quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ESBOÇO DE SERMÃO: SÓCIOS COM DEUS


Sócios Com Deus

Introdução
Deus e eu somos sócios. Pensamento maravilhoso!

“Deus e eu cultivamos 50 hectares de milho. Ele criou a terra fértil, e nela colocou profundos reservatórios de umidade. Eu arei e gradeei a terra e plantei o milho em longas e bonitas fileiras. Deixei o campo plantado aos Seus cuidados. Ele mandou aquecer o solo e logo surgiram pequenas hastes verdes do chão.

Cuidei da plantação enquanto Ele e eu trabalhávamos juntos. Se Ele falhasse em fazer a Sua parte, eu também teria falhado. Se eu tivesse descuidado da minha parte, simplesmente não haveria milho no tempo da colheita.

Para manter a plantação limpa, atrelei os meus 2 cavalos a um cultivador e subi e desci as longas filas. Mas Ele usou 121.000 cavalos (2.420 cavalos HP) de energia, para cada hectare de terra, enquanto o Sol brilhava em nossa roça.

No longo verão, ele cuidou as nossa plantação, regando-a bem e regularmente. Não regou com as parcas gotas de um regador, ou com uma mangueira de um jardim, mas derramou 165.000 toneladas de água sobre os 50 hectares de nossa roça.


Trabalhei 500 horas em nossa plantação, mas para cada hora minha, Deus trabalhou muito mais: 24 horas por dia, sem parar.
Mesmo depois de eu terminar o meu serviço, e de me retirar, Deus continuou fielmente. Sem o milagre divino, não teria havido resultado algum em todo o nosso trabalho.
Cada grão plantado em outubro, produziu 1.200 grãos em março. O milho que cultivamos é Seu e meu, porque somos sócios.” Planets in Rebellion, de Jorge Vandeman, pág. 237.

1. O problema do Egoísmo – Não admitimos a Deus como Sócio.
1. Tudo pertence a Ele. Sal. 24:1.
Todas as minas de ouro, diamante, prata, etc.
As jazidas de carvão e petróleo. As montanhas de minério de ferro.
A terra e seus elementos químicos.

2. A origem do egoísmo. Isa. 14:13 e 14.
Sua implantação na Terra. Gên. 3:4-6
O diabo é o autor do egoísmo. Isso ocasionou sua queda das cortes celestiais. Através dos séculos tem atraído homens e mulheres aos seus ardis com uma hipótese de que servindo-se a si mesmos adquirirão felicidade duradoura.

Egoísmo: Rejeitar o amor e o plano de Deus e cultivar o desejo de possuir tudo e saber tudo para benefício próprio.

“O egoísmo, o pecado do mundo, tornou-se o pecado prevalecente na igreja.” – Testimonies, vol. 5, pág. 204.

2. Os perigos do egoísmo – expulsarmos a Deus da sociedade.
1. Rejeitamos um plano divino.
O dízimo é santo como: Deus é santo. O povo de Deus é santo. O sábado é santo. O culto é santo.

“O princípio do dízimo jamais foi levado à Igreja pelo planejamento humano; o plano foi formulado pelo Céu. Como no passado, Deus diz hoje do dízimo: ‘Santo é ao Senhor.’ É-nos dito que ‘o plano de Deus no sistema de dízimo é belo em sua simplicidade e equanimidade. Todos podem coloca-lo em prática, com fé e ânimo, pois é de origem divina.” Testimonies, vol. 3, pág. 388.

“O sistema especial de dízimos foi fundado sobre um princípio tão duradouro como a lei de Deus.” – Idem, pág. 404.
2. Ao rejeitarmos paulatinamente o plano divino nos tornamos ladrões. Mal. 3:7 e 8.

O maior ladrão do mundo, o mais audaciosos, o mais perigoso, não é:
- o que assalta uma casa à luz do dia,
- o que invade o banco com carapuça e armas em punho,
- o que burla a guarda noturna e invade os lares.
Não, não. O mais audacioso ladrão do mundo é o que rouba a Deus.
- mas em que Te roubamos, Senhor?
Resposta: nos dízimos e nas ofertas.

3. Somos amaldiçoados. Mal. 3:9.

4. Estamos impedindo o derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja.

“Deus não pode derramar Seu Espírito Santo quando o egoísmo e a condescendência própria são tão manifestos.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 52.

3. Desculpas para o egoísmo
1. Não ganho o suficiente. Deus diz: “fazei prova de Mim.” Mal. 3:10.
2. Não gosto do pastor, ancião, tesoureiro.
3. A Associação não está administrando bem.
4. Outras desculpas.

4. Eliminando o egoísmo
1. Pela substituição:
a. Trocando o egoísmo pelo amor. O coração que não ama. O coração que não ama está doente.

b. Nada é impossível quando se ama.

c. O amor muda em prazer as maiores renúncias.

d. “O amor de Cristo nos constrange.” II Cor. 5:14.
Em São João 3:16 encontramos nosso exemplo para dar.

e. O motivo para dar é o amor. Não por ser uma grande Causa; não por necessidade; não por tristeza; não para ganhar mais; não para aliviar a consciência.

Mas por amor – este é o motivo.

O amor não passa de largo por uma necessidade.

Cada vez que damos, devemos dizer: Senhor, amo-te muito.

2. Pela contemplação:
a. Olhai para Cristo.
b. Olhai para a cruz.

Ninguém que contemple a Cristo e o Calvário continuará egoísta.

3. Pela conversão:
“Não vivo mais eu...” Gál. 2:20.

Bens, talentos, tempo, corpo, interesses, apetites, paixões, tudo que temos e somos é colocado a Seu serviço.

5. As bênçãos da liberalidade
1. Deus está testando-nos nesta vida para saber se pode nos dar a Vida Eterna.

a. Adão e Eva não passaram no teste. O fruto proibido é hoje o dízimo.

b. Judas não passou no teste – preferiu o egoísmo.

c. O moço rico não passou no teste – preferiu as riquezas.

b. Os mordomos fiéis:
Do corpo – terão melhor saúde;
Dos talentos – terão sua capacidade aumentada;
Do tempo – produzirão mais;
Dos bens – terão mais recursos;

E haverá dividendos na eternidade:
Corpo perfeito
Tempo eterno
Talentos brilhantes
Bens do Céu e da Nova Terra.

Conclusão
“Todos quantos consagram a Deus alma, corpo e espírito, estarão constantemente recebendo nova dotação de poder físico e mental. As inexauríveis provisões do Céu acham-se à sua disposição. Cristo lhes dá o alento de Seu próprio espírito, a vida de Sua própria vida. O Espírito Santo desenvolve Suas mais elevadas energias para operarem no coração e na mente. A graça divina amplia-lhes e multiplica-lhes as faculdades, e toda perfeição da divina natureza lhes acode em auxílio... Mediante a cooperação com Cristo, são contemplados nEle e, em sua fraqueza humana, habilitados a realizar os feitos da Onipotência.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 616.

Pr. Walter Boger
        
Revista do Ancião  -  Out-Dez 2007 – Oferecido por Depto de Comunicações da UCB

Luís Carlos Fonseca




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