domingo, 13 de agosto de 2017

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (III trimestre de 2017) LIBERDADE EM CRISTO

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (III trimestre de 2017) LIBERDADE EM CRISTO

OBJETIVOS DA LIÇÃO: Analisar que a verdadeira liberdade em Cristo nos afasta tanto do legalismo como da licenciosidade. Sentir a vibrante alegria resultante da liberdade em Cristo. Trabalhar para Cristo a fim de divulgar a liberdade cristã.

VERSO ÁUREO: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gálatas 5:13

INTRODUÇÃO (sábado 2 de setembro) -  O que Paulo quis dizer com o seguinte verso? “E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão.” Gálatas 2:4.

Paulo desejou advertir os gálatas contra o legalismo que os judaizantes queriam colocar na igreja cristã. Os legalistas queriam ganhar o favor de Deus através dos seus esforços em apresentar um bom comportamento; mas, se esqueciam que para poderem apresentar um bom comportamento, eles deviam passar momentos preciosos em plena comunhão com Cristo, coisa que eles não conheciam muito bem. Geralmente as pessoas que são legalistas é porque escondem pecados na vida ou porque não conhecem, por experiência, a pessoa maravilhosa de Deus.

A outra advertência de Paulo foi para os gálatas não abusarem da liberdade que tinham adquirido através do evangelho. Alguns estavam caindo na licenciosidade. Tanto o legalismo como a libertinagem e licenciosidade são opostos à liberdade cristã. Paulo apela para os crentes permanecerem firmes na liberdade de Jesus.

Tanto o legalismo quanto a licenciosidade são contrários à liberdade, porque eles igualmente mantêm seus adeptos em uma forma de escravidão. Porém, o apelo de Paulo aos gálatas foi que eles se mantivessem firmes na verdadeira liberdade que era sua legítima propriedade em Cristo.

O que Paulo quis dizer por liberdade? Em primeiro lugar, não se trata de um mero conceito abstrato. Não se refere à liberdade política, liberdade econômica, nem à liberdade de viver da maneira que nos agrade. Ao contrário, é uma liberdade fundamentada em nossa relação com Jesus Cristo. O contexto sugere que Paulo estava se referindo à liberdade da escravidão e da condenação de um cristianismo fundamentado na lei, mas nossa liberdade inclui muito mais. Ela inclui libertação do pecado, da morte eterna e do diabo. 

Eis uma citação esclarecedoraFora de Jesus Cristo, a existência humana é caracterizada como escravidão: da lei, dos elementos do mal que dominam o mundo, do pecado, da carne e do diabo. Deus enviou Seu Filho ao mundo para quebrar o domínio desses senhores de escravos.” Timothy George, Galatians, 354.
P
Perceba como tentar usar sua liberdade em Cristo para se entregar ao pecado é prejudicial. Por que isso é tão fácil de fazer? Quando as pessoas pensam dessa forma, em qual armadilha estão caindo? Leia I João 3:8. Todos que experimentam a salvação, recebe Cristo como Senhor e mantém uma ligação com Ele jamais vai viver no pecado, pois experimenta uma libertação e tem plena consciência de que a partir daquele momento a vida de antes já não existe mais e que agora são novas criaturas. Isso, porém, não quer dizer que a pessoas nunca mais vai cometer pecados. Se isso acontecer devem confessar imediatamente
DOMINGO (3 de setembro) CRISTO LIBERTOU-NOS Este é o texto principal para hoje: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” Gál. 5:1.
O grego original usa três palavras para descrever “resgatados” ou livres do pecado: “Agoraço”, “exagoraço” e “lutro”. Agoraço significava o resgate que o cidadão antigo fazia ao pagar um produto da feira, como: arroz, cebola e feijão. Exagoraço significava o pagamento à um escravo que era comprado para trabalhar na fazenda do seu senhor. Lutro significava o resgate que o senhor fazia para um escravo, para depois conceder-lhe a carta de alforria, a liberdade.
Temos um texto mais completo que explica perfeitamente a metáfora da lição de hoje: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” I Pedro 1:18-19
Cristo nos libertou e nos capacitou, com o Seu sangue, para praticarmos as coisas espirituais e não as coisas da carne, voltando para os mesmos pecados da vida de antes, quando não conhecíamos Jesus. É claro, que é necessário vigiar e orar para que possamos produzir bons frutos. Cristo nos salvou para não mais retornarmos aos mesmos pecados de antigamente. Aqueles que já são batizados e nascidos de novo, já permanecem livres da licenciosidade. Você tem deixado Cristo libertá-lo, ou envida esforços pessoais para se auto-libertar?

Na metáfora de Paulo, nenhuma ficção está envolvida. Nós não pagamos o preço da compra. Ver I Cor 6:20 e 7:23. O preço era alto demais para nós. Éramos impotentes para alcançar, por nós mesmos, a salvação, mas, Jesus entrou em ação e fez por nós o que não poderíamos ter feito, pelo menos não poderíamos, sem perder a vida,. Ele pagou a penalidade pelos nossos pecados, assim nos libertando da condenação e morte eterna.

Cristo libertou-nos para a ação da fé. Paulo disse que a fé atua pelo amor, ver Gál 5:6. O que ele quis dizer? A obra do amor brota da obra da fé. A religião da Bíblia significa trabalho constante. ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus’ Mateus 5:16. ‘Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle’ Fp 2:12, 13. Devemos ser um povo ‘zeloso de boas obras’; ‘sejam solícitos na prática de boas obras’ Tt 2:14; 3:8. E a Testemunha fiel diz: ‘Conheço as tuas obras’ Ap 2:2. Embora seja verdade que nossas intensas atividades, por si mesmas, não garantem a salvação, também é verdade que a fé que nos une a Cristo motiva a pessoa à atividade” MS 16, 1890; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.111.

Cada ato de transgressão, cada negligência ou rejeição da graça de Cristo cai sobre você mesmo, endurecendo o coração, tornando a vontade depravada, entorpecendo o entendimento e deixando-o cada vez menos sensível ao chamado do Espírito Santo de Deus….

Muitos estão calando uma consciência perturbada com o pensamento de que podem mudar sua maneira errada de ser quando quiserem. Pensam que podem brincar com o convite de misericórdia e continuar sendo impressionados por repetidas vezes e que, depois de terem desprezado o Espírito da graça, depois de terem se colocado ao lado de Satanás, ainda poderão mudar seu modo de agir em algum momento de terrível aflição. Mas não é assim tão fácil. A experiência, a educação de toda uma vida molda o caráter de tal maneira que poucos desejam receber a imagem de Jesus em sua mente….

Cristo está pronto para nos libertar do pecado, mas Ele não faz isso contra a nossa vontade. Se, por causa da transgressão persistente, a própria vontade ficar inteiramente inclinada para o mal e passarmos a não ter mais o desejo de ficar livres, se a vontade não aceitar Sua graça, o que mais Ele poderá fazer? “ Caminho a Cristo, 23

SEGUNDA-FEIRA (4 de setembro) A NATUREZA DA LIBERDADE CRISTÃ – A natureza da liberdade cristã é espiritual. Envolve um reconhecimento por parte do crente em agradecer todo o trabalho que a divindade já efetuou em sua vida, e isso é muitíssimo sério. A liberdade humana envolve um outro aspecto: obter a liberdade da prisão, de uma multa de trânsito, de um casamento, etc... envolve a felicidade momentânea; já, obter a liberdade cristã envolve a esperança de viver além desta vida e além dos problemas presente que a envolvem. Amém?

De que nos libertou Cristo? A liberdade é antes de tudo uma conquista de Cristo em nosso favor, envolvendo uma série de benefícios, gratuitamente ofertados e aceitos pela fé, como: a) Liberdade do pecado. Rom. 8.2, I Jo 2:12. b) Libertação do juízo e da condenação. Rom. 8:1. Libertação do mundo e das trevas, é a tal cegueira espiritual. João 8.12, Efésios 5:8. c) Liberdade de Satanás e do seu poder. Tiago 4:7. d) Liberdade da provação mundial futura, das pragas. Apoc. 3:10.

A liberdade é um dos benefícios da habitação do Espírito Santo em nós:“Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” II Coríntios 3:17. Observe que liberdade não se confunde com desobediência e insubmissão, pois somos exortados a ser submissos a Deus: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.” I Pedro 5:6

É bom lembrarmos que aqueles que são salvos não usam a liberdade cristã para pecar: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.” Rom. 6:14-15. Você ainda tem coisas na vida que o escravizam?

Seja qual for a má prática, a paixão dominante que, devido a longa condescendência, prende tanto a alma como o corpo, Cristo é capaz de libertar, e anseia fazê-lo. Ele comunicará vida aos seres “mortos em ofensas”. Porá em liberdade o cativo, preso por fraqueza e infortúnio e pelas cadeias do pecado...

O senso do pecado tem envenenado as fontes da vida. Mas Cristo diz: “Eu tirarei vossos pecados; dar-vos-ei paz. Comprei-vos com Meu sangue. Sois Meus. Minha graça fortalecerá vossa vontade enfraquecida; o remorso do pecado, Eu hei de remover.” Quando vos assaltam tentações, quando vos rodeiam cuidado e perplexidade, quando, deprimidos e desanimados, vos achais prestes a ceder ao desespero, olhai a Jesus, e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao brilho de Sua presença. Quando o pecado luta pelo predomínio em vossa alma, e sobrecarrega a consciência, olhai ao Salvador. Sua graça é suficiente para subjugar o pecado. Que vosso grato coração, trêmulo de incerteza, se volva para Ele. Apoderai-vos da esperança posta diante de vós. Cristo espera adotar-vos em Sua família. Sua força ajudará vossa fraqueza; conduzir-vos-á passo a passo. Colocai nas Suas a vossa mão, e deixai que Ele vos guie.” A Ciência do Bom Viver, 84 e 85

TERÇA-FEIRA (5 de setembro) AS PERIGOSAS CONSEQUÊNCIAS DO LEGALISMOQuais as consequências do legalismo? Traz fardos para as pessoas, e não a graça divina. Torna as regras humanas e a obediência, a elas, uma forma de religiosidade. Resulta também em hipocrisia, pois o legalista é sempre contraditório: “Coa o mosquito e engole o camelo.” Mateus 23:24. O legalista tira a alegria da igreja em adorar e em servir a Deus, sempre tentando colocar as suas regras. O legalista geralmente ocupa-se em observar o comportamento dos irmãos. O legalista tem sempre uma pedra para atirar no irmão; ora é uma crítica velada, ora é uma crítica aberta. O legalista irrita-se profundamente com o choro de uma criança ou com outro ruído qualquer na igreja.

Ouvi uma história de alguém que antes de conhecer a sua esposa, ele conheceu uma irmã em Cristo, muito bonita, mas com as pernas cheia de pêlos, que parecia homem. Ao questioná-la, ele ouviu a resposta: "Quem me amar, vai ter que me amar assim." Resultado: ela está solteira até hoje!. Nos dias atuais há algumas pessoas que não usam desodorante e perfumes com a alegação de que faz mal para a saúde, mas ficam com odores desagradáveis. Na mente de pessoas legalistas, perna peluda evita o pecado e perfumes atraem o diabo, assim como quem consome alguma proteína animal não vai para o céu. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, que nos mostra Cristo, e ninguém pode acrescentar aquilo que Deus não disse.

Em Gálatas 5:2-12 trata mais uma vez do assunto da circuncisão que era enfatizado pelos legalistas judaizantes. Paulo menciona que aqueles que insistiam neste rito, ficariam presos, sem terem a alegria do experimentar o crescimento espiritual. A mensagem da circuncisão mostra que a pessoa pode salvar-se a si própria, e isso constitui uma lisonja para o pecado!

Paulo menciona, no texto de hoje, três consequências dos judaizantes insistirem nas leis cerimoniais. A primeira consequências de tentar ganhar o favor de Deus submetendo-se à circuncisão era que isso obrigava a pessoa a guardar toda a lei. Era tudo ou nada. Em segundo lugar, eles seriam separados de Cristo. A decisão de ser justificado pelas obras envolvia ao mesmo tempo uma rejeição do caminho de Deus para justificação em Cristo. A terceira objeção de Paulo à circuncisão era que ela prejudicava o crescimento espiritual.
Até que ponto você tem praticado atitudes de um legalista? Quanto tempo diário você passa em estudo da Bíblia e em oração? E quanto tempo passa falando da vida alheia e do seu pastor?

Enquanto os apóstolos se uniam aos ministros e membros leigos em Antioquia, num fervoroso esforço para ganhar conversos para Cristo, alguns crentes judeus, vindos da Judéia, “da seita dos fariseus." Atos 15:5. Conseguiram introduzir uma questão que em breve levou a grande controvérsia na igreja, produzindo consternação nos crentes gentílicos. Com grande segurança esses mestres judaizantes afirmavam que, para ser salvo, era preciso ser circuncidado e observar toda a lei cerimonial. Atos dos Apóstolos, 104

QUARTA-FEIRA (6 de setembro) LIBERDADE E NÃO LICENCIOSIDADE – O título poderia ser: Liberdade e não libertinagem.

Definição de liberdade: 1) Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral. 2) Poder de exercer livremente a sua vontade.

Definição de libertinagem: 1) Vida de libertino. 2) Devassidão, licenciosidade.
Muitos confundem essas duas coisas, ou acabam fazendo da liberdade, libertinagem. Alguns pensam que se trata da mesma coisa, mas não é. Nós temos o livre arbítrio, temos direito de fazer nossas escolhas, sejam elas boas ou ruins. Isso é liberdade.

Liberdade não quer dizer que podemos sair por aí fazendo tudo o que vier a cabeça, sem pensar nas consequências e achando que estamos sendo felizes por isso. Muitos chamam isso de “viver loucamente”, “vida louca.” Não sabem o que dizem. O ser humano é um ser livre, ninguém pode mandar no bem mais valioso que temos. O pensamento! Quer maior exemplo de liberdade do que isso?

O verso de hoje é este: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gálatas 5:13.

Em Judas 1:4 lemos: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”

O diabo é especialista em fazer o homem transformar a liberdade em licenciosidade: O açúcar e a uva é natural e criados para o bem da humanidade, mas o diabo os transforma em álcool. A sexualidade humana foi criada por Deus, mas o diabo tem transformada em licenciosidade na vida de muitos.

Sexualidade é uma coisa, e licenciosidade é outra. No sentido menos complexo, sexualidade é o conjunto dos fenômenos da vida sexual . E licenciosidade é sinônimo de lubricidade, lascívia, volúpia, luxúria, libertinagem. Sexualidade seria o prato original oferecido pelo Criador, e licenciosidade, o prato posterior oferecido pela criatura. Entre um e outro está aquele evento que reporta a queda do homem.

Antes da primeira desobediência havia sexualidade, mas não licenciosidade. A Bíblia desmitifica a sexualidade e condena a licenciosidade. A sexualidade é algo positivo e legítimo, “uma manifestação orgânica inerente à natureza humana, que não deve nem ser exageradamente glorificada nem denegrida” Hugo Schlesinger.

Nem as relações sexuais nem os órgãos sexuais são em si obscenos. Mas não se pode dizer o mesmo da licenciosidade, que é a sexualidade distorcida. Os dois conceitos estão várias vezes lado a lado nas Escrituras Sagradas. A sexualidade é poeticamente proclamada no Cântico dos Cânticos, por meio de expressões de amor. A licenciosidade, no entanto, é abertamente condenada pelo mesmo autor em Provérbios. Ver os capítulos 5, 6 e 7.

Dei ênfase na parte sexual, por ser a que mais tem levado as pessoas a distanciarem-se de Deus, mas; a prostituição, adultério, a intemperança, a maledicência, a idolatria, o orgulho e o egoísmo, são praticas na vida de pessoas que não sabem usar a liberdade que Cristo concede.

Tem gente que gosta de permanecer no pecado e tem em mente que, por vivermos no período da graça, é só pedi perdão a Deus e tudo fica certo. Esse pensamento está errado, a graça de Deus abre para nós um caminho que antes não víamos, e essa mesma graça nos muda por completo, não da para aceitar essa graça e continuar em vida de pecados. 

Nascemos no pecado, mas agora somos justificados diante de Deus e nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus, mas isso não que dizer que você vai viver para sempre naquele mesmo pecado, achando que Jesus vai lhe perdoar a vida toda. Só existe perdão para os que se arrependem e misericórdia para quem abandona os pecados. A graça de Deus não concede permissão para o pecado, antes ela nos capacita para cumprirmos o propósito de Deus na nossa vida. Amém?

Viver na graça não significa ter licença para pecar o dia inteiro e no final do dia saber que será perdoado, caso confesse. Alguns que vivem no pecado já não confessam o pecado que sabe vai continuar cometendo. Quem vive assim não está convertido e não teve um encontro com Jesus para experimentar a sua graça. O escritor aos Hebreus fala de pessoas que vivem assim: “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados. Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.” Hebreus 10:26-27 .

Como você tem usado a sua liberdade, para adorar Deus ou para pecar?

QUINTA-FEIRA (7 de setembro) O CUMPRIMENTO DE TODA A LEIEste é o texto para hoje: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.” Gálatas 5:14-15

Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” Levítico 19:18. Ver também Marcos 12:31 e 33, Mateus 19:19, Rom. 13:9 e Tiago 2:8

O Rabi Hillel disse assim: “O que detestas não faças ao teu próximo, isto é toda a lei.” Sem amor a lei é vazia e fria, sem a lei, o amor não tem direção.

Compare os seguintes textos: “...todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei” Gál. 5:3

porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber, amarás o teu próximo como a ti mesmo” Gál. 5:14.

Vamos ver o contexto: Os gálatas estavam aceitando o legalismo, como já vimos. Paulo alertou-os; se eles se circuncidassem, deveriam também praticar todos os rituais da lei cerimonial, como se fazia antes da morte de Jesus na cruz. O que os judeus faziam com esses cerimoniais, que nunca deviam ter feito, era entenderem que praticando-os, assim se salvariam. E era essa a mensagem que estavam levando aos gálatas. O que Paulo queria dizer era que toda lei, a dos Dez Mandamentos mais a lei cerimonial, se resume em amar. Quem ama, pratica a lei. Os judaizantes se preocupavam em guardar a lei parcialmente, pois não cumpriam o amor verdadeiro. Foi um puxão de orelha que Paulo lhes deu.

Só quem vive o verdadeiro amor tem a liberdade que Cristo dá. Falamos do amor genuíno, aquele que nasce no trono de Deus, pois o amor segundo o mundo tem significados diferentes como pornografia e erotismo. Diz a lição que a “fé genuína atua por amor.” No Reino de Deus tudo atua por amor, inclusive a fé. A lei que rege o céu é a lei do amor. As leis da natureza tem o amor por princípio. O relacionamento de Deus com o universo está baseado no amor. Jesus veio à terra morrer por nós por amor. E, por que os judaizantes queriam desvirtuar os gálatas do verdadeiro amor?

O que é mais fácil e por que, amar o próximo através de atos de misericórdia e bondade, ou simplesmente obedecer os dez mandamentos?

SEXTA-FEIRA (8 de setembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 11 (III TRIMESTRE 2017) LIBERDADE EM CRISTO -  A liberdade que resulta da fé em Jesus livra-nos da escravidão do pecado, da morte e do diabo. Liberdade é uma das palavras favoritas de Paulo para definir o evangelho. Ela inclui tanto o que Cristo fez por nós, ao libertar-nos da escravidão do mundo, quanto a maneira pela qual somos chamados a viver o cristianismo. Precisamos ter cuidado para que nossa liberdade não se torne vítima do legalismo nem da libertinagem. Cristo não nos libertou para que servíssemos a nós mesmos, mas para que entregássemos a vida no ministério aos nossos semelhantes. Amém?

A liberdade que Cristo nos concede resulta em prestar um serviço amoroso aos nossos semelhantes. Quando estamos verdadeiramente livres em Cristo, sentimos plena alegria em obedecer aos mandamentos de Deus e em prestar um serviço de amor às pessoas que nos cercam. Quando ficamos presos em nossos traumas, problemas e até pecados não experimentamos o amor de Cristo em nós e consequentemente não externamos o amor de Deus às pessoas.

A grande verdade de nossa inteira dependência de Cristo para a salvação encontra-se junto ao erro da presunção. Milhares confundem a liberdade em Cristo com ausência de lei; e por ter Cristo vindo para libertar-nos da condenação da lei, muitos declaram que a própria lei foi revogada e que aqueles que a guardam caíram da graça. Desse modo, ao parecerem a verdade e o erro tão próximos, mentes não guiadas pelo Espírito Santo são levadas a aceitar o erro e, fazendo-o, colocam-se sob o poder dos enganos de Satanás. Ao levar assim o povo a receber o erro em lugar da verdade, Satanás está operando para obter a homenagem do mundo protestante.” Cristo Triunfante, 357

A mente deve prestar obediência à régia lei da liberdade, a lei que o Espírito de Deus grava no coração e torna clara para o entendimento. A expulsão do pecado tem de ser o ato da própria alma, pondo em exercício suas faculdades mais nobres. A única liberdade que a vontade finita pode desfrutar consiste em estar em harmonia com a vontade de Deus, cumprindo as condições que tornam o homem participante da natureza divina, livrando-se da corrupção das paixões que há no mundo. … O caráter humano é depravado, deformado pelo pecado e muito diferente do caráter do primeiro homem, quando acabou de ser formado pelas mãos do Criador. Jesus quer tirar a deformidade e o pecado das pessoas, e dar-lhes, em troca, a beleza e a excelência de Seu próprio caráter. Ele Se empenha em renovar a alma pela verdade. O erro não pode realizar essa obra de regeneração; precisamos ter, portanto, boa visão espiritual para discernir entre a verdade e a falsidade, e para não cair na cilada do inimigo." Meditação matinal - E Recebereis Poder, 56


Luís Carlos Fonseca

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