segunda-feira, 14 de maio de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (II trimestre 2018) AMÉRICA E BABILÔNIA


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (II trimestre 2018) AMÉRICA E BABILÔNIA

VERSO ÁUREO: “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.” Daniel 12:1

INTRODUÇÃO (sábado 2 de junho) – Na semana passada, examinamos a trindade do diabo; Satanás, o dragão, representado pelo espiritismo atual, pelas religiões pagãs e outras ações isoladas do diabo contra o povo de Deus. Foi visto também outros dois poderes terrestres que, juntos, também, trarão perseguição ao povo de Deus.
O falso profeta é um outro nome dado à segunda besta de Apocalipse 13: simboliza politicamente a nação Norte Americana e todas as suas promessas de riqueza e felicidade material, enquanto Deus promete que o mundo terá um fim, este poder promete prosperidade, e por outro lado o protestantismo que se afastou de Deus e seguem as falsas doutrinas da primeira besta. A Bíblia menciona que esta besta saiu da terra, dos Estados Unidos que era despovoado.

Em Apocalipse 13:1-11 encontramos a besta que representa Roma pagã, em seu estágio original e Roma papal que recebeu poder de Roma imperial. Em profecia, as águas do mar simbolizam “povos e multidões, nações e línguas”, Apoc 17:15 e besta, como sabemos, é símbolo de poder dominante, civil ou eclesiástico, Dan. 7:17. O profeta viu levantar-se dentre as nações um poder que sobre elas exerceria o seu domínio. E tudo, em cada detalhe desta revelação, mostra que essa besta não é um poder civil e sim eclesiástico. Certos pormenores não deixam dúvida de que se trata de Roma papal, como sucessora de Roma pagã.

É curioso que o dragão dá à besta o seu poder: “A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira” II Tes. 2:9. Aqui ocorre a transferência do poder do dragão de Roma pagã à Roma papal. O dragão, o diabo e Satanás, Apoc 12:9, sempre opera por meio de reinos e instituições terrestres. O antigo Egito, por exemplo, foi comparado ao dragão, ver Ezeq. 29:3. Quer dizer que o poder humano utilizado pelo dragão continuou o mesmo, o Império Romano, havendo tão somente sofrido uma metamorfose do paganismo declarado para o paganismo cristianizado.

Roma papal recebeu a posse do dragão no trono de Roma pagã, na sede do Império Romano, na cidade de Roma. Isso prova ter o dragão dado à besta o seu trono, ou o espaço físico de seu domínio; seu poder representado nas sete cabeças romanas e seu grande poderio ou domínio representado nos dez chifres, ou na Europa dividida.

Adorar um poder que recebeu autoridade do dragão significa cometer grave pecado contra Deus e o Céu. No entanto, o papado, na pessoa de seus pontífices, não só pretende adoração como a tem recebido de milhões de adeptos grandes e pequenos. Todo mundo sabe que o papado, e também seu clero em toda a terra, exigem e recebem a adoração que só a Deus e a Seu Filho Jesus Cristo pertencem de direito.

De outro lado, multidões adoram Roma papal, obedecendo a suas leis e dogmas. A um decreto seu, os expedientes governamentais, em toda a terra, fecham suas portas, como também o comércio e a indústria detêm suas transações comerciais. As instituições de ensino, mesmo as protestantes, cerram suas portas. Sim, respeitando seus dias santificados, a terra, em grande parte, está homenageando e curvando-se aos pés da besta. o domingo é o dia de adoração coletiva instituído por este poder em lugar do sábado bíblico.

No estudo desta semana, vamos concentrar nossas atenções principalmente em Apocalipse 13 e nos eventos e poderes retratados nesse capítulo, sempre questionando: O que esses eventos significam e como podemos estar preparados para eles? Que Deus nos capacite com o Espírito Santo a sermos obedientes a Deus e à Sua palavra, pois; “mais importa obedecer a Deus do que a homens.” Amém?

DOMINGO (3 de junho) A FERIDA MORTAL É CURADA Este é o texto principal para o estudo de hoje: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apocalipse 13:3-8

A cabeça ferida de morte representa o papado. Em 1798, durante a Revolução Francesa, sob ordens de Napoleão, o papa Pio VI foi preso pelo general Alexander Berthier. Em 1929, Benito Mussolini assinou um tratado devolvendo as terras ao Estado do Vaticano. Conforme a profecia, estava restaurado o poder temporal do papado. A ferida mortal de 1798 já estava cicatrizada. Embora restaurado ao poder temporal em 1929, o papado jamais aceitou apenas 44 hectares que compreendem o Estado do Vaticano. E não se conforma nem mesmo com a Europa inteira. As pretensões vão muito além. Diz a profecia que o papado almeja o domínio de “toda a terra”, a totalidade do globo, todas as nações, como vemos no texto acima. Percebeu as pretensões que esse poder tem?

Sentado no trono de um Estado, o menor do mundo, é o papa um soberano mundial cujos súditos espirituais se encontram em todas as nações da terra. Assim, já podemos dizer, em parte, que “toda a terra se maravilhou seguindo a besta”. Virá o dia em que a profecia se cumprirá em toda a sua plenitude, e o poder temporal do papado será exercido em toda a Europa, como foi exercido no passado, e estender-se-á aos países católicos da América e de outros Continentes.

Os filhos de Deus devem cuidar para não oferecer adoração direta ao inimigo de Deus. Satanás não poderia ter empregado ideia mais enganadora do que esta, de receber homenagens de adoração do mundo através de um poder denominado cristão. Este é o perigo da adoração da besta “semelhante ao leopardo”. Embora Deus tenha fiéis em todas as igrejas, a Bíblia aponta uma função específica desempenhada por essa instituição, ao longo da história, e que também será cumprida nos eventos finais.

Durante séculos, a igreja romana foi a principal religião e, em muitos aspectos, o centro político do mundo ocidental. Um exemplo expressivo de seu poder é visto na história do santo imperador romano Henrique IV que, irritando o papa Gregório VII, foi ao castelo dele para fazer as pazes. Ali, no inverno gelado, o imperador romano foi obrigado a esperar durante três dias em um tribunal externo, antes que o papa lhe concedesse entrada. Gregório VII, exaltado com seu triunfo, vangloriou-se de que era seu dever abater o orgulho dos reis. No entanto, mediante a influência da Reforma, do Iluminismo e da Revolução Francesa, a hegemonia política e religiosa de Roma foi destruída no final do século 18. Conforme vimos o papa Pio VI, foi levado cativo pelo exército francês em 1798 e morreu exilado em 1799. As profecias se cumprem direitinho!

Embora o papa de hoje não tenha o poder político que exerceu nos dias de Gregório VII, vemos o papa a ter cada vez maior influência no cenário político americano e mundial. Em 2015, foi a primeira ocasião na história em que um papa discursou tanto no Senado quanto no Congresso Americano. De acordo com a profecia, essa influência se intensificará cada vez mais.

Como podemos pregar fielmente a mensagem que recebemos de Deus sem ofender as pessoas e ainda assim não nos curvarmos ao “politicamente correto” ao proclamar a verdade presente? Que Deus nos ajude a pregarmos a verdade presente com amor as pessoas que vivem nas trevas espirituais.

SEGUNDA-FEIRA (4 de junho) OS ESTADOS UNIDOS NA PROFECIAEste é o texto principal para hoje: “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.” Apocalipse 13:11,12

Quando terminou o período da primeira besta, logo a seguir entrou em cena a segunda besta. Aproximadamente próximo ao fim dos “quarenta e dois meses” ou dos 1260 dias, 1798, apareceu outro poder relatado em Apocalipse 13:12-18, e dessa vez surgindo da terra, em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água, um símbolo de multidões de pessoas. “As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas”. Apoc 17:15.

A primeira besta, o papado, surgiu do mar, ou seja, de uma região onde havia muitas nações e povos. Portanto, a segunda besta que subiu “da terra” e não do mar, surgiu de um território desocupado e deserto. Uma região da terra onde ainda não havia povos e nações.

A profecia anuncia aqui a união dos Estados Unidos, como nação protestante, com o papado romano. O tempo se encarregará dessa união. Não haverá como deter o poder cada vez mais crescente do catolicismo nos Estados Unidos. Uma nação capaz de fazer com que “todas” as pessoas façam alguma coisa, com exceção unicamente dos seguidores de Deus,  tem de ser necessariamente um país poderoso, um líder mundial.

A declaração de que “a terra e os que nela habitavam” deverão adorar a primeira besta indica que a autoridade desta nação deve ser exercida pela imposição de alguma observância de natureza religiosa em homenagem ao papado. Somente em flagrante violação das garantias constitucionais de liberdade religiosa da nação norte-americana poderá qualquer observância religiosa ser imposta pela autoridade civil. Mas a incoerência desse procedimento está contida no símbolo profético. Afinal, não é a besta semelhante ao cordeiro que fala como dragão?

Assim será que a nação norte-americana quebrará logo a barreira constitucional que diz respeito à liberdade religiosa, para exaltar o papado e perseguir os verdadeiros seguidores de Cristo. Leis serão promulgadas pelo Congresso norte-americano em exaltação do papado e seus dogmas. O Congresso e o presidente provavelmente não decretarão a legislação inicial com o intuito de atingir a minoria que guarda os mandamentos de Deus, do mesmo jeito que Nabucodonosor não ergueu sua imagem de ouro com o propósito de lançar na fornalha os três amigos de Daniel. O rei até mesmo concedeu àqueles homens a oportunidade de modificarem sua postura. Porém, quando os três jovens hebreus responderam bravamente: “Não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”, a ira do rei não conheceu limites. Dan. 3:18. Percebeu a implicação?

A imagem da besta deverá ser feita pela besta de “dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”; os Estados Unidos. O fato de o versículo 15 dizer que a “imagem da besta” ao ser feita falará e matará é evidência de que não se trata, como alguns entendem, de uma imagem do culto do catolicismo. De acordo com Apocalipse 15:2, a “imagem da besta” é um poder contra o qual sairão vitoriosos os que estarão afinal no mar de vidro, significando que, para saírem vitoriosos, terão que lutar contra ele. 

Trata-se, portanto, a “imagem da besta” a ser formada pelos Estados Unidos verdadeiramente de um poder perseguidor vindo da união da Igreja com o Estado. Apocalipse 13:15: “Foi-lhe concedido também que desse fôlego à imagem da besta, para que ela falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” Embora a imagem da besta esteja relacionada à união dos dois poderes mencionados, não temos dívidas que o domingo e o sábado bíblico é e será o ponto de controvérsia entre os filhos de Deus e os seguidores da besta.

“Que nação do novo mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte.”  O Grande Conflito, 440.

Mas nenhum dos servos de Deus há de morrer pelas sentenças da “imagem da besta”. Deus os protegerá de modo a não lhes cair um só fio de cabelo. Serão protegidos pelas legiões de santos anjos celestiais, pelo que não será executada contra eles a sentença de morte em razão da lealdade que manifestam à lei de Deus e ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles, diz a profecia, sairão “vitoriosos da besta, e da sua imagem” Apoc 15:2. Esse futuro tempo será para eles a “angústia de Jacó” e não morte de Jacó, pois este não morreu em sua angústia. Deus está conosco. Amém?

TERÇA-FEIRA (5 de junho) UMA QUESTÃO DE ADORAÇÃOEstes são os textos sugeridos para o estudo de hoje: “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão. Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” Apocalipse 14:9-11.

“E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.” Apocalipse 16:2

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.” Apocalipse 19:20

É curioso que Babilônia sempre foi a capital da falsa adoração. A Torre de Babel é um testemunho do desejo de seus construtores de, assim como Lúcifer, subir “acima das mais altas nuvens e” ser semelhante “ao Altíssimo”, bem como uma evidência de seus esforços para se salvar em caso de outro dilúvio mundial. Portanto, eles se recusaram a acreditar na promessa de Deus de que Ele jamais traria outro dilúvio sobre a terra. Ver Gên 9:8-11. Ao longo de toda a história sagrada, o Senhor constantemente teve que lidar com aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa. Na crise final, retratada em Apocalipse 13, a questão da adoração surgirá novamente. O povo de Deus também terá que escolher a quem adorará e servirá. Veja Josué 24:15.

Na lição 2, intitulada “Daniel e o tempo do fim”, estudamos a história de três moços hebreus que foram ordenados a adorar “a imagem de ouro”. Ver Dan 3:5. Também vimos como Apocalipse 13 utiliza a linguagem desse capítulo para descrever a perseguição que o povo de Deus enfrentará no fim dos tempos. Ou seja, podemos entender o que ocorreu em Daniel 3 como um prenúncio do que ocorrerá nos últimos dias, conforme descrito no contexto imediato dos poderes da besta em Apocalipse 13. Todos foram ordenados a adorar a imagem de ouro, ou seriam mortos na fornalha de fogo ardente. De forma semelhante, em Apocalipse 13, quem não adorar a imagem da besta será morto. Ver Apoc 13:15.

Note que a verdadeira adoração está relacionada ao verdadeiro Deus e com o dia de sábado. A falsa adoração está relacionada com doutrinas modificadas e a um falso líder e neste caso com o dia de domingo. A adoração é o tema central do grande conflito entre Deus e Satanás. A mensagem do terceiro anjo de Apocalipse 14:9-11, que vemos acima, oferece a mais solene advertência de toda a Bíblia, uma advertência contra a falsa adoração. A mensagem do primeiro anjo, Apocalipse 14:6-7 é uma ordem para adorar a Deus e a do terceiro anjo é para não adorar a besta.

Somos convidados a adorar o Deus Criador que é santo. A santidade é a essência do caráter de  Deus. A santidade de Deus tem implicações tanto positivas quanto negativas. Como Deus é moralmente puro em Si mesmo, não pode tolerar o pecado humano. Toda a Sua natureza arde em ira com relação ao pecado, consumindo-O. Deus convida-nos a que “adoremos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; pois o nosso Deus é um fogo consumidor.” Hebreus 12:28-29. Por causa de Sua natureza santa, não pode agir de outra forma com relação ao pecado. Existe uma separação entre Ele e a humanidade caída. Mas, quando adoramos Deus nossa natureza é atraída e somos santificados.

Como alguém torna-se santo? Através da adoração àquele que é santo,  não através de formas e cerimônias, não pelo entretenimento ou excitação. Referindo-se a II Coríntios 3:18, Ellen G. White nota que “É ao contemplar que somos transformados.” Tal referência aparece no contexto de uma afirmação na qual ela descreve o relacionamento que existe entre a indiferença humana aos princípios de justiça, reavivamento genuíno e a santidade do caráter de Deus.

“É porque os grandes princípios da justiça apresentados na lei de Deus são com tanta indiferença considerados pelo mundo cristão, que esses frutos [da conversão e santificação bíblica] são tão raramente testemunhados. É por isso que tão pouco se manifesta dessa profunda e estável obra do Espírito de Deus, a qual assinalava os avivamentos em anos anteriores. É ao contemplar que somos transformados. E, negligenciando os preceitos sagrados nos quais Deus revelou aos homens a perfeição e santidade de Seu caráter, e atraindo o espírito do povo aos ensinos e teorias humanos, que de estranho poderá haver no consequente declínio na viva piedade da igreja?” O Grande Conflito, 478.

Somos convidados a não adorar a besta e a sair de Babilônia. Esta verdade presente convida as pessoas à saírem de Babiônia que tem ensinado tantas doutrinas falsas às pessoas. Encontramos aqui a terceira mensagem angélica de forma clara: “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.” Apocalipse 14:9,10.

Adorar a besta em lugar de Deus é fornicação espiritual. A marca da besta é um sinal de fornicação e queda espiritual. Essa queda vem como resultado da rejeição da mensagem do terceiro anjo. A adoração da besta e a recepção de sua marca envolverão controvérsia com o sábado. A observância do sábado está baseada no relato bíblico da criação. Guardando o sábado, testemunhamos e evidenciamos nossa aceitação da primeira mensagem angélica. Adorando no sábado testemunhamos que aceitamos a Bíblia como autoridade máxima. Adorando no sábado testificamos que aceitamos a salvação somente pela graça, baseada apenas nos méritos do sacrifício de Jesus e rejeitamos qualquer doutrina falsa, de homens. Aceitando o sábado bíblico também defendemos a criação de Deus em seis dias literais e rejeitamos a teoria da evolução.

Adorar a besta implica em aceitar algumas heresias como a veneração ao papa, a confissão de pecados aos sacerdotes, a intercessão e mediação de santos e a intercessão de Maria. E adorar a besta está relacionado de forma muito forte com o dia do domingo no lugar do sábado. Somos convidados a adorar a Deus!

QUARTA-FEIRA (06 de junho) “BABILÔNIA”, A GRANDEEste é o texto principal para a leitura de hoje: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.” Apocalipse 17:1-5

Como já foi analisado, Babilônia tem uma longa história como capital da falsa adoração. Portanto, ela é um símbolo de um poder que enganará as nações no tempo do fim com suas falsas doutrinas que são representadas pelo “vinho da sua prostituição” Babilônia, na verdade, é símbolo de igrejas que mantém doutrinas gregas e romanas, e que alguns dogmas foram adaptados para o cristianismo como; a rainha do céu, Maria, o santo do amor, santo Antônio, a que cura os olhos santa Luzia, o das causas urgentes, santo expedito, o dia falso de descanso, Sunday - dia do sol, domingo, o entendimento espírita da morte, vida sem precisar passar pela ressurreição, em algum lugar: Céu, Inferno, Purgatório etc. É uma confusão só pois nada disso está na Biblia!

O que Ellen G. White escreveu a respeito da grande Babilônia e da besta do Apocalipse? “No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado, a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações por demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. “A grande Babilônia” estava “embriagada do sangue dos santos." O Grande conflito, 59.

"O grande pecado imputado a Babilônia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras. Roma privou o povo da Escritura Sagrada e exigiu que todos os homens aceitassem seus ensinos em lugar da própria Bíblia. Foi obra da Reforma restituir a Palavra de Deus aos homens; não é, porém, sobejamente verdade que nas igrejas modernas os homens são ensinados a depositar fé no credo e dogmas de sua igreja em vez de nas Escrituras"  O Grande Conflito, 388.

“Declara-se que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante." O Grande Conflito, 382, 383

"A teoria do tormento eterno é uma das falsas doutrinas que constituem o vinho das abominações de Babilônia, do qual ela faz todas as nações beberem. Apocalipse 14:8; 17:2. Que ministros de Cristo hajam aceito esta heresia e a tenham proclamado do púlpito sagrado, é na verdade um mistério. Eles a receberam de Roma, assim como receberam o falso sábado." O Grande Conflito,  536.

"Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal, tudo será desmascarado." O Grande Conflito, 606

Como “Mãe das Meretrizes”, Babilônia tem se reproduzido. A igreja-mãe apóstata tem muitas filhas. Mas Deus não Se apropria de erros e atrocidades do falso cristianismo. Seu povo, embora atacado por Satanás, tem sobrevivido ao longo dos séculos. Somos advertidos da queda ou apostasia de Babilônia quanto à verdade, que por fim levará ao engano final, resultando na marca da besta.

QUINTA-FEIRA (7 de junho) “SAI DELA, POVO MEU” – A queda de Babilónia no passado ocupa um lugar importante na profecia bíblica. Foram preditos mais de cem detalhes a respeito da queda da Babilônia literal. Muito antes que isso acontecesse, a Bíblia usou os profetas para falar e identificou os poderes que marchariam contra a Babilônia, quem comandaria os exércitos, como a cidade seria tomada e quais as condições na cidade no tempo da invasão.

Agora, no capítulo 18, a profecia trata, em primeiro lugar, de um grande esforço para advertir o povo de Deus acerca da iminente queda da Babilônia espiritual. O capítulo trata da condenação “da grande Babilônia” e do imenso espanto que isso causará aos que serão condenados com ela. Mas a Babilônia “mãe” não cairá sozinha. Suas filhas serão igualmente desmascaradas e destruídas.

Veja este texto: “Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com o seu esplendor”. Apoc 18:1. Foi dada ao anjo grande autoridade por causa da importância da sua mensagem. Este anjo anunciou uma poderosa obra religiosa de âmbito mundial. É uma mensagem própria para o fim dos tempos, por duas razões: 1) Traz o anúncio da queda da Babilônia e de sua condenação e 2) Apresenta a iminência do derramamento das sete pragas descritas no capítulo 16.

A queda da Babilônia é um evento público. A fim de que Seu povo esteja preparado para esta tremenda crise que virá, Deus está enviando Sua última mensagem de misericórdia. Todo o mundo será iluminado com a luz desta mensagem. Em Apocalipse 18:2 encontramos: “Ele clamou com poderosa voz: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável”.

Por ocasião da mensagem do terceiro anjo, a “mãe” e suas filhas serão denunciadas como igrejas caídas. E o pior: Como “morada de demônios e guarida, coito de todo espírito imundo”. Seus ensinos são denunciados como resultantes da união espiritual com demônios e espíritos imundos. Se a pomba é o emblema do Espírito Santo, as aves imundas são emblemas da Babilônia espiritual.

Em Apocalipse 18:3 lemos: “Pois todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância da sua luxúria”. Suas falsas doutrinas constituem o vinho da sua prostituição com o qual embriaga as nações da terra. As falsas doutrinas são comparadas ao vinho porque entorpecem a mente e, assim, afetam a capacidade da pessoa de discernir e de raciocinar. Tal como o vinho, as falsas doutrinas retiram da pessoa sua capacidade de discernir o erro. Não fosse pela ação danosa deste vinho que mantém as nações embriagadas, multidões seriam convencidas e convertidas pelas verdades claras contidas na Palavra de Deus.

Mas o vinho da Babilônia é chamado de “vinho da ira”. Por quê? O vocábulo grego “thumos” significa ira, ódio, raiva. É uma raiva criada pelas falsas doutrinas. Assim, quando os reis da terra bebem deste vinho, são instigados pela cólera a irem contra os que não concordam com as heresias. Por isso, aquele que se nega a beber o vinho da Babilônia está marcado para pagar por sua ousadia.

Em Apocalipse 18:4 e 5 encontramos a ordem de Deus para sair de Babilonia: “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, para que não incorras nas suas pragas, pois os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela”. A expressão “sai dela” é um imperativo, ou seja, uma ordem. Babilônia não pode ser restaurada, de acordo com as Escrituras. Só há um remédio: separar-se completamente dela. Assim como Ló foi chamado para fora de Sodoma, antes que ela fosse destruída por fogo e enxofre, ver Gên. 19:14-29, da mesma forma o povo de Deus é dirigido por uma voz que vem do Céu dizendo-lhe para sair de Babilônia, antes que ela caia.

Certamente os eventos mundiais estão ocorrendo de acordo com aquilo em que acreditamos e conforme as profecias. No entanto, mais coisas ainda precisam ocorrer antes de chegarmos ao fim. Por essa razão, por exemplo, ao falarmos sobre a “marca da besta”, é muito importante enfatizar que hoje ninguém a tem, independentemente de guardar ou não o quarto mandamento. Além disso, mais coisas precisam acontecer.

Do ponto de vista político, moral e espiritual, esses versos de hoje descrevem uma imagem sombria e desanimadora do mundo. Eles mostram a influência nociva do falso ensino religioso. Ao mesmo tempo, eles oferecem grande esperança, pois outro anjo do céu ilumina o mundo com sua glória. 

Além disso, o fiel povo de Deus, aquele que ainda não conheceu o que precisa conhecer, é chamado a sair de Babilônia. Isso significa, então, que até o fim, o povo de Deus, que já está fora de Babilônia, tem uma obra a fazer em favor daqueles que ainda se encontram nela. O Senhor chama de “Meu povo” alguns dos que ainda estão em Babilônia.

“Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um grande número nas igrejas católicas, que são mais fiéis para obedecer à luz e para proceder de acordo com o seu conhecimento do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não andam na luz. O Senhor quer que a mensagem da verdade seja proclamada, para que os protestantes sejam advertidos e despertados para a verdadeira condição das coisas e considerem o valor do privilégio da liberdade religiosa que têm desfrutado há muito tempo.” Mensagens Escolhidas, Volume 3, 386.

Por que é importante que nos lembremos disso ao nos relacionarmos com as pessoas e que mensagem devemos pregar-lhes?

SEXTA-FEIRA (08 de junho)  LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 10 (II trimestre 2018) AMÉRICA E BABILÔNIA - Os juízos de Deus estão prestes a cair na forma das sete últimas pragas, e todos que se recusarem a separar-se de Babilônia e de seus pecados serão destruídos com ela. Esta é a “voz do céu” que ilumina toda a terra: “Sai dela, povo meu”. Deus tem, e sempre teve, um povo em Babilônia. Mas a Sua mensagem tem iluminado toda a terra, através da “voz do Céu”. Porém muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência.

Agora, os raios da luz penetram por toda a parte. A verdade pode ser vista em toda a sua clareza, e os sinceros filhos de Deus certamente se desvencilharão dos laços que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, serão impotentes para detê-los. A verdade vale mais do que tudo. Deus tem filhos honestos e sinceros em Babilônia, que ainda não receberam o conhecimento da verdade. Estão servindo a Deus no erro. Os honestos, que têm sido impedidos de ouvir a verdade, acabarão por recebê-la e a abraçarão com toda avidez e alegria e cabe-nos sermos recetivos a esses filhos de Deus.

“Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um grande número nas igrejas católicas, que são mais fiéis para obedecer à luz e para proceder de acordo com o seu conhecimento do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não andam na luz. O Senhor quer que a mensagem da verdade seja proclamada, para que os protestantes sejam advertidos e despertados para a verdadeira condição das coisas e considerem o valor do privilégio da liberdade religiosa que têm desfrutado há muito tempo.” Mensagens Escolhidas, Volume 3, 386.

“Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de Satanás subverter a lei de Deus. Foi para realizar isso que ele entrou em rebelião contra o Criador. E, embora tenha sido expulso do Céu, continuou a mesma luta na Terra. Enganar os homens, levando-os assim a transgredir a lei de Deus, é o objetivo que perseverantemente tem procurado atingir. Quer seja isso alcançado ao se colocar de lado toda a lei, quer rejeitando um de seus preceitos, o resultado será finalmente o mesmo. Aquele que tropeçar ‘em um só ponto’, manifesta desprezo por toda a lei; sua influência e exemplo estão do lado da transgressão; torna-se ‘culpado de todos’” Tg 2:10. O Grande Conflito, 582

Luís Carlos Fonseca

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