domingo, 25 de julho de 2010

PERDOAR E ESQUECER

PERDOAR E ESQUECER


Perdoar é mais do que comida e alimentos. Perdoar é mais do que roupas e vestes. Perdoar é mais do que todas as coisas materiais do mundo juntas. Perdoar envolve; o nosso interior, a nossa vontade, a nossa alma e o envolve o próprio Deus. Pois Deus é a fonte do Perdão, do amor e da misericórdia.

Certa vez, Deus apareceu em sonhos para Salomão e disse: “E se o meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” II Crônicas 7:14

As vezes levantamos reais barreiras à torrente perdoadora de Deus. O perdão que Deus deseja conceder-nos é maravilhoso, grandioso e infinito . Nós é que não desejamos esse perdão em sua plenitude.

Em Lucas 23:34 mostra o real perdão de Deus. “ ..Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Como pode tamanho amor e perdão?

O perdão humano é um tanto diferente do perdão divino. O homem, geralmente concede um perdão deficiente. Deus quando perdoa, também esquece. Isso é visto no seguinte verso: “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades, e dos seus pecados e das suas prevaricações não me lembrarei mais.” Heb 8:12

Deus tem memória fraca quando se trata dos nosso pecados. Ele perdoa e esquece. Eu gosto de usar essa comparação quando se trata de Deus perdoar pecados. O ser humano é que tem uma boa memória. Geralmente não esquece os insultos que os outros fazem.

Durante a segunda guerra mundial quando os soldados ou civis viam algum inimigo cometer uma atrocidade, diziam uns aos outros. “marca esse homem para o futuro.” olhavam-no bem, de maneira que se sobrevivessem, pudessem mais tarde vingar-se.

Quase todas as empresas, marcam os funcionários que causaram algum problema, quando são despedidos; e passam as informações negativas aos futuros patrões.

O homem sem Deus é capaz de guardar mágoas ou raiva dos seus semelhantes por uma vida toda. Uma pessoa, certa vez, me procurou pedindo para eu orar por ela, pois não consegui perdoar uma outra pessoa. perguntei-lhe há quanto tempo já havia acontecido a ofensa. Ela disse-me que era há 45 atrás, e que o ofensor já havia falecido.

Há alguns meses atrás aconteceu algo muito triste no seio de uma família. São três irmãs de sangue que moravam em uma freguesia do distrito hierárquico de Viseu. Já há vários anos atrás, duas irmãs foram viver na França para conseguirem melhores condições financeiras. A outra irmã permaneceu em Portugal; e ficou a cuidar da mãe, que já era idosa e tinha alguns problemas de saúde. Com o passar dos anos, a mãe das senhoras adoeceu gravemente, e veio a falecer. Rapidamente as irmãs que moravam no estrangeiro foram avisadas, mas só chegaram perto da hora do funeral. Foi pedido que o caixão da mãe fosse aberto, na igreja, para a despedida, pois as irmãs distantes ainda não tinham visto a mãe. A filha, que ficou em Portugal, não permitiu que o caixão fosse aberto. Houve alguma tolerância, pois pensavam, as irmãs, que no cemitério pudessem despedir-se da mãe. Quando estavam no cemitério, aconteceu uma grande confusão. A senhora dizia para suas irmãs: “Vocês não ajudaram a cuidar da mãe, agora não vão despedir-se dela.” “Quando eu mais necessitei de vocês, para me auxiliarem, vocês não estavam presentes; agora não verão a mãe. “ “ Eu cuidei sozinha da nossa mãe nas horas mais difíceis. Foram noites sem dormir indo e vindo do hospital em Viseu. Não vou autorizar que abram o caixão.” As irmãs debruçaram no caixão da mãe e imploraram para que fosse aberto. O líder religioso Católico local, não se envolveu no assunto, indo embora. Foi necessário o coveiro intervir. Ele disse que se não resolvessem o assunto ele iria embora, e deixaria a senhora sem ser sepultada.

Resultado: A senhora foi sepultada, mas o caixão não foi aberto.

Mais do que pensamos, a falta do perdão tem subtraído dos outros e de nós próprios, as preciosas bênçãos de Deus.

Em Mateus capítulo 18 traz a parábola do credor incompassivo

“Por isso, o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. E não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, a sua mulher e seus filhos, fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se aos seus pés, rogava-lhe dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém não quis, antes foi encerra-lo na prisão, até que pagasse a dívida.” Mat. 18:23-30

Esta parábola é muito clara. O homem devia para o rei 10 mil talentos. O servo tinha um crédito com o seu colega de apenas 100 denários. A proporção da dívida era de menos de 1%.

Quem representa o rei? Representa o nosso Deus que é rico em perdoar, quando confessamos os nossos pecados. Ele está sempre disposto para limpar o nosso passado e conceder-nos um presente confortável e livre dos nossos pecados e culpas.

Quem representa o servo perdoado? Representa o homem e a mulher . Quando os outros necessitam do nosso perdão, geralmente ficamos para dar a resposta depois. Dizemos: “Vou pensar no assunto. Afinal o que você me fez não foi tão simples assim. Você precisa pagar pelo que fez.”

Quem representa o 2º servo? Representa aquele que ficou sem o perdão. Coitado!

E, geralmente quando a pessoa não é perdoada torna-se vítima de críticas e falatório. O coitado além de não receber o perdão, é massacrado com palavras que ferem.

Esta parábola mostra-nos que a graça e o perdão de Deus não podem ser armazenados . O perdão deve fluir para servir de bênçãos para as pessoas.

Certa vez alguém disse: "Aceitar a misericórdia é tornar-se misericordioso, e tornar-se misericordioso é receber a misericórdia.” Aquele que perdoa o seu próximo, dá provas de que a corrente da divina graça, corre através do seu coração.

Jesus ensinou-nos a oração do “Pai Nosso”. Em Mateus 6.12 encontramos. “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” Este verso é de grande profundidade! O que quer dizer este verso? Que só pode solicitar o perdão de Deus, aquela pessoa que tem condições de conceder o perdão aos seus semelhantes.


Podemos classificar o perdão em 4 grupos de pessoas:


1) Há os que não Perdoam e nem Esquecem

Estas são pessoas de coração duro. Coração de pedra , como menciona o autor de Hebreus. O carácter destas pessoas reflecte a imagem do próprio Diabo. Considerando que o perdão é uma atitude de reciprocidade, os que, não perdoam e nem esquecem, não podem receber o perdão de Deus.

Nos anos 40, os Croatas massacraram milhares de Sérvios. Os croatas receberam ajuda da Alemanha; e em 1944 mataram muitos sérvios. 50 anos depois, em 1994, Sarajevo se transformou num local fora do comum. O simples acto de sair de casa era motivo para morrer. Ir à esquina comprar um litro de leite era colocar-se diante de franco-atiradores. Crianças que voltavam da escola para casa eram mortas. Os franco-atiradores matavam, mesmo aqueles que enterravam os seus parentes. Os croatas morriam na rua e foram vitimas ser saber, por causa dos actos dos seus pais, de há 50 anos antes. Os sérvios também mataram muitos muçulmanos. Eles fizeram o que os sociólogos chamam de “limpeza étnica.” Esta era a lógica do não perdão e da falta dele. A falta de perdão entre estes povos, levou muitas crianças, mulheres e famílias inteiras ao sofrimento e à morte. Esta é a lógica ilógica e anti-cristã do não perdão.

Para aqueles que não perdoam e nem esquecem, não poderão ser salvos. Estas são pessoas regidas pelo inimigo das almas.

2) Há os que Perdoam mas não Esquecem.

Isto é possível? Sim. Como é possível? Eu explico. Os que perdoam mas não esquecem, são os diplomáticos; que quando são solicitados para perdoar, dizem perdoar para manterem uma boa relação da amizade de interesses. Um mal trato que o patrão possa fazer com tal o empregado, este perdoa aquele, por interesses profissionais. O namorado perdoa a namorada, por interesses emocionais. Mas, na primeira oportunidade que tiver trás à tona o assunto. Estes tem uma boa memória. A memória deles é diferente da de Deus. A memória de Deus é curta, quando se trata de perdão. Ele perdoa e esquece. Para essas pessoas as ocorrências passadas não são apagadas. Elas fazem questão de lembrar. Lembranças de injúrias e mal tratos são guardadas nitidamente, para serem trazidas do baú toda vez que o coração pedir, ou alguém lembrar. A pessoa diz assim: “Eu até tinha perdoado aquilo, mas já que você me lembrou; sente aqui e vamos conversar.” Pessoas assim, gostam de fazer render o peixe ou de colocar pimenta no assunto. Ninguém pode entesourar o mal no coração e ainda andar com Deus. Deus é amor. “Aquele que não ama, não conhece a Deus ,pois Deus é amor.” I João 4.8 O acto de não esquecer não é divino, é diabólico. Não esquecer os mal tratos está relacionado ao estado natural do homem e ao ódio. O ódio nasceu com Lúcifer. O amor é o oposto ao ódio. Pessoas que perdoam mas não esquecem, inutilmente tentam acalmar a consciência. Pessoas com esta índole não vão ser salvas; pois na nova terra não haverá lembranças das coisas passadas. “Porque eis que crio novos céus e nova terra; e não haverá lembranças das coisas passadas, nem mais se recordarão.” Isaías 65.17. Alguém pode dizer: “Mas, sempre irei lembrar daquilo que me fizeram.” Ainda bem que é assim. Deus nos dotou de uma grande capacidade mental. Sempre lembraremos sim, mas esta lembrança fica apenas entre nós e Deus. Deus disse para não julgarmos, nem criticarmos e nem acusarmos ninguém. Acusar e criticar pertence ao diabo. Julgar pertence a Deus. Podemos fazer somente uma coisa: Ir e conversar com a pessoa. Isto está em Mateus 18:15 e 16. Quando vamos conversar com as pessoas, temos muitas chances e possibilidades de, acertarmos as desavenças e de concedermos e ou recebermos o perdão


3) Há os que Esquecem, mas não Perdoam

Quem são estes? Que pessoas pertencem a este grupo?

São aquelas pessoas que, geralmente, passam por alto o pecado. Geralmente, os que não perdoam, são pessoas que tem mais pecados na vida, além do acto de não perdoar. A este grupo, pertencem aqueles que, até querem perdoar afrontas e notórios actos de desonestidade que outros fizeram contra eles, mas não conseguem . Querem perdoar, mas não conseguem. Os que querem perdoar mas não conseguem, são aqueles que pouco ou nada se relacionam com Jesus. Até dizem perdoar, mas é uma única vez e nada mais. Não praticam o modelo divino de perdão.

Qual é o modelo divino de perdão?

“Então Pedro aproximando-se, dele disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete.” Mat. 18: 21 e 22 J

Jesus mostrou-nos que devemos estar dispostos a perdoar todas as vezes que for necessário. Das pessoas que dizem esquecer, mas não perdoam, ainda é necessário que elas prostrem aos pés de Jesus e aprendam o real significado de perdão. Alguns nesta categoria dizem que perdoam, mas só para manterem uma amizade interesseira; quando na verdade o perdão não é genuíno. Basta aquela mesma pessoa ofender, tratar indignamente, falar uma palavra mais dura, ou chamar a atenção; e já se guarda ódio ou raiva. Há pessoas que, mesmo o ofensor indo até elas e solicitando o seu perdão, não perdoam.

Já imaginou, se Deus agisse assim com os nossos pecados?

Ainda bem que com Deus não é assim. Em Isaías 43:25 lemos: “Eu, Eu mesmo sou o que apago as tuas transgressões, por amor de Mim, e dos teus pecados me não lembro.” Em Jeremias 31.34 encontramos: “...Diz o Senhor: Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.” Todas as vezes que confessamos os pecados a Deu, ele nos perdoa e esquece.


4) Há os que Perdoam e Esquecem.

Estes são os felizes e os ricos espirituais. Estes recebem o perdão de Deus e o transmitem ao próximo.

No livro Sermão do Monte pág. 166 encontramos: “Jesus ensina que só podemos receber o perdão de Deus na medida em que perdoamos os outros. É o amor de Deus que nos atrai a Ele, e esse amor não nos pode tocar o coração sem gerar amor por nossos irmãos.” Este texto do Espírito de profecia faz-me lembrar, outra vez, a oração do “Pai nosso.” “Perdoa os nossos pecados, assim com perdoamos aos nossos devedores.” Perdoar não é algo fácil ou cómodo. Perdoar compreende um alto nível de maturidade espiritual, e a renuncia de todos os sentimentos baixos e vis, que criam barreiras para não perdoar.

Nesta altura você pode estar a pensar nas pessoas que o ofenderam em algum momento da sua vida. Mas eu o convido a pensar naquelas pessoas que você ofendeu. Pai, mãe, irmão, filhos irmãos da sua igreja, etc... Além disso lanço um desafio a você: “Vai até essa pessoa e peça perdão.” Pode ser uma tarefa muito difícil, e para alguns, a tarefa mais difícil da vida; mas se fizer isso, voltará a paz e a harmonia na sua vida. Em Tiago 5:16 temos um mandamento que deve ser seguido: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis: A oração feita por um justo pode muito nos seus efeitos.” Os que perdoam e esquecem estarão no céu. Perdoar o ofensor é uma das tarefas mais difíceis. Não é fácil apagar as mágoas, como passando uma borracha, e ainda ter que viver com as pessoas como se nada tivesse acontecido. É difícil, mas é possível. Quando somos magoados, podemos passar por períodos de tristeza no início; mas se não conseguirmos perdoar, então a ferida vai inflamar e vai oprimir. Estaremos sempre presos pelo mal que nos foi feito da mesma forma como os habitantes de Sarajevo estiveram cercados pelo ódio dos Sérvios por anos.

Humanamente falando o perdão genuíno é impossível. O perdão é um acto e um iniciativa de Deus. Nós apenas podemos recebê-lo de Deus, e transmiti-lo aos nossos semelhantes. Será somente Deus habitando em nós, que poderemos perdoar.

Elisabeth e Franco Morris tinham um lindo filho, muito promissor. Ele já havia iniciado sua profissão. O filho chamava-se Ted. Certo dia, quando ele dirigia o seu carro, lá nos E. Unidos, sua viatura foi colhida violentamente por uma outra viatura que era conduzida por um motorista bêbado. Ted Morris faleceu minutos depois de ter entrado no hospital; enquanto que nada aconteceu com António, o motorista alcoolizado. Os pais de Ted ficaram consumidos pela tristeza e ira, a medida que o julgamento de António tinha lugar. O que mais eles desejavam, era ver António na cadeia, o quanto antes. António devia pagar pelo grande mal causado. A mãe de Ted só pensava em duas coisas: a) Em suicidar-se e b) Em poder apertar o botão da cadeira eléctrica de António quando condenado. O instinto de mãe clamava muito alto por justiça. Elisabeth desejava a morte de António. Finalmente António foi condenado apenas à prisão e não à morte como ela desejava. A mãe de Ted era cristã e frequentava sua igreja. Certo dia meditando sobre sua situação espiritual, Elisabeth ficou apavorada com o tamanho do ódio que tinha de antónio. “Como pode? dizia ela. Sou cristã, frequento uma igreja, lidero um departamento da minha igreja, sou mulher de um dos anciãos da igreja. Que exemplo estou dando com tudo isso? Quero ir para o céu! Ela começou a orar para Deus eliminar o ódio tão grande que tinha de António. António fazia trabalhos de reabilitação e, de quando em quando, era convidado para ir às escolas a fim de dar palestras e contar aos alunos que a bebida e o volante não combinam. Um dia António foi na escola onde Ted havia estudado e Elisabeth foi assistir. Ela escutou toda a palestra e viu que António mostrava-se arrependido. Ela reuniu forças e foi falar com o moço. Foi muito difícil de início. Houve muito choro. Elisabeth ficou sabendo que António não tinha ninguém por ele, e que ninguém o visitava na cadeia. Ela resolveu fazer-lhe visitas semanais. O que mais Elisabth desejava, era livrar-se de toda raiva e ódio contra António, mas os instintos humanos diziam. Vingança! Vingança! Vingança! Elisabeth lembrou-se das palavras de Jesus quando estava pendurado na cruz. “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Certo dia ela orou a Deus de forma muito fervorosa. “Querido pai! Perdeste teu filho também, no entanto perdoaste aqueles que O mataram. Eu prego sobre este perdão, mas não consigo viver esta mesma realidade. Dá-me forças para perdoar o António." Depois disso, Elisabeth continuou visitando o moço na prisão e o aconselhava a deixar o vício do tabaco, que ainda tinha. Ela conseguia autorização do juíz para levar António em alguns programas para jovens em sua igreja. António passou a frequentar a casa dos pais de Ted. E Franco dava-lhe algum dinheiro para suas despesas na prisão, em troca de algum trabalho que antónimo realizava na quinta da família. António começou a receber estudos da bíblia e a compreender o grande amor e perdão de Deus. Um dia, quando Franco e António passeavam de carro, António expressou o desejo de ser baptizado nas águas. Como Franco era Ancião de sua igreja e estava autorizado a fazê-lo, estavam passando próximo da igreja e Franco parou o carro, telefonou para algumas pessoas que pudessem presenciar a baptismo . Colocaram água no tanque baptismal até pela metade e Franco Baptizo António. Após o baptismo de António, Franco deu um forte e demorado abraço em antónio, e mencionou que algum tempo antes tinha realizado naquele mesmo tanque baptismal o batismo de Ted. António pediu perdão à Franco e a Elisabeth.

Só há uma razão para podermos perdoar, é termos experimentado primeiro o amor e o perdão de Deus na vida.

Em Mateus 18: 31-35 encontramos: “Vendo, pois os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, o que foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?. E, indignado o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu pai celestial, se de todo o coração não perdoardes, cada um, a seu irmão, as suas ofensas.”

Nosso exemplo é Jesus: “Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Sua pisaduras fomos sarados” Isaias 53:5

“Antes sede, uns para com os outros, benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também, Deus vos perdoou em Cristo.” Efé. 5:32

Que Deus o abençoe para perdoar e esquecer. Somente estas pessoas herdarão o reino dos Céus.


Um abraço,


Luís Carlos Fonseca.

3 comentários:

  1. Abençoado estudo irmão em Cristo Jesus. Que Jesus continue usando poderosamente em sua bendita obra.
    Obrigada e paz da parte do Senhor Jesus Cristo

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  2. Linda história brilhante pregação...

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  3. Muito obrigado pelos ensinamentos que Deus lhe abençoe rica e abundantemente

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