terça-feira, 12 de outubro de 2010

RESUMO DA LIÇÃO 3: ANA APRENDENDO A SER ALGUÉM


VERSO ÁUREO: “Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor, a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na Tua salvação. Não há santo como é o Senhor, porque não há outro fora de Ti, e rocha nenhuma há como o nosso Deus.” I Samuel 2:1e2

INTRODUÇÃO: Quem foi Ana? Quase nada é dito da origem de Ana. É-nos dito a respeito de seu marido apenas. Ver I Samuel 1:1 Ana era uma das mulheres de Elcana, e a outra mulher chamava-se Penina. Esta tinha filhos; porém, Ana era estéril. Visto o sonho de Ana era ter filhos, pelo instinto materno, ela enfrentou sua rival e os preconceitos da sociedade daquela época e buscou o Senhor Deus em oração e obteve a bênção pretendida. Samuel foi devolvido ao Senhor conforme a promessa de Ana e ela não fez de Samuel um ídolo para ser adorado.

DOMINGO: QUE VALOR TENHO EU? Porque a preocupação de Ana era tão grande ao ponto dela ficar angustiada? Naquele tempo não ter filhos era sinal do desprezo de Deus, e toda mulher desejava receber a bênção da maternidade. Na cultura judaica ter um filho era sinal de segurança para sua velhice. Não ter filhos afectava profundamente a auto-estima e relacionamento com as pessoas e com Deus. O que fez Ana por que não podia ter filhos? Ana agiu diferente do que Sara e Raquel. Sara solicitou que Abraão lhe desse um filho através de sua serva Hagar. Raquel teve ciúmes de Lia, sua irmã. Ana não deixou desenvolver nenhum sentimento pecaminoso em seu coração; ela simplesmente confiou em Deus, e O buscou em oração. Esta deve ser nossa atitude também.

SEGUNDA-FEIRA : COM AMIGOS COMO ESTES... Qual é a melhor maneira de auxiliar alguém que esteja em aflição? É colocar-se do lado de alguém que sofre e oferecer o ombro amigo. A simples presença silenciosa de alguém é de grande valor para alguém que chora. Os que vivem próximos de nós, sabem, muitas vezes, como magoar-nos e como alegrar-nos. É dito de Penina: “Sua competidora a irritava para a embravecer...Assim a outra a irritava pelo que chorava e não comia” I Samuel 1:6 e 7. Se não podemos servir de alívio para as dores do nosso próximo, que não sirvamos de tropeço. Deus colocou-nos no mundo para servirmos de bênçãos para as pessoas e para promovermos a sua felicidade. Ser amável e cortês é um dever daqueles que dizem representar Jesus na terra.

TERÇA-FEIRA: DERRAMAR A ALMA. Qual é a melhor maneira de enfrentar um problema? É encará-lo de frente. Adiá-lo é deixar que aumente de tamanho. Ana fez o que devia ser feito: “Ela pois com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.” I Samuel 1:10 Chorar faz bem, pois, liberta as mágoas e preocupações internas e isso traz alívio emocional e físico. Ana fez um voto a Deus: “...Se à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei, por todos os dias da sua vida.” V. 11. É correto fazer voto a Deus? Sim é correto; mas, o voto deve ser cumprido como Ana cumpriu. “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo, porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votes e não pagues.” Ecles. 5.4 e 5. Ver o caso de Ananias e Safira em Atos 5:1-16. Quais foram os resultados da oração de Ana? Após a aflição de Ana, ela ouviu aquilo que mais necessitava, o sacerdote sinalizou positivamente que ela teria um filho. Ver I Sam. 1:17 e 18. Deus sempre responde as orações de Seus filhos queridos. Você também derrama a sua alma perante Deus em oração?

QUARTA-FEIRA: O CÂNTICO DE LOUVORES A DEUS. Com que frequência agradecemos a Deus as bênçãos recebidas? Existe uma antiga lenda que menciona a história de dois anjos:Eles saíram para recolher pedidos e agradecimentos entre os homens. O anjo dos pedidos, depois de algum tempo de actividades, recolheu dois cestos bem cheios de pedidos e solicitações de misericórdia para várias situações da vida. Já, o anjo responsável pelos agradecimentos, voltou para o céu com poucos agradecimentos em apenas um cesto. Após Samuel nascer e ser desmamado, Ana o levou ao Templo para ser entregue ao Senhor conforme seu voto e promessa. Após este acto, ela proferiu um lindo cântico a Deus: “Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor, a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na Tua salvação. Não há santo como é o Senhor, porque não há outro fora de Ti, e rocha nenhuma há como o nosso Deus.” I Samuel 2.1e2. Ana não teve dúvidas que Deus é absolutamente capaz de controlar as circunstancias da história. Quais são as etapas de uma oração? 1) Entrega: devemos entregar as nossas preocupações a Deus assim como Ana o fez. 2) Louvor: Devemos cantar hinos e dar testemunhos da nossa fé pelos actos de bondade de Deus na nossa vida, assim como Ana. 3) Adoração. Devemos prestar adoração a Deus como expressão de gratidão por tudo o que Ele faz por nós.

QUINTA-FEIRA: A VERDADEIRA MORDOMIA CRISTÃ. Como Deus honrou a fé e fidelidade de Ana? “Visitou, pois, o Senhor a Ana, e concebeu, e teve três filhos e duas filhas: e o jovem samuel crescia diante do Senhor.” I Samuel 2:21. Deus sempre recompensa Seus filhos fiéis. A melhor sociedade que fazemos é ter Deus como nosso sócio principal. Somos apenas mordomos, Deus é o proprietário: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Salmo 24:1 Quando temos esta noção e colocamos em prática este princípio, a vida vai bem. Quando somos fiéis a Deus, Ele promete abençoar-nos sem medidas. Em salmo 37:3 encontramos: “Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e serás verdadeiramente alimentado.”. Em Malaquias 3:10 encontramos o mesmo princípio: “Trazei todos os dízimos á casa do tesouro...e depois fazei prova de Mim..., se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha uma maior abastança.” Ana não fez de Samuel um ídolo para ser adorado como alguns pais tem feito com seus filhos. Ana honrou a posição que pertence a Deus. Sempre o primeiro lugar.

Desejo as ricas bênçãos de Deus na sua vida.

Luís Carlos Fonseca

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