As lições deste trimestre foram preparadas por Rosalie Haffner Zinke; esposa de pastor, trabalhou muitos anos como instrutora bíblica e foi também capelã hospitalar nos Estados Unidos. Hoje ela está aposentada. O preparo das lições faz parte de uma comissão mundial para análises do manuscrito do autor(a), portanto as lições refletem o pensamento desta comissão e não necessariamente do autor(a).
OBJETIVOS DESTA LIÇÃO: Perceber a diferença que há entre os adoradores da mesma igreja quando comparados com Caim e Abel. Relembrar que a adoração é o resultado do estilo de vida que levamos no nosso cotidiano. Só oferecemos à Deus aquilo que temos no coração. Valorizar o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário em nosso favor.
VERSO ÁUREO: “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão maravilhoso é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.” Gên 28:16 e 17.
Os seres humanos sempre escolhem alguém ou alguma entidade para adorar. Fomos criados com a necessidade de adorar Deus que nos criou; e na ausência de Deus as pessoas criam algo ou alguém para adoração. Em todas as épocas sempre foi assim. No jardim do Éden Caim demonstrou fraqueza espiritual quando quis oferecer à Deus os frutos do seu trabalho. No decorrer dos séculos o povo de Deus quando em apostasia procurava compensar o culto à Deus com adoração aos ídolos. Os povos vizinhos de Deus escolhiam divindades pagãs para adorar. Quando na idade média os líderes religiosos tiraram a Bíblia do povo, logo foram introduzidos os ídolos e imagens de escultura.
E assim é: quando você deixar de relacionar-se convenientemente com Deus, logo será introduzido deuses na sua vida, como: carro, casa, filhos, pais, namorada e muitas outras coisas e pessoas. Sem você perceber estará invertendo as posições. Você estará recitando Mateus 6:33 da seguinte forma: “ Buscai em primeiro lugar as minhas coisas e pessoas e Deus me será acrescentado.” Alguns como Caim querem oferecer à Deus adoração das suas obras, e Deus não aceita. Deus aceita adoração proveniente da fé e aceitação no sacrifício de Jesus. Sempre houve dois tipos de adoração, um centrado na fé em Deus e no Seu poder e graça, e o outro focado no “eu”. Cuidado meu amigo!
DOMINGO: A ADORAÇÃO NO ÉDEN – Como era a adoração no Éden? Era perfeita e não tinha interrupções por elementos estranhos. É muito ruim quando estamos na igreja em adoração e somos interrompidos por conversas paralelas e despropositadas, ou por barulho de crianças, etc... No Éden, os pássaros e animais uniam-se aos nossos primeiros pais em adoração ao Criador. O único tráfico que existia era os gorgeios dos pássaros e a voz dos animais. A perfeição do jardim permitia também uma adoração perfeita. O céu era o teto da igreja, as árvores eram as paredes e Deus vinha conversar com Adão e Eva pessoalmente.
Espírito de profecia: “O santo par era muito feliz no Éden. Ilimitado controle fora-lhes dado sobre toda criatura vivente. O leão e o cordeiro divertiam-se pacífica e inofensivamente ao seu redor, ou dormitavam a seus pés. Pássaros de toda a variedade de cores e plumagens esvoaçavam entre as árvores e flores e em volta de Adão e Eva, enquanto seu melodioso canto ecoava entre as árvores em doces acordes de louvor a seu Criador. Adão e Eva estavam encantados com as belezas de seu lar edênico. Eram deleitados com os pequenos cantores em torno deles, os quais usavam sua brilhante e graciosa plumagem, e gorjeavam seu feliz, jubiloso canto. O santo par unia-se a eles e elevava sua voz num harmonioso cântico de amor, louvor e adoração ao Pai e a Seu amado Filho pelos sinais de amor ao seu redor. Reconheciam a ordem e a harmonia da criação, que falavam de sabedoria e conhecimento infinitos. Estavam continuamente descobrindo algumas novas belezas e excelências de seu lar edênico, as quais enchiam seu coração de profundo amor e lhes arrancavam dos lábios expressões de gratidão e reverência a seu Criador.” História da Redenção, 22.
O sábado foi criado logo depois da criação dos nossos pais. Posso imaginar a alegria deles em celebrar a criação no sábado, dos céus, dos oceanos, da terra e de todos os seres vivos. Deus foi muito sábio em reservar o sábado para adoração à Ele: “Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gên. 2:1-3.
Uma edição da revista “Time” traz como artigo de capa o problema do estresse. “Estresse, buscando curas para a ansiedade moderna”. E o autor da matéria, que realizou a pesquisa para o artigo, destaca que as três drogas mais vendidas nos Estados Unidos hoje são relacionadas com tensão emocional. Assim, sabemos que as pessoas estão hoje tomando pílulas às toneladas a fim de aquietarem essa tensão e inquietude em seu interior. Mas a experiência nos diz, que o verdadeiro descanso e paz interior se encontram, não mediante pílulas, nem partindo para a Ilha da Fantasia ou lugares bem distantes e quietos, mas mediante o relacionamento da pessoa com nosso Senhor Jesus Cristo que diz em Mateus 11:28: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. E Deus instituiu o sábado para termos este descanso semanal. Ele disse: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”. Êxodo 20:8
Não é interessante notar que o primeiro dia completo da vida de Adão e Eva não foi de trabalho fazendo coisas ou admirando a Deus enquanto criava coisas maravilhosas? O primeiro dia completo da vida deles foi um dia de sábado, que passaram em doce comunhão com o seu Criador, celebrando a perfeita origem, a criação deste planeta com suas várias formas de vida. Veja que celebrar o sábado significa, primeiramente, experimentar esse descanso da criação, que é a segurança tranquilizadora de que nossa vida carece. A despeito das tragédias, e sofrimentos e as futilidades da vida, o sábado nos recorda que nossa vida tem significado, tem valor, tem esperança, pois ao celebrarmos o dia de sábado nós celebramos o fato de que viemos a este mundo num modo perfeito mediante o Deus que nos criou de modo completo e perfeito, e se eu posso crer que o meu início foi perfeito, tenho razões para crer e esperar que também o meu final, o meu destino, será perfeito, não é mesmo?
SEGUNDA-FEIRA – A ADORAÇÃO FORA DO ÉDEN – Ser expulso de um lugar que gostamos é uma experiência muito amarga. E saber que nunca mais poderemos voltar para aquele lugar é pior ainda. Deus é tão maravilhoso que mesmo ainda dentro do Jardim do Edén prometeu o meio de escape para o pecado. Ele fez a primeira promessa da vinda de Cristo para salvar a humanidade por causa do pecado dos nossos pais: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gên. 3:15. A primeira providência que Deus tomou foi providenciar túnicas de peles, mostrando que deviam sacrificar animais até a vinda de Jesus e sua consequente morte. “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” Gên. 3:21. Embora o texto não diga nada sobre sacrifícios e adoração, com certeza Adão e Eva ficaram deveras impressionados com as novas vestes recebidas do Criador.
Em Gênesis capítulo 4:1-7 já vemos o sistema de sacrifícios implantado. Vamos ler com atenção: “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem. E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.”
Por que razão a oferta de Caim não foi aceita diante de Deus e a de Abel foi? A oferta de Caim representa a tentativa de salvação pelas obras que é o fundamento de toda falsa religião e de todos os sistemas de adoração. O buraco que o pecado causou entre Deus e o homem é tão grande que nada que o homem faça pode fazê-lo merecer a salvação. O legalismo e a tentativa da salvação pelas esmolas, penitências ou pagamentos para se conseguir a salvação é falsa. Por outro lado a oferta de animal realizada por Abel mostra que ele entendeu perfeitamente o pedido de Deus. Abel entendeu que quando Deus pede, os filhos obedecem, e também entendeu que só o sangue podia resgatar do pecado.
Espírito de profecia: “Caim trouxe suas ofertas perante o Senhor com murmuração e infidelidade no coração em referência ao Sacrifício prometido. Ele não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência, procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou dos frutos da terra e desrespeitou as exigências de Deus. Deus tinha feito saber a Adão que, sem o derramamento de sangue, não podia haver remissão de pecados. Caim não estava preocupado em trazer nem mesmo o melhor dos frutos. Abel aconselhou a seu irmão que não viesse diante do Senhor sem o sangue do sacrifício. Caim, sendo o primogênito, não quis ouvir seu irmão. Desprezou seu conselho e, com dúvida e murmuração com respeito à necessidade das ofertas cerimoniais, apresentou sua oferta. Mas Deus não a aceitou.” Hist. Redenção 52, 53
Em que você centraliza o seu culto, à Deus ou a si mesmo? Você percebeu que alguns só conseguem sentar na igreja se for na sua cadeira cativa? Alguns vão à igreja com roupas inadequadas, outros chegam na hora que lhes apetece, outros não dão ofertas e não devolvem os dízimos, outros não participam da Santa-Ceia, etc... E ainda outros vão à igreja para encontrar motivos para criticar.
TERÇA-FEIRA – DUAS LINHAS DE ADORADORES – Nem sempre os que mais alto cantam melhor louvam a Deus. Nem sempre os que melhor se vestem oferecem a Deus o melhor culto. Nem sempre os que dão a melhor oferta são fiéis. A lição de hoje mostra os dois tipos de adoradores que há na igreja.
Observe as duas classes de adoradores modernos na parábola do fariseu e publicano: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” Lucas 18: 9-14.
O fariseu representa as pessoas que adoram a Deus, mas gostam de mostrar aos outros a sua profissão de fé e geralmente são pessoas cheias de si. Os orgulhosos e egoístas não terão lugar no céu. O publicano representa as pessoas que mesmo sabendo da existência de seus pecados na sua vida, são humildes e estão dispostas a clamarem à graça de Jesus para vencerem.
Dentro do contexto da lição de hoje existem aqueles que durante a semana não se relacionam com Deus, e querem ser cheios do amor de Deus apenas com o sermão de sábado. Isto é impossível. Veja o que diz o texto seguinte:
Espírito de profecia: “Muitos assistem aos serviços religiosos e são refrigerados e confortados pela Palavra por um instante, mas devido a negligência da meditação, vigilância e oração, perdem a bênção sentindo-se mais vazios do que antes.” DTN, 73
Mesmo antes de Noé haviam os filhos de Sete, dos quais descenderam Enoque e muitos fiéis que permaneceram leiais a Deus mesmo em face de tantos pecados praticados pelos descendentes de Caim. “E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.” Gên. 4:26.
A história de Sete e seus descendentes mostram que é possível adorarmos a Deus e mantermos nossa fidelidade a Ele no meio da apostasia existente nos dias de hoje.
O texto abaixo é mencionado para mostrar que depois do dilúvio as pessoas fiéis adoravam a Deus da devida maneira: “E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.” Gên. 8:20.
QUARTA-FEIRA – A FÉ DE ABRAÃO - Por que motivo Deus pediu para Abraão e Sara saírem do meio dos seus parentes? Deus não podia abençoá-los em sua terra mesmo? Abraão era descendente de Seth e era fiel a Deus, apesar de alguns dos seus familiares terem conformado com o culto aos ídolos que era muito predominante na sua cultura. Deus o chamou para separar-se dos seus familiares para tornar-se o pai de adoradores verdadeiros. Se tivessem permanecido no meio dos seus parentes não teriam conseguido cumprir a missão. Com certeza Abraão e Sara influenciaram muitos à adorarem o verdadeiro Deus. Eis a descrição do chamado: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã. E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã. E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra. E apareceu-o Senhor-a Abrão, e disse: Å tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.” Gên. 12:1-8.
Qual foi a maior prova da vida de Abraão? Foi quando quase ofereceu Isaque em sacrifício:
Na sua opinião o que levou Abraão a atender o pedido de Deus para matar Isaque, sendo que Deus havia proibido, no 6º mandamento, matar pessoas onde diz: “Não matarás”?
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Gên 22:1. “E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.” Gên 22:6-8. E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.” Gen. 22:10-13
De acordo com o texto bíblico acima o que queria Deus que Abraão compreendesse? Deus desejava que Abraão compreendesse e divulgasse a morte substitutiva de Cristo para salvar a humanidade, que de certa forma seria os descendentes espirituais de Abraão.
QUINTA-FEIRA – BETEL A CASA DE DEUS – A lição de hoje traz, especialmente, o nome de Jacó, mas também devemos mencionar Esaú. Ambos representam duas classes de adoradores. Esaú era mais atirado para as coisas da vida, e Jacó era mais espiritual. Tanto um como outro tinham defeitos de caráter graves. E tiveram que pagar caro por suas escolhas e erros. Jacó por roubar o direito de primogenitura de Esaú teve a triste sorte de não mais ver a sua mãe.
Em gênesis 28: 10-22 descreve Jacó a fugir cheio de medo, da ira de Esaú. Jacó chegou a Luz que era um lugar já conhecido pelas pessoas como sendo um lugar sagrado. Era uma espécie de santuário, o que acabou por ser mais tarde. Antes aquele lugar chamava-se Luz, e Jacó depois chamou-o de Betel. Ver Gên. 28: 19. Jacó teve um sonho onde viu uma escada que dava no céu onde os anjos subiam e desciam: “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.” Gên. 28:16 e 17
Qual foi o objetivo do sonho da escada? Foi para confirmar o concerto que Deus havia feito com o seu avô. Concerto que ele ouvia desde criança. Esta confirmação trouxe para Jacó um grande alívio. Imagine a tensão e o medo que Jacó estava sentido do seu irmão! Há mais de 15 anos ele tinha fugido sozinho, e agora estava com muitas pessoas sob a sua responsabilidade. Deus é maravilhoso! Ele nunca abandona uma promessa que faz, e nunca despreza um fiel filho Seu que nEle confia. A verdade é que a visão de Jacó, da vida e do futuro, se alterou naquele curto período de tempo. De medroso e inseguro, passou a ter a paz interior e a certeza de que Deus ia poupar a sua vida, de seus queridos, e ia cumprir a promessa de ser uma grande nação. As vezes pensamos que nossa vida é banal e que Deus não se preocupa conosco. Mas podemos ter a certeza que Deus cuida do nosso presente assim como cuidou do passado e cuidará do futuro.
Espírito de Profecia: "Não devemos permitir que o futuro, com seus difíceis problemas, suas não satisfatórias perspectivas, façam nosso coração desfalecer, tremer-nos os joelhos, pender-nos as mãos. "Que se apodere da Minha força", diz o Poderoso, "e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo." Isa. 27:5. Mente Caráter e Personalidade vol 2, 458
“Nesta visão o plano da redenção foi apresentado a Jacó, não completamente, mas nas partes que para ele eram essenciais naquela ocasião. A escada mística que lhe fora revelada no sonho era a mesma a que Cristo Se referiu em Sua conversa com Natanael. Disse Ele: "Vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do homem." João 1:51. Até o tempo da rebelião do homem contra o governo de Deus, tinha havido livre comunicação entre Deus e o homem. Mas o pecado de Adão e Eva separou a Terra do Céu, de modo que o homem não podia ter comunhão com seu Criador. Todavia, o mundo não foi deixado em uma solitária desesperança. A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. Cristo liga o homem em sua fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito.” Patriarcas e profetas, 184.
Que outra forma de adorar nos faz lembrar do amor e proteção de Deus? É através dos dízimos e das ofertas. Jacó fez a promessa de cumprir o mandamento do dízimo que ela já conhecia, mas que até ali não tinha tido salário e condições de devolver. A partir dali ele queria ser fiel como vemos: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será por Deus; e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.” Gén. 28:20-22.
Adoramos a Deus nos dízimos e nas ofertas como Jacó ?
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário