quinta-feira, 28 de julho de 2011

ESBOÇO DE SERMÃO - POR QUE TER MEDO?



                                                                                Introdução
1.        Quando o ser humano sentiu medo pela primeira vez?
a)       A resposta está em Gênesis 3:9-10 (logo que nossos primeiros pais pecaram).

2.       O medo tem atrapalhado o dia-a-dia dos seres humanos?
a)       Sim. Algumas pessoas sofrem de fobias intensas e até chegam a buscar ajuda profissional. No estágio patológico, fica claro que o medo atrapalha, e muito, a vida dessas pessoas.

3.       O medo pode atrapalhar nossa vida espiritual?
a)       Mateus 25:24-25 mostra que o medo pode atrapalhar nossa vida espiritual. Temendo a reação do Senhor, o servo que recebeu apenas um talento, o enterrou. Quando sentimos medo, corremos o risco de não usarmos os dons que Deus nos deu. Agindo assim, estamos permitindo que o medo atrapalhe nossa vida espiritual.


I.           Medo da Morte
1.       O problema: Você já sentiu medo da morte? A morte não escolhe hora nem idade. Nenhum de nós aceita a morte, pois não fomos criados para morrer.

2.       A solução: Jesus tomou as providências para resolver esse problema.
a)       Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc. 5:39-42) e Seu amigo Lázaro (Jo 11:41-44).
b)       “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

c)       “Disse Jesus: Eu sou a ressureição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25).

d)       Jesus tem as chaves da sepultura. Ele já demonstrou que pode ressuscitar os mortos. Para que também tenhamos o privilégio da ressurreição, precisamos aceitá-Lo hoje como nosso Salvador. Ele prometeu voltar nas nuvens dos céus para ressuscitar Seus filhos que agora descansam no sono da morte (1 Ts 4:16).

II.          Medo e Juízo
1.       O problema: Você tem medo do Juízo de Deus?
a)       Após o culto, enquanto Ana conversava com o pregador, ela desabafou: “Tenho 25 anos e sou adventista de berço. Sempre frequentei a igreja, participei das classes infantis, sempre fui muito ativa. Toco piano nos cultos, já fui diretora de música e de jovens, mas será que estarei preparada quando Jesus voltar?” Ana não tinha medo da morte, mas do juízo de Deus.

b)       A verdade é que “Deus há de trazer a juízo todas as obras” (Ec. 12:14). Esse verso pode deixar alguns crentes temerosos quanto ao juízo, pois o texto deixa claro que, queiramos ou não, gostemos ou não, chegará o dia em que Deus “há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”.

c)       Para mais esclarecimentos, você pode ler o capítulo sobre o “juízo” em Testemunhos Seletos, v. 1 p. 518-522.


2.       A solução:
a)       Ilustração: Certa vez, nos tempos das carruagens, uma criança brincava na rua enquanto a mãe a observava de longe. De repente, uma carruagem, puxada por dois cavalos, veio desgovernada em direção àquela criança.

Quando a mãe se deu conta do perigo, não havia tempo para salvar o filho. Ela entrou em desespero e ficou sem ação. Naquele momento, um jovem que percebeu em tempo o perigo, correu e se colocou entre a criança e a carruagem. Sabia que a vida da criança dependia dele.

Quando os cavalos se aproximaram, ele segurou as rédeas e as puxou com força. Porém, os cavalos não pararam e arrastaram o rapaz. A poucos metros de atingir o menino, os cavalos pararam. A mãe correu, pegou o filho no colo e agradeceu muito ao rapaz por ter arriscado a vida por alguém que ele nem conhecia.

O jovem muito machucado, foi levado às pressas para o hospital. Vinte anos após esse acidente, em um tribunal da cidade, um rapaz estava sendo julgado por diversos crimes. Durante o julgamento, ele não tirou os olhos do juiz, a ponto de fazê-lo sentir-se incomodado. Quando o juiz se levantou para pronunciar o veredito de culpado, o jovem disse:
- Meritíssimo, gostaria de perguntar-lhe algo antes do senhor ler o veredito.
- Pois não, seja breve.
- Por acaso o senhor não é a mesma pessoa que, há 20 anos, ariscou a vida para salvar da morte uma criança, colocando-se na frente de uma carruagem desgovernada? O senhor está lembrado desse dia?

O juiz, com um sorriso, arregaçou as mangas e disse:
- Como poderia me esquecer daquele dia, meu rapaz? Veja essas cicatrizes em meus braços! Há muitas delas por todo o corpo!
O jovem, feliz, foi à frente e disse:
- Então era mesmo o senhor?! Aquela criança era eu! Será que não pode me salvar hoje, como me salvou naquele dia?
Juiz calmamente respondeu:
- Meu rapaz, naquele dia eu esta ali para interceder por você, para tentar salvá-lo; mas hoje, sou seu juiz e você deve receber uma sentença justa.
(autor desconhecido)

Conclusão
1.       Agora, Jesus é nosso advogado e deseja nos salvar dos pecados (1Jo 2:1). Por que ter medo de quando Deus trouxer “a juízo todas as obras”? O Deus maravilhoso é nosso Pai amado e Ele salvará todo aquele que permanecer em Cristo (Jo 15:6). ”Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

2.       Em vez de ter medo de Deus, precisamos amá-Lo e consagrar nossa vida a Ele, com louvor e serviço. Em vez de enterrar nossos talentos, devemos ter a certeza de que por meio de Sua graça, Ele operará em nós “boas obras” (Ef 2:8-10).

3.       Hoje é o dia de pedir perdão e acertar a vida com o Salvador, porque, quando Ele se tornar nosso juiz, não poderá fazer mais nada por nós.

         Autor: Alexandre Rocha- Revista do Ancião / out – dez 2008- Cortesia do Dpto de Comunicações da UCB.

         Luís Carlos Fonseca



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