VERSO ÁUREO: “Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todos os moradores da terra.” Salmo 96:1
OBJETIVOS DESTA LIÇÃO: Rendermos glórias a Deus por Ele ter criado todas as coisas que há na terra, no mar e no céu; e por tudo aquilo que Ele tem feito por nós. Revermos os temas sobre adoração nos Salmos e em Apocalipse. Humilharmos o nosso coração diante do Deus Criador, através da verdadeira adoração e com músicas e louvores adequados.
INTRODUÇÃO: Em Davi podemos obter muitos exemplos de adoração, de cânticos e de louvor. A vida do rei Davi está relatada na bíblia por vários motivos; não apenas porque ele foi um importante rei de Israel, mas porque podemos aprender muitas lições espirituais através do seu exemplo, tantos bons como maus. A parte mais importante que vemos em Davi foi a forma como ele se relacionava com o Senhor e com as pessoas. Ele também sabia valorizar as pessoas e deixava o juízo para o Senhor Deus. Em uma ocasião quando ele podia ter ferido Saul, ele disse: “Como pecaria contra o ungido do Senhor?”
Apesar de Davi ter cometido grandes pecados, ele se arrependia e confessava imediatamente os pecados. Ele tinha o senso da grandeza de Deus, constantemente diante de si, e nisto constitui a verdadeira adoração. Por este motivo Davi foi chamado por Lucas como sendo “o homem segundo o coração de Deus.” Para além deste fato, Davi era músico e sabia escolher as palavras e rítimos certos, de acordo com a cultura israelita, para expressar a gratidão e reconhecimento à Deus, o Criador.
A lição desta semana também nos dá um vislumbre de como é a adoração e a música, através dos anjos, no céu. É importante cantarmos sobre aquilo que Deus fez por nós, e cantarmos da forma que se aproxima do céu e das músicas que lá se cantam e se ouvem.
A música é um dos grandes dons de Deus ao homem, e é também um dos mais importantes elementos num programa espiritual. É um meio de comunicação com Deus e constitui “um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais" Educação, 167. O canto tem maravilhoso poder "poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço" Educação, 167. A finalidade da música é servir "a um santo propósito: erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e elevador, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus" Fundamentos da Educação Cristã, 98. A música tem surpreendente valor vivificante e terapêutico. Jesus sabia disso. Quando era jovem "exprimia freqüentemente o contentamento que Lhe ia ao coração, cantando salmos e hinos celestiais. Entretinha em cânticos comunhão com o Céu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia de Seus lábios. Dir-se-ia que Seu louvor banisse os anjos maus, e, como incenso, enchesse de fragrância o lugar em que Se achava". O Desejado de Todas as Nações, 63.
O Céu é um lugar repleto do som da música. Na Criação os anjos irromperam em cânticos de louvor e expressões de alegria. Está escrito a respeito do próprio Criador: "O Senhor teu Deus regozijar-Se-á em ti com júbilo". Sofonias 3:17. A alegria da vida mais abundante seja no Céu ou na Terra sempre se reflete em sons musicais.
DOMINGO: ENTRE SAUL E DAVI – Veja, através dos seguintes versos, como era a vida de Davi antes dele se tornar rei, e compare a sua vida de adoração a Deus com a vida de Davi:
“Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.” I Samuel 6. 11-13 “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.” I Samuel 17: 45-47
“E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos, e o Senhor era com ele.” I Samuel 18.14
“Eis que este dia os teus olhos viram, que o Senhor hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois é o ungido do Senhor.” I Samuel 24:10
Estes textos, e muitos outros mostram-nos que Davi tinha uma vida de devoção, adoração e consagração à Deus. Há quem diga que os pecados de Davi, depois quando já era Rei, tenha sido piores do que os de Saul, mas Deus rejeitou Saul e perdoou Davi. Na sua opinião o que é que fez a diferença entre os dois?
Davi tinha o senso da constante presença de Deus na sua vida. O Salmo 51 mostra-nos o seu arrependimento profundo e sincero por causa daqueles grandes pecados cometidos por ele, a morte de Urias e o adultério com Batseba. Deus tem o maior prazer em perdoar aqueles que se arrependem dos seus pecados. Saul nunca se arrependeu de verdade, pois não tinha relacionamento diário com Deus, e foi por falta deste relacionamento que ele caiu em apostasia aberta, e até recorreu à feitiçaria. Já Davi mantinha Deus diante de si a cada momento, e por isso pôde ser impressionado quando cometia pecados como vimos em Salmo 32: 1-5: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.”
Espirito de Profecia: Sobre os Salmos 32 e 51... “Desta maneira um cântico sagrado que devia ser entoado nas assembléias públicas do seu povo, na presença da corte, sacerdotes e juízes, principes e homens de guerra, e que consevaria até a última geração o conhecimento da sua queda, relatou o rei de Israel o seu pecado, o seu arrependimento e a sua esperança de perdão pela misericórdia de Deus.” Patriarcas e Profetas, 661
SEGUNDA-FEIRA – UM CORAÇÃO QUEBRANTADO, UM ESPÍRITO QUEBRANTADO – “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Salmo 51:17.
O verso de hoje mostra-nos que não basta irmos à igreja e cantarmos hinos, e ouvirmos a Palavra para adorarmos o Senhor Deus. É pena que muita gente boa já tenha chegado, apenas, a este precário nível de adoração. Em Romanos 12:3 a Bíblia Viva prefere a expressão “sejam honestos na avaliação de si mesmos.” Não sei se é falta de honestidade ou desequilíbrio, mas muitos olham para si mesmos e acabam concluindo que apenas eles estão certos. Amam apenas a si mesmos e as suas coisas. Incluem no máximo a família ou os amigos mais chegados, super-valorizam o trabalho e as coisas materiais, e os outros todos estão errados. As pessoas que desenvolvem a egolatria estão longe de adorar a Deus de forma correta. No processo da adoração só podemos adorar um deus. Ou adoramos o Deus Criador, ou criamos deuses para a nossa adoração. Se o coração tem um trono, ele nesse estágio estará ocupado ou pelo ego, que com um cetro na mão que busca súditos que possam engrandecê-lo, elogiá-lo e obedecê-lo e neste nível, Deus agora é apenas um provedor que pode ser pressionado pelos cantos e cede à qualquer pressão psicológica acompanhada por rituais religiosos que não combinam com um coração quebrantado e contrito que é aceito por Deus de maneira agradável, ou está ocupado por Deus. Quem está entronizado no seu coração?
O culto antigo era centrado no sacrifício de animais, e quando Cristo veio e morreu por nós, Ele realizou o maior sacrifício em favor da humanidade. Hoje o nosso culto também requer sacrifício que envolve a entrega das nossas vontades, gostos e preferências à Deus que tudo fez por nós. A palavra contrito no verso de hoje reflete, de acordo com a palavra hebraica, “esmagado”. Isso significa que quando dirijo-me à Deus em adoração devo ter tudo sumisso à Sua vontade. A verdadeira adoração envolve um aspecto muito interessante como vemos no texto a seguir: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” Mateus 5: 23 e 24.
No contexto da verdadeira adoração temos que analizar o aspecto da nossa pecaminosidade. Somos pecadores e necessitamos reconhecer este fato, antes de aproximarmos de Deus. A compreensão de quão pecadores somos e carecidos da graça de Deus nos encontramos, nos conduz à uma alegria indizível, o que torna o nosso louvor e adoração aceitável à Deus.
Antes da sua adoração à Deus, você reconcilia-se com o seu irmão e com o próprio Deus?
TERÇA-FEIRA – DAVI – UM CÂNTICO DE LOUVOR E ADORAÇÃO – Há um tempo atrás um irmão disse-me, e a um grupo de pastores, que não encontrava sentido em participar dos cultos e que os sermões dos pastores eram vazios e sem sentido espiritual para os nossos dias, por isso ele raramente ia à igreja. Eu ousei fazer uma pergunta para esse irmão. Eu perguntei-lhe quanto tempo ele passava diariamente lendo a bíblia e em oração. Foi como fogar um balde de água fria em uma fervura. Ele respondeu que não necessitava desse período de comunhão.
Os cânticos e as orações de Davi refletem um profundo sentimento de reverência pelo Deus que ele amou e que conheceu como amigo pessoal e seu Salvador. A lição de hoje traz o cântico de I Crônicas 16:8-36 quando Davi apresentou a Asaf, o mestre da música, um novo cântico de gratidão e louvor no dia em que a arca foi transferida para Jerusalém e colocada no templo. Este cântico é composto de dois elementos indispensáveis para uma verdadeira adoração. Esta música pode ser vista em partes no Salmo 106.
“Então naquele mesmo dia Davi, em primeiro lugar, deu o seguinte salmo para que, pelo ministério de Asafe e de seus irmãos, louvassem ao Senhor” I Crónicas 16:7. Ver o Salmo até o verso 36
Quais são os dois aspectos da adoração? a) A revelação de Deus como Alguém digno de ser adorado. b) A resposta correta do adorador. Para Deus ser percebido como digno de adoração na minha vida, é necessário eu passar tempo com Ele através da comunhão. E para Deus me aceitar, é necessário eu ser humilde diante da grandeza de Deus. E como resultado disso, eu sou abençoado, perdoado, purificado e santificado.
Espírito de Profecia: “Davi tinha uma comunhão mais íntima com Deus. A sua mente estava constantemente a penetrar novas profundidades, à procura de novos assuntos para inspirar os seus cânticos e despertar a música da sua harpa...e nas colinas como que em resposta ao regozijo do cântico dos anjos no céu...Quando meditava eram esclarecidos assuntos obscuros, aplanadas dificuldades, harmonizadas perplexidades, e cada raio de nova luz causava novas explosões de êxtases, e mais suaves antífonas de devoção, para a glória de Deus e do Redentor.” P. Profetas, 585
Com certeza, quando os músicos atuais passam momentos em comunhão com Deus, também recebem a mais pura inspiração do trono de Deus para compor as músicas para serem parecidas com as do céu. Temos orado em favor dos músicos?
QUARTA-FEIRA – O CÂNTICO DE DAVI – Qual foi o cântico de Davi que a lição de hoje se refere? Está em II Samuel 22 onde Davi registra um cântico que compôs em louvor ao Senhor. Este cântico pode ser visto no Salmo 18. Segue uma parte deste lindo cântico:
“E Falou Davi ao Senhor as palavras deste cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul. Disse pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador. Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador, da violência me salvas. O Senhor, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre. Porque me cercaram as ondas de morte; as torrentes dos homens ímpios me assombraram. Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte. Estando em angústia, invoquei ao Senhor, e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.” II Samuel 22. 1-7.
Este cântico tem como objetivo enaltecer a Deus como criador, mantenedor, protetor e redentor. E Davi tinha esta concepção de adoração. Em Apocalipse 4:9-11 dá-nos uma linda visão de como é o louvor no céu: “E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.”
Note para esta outra descrição de adoração no céu: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” Apoc. 5: 9-13
Se a adoração no céu é desta maneira, quanto mais não devemos fazer aqui na terra? Como seres humanos crentes que somos, e feitos à imagem de Deus partilhamos o gosto e o apreço pela música, como tem os anjos no céu. É difícil imaginar uma cultura que não utilize a música para louvar a Deus ou para simplesmente se alegrar. Deus nos fez com a propensão para a música. A música tem uma força tremenda para nos influenciar, ou para o bem ou para o mal. Com certeza a música nos aproxima para mais perto de Deus.
O musicólogo Paulo E. Hamel provê algumas informações surpreendentes em seu artigo: "Uma Psicologia da Música Para os Cristãos". As modificações físicas que ocorrem dentro de nosso corpo ao ouvirmos música têm sido avaliadas. A música, na realidade, eleva ou baixa a pressão sanguínea conforme o tipo da música. As ondas cerebrais são alteradas em seu padrão usual, modificam-se os reflexos pupilares e ocorre grande número de outras modificações fisiológicas quando ouvimos música". - The Journal of True Education, abril, 1961, pág. 12. O mesmo autor sugere que se pode julgar a música pela companhia que ela conserva. Ele declara que não deseja em seu lar o tipo de música tocado em casas de jogo, clubes noturnos e prostíbulos; e então comenta: "Não creio que um cristão, em seu lar, em seu quarto ou em seu carro tem o direito de convidar para dentro de si a música que é tão usual em lugares de má reputação". – idem, págs. 12 e 13.
QUINTA-FEIRA – CANTAI UM CÂNTICO NOVO AO SENHOR – O título de hoje sugere uma transformação de vida. Uma mudança nos pensamentos e nos hábitos dos filhos de Deus para poderem entrar no céu. E isso está relacionado com a adoração, com o louvor e com a música.
Cada cultura tem uma maneira de adorar expressando seus sentimentos à Deus. Existe um padrão de música sacra para cada cultura ou todas elas devem se enquadrar a um único padrão? Embora o culto que prestamos à Deus esteja relacionado com a cultura local, todas elas devem se adaptar ao rítimo do céu; pois um dia todos os salvos estarão perante Deus e passarão a eternidade com Deus e os salvos.
Infelizmente uma boa parte da música moderna não se enquadra tão definida e distintamente nos louvores à Deus. Algumas tendem a ser duvidosas, e assim é necessário mais do que sabedoria humana para determinar o que é música aceitável e o que não é. Precisamos, portanto, de algumas diretrizes. De todos os elementos musicais, o ritmo e a cadência provocam a mais forte reação física. Os maiores sucessos de Satanás freqüentemente vem desse apelo à natureza física. Revelando arguta compreensão dos perigos envolvidos, Ellen White disse: "Eles, os jovens, têm um ouvido aguçado para a música, e Satanás sabe quais os órgãos que devem ser excitados para estimular, absorver e fascinar a mente de tal maneira que Cristo não seja desejado. Os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento na graça, se acham ausentes". – Testemunhos para a igreja vol. 1 pág, 497. O jazz eo rock e outras formas musicais híbridas de índole semelhante, são bem conhecidas por suscitar essa reação sensual em multidões de pessoas. Quando estes rítimos são colocados nas músicas sacras perde-se o fim a que a música se destina que é louvar a Deus, e passa a ser uma espécie de louvor à pessoa.
Por que o assunto da música é tão importante? É porque no céu teremos momentos especiais de louvor. E precisamos reconhecer que fomos colocados neste mundo para determinar nossa aptidão para a vida futura. Encontramos, portanto, neste mundo principalmente para desenvolver o nosso caráter. Em tudo o que fazemos deve estar claramente diante de nós para agradar a Deus. Por isso, parte do nosso desenvolvimento tem de abranger o cultivo das emoções para estarmos sensíveis ao que é bom, refinado e belo. O cristão Adventista do Sétimo Dia não pode gostar do que o mundo gosta, e ainda alegar que está aguardando a cidade da qual Deus é o Arquiteto e Edificador. Precisa haver uma diferença, e essa diferença deve ser bem evidente a todos, inclusive na forma de adorar e louvar a Deus.
O futuro de todo cristão destina-se a estar repleto de sons musicais. Quando Cristo voltar muitos de santos anjos escoltarão Jesus com antífonas de melodia celestial. Então, ao retornar à cidade de Deus, o coro angélico emite o som da vitória e todos os remidos participam de vigorosa antífona que proclama: "Digno é o Cordeiro, que foi morto". E dos palpitantes séculos da eternidade que prosseguem continuamente, é dito o seguinte: "O profeta ouviu ali o soar de música e cânticos, cânticos e música como, salvo nas visões de Deus, nenhum ouvido mortal ouviu ou a mente concebeu".Profetas e Reis, pág.730. O cristão Adventista que pretende estar no Céu e ouvir a música celestial precisa começar agora mesmo a dar à música celestial seu devido lugar em seu coração e sua vida.
Que tipo de músicas você mais ouve?
Muitas bênçãos de Jesus e paz na sua vida.
Luís Carlos Fonseca.
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