“Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” Tiago 4:13 e 14
No dia 11 de Setembro de 2001 eu entrei em uma loja comercial na cidade de Sumaré- S.P, e a TV estava ligada a mostrar o impacto que o avião teve na primeira torre no World Trade Center. Logo depois presenciei o impacto do segundo avião na segunda torre. E, de 10 anos para cá o mundo já não foi o mesmo, pelo menos em termos de segurança.
Somos recordados por Deus que o nosso mundo é um campo de batalha onde forças do bem e do mal estão a guerrar ao nosso redor, e vidas inocentes são perdidas. A nossa esperança está no nosso amoroso Deus e Salvador, que partilha a nossa dor e tem a solução para os problemas que enfrentamos. Que privilégio ler acerca do Seu plano da salvação na Bíblia, a Palavra de Deus!
Naquele dia um episódio curioso aconteceu. Era exatamente às 10h28m24s do dia 11 de Setembro de 2001, o repórter fotográfico Bill Biggart, 54, tirou a última foto da sua vida.
Morador de Nova York, ele correu para o World Trade Center assim que soube, por um taxista, que a torre norte do complexo fora atingida por um avião. Entre 9h09 e 10h28 daquela terça-feira, ele registrou mais de 300 fotos do maior ataque terrorista da história Norte Americana.
Talvez sem saber o real impacto do momento, às 10h28, Biggart morreu ao ser atingido pelos destroços do desmoronamento do prédio de 110 andares que queimou por 102 minutos após ser atingido pelo voo 77 da American Airlines a cerca de 790 km/h.
“Ele morreu na batalha e fazendo o que ele amava. Ele amava ser um fotógrafo e amava cobrir grandes acontecimentos ao vivo e este foi o maior acontecimento da década”, disse sua mulher, Wendy Doremus, em entrevista por telefone à Folha.com.
Wendy contou à Folha.com o drama que viveu naquele 11 de setembro. O dia começou tranquilo. Eles deixaram o filho de 14 anos no seu primeiro dia de aula do ano, e foram passear com o cachorro da família.
“Era um dia de céu azul e não havia uma nuvem no céu. Um taxista comentou conosco: “vocês ouviram que o World Trade Center foi atingido?” Então nós olhamos para cima e havia uma única nuvem passando, da fumaça do prédio”, relembra.
Ela perguntou então a Biggart se ele iria até o complexo. “Ele disse que sim e esta foi a última vez que o vi”.
Wendy lembra que, assim como a maioria dos americanos, os dois pensavam que aquele era apenas um acidente de avião.
Somente pouco depois das 9h, quando soube que o segundo avião atingira a torre sul do WTC, ela percebeu que era muito mais do que um acidente.
“Eu liguei, liguei, liguei, mas ele não atendeu. Eu não sabia onde ele estava, ele apenas saiu de casa. Ele poderia ter ido ao WTC ou ao telhado do estúdio, de onde teria uma vista direta para as torres”, lembra Wendy.
Pouco depois da torre sul desabar, a primeira das duas, às 9h59, ela finalmente conseguiu falar com Biggart. Ele garantiu, contudo, que estava seguro, com os bombeiros, e marcou de encontrá-la em 20 minutos em seu estúdio, a poucos minutos do WTC.
“Eu soube que algo estava errado quando ele não veio ao meu encontro. Ele teria voltado para trocar o equipamento, para pegar mais filmes, para trocar de roupas. Eu liguei várias vezes, mas ele não apareceu”.
Como a vida é imprevisível, como filhos de Deus, devemos estar preparados a cada momento, pois não sabemos o que pode acontecer daqui a 10 minutos. Sou levado a refletir também no texto de II Pedro 3:11-13 “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.”
Bênção e paz de Jesus à ti.
Luís Carlos Fonseca
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