Fé, o Segredo da Vitória
Introdução
“Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fil. 4:13).
Uma fé viva em Cristo é essencial para obter e manter uma experiência no Senhor que trará crescente satisfação nesta vida e livramento deste mundo quando Cristo voltar.
Portanto, “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb. 11:6) e “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).
Deus tem dado uma medida de fé a cada um. Fé é um Dom de Deus a todos os homens – ricos e pobres, grandes e pequenos, livres e escravos, sábios e simples.
É dever dos homens nutrir e exercitar esta fé. Embora sendo pequena como um grão de mostarda, ela pode crescer e ser usada para remover as montanhas do mal e construir templos de justiça. No entanto, o importante não é apenas ter fé, e sim, o objetivo da verdadeira fé.
Fé em Deus, em Cristo, nas promessas das Santas Escrituras e em todos os planos de Deus – eis o que necessitamos.
Como pode um pecador tornar-se justo?
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1).
Se você ler a história do fariseu e do publicano (Luc. 18:9-14) notará que o publicano procurava o perdão dos pecados. “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” clamava ele. Jesus comentou sobre a sua atitude: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa”.
Em outras palavras, o “perdão” que o publicano buscava, Jesus chamou de “justificação”. Isto inclui também o gracioso dom da justiça que Deus credita ao pecador arrependido, pela simples razão dele não possuir nenhuma justiça por si mesmo.
Esta possibilidade existe graças à vida justa de Cristo.
Alguém pode ter sido ímpio, mas pela fé ele pode ser considerado como justo. Quando um ímpio passa a ser considerado justo, ele é “justificado”. É perdoado de todos os seus pecados passados, e Deus dá-lhe o crédito de uma pessoa justa (por meio de Cristo).
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9).
A purificação da injustiça é pelo sangue de Cristo. O pecador está condenado à morte eterna por causa da violação da Lei de Deus. Um pecador morrer em lugar de outros pecadores não seria válido. Nenhum anjo poderia morrer para salvar o homem. Sendo a lei divina tão sagrada quanto o próprio Deus, apenas um igual a Deus poderia fazer expiação pela sua transgressão. Por isso Jesus veio, viveu uma vida sem pecado, “morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Cor. 15:3).
Vamos então exercitar a fé no sangue de um Cristo justo, cuja vida justa responde por nossa injustiça e nosso passado injusto.
“O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37). Todo aquele que quer, pode ir a Cristo, e quem O procura com sinceridade não será desprezado.
Na conversão Cristo satisfaz os reclamos da Lei sagrada e imutável, creditando Sua justiça ao pecador. O passado é perdoado, não porque o pecador tenha obedecido a Lei de Deus, mas apesar do fato de não ter obedecido (ver Rom. 3:28).
Deus oferece o dom do perdão gratuitamente. Nossa parte é exercitar a fé ao ponto de recebermos o dom. Esta é uma definida ação espiritual – e uma transação. Nós damos a Deus os nossos pecados e Ele nos dá o perdão.
Somos perdoados. Podemos então ser filhos obedientes, cumprindo tudo aquilo que o Senhor determina. Esta vida de vitória começa pela fé na justiça de Cristo. Ela finda pela fé na justiça de Cristo.
É Cristo – Cristo – Cristo – primeiro, por último, e sempre. Só Ele é o Salvador, no início, através da vida, e na morte.
Que novo relacionamento o cristão experimenta?
Sem reservas, o seguidor de Cristo lhe dirá, como fez Tomé: “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28).
Jesus tem o direito de ser honrado.
Como nosso Senhor e Mestre, Jesus convida-nos a segui-Lo. “E disse-lhes: Vinde após Mim... então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram” (Mat. 4:19-20).
Muitos ouvem as boas-novas da salvação, mas não as recebem com alegria. Eles querem escapar do mal e do sofrimento; eles têm visões das belas mansões que poderiam ocupar para sempre. Mas não se entregam a Cristo e nem O seguem. Não podem considerar a Jesus como Seu Mestre e Seu Senhor.
Jesus deixou o Céu, veio até aqui, tudo sofrendo para que pudéssemos ganhar o Céu. E aqueles que de todo o coração aceitam esse sacrifício, deixarão este mundo e seguirão o Salvador. Isto significa sacrifício, mas pense na promessa: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe... por causa do Meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (mat. 19:29).
Deus recompensa a todos que lhe são fiéis.
Qual é o segredo do poder espiritual?
O próximo passo é ter fé em Cristo como um Salvador vivo, capaz de livrar-nos do poder do pecado. Aprender isto é descobrir o segredo do poder espiritual. Não é suficiente crer na morte de Cristo. Devemos crer que Cristo é um Salvador vivo e Todo-poderoso, que trará vitória sobre o pecado através do Seu Espírito. Tudo isso é possível através de Sua vitoriosa ressurreição.
Conclusão
Aqui estão três promessas de poder:
“Jesus, aproximando-Se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra. ...E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mat. 28:18-20).
“Eis que envio sobre vós a promessa de Meu Pai; permanecerei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Luc. 24:49).
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (Atos 1:8).
Este poder, como todas as outras bênçãos, vem através de uma fé ativa. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).
Revista do Ancião / Jan – Mar 2004 – Oferecido depto de Comunicações da UCB
Luís Carlos Fonseca
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