O pecado imperdoável
Há uma solene advertência de Jesus a respeito de um pecado que não será perdoado. Este pecado é contra o Espírito Santo (Mat. 12:31).
A obra do Espírito Santo é a de convencer os homens do pecado (João 16:8) e conduzi-los, assim, a Jesus, que remove o pecado.
Pode-se ver o exemplo da população humana antes do dilúvio, que chegou a um tal ponto de corrupção, imoralidade, que foi totalmente destruída, com excepção da família de Noé, pois o Espírito Santo não agirá para sempre na mente das pessoas (Gén. 6:3).
Este pecado não acontece de um dia para o outro, mas de uma forma progressiva. Existem várias etapas que conduzem a isso. O início está relacionado com o fato de se entristecer o Espírito (Efés. 4:30) com atitudes como blasfémia, malícia, entre outras (Efés. 4:31 e 32). Depois há uma resistência aos apelos do Espírito Santo, de forma contínua (Actos 7:51), que leva finalmente ao “apagar do Espírito” (I Tes. 5:19), isto é, à cessação da ação do Espírito na vida da pessoa.
Quando a influência do Espírito Santo é deliberada e conscientemente recusada, Deus não interfere na decisão da vontade humana.
Qual é o resultado de tudo isto? Instala-se na vida da pessoa o pecado de forma tão aberta e deliberada, que deixa de haver sacrifício pelos pecados (Heb. 10:26) e a pessoa torna-se completamente insensível e entrega-se a um estado completamente degradante, rendido ao mal (Efés. 4:19).
Uma pessoa que tem o desejo de arrependimento e do perdão dos pecados não cometeu este ato de completa negação da ação de Deus em salvar. Existe a promessa de que aquele que vai a Deus não será lançado fora (João 6:37).
“O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” (Apoc. 22:17). Que todo aquele que ouve este apelo responda afirmativamente e se entregue totalmente a Deus!
Autor. Rui Veríssimo.
Luís Carlos Fonseca
Amigo pastor, veja o que eu entendo ser o pecado contra o Espírito Santo:
ResponderEliminarMat 12:31 - Nesta ocasião afirmaram abertamente que Yeshua estava endemoninhado e que trabalhava em colaboração com Satanás, como um de seus cúmplices. Mais adiante ficaram sob o controle do mesmo poder que disseram que dominava a Cristo. A blasfêmia contra o Espírito Santo, ou seja, o pecado imperdoável, consiste na resistência progressiva à verdade, e culmina numa decisão final e irrevogável na contramão dela, feita deliberadamente e sabendo muito bem que ao proceder assim se está escolhendo seguir uma conduta própria que se opõe à vontade divina. A consciência está cauterizada pela resistência contínua às impressões do Espírito de Deus, e quem está nessa situação dificilmente compreende que fez a decisão fatal. Pode também ocorrer que simplesmente não se chegue nunca a fazer a decisão de atuar em harmonia com a vontade de Deus.
Aqui, o pecado imperdoável, cometido pelos escribas e fariseus, foi a insistente negação do espírito de Deus nas obras de Cristo, considerando-as como fruto de atuação do diabo. Este é o pecado imperdoável: a blasfêmia contra o Espírito Santo. De fato, o pecado imperdoável é testemunhar as obras e evidências de Deus e considerá-las como algo do demônio.
Blasfemar contra o Espírito Santo é pois desprezar as inúmeras evidências bíblicas sobre a Sua obra e natureza, agarrando-se a conceitos pré-estabelecidos, desprezando a luz que emana do 'espírito santo de Deus', um testemunho contra o trinitarianismo e um alerta contra os que desprezam as evidências da Palavra de Deus.
Se estou errado em meu ponto de vista, por favor responda-me baseado nas Escrituras.
Concordo Carlos e este texto, resume aquilo que você disse. Abraço "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
ResponderEliminarMas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários." Hebreus 10:26-27