domingo, 2 de setembro de 2012

Estou Contigo


Estou Contigo
Isaías 41:8-10

Introdução
   1.    O contexto da mensagem é a restaura­ção de Israel.
   2 .    Deus Se dirige ao povo de Israel com palavras de encorajamento e promes­sas de salvação.

I.       Interpretando a Mensagem
   1.    Deus chama e escolhe Seu povo (ler Isa. 41:8,9).
  a)    Quando Deus chamou Abraão, fez com ele uma aliança que se estendia aos seus descendentes (ver Gn. 12:1,7; 2 Cr 20:7).

b)    A aliança que Deus fez com Israel im­plicava na obediência do povo aos re­clamos divinos (Êx 19:5).

c)    No chamado que Deus faz ao Seu povo fica implícita a renovação da aliança que havia sido quebrada (ver Jr 22:8,9).

d)    Deus também estende a nós o chama­do divino (ver       1 Pe 2:9; At 2:39).

2.    Deus está com Seu povo (ver Isa. 41:10).
a)    Deus manifestou Sua presença entre o Seu povo através do ritual do santuá­rio (ver Êx 25:8).

b)    Vindo ao mundo, Cristo Se tornou a presença visível de Deus entre os ho­mens (ver Is 40:5; Jo 2:11; 1:14).

c)    O conceito de Emanuel, isto é, “Deus conosco”, está presente no relaciona­mento de Deus com o povo (Mt 1:23).

d)    A presença de Deus em nosso dia a dia é real (ver Êx 13:21-22; SI 91:15; Mt 28:20).

3.    Isso se resume na expressão “Eu sou o teu Deus” (Isa.  41:10).
a)    Nesse ponto Deus estabelece Sua rela­ção com Israel.

b)    Essa relação é mantida sob alguns as­pectos:
Relacionamento pai-filho (ver Is 63:16; Os 1:10).
Relacionamento marido-mulher (ver Jr 3:14).
Relacionamento pastor-ovelha (ver Sl 100:3).

II.      Tríplice Promessa
1.    “Eu te fortaleço” (Is 41:10).
a)    Deus nos encoraja ao longo da caminhada. (ver Is 40:29)
Neste mundo, o povo de Deus tem en­frentado muitos obstáculos. Situações diversas têm se apresentado diante da igreja, principalmente nos dias finais da história. Ao rei Asa, Deus mandou uma mensa­gem de ânimo num momento difícil (ver 2Cr 15:7,8).

b)    Deus também nos anima apontando o final glorioso. “Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais glo­riosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus, por tanto tempo a peregrinar em sua jornada na ‘região e sombra da morte’ (Mt 4:16), é dada uma esperança preciosa e inspiradora de alegria, na promessa do apareci­mento dAquele que é ‘a ressurreição e a vida’ (Jo 11:25), a fim de levar de novo ao lar Seus filhos exilados” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 299).

c)    Ilustração: Numa pequena cidade do interior da Holanda, um grupo de es­tudantes resolveu participar de uma corrida promovida pelo colégio em que estudavam. O vencedor foi um dos estudantes que ninguém esperava. Tratava-se de um adolescente “inex­pressivo” no meio do grupo. Quando lhe foi perguntado a que atribuía sua vitória, ele respondeu: “Meu pai me falou que os desafios seriam enormes, mas que eu era capaz de superá-los. Acreditei nisso e procurei correr com essas palavras em minha mente.”

d)    Ao longo de nossa peregrinação neste mundo, Deus, na qualidade de nosso Pai, nos envia mensagens de fé, motivação e esperança (ver Jo 16:33; Rm 8:31,32).

2.    “Eu te ajudo” (Is 41:10).
a)    Deus nos ajuda a carregar nossos far­dos (ver Mt 11:28-30).

b)    A vida moderna tem trazido para os filhos de Deus pesados fardos.
Desemprego, crise econômica, regimes governamentais em desequilíbrio e outros fatores têm feito com que a vida de muitos filhos de Deus se torne difícil. Em muitos países, regimes políticos têm dificultado o exercício da liberda­de religiosa.
Conflitos familiares e ideológicos têm provocado grandes perseguições con­tra indivíduos e comunidades.

c)      Deus cumpre Suas promessas em favor de Seu povo (ver Js 21:43-45).
1.       “Esperemos em Deus, nEle confiemos e descansemos em Suas promessas, quer nos sintamos contentes quer não. Uma boa emoção não é prova de sermos filhos de Deus, nem os sentimentos in­quietos, perturbados, desconcertantes são indício de que não o somos. Bus­quemos às Escrituras e peguemos in­teligentemente a Deus em Sua Palavra. Cumpramos as condições e creiamos que Ele nos aceitará por filhos. Não se­jamos incrédulos, mas crentes” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, p.117).

3. “Eu te sustento” (Is 41:10).
a)      Deus sempre nos ampara e cuida de nós (ver SI 63:8; 119:116).

b)      Uma das evidências diretas do cuida­do de Deus em favor de Seus filhos é a experiência de Israel no deserto.
O Salmo 78 descreve em alguns versos como Deus conduziu e sustentou Seu povo em momentos críticos.

c)      Deus também nos sustenta em meio
a esse deserto que é o nosso mundo. “Nosso Pai celeste tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao
serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 481).

CONCLUSÃO
1.    A mensagem de fé e esperança que Isaías transmitiu ao povo judeu no 8º século a.C. também é para nós.

2.    Ao longo da caminhada por esse mun­do, Deus nos toma pela mão e nos fortalece, nos ajuda e nos sustenta.
 Revista do Ancião - abr – jun 2012 Oferecido por Depto de Comunicações da UCB

Luís Carlos Fonseca

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