domingo, 16 de setembro de 2012

Mudança Radical


Mudança Radical
Hebreus 11:33, 34

Introdução
     1.    A humanidade necessita de uma radi­cal transformação espiritual. Deus Se propõe a realizar essa transformação colocando em cada um de nós novo co­ração e novo espírito. Ele fará isso a todo aquele que se submeter à Sua vontade.

      2.    Por meio do profeta Ezequiel Deus faz essa promessa ao povo.

I.       A Promessa de um Novo Coração
1.    Ler Ezequiel 11:19.
a)    Deus prometeu ao povo que esse viveria uma experiência transformadora através da ação do Espírito em sua vida.


1. Ellen G. White escreveu: “Os tenebro­sos anos de destruição e morte que assinalaram o fim do reino de Judá te­riam levado desespero ao mais resolu­to coração, não fosse o encorajamento das predições proféticas dos men­sageiros de Deus. Por intermédio de Jeremias em Jerusalém, de Daniel na corte de Babilônia, de Ezequiel junto às barrancas do Quebar, o Senhor em misericórdia tornou claro Seu eterno propósito, e deu certeza de Sua dispo­sição de cumprir para com Seu povo escolhido as promessas registradas nos escritos de Moisés. Aquilo que ti­nha prometido fazer pelos que se Lhe mostrassem fiéis, certamente haveria de realizar-se” (Profetas e Reis, p. 464).
2.    O exílio babilônico foi uma tragédia na vida de Israel como consequência da quebra da aliança com Deus (ver Jr 21:10; 22:7-9).
a)    Samuel Schultz escreveu: “Jerusalém foi destruída em 586 a.C. O templo foi reduzido a cinzas e os judeus foram le­vados em cativeiro. O território conhe­cido como reino de Judá foi absorvido pelos edomitas, ao sul, e pela provín­cia babilônica de Samaria, ao norte. Demolida e desolada, Jerusalém se tornou um provérbio entre a nações” (A História de Israel, p. 219).

b)    Em meio ao sofrimento de Israel no exílio, Deus prometeu que haveria de operar, mediante Sua graça e poder, a mudança de coração no povo.
1. “O coração, em seu significado moral no Antigo Testamento, inclui as emo­ções, a razão e a vontade” (ver Dicio­nário Vine, p. 509).

II.      O Procedimento da Mudança
1.    O sofrimento do povo durante o cati­veiro despertou nos corações sinceros a necessidade de arrependimento.
a)    John B. Taylor comenta: “A preparação para a obra de Deus no homem devia ser a disposição do homem para se arrepender e para dar passos práticos a fim de demonstrar seu arrependi­mento. Isso não significa que os seres humanos devem purificar sua vida em prontidão para que Deus neles habite, mas certamente significa que Deus nada pode fazer pelo homem que não quer reconhecer seus pecados e se converter” (Ezequiel - lntrodução e Co­mentário, p. 103).

2.    O profeta Jeremias, já em seu tempo (6º século a.C), prevendo a invasão babilônica em Jerusalém, conclamou Israel a um arrependimento e reforma (ver Jr 3:14,15).

3.    A característica mais importante des­sa restauração nacional foi o reaviva­mento espiritual (ver Ez 36:26,27).
4.    O processo de restauração da nação de Israel à sua condição anterior en­volvia o restabelecimento de sua terra (ver Ez 11:17).

III.    A Mudança em Nossa Vida
1.    A natureza humana é pecaminosa e impotente, por si só, para buscar uma vida transformada (ver SI 51:5).

a)    Ellen G. White confirma: “É-nos im­possível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio e não o podemos transformar. Edu­cação, cultura, exercício da vontade, esforço humano, todos têm sua de­vida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente corre­to, mas não podem mudar o coração. São incapazes de purificar as fon­tes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma vida nova que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Unicamente Sua graça pode avivar as amortecidas faculdades da mente, e atraí-la a Deus, à santidade” (Caminho a Cristo, p. 18).

2.    A promessa de Deus para Israel e para nós é que todo pecador arrependido te­nha a presença do Espírito Santo em seu coração a fim de capacitá-lo para andar nos preceitos do Senhor (ver Ez 36:27).

a)    Ellen G. White faz o seguinte comen­tário: “Um reavivamento da verdadei­ra piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas ne­cessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que O peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádi­vas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arre­pendimento e fervorosa oração, cor­responder às condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção” [Reavivamento Verdadeiro, p. 9)

Conclusão
1.    A promessa divina de um novo coração para Israel, e também para nós, é o alvo­recer de um novo tempo em nossa vida.

2.    Que esta seja a nossa prece: “Senhor, toma meu coração, pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro; pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mes­mo, tão fraco e tão dessemelhante de Cristo! Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, on­de a rica corrente de Teu amor possa fluir por meu ser” (Ellen G. White, Pa­rábolas de Jesus, p. 159).
 Revista do Anciãoabr - jun 2012 - Oferecido por  Depto de Comunicações da UCB.

Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário