RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 1 – NO TEAR DO CÉU

Durante todo este trimestre vamos estudar sobre os símbolos das vestes na Bíblia. A Bíblia é muito rica em apresentar parábolas e figuras para representar as coisas reais. Vamos ver algumas representações e símbolos, mas também vamos ver realidades, como: a túnica de doze cores de José, as vestes dos sacerdotes; mas também as vestes de Jesus e dos salvos que são revestidas de glória, como eram as de Adão e Eva ao serem criados.

ALVO DESTA LIÇÃO – Redescobrir que somos pecadores e dependentes da graça de Jesus a atuar na nossa vida. Todas as pessoas que abrir o coração para Deus, Ele opera a transformação devida e necessária, e remove a nossa justiça que é como trapo de imundícia, e nos cobre com a justiça de Cristo.

VERSO ÁUREO - “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.” Rom. 4:7

Nossa justiça é comparada como trapos de imundícia conforme Isaías 64:6: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícia, e todos nós caímos, como a folha, e as nossas culpas como o vento, nos arrebatam.” No original hebraico, a comparação que Deus faz da nossa justiça era com os panos que as mulheres usavam para estancar o fluxo menstrual. Deus não poderia ter usado um exemplo mais forte para mostrar quem realmente somos, sem a atuação de Jesus na nossa vida.

“Mas Jesus que tem o manto imaculado da justiça, tecido no tear do céu, onde não há um só fio que a humanidade pecaminosa possa dizer que ajudou na confecção, está à mão direita de Deus, para vestir os Seus filhos crentes com o traje perfeito da sua justiça.” O Instrutor da Juventude 6/12/ 1894.

O mais lindo da questão da salvação é que Cristo efetuou a reconciliação para solucionar o problema do pecado; e assumiu toda a vergonha, ignomínia, condenação e castigo, para o pecador se achar digno diante do trono de Deus. Jesus defende os Seus de tal forma que não deixa ninguém os condenar. Ele pergunta e Ele mesmo responde: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou.”

DOMINGO – OLHANDO-SE AO ESPELHO – A lição traz uma história interessante. Menciona uma viatura da policia correndo, a toda velocidade, atrás do carro de uma senhora. Os policiais a fizeram parar na beirada da estrada com revólver em punho.

E a senhora com as mãos para o ar perguntou: - “O que foi que eu fiz?”

Após verem os documentos da senhora já ficaram mais tranquilos.

Mais aliviada, a senhora perguntou aos policiais:  - “O que foi que se passou?”

Um dos policiais disse-lhe: -  “É que vimos a senhora a conduzir o carro como uma doida, e a fazer gestos obscenos aos outros condutores.”

Um tanto intrigada perguntou a motorista: - “E, esta é a razão para fazerem-me parar com as armas em punho?”

Respondeu o policial:  - “É que reparamos no autocolante com símbolos cristãos que tem no para-choques, e deduzimos que o carro tinha sido roubado.”

Temos vivido de acordo com vontade de Deus ou temos sido fingidos?

Em II Coríntios 3:18 encontramos este texto: “Mas, todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor."

Levando em conta a nossa situação espiritual que “somos pobres, cegos, miseráveis, desgraçados e nús.” Apoc. 3:17; dependemos estar em comunhão com Deus para podermos refletir no espelho a glória do Senhor.

Os seguintes versos ajudam-nos a compreender a nossa total dependência de Jesus:

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícia, e todos nós caímos, como a folha, e as nossas culpas como o vento, nos arrebatam.” Isaías 64:6

“Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas e nem amolecidas com óleo.” Isaías 1: 5 e 6

É curioso que mesmo sabendo da nossa miserável situação espiritual; alguns vivem como se fossem imortais e como se não dependessem de Deus e das pessoas. Parece que carregam dentro de si pedras de diamantes ou peças de ouro, pela maneira arrogante como vivem. Basta uma doença cronica, ou uma gripe muito forte para desmoronar todos os sonhos destas pessoas, e para elas descobrirem que Deus tem o controle da vida e do mundo. Alguns economizam sorrisos, ou uma saudação às pessoas, por acharem que são superiores.

Qual foi a última vez que olhou a sério para os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos? O que é que viu no espelho da sua alma?

SEGUNDA-FEIRA – JUSTIÇA IMPUTADA – Na teologia Bíblica encontramos dois termos interessantes para representar o perdão/justificação e a santificação. A justiça imputada é o favor imerecido que recebemos de Deus no momento que em que confessamos os nossos pecados. Esta justiça é-nos dada no momento que somos perdoados. A este ato, nós chamamos de justiça imputada. Isto significa que a justiça perfeita de Jesus que foi tecida no “tear do céu”, nos é concedida em substituição da nossa vida anterior de pecados. A partir do perdão, Deus nos considera como se nunca tivéssemos cometido pecados. Somos considerados como se tivéssemos mantido sempre fiéis a Deus. Que Deus maravilhoso temos, não é mesmo?

Se assim é, por que então algumas pessoas, depois de confessar os seus pecados, acham que não foram perdoadas?

Há pelo menos duas explicações: a) Falta de fé ou conhecimento das promessas de Deus. Veja duas promessas apenas: “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades, e dos seus pecados e das suas prevaricações não Me lembrarei mais.” Hebreus 8:12 e “ Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9.

b) Alguns tiveram sérios traumas psicológicos em sua formação, como: ser surrado ou abusado na infância. Receber promessas dos pais, avós, tios, professores e outros, sem verem as promessas cumpridas e, na fase adulta, a pessoa, inconscientemente transfere esta descrença à Deus.

É-nos dito que Voltaire tornou-se em um grande ateu, porque na sua infância foi forçado a decorar e recitar uma poesia onde dizia que Deus não existe. Na infância a pessoa absorve as coisas com muita facilidade e, depois fica difícil eliminar as coisas que são ruins.

Mas precisamos acreditar nas lindas promessas de perdão contidas na bíblia se queremos ser vitoriosos na nossa vida cristã, pois não há nada pior do que viver frustrado e desorientado na vida, por não se sentir perdoado.

E, quem tem problemas psicológicos para serem resolvidos, que resolvam, mas que não diminuam e não deixem de acreditar na grande capacidade que Deus tem em perdoar.

Em Romanos 4:1-7 mostra a confiança que teve Abraão em Deus e como ele sentiu-se confortado com a justiça que lhe foi imputada: “Creu Abraão a Deus, e isto lhe foi imputado como justiça.” v. 3. É bom destacar também que Abraão teve a justiça imputada pela fé, e não pelas obras. As boas obras refletem o resultado da fé.

Quando somos perdoados por Deus, Ele nos diz: “Agora, és perfeito. Dei-te a minha perfeição. Por favor, usa este manto, e não deixes que te seja tirado.”

À santificação chamamos de justiça comunicada, que nos é comunicada diariamente por mantermos comunhão intima com Jesus.

Qual foi o melhor presente que alguém já lhe deu? O perdão é Deus é o melhor presente.

TERÇA-FEIRA – SEM A LEI – Certo pregador levantou-se para pregar e disse: “Jesus Cristo transformou a minha vida. Sou uma pessoa radicalmente nova e diferente do que era antes. Depois de 25 anos como cristão, se há uma verdade que a minha experiência me ensinou é que; se eu não estiver coberto pela justiça de Cristo, uma justiça que me é creditada por meio da fé, sem ter em conta a minha obediência à Lei, no final dos 1000 anos, vós os que estiverdes salvos, estareis nas muralhas da cidade santa e podereis acenar-me cá em baixo, porque eu sei que não poderei estar lá convosco. Sem esta justiça eu não poderei estar lá convosco.”

Muitos cristãos tem confundido uma questão muito simples de ser entendida. É que a salvação é pela fé e pela graça somente. Ninguém recebe a justiça de Jesus só por obedecer a Lei de Deus. Uma prova disto são os judeus ortodoxos que não aceitaram o Messias até hoje. Eles procuram guardar os 10 mandamentos, inclusive o 4º mandamento que requer a observância do sábado.

Mas que valor tem, se nem sequer, eles reconhecem Jesus com o Messias?

É pena que cristãos, até sinceros, procuram a salvação através de atos meritórios como; o dar esmolas ou a auto-flagelação para serem purificados. Outros religiosos também procuram seguir este caminho, o de ajudar o próximo com auxílios financeiras, achando que com isso estarão obtendo a justiça perante Deus.

Dentro da igreja Cristã-Adventista há também aquelas pessoas que devolvem fielmente os dízimos, achando que, ao darem dinheiro para a igreja estarão perfeitos e justos, e negligenciam os outros pontos. Há aqueles que, mesmo não sendo fiéis nos dízimos, procuram falar de Jesus aos outros, pensando que ao fazerem o trabalho missionário, estarão sendo justificados por Deus. Há outros que não fazem nenhuma destas coisas; mas, são ótimas em dar alimentos e roupas para ações sociais. Há outras que não fazem nada disto, mas são regulares em cumprir a tradição de ir à igreja aos sábados, e assistir aos cultos pelo menos uma vez uma por semana. Há até outros cristãos que não fazem nada disso, mas dizem guardar todos os mandamentos de Deus.

Estas pessoas ao apenas realizarem estas coisas, recebem a justiça de Jesus na vida? Não recebem!!

A justiça de Jesus é concedida, única e exclusivamente mediante a fé, graça e comunhão com Jesus como vemos no texto de Romanos 3:21 e 31 a seguir:

“Mas agora se manifestou, sem lei a justiça de Deus..A justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem” Vs 21 e 22

“Sendo justificados gratuitamente, pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação, pela fé no Seu sangue..Para demonstração da Sua justiça, neste tempo presente para que Ele seja o justificador daqueles que que tem fé em Jesus.” vs.24 – 26

Estes versos nos são suficientes para mostrar-nos que a justiça de Deus nos é concedida pela fé, graça e sangue de Jesus.

Mas, e a lei não precisa ser guardada? É aqui que muitos não entendem. Até Jesus não morrer pela humanidade, as pessoas estavam ligadas às tradições das leis cerimoniais.

No Antigo Testamento a lei dos mandamentos também eram necessárias, e o povo recebia poder de Deus através das sombras dos símbolos, a morte dos animais, que apontavam para o sacrifício de Jesus. Era através desta comunhão com Deus que obtinham forças para obedecer a lei dos 10 mandamentos.

Depois que Jesus morreu e derramou o Seu sangue, Ele colocou as coisas nos seus devidos lugares: Ele aboliu as leis cerimoniais, e tirou a força que a lei moral(10 mandamentos) exercia sobre o comportamento das pessoas. Exemplos: Quem cometia adultério, e fosse descoberto; podia ser apedrejado. Quem trabalhasse no sábado, podia ser eliminado ou morto.

Após a morte de Jesus, Ele passou a ser a Videira Verdadeira; e quem estiver ligado a Ele, através de um relacionamento saudável e diário, recebe o poder do Espírito Santo e consegue obedecer, guardando os mandamentos.

“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.” v 31

Qual tem sido a sua experiência com a guarda da lei? Seus esforços podem alcançar a obediência?

QUARTA-FEIRA – AS ROUPAS FAZEM O HOMEM – Houve um escritor que escreveu um romance sobre dois homens que, nas horas vagas, se dedicavam à vigarice, e que resolveram fazer um roubo. De acordo com o plano, um dos homens devia se vestir de polícia, enquanto o companheiro realizava o roubo. Desta forma ninguém iria perceber. O homem vestido de polícia incorporou tão bem o papel de polícia, que acabou por prender de verdade o seu companheiro.

É interessante que na vida espiritual acontece algo semelhante. Quando estamos vestidos com as vestes celestiais passamos a viver de acordo com os requisitos espirituais. Deixamos as coisas passadas; como os pecados, e passamos a viver na esfera espiritual. Ao nascermos de novo temos uma nova vida com Cristo.

Os cristão que, mesmo depois de batizado, insiste em continuar a praticar os seus velhos pecados, logicamente permanecerá com suas vestes espirituais manchadas e imundas. Os ambientes frequentados, os alimentos e bebidas ingeridos, as companhias e o que vê e ouve, tudo vai determinar o sucesso ou o fracasso espiritual.

Em Romanos 6:1-13 mostra o que acontece com as pessoas que se entregam a Deus:

“Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? v.1

“De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo, na morte, para que como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim também nós, andemos em novidade de vida.” v.4

“Assim também, vós, considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.” v.11

“..E apresenteis os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça.” v.13

Acontece um impacto radical na vida dos que aceitam Jesus na vida, são transformados. Veja que não há meio termo na vida espiritual. Ou continuamos nos pecados ou vivemos sem eles. Deus convida-nos para andarmos em novidade de vida. Esta novidade significa dizer que já não deixamos o pecado reinar em nós.

Muitas são as promessas de vitória que podemos obter, vamos apropriarmos das promessas de Deus?

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas, fiel é Deus que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação, dará também o escape, para que a possais suportar.” I Cor. 10:13

QUINTA-FEIRA – GRAÇA BARATA E LEGALISMO – Encontrar o ponto de equilíbrio na vida espiritual é uma tarefa que só aqueles que estão ligados com Jesus podem usufruir.

Há igrejas cristãs que afirmam, que uma vez que aceitamos Jesus como Salvador pessoal; e fomos batizados, não importa a qualidade de vida que vamos ter depois disso. Se vamos viver em pecados ou não, não vai importar. Eles dizem que uma vez salvos, estaremos salvos para sempre. Este pensamento contraria a Palavra, pois Deus diz em Hebreus 6: 4-6:

“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam renovados outra vez para ao arrependimento, pois assim, quanto a eles, de novo crucificaram o Filho de Deus, e o expõe ao vitupério.”

Outro verso mostra a mesma ideia do pecado contra o Espírito Santo: “Qualquer que disser alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoada mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século e nem no futuro.” Mateus 11: 32

Qual é o pecado contra o Espírito Santo? É aquele que não é confessado. Quando a pessoa resolve cometer pecados e não confessá-los, logo perde a força espiritual e volta a viver como antes, longe de Deus. Mas, é claro que Deus perdoa todos os pecados que são confessados, e aceita de volta todo pecador arrependido.

Em todas as igrejas há pessoas legalistas, que também são conhecidas como fanáticas. Lidar com estas pessoas é muito difícil, pois elas se apegam nos mínimos detalhes, e tentam transformar os detalhes, em coisas de grande importância. Normalmente estas pessoas desprezam aquilo que é mais importante e enaltecem aquilo que é mínimo. O fanático se preocupa com o barulho de uma criança, mas não se importa de ficar devendo para as pessoas. O legalista é aquele tipo que consegue “engolir um camelo e coa um mosquito.” É o verdadeiro hipócrita que gosta de criticar os outros, mas não aceita ser repreendido. O legalista é o tipo que fica fiscalizando aquilo que os outros fazem. É uma espécie de fiscal, vigia. É dirigido pelo diabo e pensa estar sendo guiado por Deus. É o causador de problemas. Coitado! Os fariseus eram assim. Eram capazes de deixar as pessoas morrerem por falta de atendimento, mas não deixavam de dar o dízimo até dos temperinhos.

A graça de Deus atuando na nossa vida, impede-nos de cairmos nos dois fossos. O da graça barata e do legalismo.

Em Filipenses 3:3-16 mostra-nos a verdade da salvação pela fé, e o que ela significa para os que a aceitam.

“Na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, para que possa ganhar a Cristo. E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé.”vs 8 e 9

“Irmãos, quanto a mim não julgo que o tenha alcançado, mas uma coisa faço, e é que esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, pelo prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus... Mas naquilo que já chegamos, andemos seguindo a mesma regra, e sintamos o mesmo.” Vs 13,14 e 16.

Ninguém pode tentar guardar os mandamentos de Deus com as próprias forças, pois não consegue.

“A lei requer justiça, uma vida justa, um caráter perfeito, e isto o homem não tem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa lei de Deus. Mas Jesus, vindo à terra como homem, viveu uma vida santa e desenvolveu um caráter perfeito. E isso Ele oferece como dom gratuito a todos quantos O queiram receber. A Sua vida substitui a dos homens. Assim eles obtém remissão dos pecados passados...Jesus enche-os com os atributos de Deus. Forma o caráter humano à semelhança do caráter divino, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais.” D.T.N, 651.

Boa leitura.

Luís Carlos Fonseca

“Na parábola, a mulher colocou o fermento na farinha. Ele era necessário para suprir uma necessidade. Com isso, Deus queria ensinar-nos que, por si mesmo, o homem não possui os atributos da salvação. Ele não pode transformar-se pelo uso de sua vontade. A verdade tem de ser recebida no coração. Assim o fermento divino realiza sua obra. Por seu poder transformador e vitalizante, produz uma mudança no coração. São despertados novos pensamentos, novos sentimentos, novos propósitos. A mente é transformada, as faculdades são postas em atividade. O homem não é provido de novas faculdades, mas as faculdades que possui são santificadas. É despertada a consciência que até então estava morta. Mas o homem não pode fazer essa mudança por si mesmo. Ela só pode ser efetuada pelo Espírito Santo. Todos os que querem ser salvos, quer sejam altos ou baixos, ricos ou pobres, precisam submeter-se à atuação desse poder” (E Recebereis Poder, MM 1999, 10 de janeiro, p. 18).