“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55. 8 e 9
Nada é melhor para o desenvolvimento da mente do que a contemplação da Divindade. Trata-se de um assunto tão vasto, que todos os nossos pensamentos se perdem na sua imensidão; tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infinidade. Podemos compreender e aprender muitos outros temas; derivando deles uma certa satisfação pessoal e pensando enquanto seguimos nosso caminho: “olha sou um sábio”. Mas, quando chegamos a esta ciência superior e descobrimos que nosso fio de prumo não consegue sondar sua profundidade e os nossos olhos de águia não podem ver sua altura, nos afastamos pensando que o homem vaidoso pode ser sábio, mas não passa de um potro selvagem; exclamando então solenemente: “Nasci ontem e nada sei”. Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente do que os pensamentos sobre Deus.
Ao mesmo tempo, porém que este assunto humilha a mente, ele também a expande.
Aquele que pensa com frequência em Deus, terá a mente mais aberta do que alguém que apenas caminha penosamente por este estreito globo… O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e Este crucificado, e o conhecimento da Divindade na gloriosa Trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem do que a investigação dedicada, ansiosa e contínua do grande tema da Divindade.
Ao mesmo tempo em que humilha e expande, este assunto é eminentemente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para todas as tristezas, e na influência do Espírito Santo alívio para todas as mágoas. Você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então, vá, atire-se no mais profundo mar da Divindade de Deus; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente refrescado e revigorado. Não conheço coisa que possa confortar mais a alma, acalmar as ondas da tristeza e da mágoa, pacificar os ventos da provação do que uma meditação piedosa a respeito da Divindade.
Ao mesmo tempo, porém que este assunto humilha a mente, ele também a expande.
Aquele que pensa com frequência em Deus, terá a mente mais aberta do que alguém que apenas caminha penosamente por este estreito globo… O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e Este crucificado, e o conhecimento da Divindade na gloriosa Trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem do que a investigação dedicada, ansiosa e contínua do grande tema da Divindade.
Ao mesmo tempo em que humilha e expande, este assunto é eminentemente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para todas as tristezas, e na influência do Espírito Santo alívio para todas as mágoas. Você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então, vá, atire-se no mais profundo mar da Divindade de Deus; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente refrescado e revigorado. Não conheço coisa que possa confortar mais a alma, acalmar as ondas da tristeza e da mágoa, pacificar os ventos da provação do que uma meditação piedosa a respeito da Divindade.
Luís Carlos Fonseca
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