terça-feira, 15 de maio de 2012

ESBOÇO DE SERMÃO: CRISTO É O SENHOR DA SUA VIDA?


Cristo é o Senhor

Introdução

1.  Filipenses 2:5-11.

a)  Jesus deixou a glória que tinha com o Pai, limitou-se ao tamanho do útero de uma virgem e nasceu em Belém.

b)  Viveu vida perfeita, sofreu a morte expiatória na cruz, foi sepultado e ressuscitou vitorioso.

c)  Ascendeu ao Céu para ocupar Seu trono glorioso, onde “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que [...] toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor”.

d)  O senhorio de Jesus está no âmago de Sua obra redentora (ver Rm. 14:8, 9).


e)  Essa é uma das verdades fundamentais em relação à experiência cristã, porque onde o senhorio de Cristo for realidade, todos os demais requerimentos da vida espiritual serão cumpridos espontânea e prazerosamente. A fonte do desânimo, do desespero e da derrota na vida de alguns cristãos é, seguramente, a tentativa de viver a vida cristã independentemente de Cristo.

f)  O que, realmente, significa ter Cristo como o Senhor da vida?


I.   Implicações da soberania de Cristo

1.  Ao aceitarmos a Cristo, não O recebemos apenas como Salvador, mas também como Senhor. Afinal, o Salvador aceito é o Senhor Jesus Cristo. Alguns professam tê-Lo aceitado, mas parecem relutar em entregar-se, sem reservas, completa e imediatamente a Ele. Esse não é o modelo bíblico de conversão.

2.  Dizer que Jesus é o Senhor de nossa vida significa que Ele é o regente, o chefe, o mestre, o soberano de tudo o que somos e temos.

3.  Alguém declarou que “a menos que Jesus seja o Senhor de tudo, não será Senhor de nada”. Como diz um conhecido cântico: “No trono do viver só pode haver um Senhor”. E Jesus mesmo disse: “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt. 6:24).

4.  Somos chamados a submeter todas as áreas da vida à soberania de Jesus. Ele deseja ser o Senhor dos aspectos particulares, íntimos, invisíveis do nosso viver. Quer ter o controle de nossa mente, nossas emoções e dirigir nossa vontade, nossos pensamentos, sentimentos, sonhos e planos, a fim de que façamos decisões corretas.

5.  Precisamos ter Jesus no controle de nossa vida exterior – aquilo que vemos, ouvimos, falamos, fazemos, onde vamos, como nos conduzimos e nos relacionamos no lar, nos estudos, no trabalho, na vizinhança. Ele deve ser o Senhor das nossas posses, obrigações, responsabilidades, nosso tempo e nossas habilidades. A vida não tem sentido, se não formos submissos a Cristo.

II.  Não somos de nós mesmos

1.  Junto á nossa entrega total e absoluta a Cristo, está a compreensão do Seu direito de propriedade sobre nós (ver 1Co 6:19, 20).
2.  Não nos pertencemos; fomos comprados por preço. Somos de Jesus. Somos Sua propriedade adquirida.

3.  Quando nos submetemos a Cristo devemos compreender que estamos Lhe concedendo os direitos sobre nós mesmos. E isso implica obediência sem reservas. Faremos o que Ele ordenar, daremos o que Ele nos pedir. Iremos aonde Ele nos mandar.

4.  Abraão foi um notável exemplo de submissão a Deus: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gn 12:1).

5. E “pela fé Abraão, quando chamado obedeceu, [...] e partiu sem saber aonde ia” (Hb 11:8). E Deus, que jamais falha, cumpriu o que lhe prometera – “de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome” (Gn 12:2).

6. Nosso reconhecimento do senhorio de Cristo implica disposição para servir. Um servo não dita ordens a seu mestre; de modo que tentar racionalizar as ordens divinas, dizendo: “assim não, Senhor”; “agora não, Senhor”; ou: “podemos reajustar isto ou aquilo, Senhor” – são atitudes absolutamente impertinentes.

7.  Há um momento em nossa vida, no passado, presente ou futuro em que, a exemplo de Isaías, precisamos dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”; ou como Saulo: “Senhor, que queres que eu faça?”; ou ainda como Samuel a Eli: “Fala, Senhor, porque teu servo ouve”.

Conclusão: Submissão Total

1. Sim, no plano da redenção, Deus revelou Seu objetivo de ser nosso Senhor. Cristo encarnou-Se, viveu como homem entre os homens, morreu, ressuscitou, ascendeu ao Céu e foi exaltado, “para ser Senhor tanto de mortos como de vivos”.

2. Aceitá-Lo significa recebê-Lo como Salvador e Senhor, entregando-Lhe o controle de tudo o que somos e temos. De outra forma, a vida não tem sentido.

3. Quer as pessoas aceitem ou não, Ele é o Senhor. Certamente, podemos rejeitar Sua soberania, mas não seremos felizes. A suprema garantia de felicidade, nesta vida, é nos colocarmos inteiramente à mercê de Jesus. E isso já nos faz desfrutar antecipadamente as alegrias e a segurança da vida eterna prometida em Seu reino vindouro.

4. Virá o dia em que todas as pessoas que têm vivido na Terra se curvarão em reconhecimento de Cristo como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Para algumas, esse reconhecimento será a recompensa da fidelidade e submissão a Deus. Para outras, será o reconhecimento dos derrotados, por haverem escolhido viver independentes de Jesus.

5. A vida plena que Cristo deseja para Seus filhos requer que morramos para nós mesmos e ressuscitemos para Ele, momento a momento. Não deve haver rivais disputando o trono do nosso coração. Ele já tem ocupante: o Senhor Jesus Cristo. Devemos portanto, aceitar Sua soberania em nossa vida.
Pr. Zinaldo A. Santos - Revista do Ancião - jan – mar 2008. Oferecido por Depto de Comunicações da UCB

Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário