Cristo é o Senhor
Introdução
1. Filipenses
2:5-11.
a) Jesus
deixou a glória que tinha com o Pai, limitou-se ao tamanho do útero de uma
virgem e nasceu em Belém.
b) Viveu
vida perfeita, sofreu a morte expiatória na cruz, foi sepultado e ressuscitou vitorioso.
c) Ascendeu
ao Céu para ocupar Seu trono glorioso, onde “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe
deu um nome que está acima de todo nome, para que [...] toda língua confesse
que Jesus Cristo é Senhor”.
d) O
senhorio de Jesus está no âmago de Sua obra redentora (ver Rm. 14:8, 9).
e) Essa
é uma das verdades fundamentais em relação à experiência cristã, porque onde o
senhorio de Cristo for realidade, todos os demais requerimentos da vida
espiritual serão cumpridos espontânea e prazerosamente. A fonte do desânimo, do
desespero e da derrota na vida de alguns cristãos é, seguramente, a tentativa
de viver a vida cristã independentemente de Cristo.
f) O
que, realmente, significa ter Cristo como o Senhor da vida?
I. Implicações
da soberania de Cristo
1. Ao
aceitarmos a Cristo, não O recebemos apenas como Salvador, mas também como
Senhor. Afinal, o Salvador aceito é o Senhor Jesus Cristo. Alguns professam
tê-Lo aceitado, mas parecem relutar em entregar-se, sem reservas, completa e
imediatamente a Ele. Esse não é o modelo bíblico de conversão.
2. Dizer
que Jesus é o Senhor de nossa vida significa que Ele é o regente, o chefe, o
mestre, o soberano de tudo o que somos e temos.
3. Alguém
declarou que “a menos que Jesus seja o Senhor de tudo, não será Senhor de nada”.
Como diz um conhecido cântico: “No trono do viver só pode haver um Senhor”. E
Jesus mesmo disse: “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt. 6:24).
4. Somos
chamados a submeter todas as áreas da vida à soberania de Jesus. Ele deseja ser
o Senhor dos aspectos particulares, íntimos, invisíveis do nosso viver. Quer
ter o controle de nossa mente, nossas emoções e dirigir nossa vontade, nossos
pensamentos, sentimentos, sonhos e planos, a fim de que façamos decisões
corretas.
5. Precisamos
ter Jesus no controle de nossa vida exterior – aquilo que vemos, ouvimos,
falamos, fazemos, onde vamos, como nos conduzimos e nos relacionamos no lar,
nos estudos, no trabalho, na vizinhança. Ele deve ser o Senhor das nossas
posses, obrigações, responsabilidades, nosso tempo e nossas habilidades. A vida
não tem sentido, se não formos submissos a Cristo.
II. Não
somos de nós mesmos
1. Junto
á nossa entrega total e absoluta a Cristo, está a compreensão do Seu direito de
propriedade sobre nós (ver 1Co 6:19, 20).
2. Não
nos pertencemos; fomos comprados por preço. Somos de Jesus. Somos Sua
propriedade adquirida.
3. Quando
nos submetemos a Cristo devemos compreender que estamos Lhe concedendo os
direitos sobre nós mesmos. E isso implica obediência sem reservas. Faremos o
que Ele ordenar, daremos o que Ele nos pedir. Iremos aonde Ele nos mandar.
4. Abraão
foi um notável exemplo de submissão a Deus: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai
da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei” (Gn 12:1).
5. E
“pela fé Abraão, quando chamado obedeceu, [...] e partiu sem saber aonde ia”
(Hb 11:8). E Deus, que jamais falha, cumpriu o que lhe prometera – “de ti farei
uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome” (Gn 12:2).
6. Nosso
reconhecimento do senhorio de Cristo implica disposição para servir. Um servo
não dita ordens a seu mestre; de modo que tentar racionalizar as ordens
divinas, dizendo: “assim não, Senhor”; “agora não, Senhor”; ou: “podemos
reajustar isto ou aquilo, Senhor” – são atitudes absolutamente impertinentes.
7. Há
um momento em nossa vida, no passado, presente ou futuro em que, a exemplo de
Isaías, precisamos dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”; ou como Saulo:
“Senhor, que queres que eu faça?”; ou ainda como Samuel a Eli: “Fala, Senhor,
porque teu servo ouve”.
Conclusão: Submissão Total
1. Sim,
no plano da redenção, Deus revelou Seu objetivo de ser nosso Senhor. Cristo
encarnou-Se, viveu como homem entre os homens, morreu, ressuscitou, ascendeu ao
Céu e foi exaltado, “para ser Senhor tanto de mortos como de vivos”.
2. Aceitá-Lo
significa recebê-Lo como Salvador e Senhor, entregando-Lhe o controle de tudo o
que somos e temos. De outra forma, a vida não tem sentido.
3. Quer
as pessoas aceitem ou não, Ele é o Senhor. Certamente, podemos rejeitar Sua
soberania, mas não seremos felizes. A suprema garantia de felicidade, nesta
vida, é nos colocarmos inteiramente à mercê de Jesus. E isso já nos faz
desfrutar antecipadamente as alegrias e a segurança da vida eterna prometida em
Seu reino vindouro.
4. Virá
o dia em que todas as pessoas que têm vivido na Terra se curvarão em
reconhecimento de Cristo como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Para
algumas, esse reconhecimento será a recompensa da fidelidade e submissão a
Deus. Para outras, será o reconhecimento dos derrotados, por haverem escolhido
viver independentes de Jesus.
5. A
vida plena que Cristo deseja para Seus filhos requer que morramos para nós
mesmos e ressuscitemos para Ele, momento a momento. Não deve haver rivais
disputando o trono do nosso coração. Ele já tem ocupante: o Senhor Jesus
Cristo. Devemos portanto, aceitar Sua soberania em nossa vida.
Pr. Zinaldo A. Santos - Revista do
Ancião - jan – mar 2008. Oferecido por Depto de Comunicações da UCB
Luís Carlos Fonseca
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