Praticando a Aceitação
Luc. 10:38
Introdução
1.Maria foi vítima de intolerância por parte de sua irmã,
Marta, dos fariseus e de Judas.
2.Porém Jesus, de forma contrária, a aceitou e conseguiu
mudar sua vida, transformando-a em uma dedicada discípula.
I.A Intolerância de Marta
1.Vamos nos identificar com Marta de Betânia, uma mulher que
tinha mais tarefas do que podia fazer em um dia.
a)Até posso entender como ela se sentiu naquele dia quando
Maria ficou com Jesus enquanto ela trabalhava sem parar.
2.Imagino-a pensando: “Eu tinha que estar com a comida na
mesa há tempo. Há tanto para fazer! Preciso de ajuda. Onde está minha irmã?”
3.Eu imagino Marta, toalha na mão, agitada enquanto tenta
chamar a atenção da sua irmã: Preguiçosa! Não tem consideração. Fica aí sentada
enquanto eu faço todo o trabalho! Por que ela não pode ser como eu? Organizada,
trabalhadora, ocupada. Como eu gostaria que ela mudasse! Seria bem mais fácil
viver como ela vive...
4.Maria, concentrada nas palavras do Mestre, nem percebeu
que a irmã estava contrariada. Impaciente, Marta interrompeu a conversa.
a)“Mestre, o Senhor não acha que é injusto eu fazer todo o
serviço da casa enquanto minha irmã não faz nada? Eu desisto! Preciso de ajuda!
Por favor, fale para ela vir me ajudar!”
b)Marta foi impaciente com a maneira de agir da sua irmã.
Então, ela tentou mudar Maria através de crítica, mandando, enfrentando. Como
foi intolerante!
5.Muitas vezes, em nossa impaciência tentamos fazer a mesma
coisa com as pessoas. Agimos igual a Marta.
II.A intolerância dos Fariseus
1.Os fariseus também tinham um problema com Maria:
a)“Vocês ouviram as últimas acerca de Maria? Eu não acredito
que ela tenha ido tão longe! Ora, ela não é uma prostituta? Merece ser punida
pelo seu comportamento trazendo desgraça para toda a comunidade. Talvez, ela
pudesse ser como nós... perfeitos, corretos, obedientes à lei, respeitáveis.”
2.Os fariseus eram sempre impacientes com aqueles que não se
pareciam com eles. Sempre queriam mudar as pessoas através de punição, culpa,
vergonha.
3.Quantas vezes, em nossa impaciência com os outros, fazemos
o mesmo. Punimos, criticamos ou envergonhamos as pessoas.
III.A Intolerância de Judas
1.Judas era outro que foi infeliz em relação a Maria. Posso
imaginar como ela se sentiu na casa de Simão naquele dia do banquete, quando
ela quebrou um vaso de perfume aos pés de Jesus.
a)Posso ouvir seu discurso impaciente: Eu não posso
acreditar! Ela comprou o perfume mais caro! Isso equivale a um ano de trabalho.
Que desperdício! Ela não tem nenhum senso de valor.
b)Ela bem que podia ser como eu: preocupado, bom investidor,
financista, inteligente, econômico. Ela precisa um pouco de instrução em
finanças. Talvez eu possa ensiná-la e ao grupo de Jesus também. Eles precisam
saber que uma moeda economizada é uma maneira de ganhar mais.
2.Imagino que tenha ficado totalmente em silêncio aquela
sala de banquete enquanto as pessoas aspiravam o perfume e viam o que Maria
estava fazendo. Judas aproveitou a situação e disse: Se ela tivesse dado a mim
esse perfume, eu o teria vendido e teria obtido bom lucro. Imagine quantos
pobres teriam sido alimentados! Não devemos ser bons mordomos do Senhor?
a)Quão terrível Maria deve ter se sentido ouvindo o
intolerante Judas, apontando seus erros, criticando, provocando.
3.Eu me sinto mal em saber que, às vezes, na minha
impaciência, eu faço o mesmo.
IV. Aceitação e Mudanças
1.Mas temos que admitir que há momentos em que as pessoas
precisam mudar. Maria mudou. Mas como essa mudança ocorreu?
a)Não foi pela gritaria de Marta ou por sua forma de mandar.
Não foi pelos fariseus criticando, culpando e punindo. Não foi por Judas,
educando, argumentando, criticando.
b)Maria mudou quando escolheu cumprir a vontade de Deus na
sua vida, ou seja, permitiu que Deus a transformasse.
c)Eu não posso mudar seres humanos, mas Deus pode.
d)Todavia, há algumas maneiras pelas quais eu posso
facilitar essa mudança. Para fazer isso, olhemos o modelo de Cristo ao tratar
as pessoas e levá-las a uma mudança de vida.
2.Jesus acreditou em Maria. Ele valorizou o lado positivo do
seu caráter.
3.Jesus despertou em Maria o desejo de se comprometer com o
evangelho e entregar-se a Deus através da oração. Ver O Desejado de Todas as
Nações, 568.
4.Resultados da mudança:
a)Foi ela que se achou aos pés da cruz e acompanhou Jesus ao
sepulcro.
b)Foi a primeira junto ao sepulcro depois da ressurreição. A
primeira a proclamar o Salvador ressuscitado.
Conclusão
1.O que conta não é o que Deus faz por você, mas o que ele
faz em você.
2.Não é fácil seguir este Modelo, mas, é o que realmente
funciona.
3.A igreja precisa de pessoas que pratiquem a aceitação.
a)Você pode ser este agente de mudança com a ajuda de Deus.
Quantos gostariam de dizer hoje: “Senhor, faze de mim esta pessoa que Tu
desejas que eu seja em favor de meus semelhantes”?
Raquel Arrais - Revista do Ancião - out – dez 2005. Of.
Depto de Comunicações da UCB
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário