RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 – O “CÉU” NA TERRA
VERSO ÁUREO: “Os quais servem de exemplo e sombra das coisas
celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o
tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se
te mostrou.” Hebreus 8:5
INTRODUÇÃO – Deus sempre teve interesse em comunicar-Se com
Seus filhos. No Éden a comunicação era face a face. A entrada do pecado trouxe
separação entre Deus e Seus filhos; não mais poderia haver uma comunhão face a
face. Isaías 59:2 nos relembra: “Mas as vossas iniquidades fazem separação
entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o Seu rosto de vós, de
modo que não vos ouça.” O pecado é o grande meio de separação entre as pessoas
e Deus.
No tempo dos patriarcas, Deus continuou a falar com a
humanidade por meio do sistema de sacrifícios por Ele instituídos; o Senhor
enviou também Seu Filho e Seus anjos como Seus mensageiros para falarem
diretamente ao Seu povo. À medida que o povo de Deus cresceu, Deus escolheu falar
de várias maneiras. Ele falou a José em sonhos, ao sumo-sacerdote por meio do
Urim e do Tumim, e então por meio de visões dadas aos profetas que foram
chamados para serem Seus porta-vozes no mundo.
Desde a queda até o deserto,
Deus tentou uma proximidade maior com o Seu povo através dos sacrifícios, mas
depois Ele escolheu o santuário como meio de ter uma proximidade maior com os
Seus filhos. Daí Deus deixou instruções minuciosas para Moisés construir o
santuário que, mais tarde, seria utilizado dentro do templo. O santuário
terrestre, como todos os seus serviços, foi útil e necessário até a morte de
Cristo quando o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo, cessando assim
os sacrifícios; pois Jesus, o Cordeiro de Deus, tinha morrido pela humanidade.
O tipo, que era os serviços do santuário, tinha encontrado o antítipo, que é o
próprio Cristo.
O estudo dessa semana mostra a relação que Deus teve com o
povo, no passado, através dos símbolos do santuário que apontavam para Jesus.
Hoje somos beneficiados em saber que o próprio Jesus encontra-Se no Santuário
Celestial a interceder por nós. Amém?
DOMINGO (6 de outubro) O PRIMEIRO “SANTUÁRIO” NA TERRA – Como era o primeiro santuário na terra?
É curioso que antes de existir o santuário, construído por Moisés, já existia um
santuário no jardim do Éden. Era a própria presença de Deus na Terra. Ele
andava pelo Jardim, junto com Adão e Eva e mantinham uma comunicação perfeita
“face a face”. Ali eles conversavam e cantavam juntos. Ali ainda não havia a
presença do pecado. O Jardim do Éden era comparado, pelos antigos, como o lugar
santíssimo no templo.
Os estudiosos da bíblia já repararam que muitas características
do Jardim do Éden correspondem aos santuários existentes em Israel. Temos base
para dizer que no Éden encontramos o primeiro templo simbólico na terra. Veja alguns
paralelismos que acho muito interessantes: A) No Éden Deus passeava no jardim: E ouviram a voz do Senhor Deus,
que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher
da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.” Gênesis 3:8.
Deus manifestava-Se no santuário: “Porque
em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do
Egito até ao dia de hoje; mas andei em tenda e em tabernáculo. E em todo o
lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei porventura alguma
palavra a alguma das tribos de Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de
Israel, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro? II Samuel 7:6-7.
B) Querubins vigiavam o
jardim: “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim
do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da
árvore da vida.” Gênesis 3:24. Dois
querubins foram colocados no lugar santíssimo. Ver Êxodo 25:18-22
Relacionando a comunicação
com Deus, qual é a semelhança que encontramos entre Adão e Eva, ainda no jardim, e nós?
Entre Eles e nós há um hiato de tempo muito grande. Hoje Cristo, o nosso Sumo-Sacerdote,
já fez o único sacrifício pelo pecado, de uma vez por todas. Ver Hebreus 10:12,
já não há mais qualquer sacrifício pelos pecados que possa ser feito. Ver Hebreus
10:26. Hoje os crentes são chamados “reis e sacerdotes” e um “sacerdócio real”
como reflexo de sua posição privilegiada de herdeiros do reino do Todo Poderoso
Deus e do Cordeiro. Por causa desta proximidade privilegiada com Deus, nenhum
outro mediador se faz necessário. Os crentes são chamados sacerdotes porque a
salvação não é meramente um “seguro contra incêndios” para escaparmos do fogo do
inferno que arderá, até consumir totalmente o mal, depois do milênio. Antes, os crentes são chamados por Deus
para servi-Lo ao oferecer sacrifícios espirituais, ou seja, sendo pessoas
zelosas e de boas obras. Como sacerdotes do Deus vivo, todos nós devemos dar
louvores Àquele que nos deu o grande dom do sacrifício de Seu Filho em nosso
lugar; e, em resposta, devemos dividir esta maravilhosa Graça salvadora com outros.
Portanto, a semelhança entre nós e nossos primeiros pais está que também não
necessitamos de tipologias; como sacrifícios, sacerdotes e sumo-sacerdotes,
para termos acesso ao trono da graça; podemos ir diretamente à Deus. Ver Heb.
4:14-16. O ver a Deus “face a face” será finalmente restabelecido depois da
volta de Cristo. Amém?
Como relaciona a
necessidade de sermos um santuário para Deus habitar em nós?
SEGUNDA-FEIRA (7 de outubro) CÓPIA DO MODELO – O santuário
terrestre é uma cópia do santuário celestial. Moisés não inventou um santuário,
mas construiu conforme as orientações de Deus. Consequentemente o santuário do
céu é o original e serviu de modelo para o santuário dos israelitas. O
santuário do céu é chamado de o verdadeiro tabernáculo.
Veja os seguintes textos: “E me farão um santuário, e habitarei no
meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e
para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Êxodo 25:8-9
“Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te
foi mostrado no monte.” Êxodo 25:40
“Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo-sacerdote
tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do
santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.”
Hebreus 8:1-2
“Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais,
como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque
foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.”
Hebreus 8:5
“De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas
que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com
sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito
por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por
nós perante a face de Deus.” Hebreus 9:23-24.
Quais as palavras
usadas em Hebreus 8:5 e 9:24 para descreverem a correspondência entre os
santuários terrestre e celestial? Como os santuários se relacionavam um com o
outro? As palavras traduzidas nestes dois versos por modelo e figura vêm
das palavras gregas typos e antitypos. O santuário terrestre é comparado ao
celestial. É uma cópia do celestial. Diferentemente de outros livros bíblicos,
em Hebreus o original é chamado de typos (o tipo, neste caso, é o santuário
celestial) e a contraparte, antitypos (antítipo, neste caso, é o terrestre).
Esta inversão não muda o significado da tipologia; um é o símbolo de algo
maior; neste caso, o santuário terrestre é uma sombra, uma simples cópia, do
verdadeiro no Céu.
O santuário celestial é o santuário verdadeiro. Isso não
significa que o terrestre era um santuário falso; ao contrário, ele foi
instituído por Deus. Não obstante, três vezes é enfatizado que o santuário
terrestre foi feito por mãos humanas. Embora o seu estabelecimento fosse
ordenado por Deus, foi feito por seres humanos, pecadores. O celestial
ultrapassa o terrestre, sem dúvidas, porque foi construído pelo Senhor. A função
do santuário terrestre estava limitada em eficiência, como também em tempo. Seu
serviço não podia resolver o problema do pecado. O derramamento de sangue não
possuía efeito duradouro. A consciência humana não era realmente limpa. Embora
fosse real, era tão somente uma cópia do santuário genuíno e do seu serviço. Só
o sangue de Jesus e Seu ministério como Sumo-Sacerdote faz uma diferença real, duradoura e de expiação dos pecados.
Que diferença faz
para você saber que existe um santuário físico e real no céu onde Jesus está?
TERÇA-FEIRA (8 de outubro) JESUS COMO SANTUÁRIO – A lição de hoje aposta na realidade de Jesus
ser o próprio santuário. Esta ideia é maravilhosa, pois quando analisamos os
utensílios e serviços do tabernáculo encontramos toda tipologia apontando para
Jesus! Tanto é verdade que quando Ele morreu, o véu do santuário rasgou-se do
alto a baixo, como vemos: “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e
tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.” Mateus 27:51
Veja os utensílios do
santuário e os seus significados que apontavamm para Jesus:
Pátio: Todos os
dias o sacerdote ministrava nesse local. Nele estava o altar que representava a
cruz de Cristo. O sangue derramado apontava para o sacrifício de Jesus. A água
da pia representava a purificação através de Cristo e por meio do batismo.
Desta forma este local ensinava a justificação pela fé. O crente é salvo quando
aceita o sacrifício expiatório de Cristo, arrepende, confessa os pecados e é batizado.
Santo: O sangue
do cordeiro morto no pátio era recolhido e levado pelo sacerdote somente ao
lugar Santo. Esse era o serviço diário, quando os pecados eram simbolicamente transferidos
para o santuário. Esse local continha a mesa com doze pães da proposição, que indicavam
simbolicamente Jesus como o Pão da vida e o alimento diário do cristão que é a
Bíblia. Encontrava-se também, neste local, o candelabro que apontava para o
ministério do Espírito Santo ao conduzir as pessoas ao Cristo Jesus, a verdadeira
luz do mundo. Outro objeto sagrado era o altar de incenso, que representava a
oração dos santos e a intercessão contínua de Cristo. Desta forma, Deus
ensinava o processo da santificação através do estudo da Bíblia, oração,
comunhão com os crentes na igreja e o testemunho.
Santíssimo: Uma
vez por ano acontecia a purificação do santuário, e era um dia de juízo para o
povo de Deus. O sacerdote oferecia um bezerro e um cordeiro por si e por sua
família e outro em holocausto pelo povo. Lançava a sorte sobre dois bodes: Um
era separado para Deus e outro era chamado de Azazel. No lugar Santíssimo
estava a arca da aliança, que continha as tábuas com os Dez Mandamentos, uma
porção do maná e também a vara de Arão. Através deste local Deus ensinava: A
verdade sobre o juízo, a santidade de Sua Lei, o sábado, a reforma de saúde e a
verdade sobre o milênio quando a culpabilidade dos pecados do povo de Deus será
transferida para o autor do pecado; Satanás.
Através do ritual do santuário, o
povo de Deus conseguia vislumbrar o plano da salvação através de Jesus. No
santuário havia 3 portas; a que dava da rua para o Pátio os judeus a chamavam de “o caminho”,
a que dava do pátio para o lugar Santo, chamavam de verdade” e a que dava do Santo para o Santíssimo chamavam de “vida”. Foi por isso que Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade
e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6
Medite por que razão
o corpo de Jesus é comparado ao templo: “Jesus respondeu, e disse-lhes:
Derrubai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus:
Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três
dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.” João 2:19-21
Viu o perfeito retrato de Jesus em cada símbolo?
QUARTA-FEIRA (9 de
outubro) A IGREJA COMO SANTUÁRIO – Em que aspecto podemos comparar a igreja
cristã como sendo o santuário? Depois da morte de Jesus; o santuário do
templo deixou de existir, o povo judeu foi rejeitado, como receptor e
transmissor da verdade, e cada crente passou a ser o responsável em receber e
transmitir os oráculos de Deus. Os apóstolos cheios do Espírito Santo
solidificaram as bases do Cristianismo e a igreja cresceu de forma maravilhosa!
O Cristianismo genuíno é o que de mais precioso Deus tem na terra. Assim como
Deus manifestava-Se através do santuário terrestre, hoje Ele manifesta-Se
através dos Seus filhos convertidos para atrair outros à salvação.
Os seguintes versos
mostram-nos a realidade de cada membro da igreja de Cristo ser verdadeiro
receptor e transmissor da vontade de Deus: “Não sabeis vós que sois o
templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o
templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é
santo.” I Coríntios 3:16-17
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito
Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo,
e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” I Coríntios 6:19-20
“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos, e da família de Deus. Edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina.
No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No
qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.”
Efésios 2:19-22
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz. Vós, que em outro tempo não éreis povo,
mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora
alcançastes misericórdia.” I Pedro 2:9-10
Todas as religiões estão certas? Qual é a igreja que
representa Jesus aqui na terra? É a Adventista do 7º Dia, pois ela nasceu
de um movimento profético relatado em Daniel e Apocalipse e veio restaurar
algumas verdades que ficaram esquecidas no decorrer dos milênios e está
presente no mundo todo. Todas as igrejas cristãs contribuem para a pregação do
evangelho. Hoje, graças a Deus, todos os países do mundo têm a presença de
cristãos, embora a bíblia e a pregação aberta sejam proibidas em alguns deles.
Os Adventistas do Sétimo Dia não são os únicos a pregar o evangelho de Cristo.
As igrejas Católica, Ortodoxa, Anglicana, Evangélicas tradicionais e
Pentecostais também realizam campanhas de evangelismo, ao redor do mundo,
levando o amor de Cristo aos corações de muitas pessoas. A diferença entre a
igreja Adventista e as outras está em, especialmente, três doutrinas distintas:
a) O santuário celestial, relacionado especialmente, com o juízo de
investigação que já começou em 1844. b) O 4º mandamento que requer a santificação
do sábado. c) A compreensão correta do estado do ser humano na morte, que é de
inconsciência até a ressurreição. Cabe aos Adventistas do 7º Dia a responsabilidade de anunciar à
todos, de forma mais enfática, estes três temas de muita importância, pois o
evangelho deve ser compreendido e obedecido na sua plenitude e não pela metade.
Os Adventistas têm uma maior responsabilidade perante Deus. Quanto maior a luz
recebida, maior é o dever de anunciá-la.
Nós somos os representantes de Deus na Terra. Devemos levar às pessoas de
outras religiões, cristãs e não cristãs a verdade plena em Cristo e a se
relacionarem com ele!
Você já é um
santuário purificado e habitado por Deus?
QUINTA-FEIRA (10 de
outubro) UMA NOVA CRIAÇÃO - A lição de hoje alude ao fato de que a Nova Jerusalém
corresponde ao Santuário de Deus que está no céu. Embora o livro do Apocalipse
não fala da existência de um templo na cidade, podemos deduzir que a própria
cidade é o local da habitação de Deus. A bíblia menciona que o templo é o
próprio Deus: “E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus
Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” Apocalipse 21:22. Assim como a forma do lugar Santíssimo era a de um cubo, a Nova Jerusalém também o é; claro que em proporções infinitamente diferentes. Interessante
paralelismo!
Na Nova Jerusalém seremos como reis e sacerdotes de Deus. Reinaremos
juntos com Ele. A cidade toda, a Nova Jerusalém, será o templo, pois será a
habitação de Deus. Por isso o Apocalipse a descreve como em forma quadrangular.
Ver Apoc. 21:16, tendo as três dimensões iguais. Assim como o lugar santíssimo
do tabernáculo. Isto representa a perfeição. João disse, sobre esse assunto:
“Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão
povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.” Apoc. 21:1-3
Deus prometeu que fará todas as coisas novas: “E vi um novo céu, e
uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar
já não existe.” Apocalipse 21:1
“E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço
novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são
verdadeiras e fiéis.” Apocalipse 21:5
Para podermos habitar nos Novos Céus e na Nova Terra é
necessário passarmos pela renovação do novo nascimento, como Jesus propôs para
Nicodemos. A palavra renascido significa literalmente nascido do alto.
Nicodemos tinha uma necessidade real. Ele necessitava de uma mudança em seu
coração e uma transformação espiritual. O novo nascimento, o renascer, é um ato
de Deus através do qual a vida eterna é dada àquele que acredita. Ver II
Coríntios 5:17; Tito 3:5; I Pedro 1:3; I João 2:29; 3:9; 4:7; 5:1-4, 18. João
1:12,13 indica que renascidos também leva a ideia de tornarem-se filhos de Deus
através da fé no nome de Jesus Cristo. Logicamente vem a pergunta: Por que uma pessoa precisa renascer? O
Apóstolo Paulo diz em Efésios 2:1: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos
delitos e pecados...” Aos Romanos o Apóstolo escreveu: “Pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus.” Romanos 3:23. Então, uma pessoa precisa renascer
para ter seus pecados perdoados e o ingresso à eternidade.
Falando da Nova Jerusalém, Deus receberá, no seu interior,
apenas as pessoas puras: “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e
cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do
Cordeiro.” Apocalipse 21:27
Onde passará a
eternidade; dentro ou fora da Nova Jerusalém?
SEXTA-FEIRA (11 de outubro) LEITURA COMPLEMENTAR - A
tipologia do santuário é um auxiliar maravilhoso para compreendermos as
principais facetas do evangelho de Jesus. Ver os detalhes na lição de
terça-feira.
O santuário construído no deserto ficava no centro da
congregação e era dividido em três partes:
O átrio ou Pátio
- Era o único lugar do santuário onde podia entrar o adorador. Neste lugar eram
também realizados os sacrifícios. Podemos dizer que o pátio do santuário
representa a Terra.
O Lugar Santo - a) O candelabro era feito de ouro puro e tinha sete lâmpadas que deviam ficar
permanentemente acesas. Em Apocalipses 1:12-13, João descreve Jesus andando
entre sete candelabros e o verso 20 nos diz que os candelabros representam as
sete igrejas. Dentro desta simbologia podemos ver o Espírito Santo atuando na
Igreja possibilitando que seja a luz do mundo. b) O altar de incenso era, assim
como o altar dos holocaustos. Era aqui que os sacerdotes queimavam diariamente
incenso como interseção pelo povo de Israel. Este incenso queimado representava
as orações dos santos. Ver Apocalipse 8:4. c) A mesa e os pães da proposição
era feita de madeira de acácia e estava recoberta de ouro puro. Doze pães eram
colocados sobre ela formando duas colunas de seis pães. O significado dos pães
representa Jesus que é pão da vida. Ver João 6:5
Lugar Santíssimo
- Após o segundo véu, estava o lugar santíssimo. Ver Heb. 9:3, onde só o sumo-sacerdote
podia entrar, e uma vez ao ano, e era no dia da expiação. Lá havia a arca da
aliança contendo as tábuas dos 10 mandamentos. Havia dois querubins de ouro e
suas asas cobriam o propiciatório, que era a tampa da arca. Era entre estes querubins que se manifestava
a Shekinah, a manifestação de Deus em forma de uma luz gloriosa. Neste sentido,
a arca representava o trono de Deus.
Veja estes textos: “O santuário do céu, no qual Jesus ministra em
nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés foi
uma cópia. Assim como no santuário terrestre havia dois compartimentos, o santo
e o santíssimo, existem dois lugares santos no santuário celestial. A arca
contendo a lei de Deus, o altar de incenso e outros instrumentos, que se
encontravam no santuário de baixo, também têm sua parte correspondente no
santuário de cima. Em santa visão, foi permitido ao apóstolo João penetrar no
Céu, e ele contemplou ali o castiçal e o altar de incenso e quando “abriu-se no
céu o templo de Deus”, contemplou também “a arca do Seu concerto”. Apoc. 11:19”
História da Redenção, 377.
“Enquanto Jesus, nosso Intercessor, pleiteia por nós no Céu,
o Espírito Santo efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua
boa vontade. Todo o Céu está interessado na salvação da alma. Então, que razão
temos nós para duvidar de que o Senhor quer ajudar-nos, e nos ajuda? Nós que
ensinamos o povo precisamos ter pessoalmente vital ligação com Deus. No
Espírito e na Palavra, devemos ser para o povo como um manancial, porque Cristo
é em nós uma fonte a jorrar para a vida eterna. A tristeza e o sofrimento podem
provar nossa paciência e nossa fé; mas o brilho da presença do Invisível está
conosco, e temos de esconder o próprio eu atrás de Jesus.” E Recebereis Poder,
MM 1999, 351.
Luís Carlos Fonseca
breve virá cristo.
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