terça-feira, 17 de junho de 2014

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 1 - 3º TRIMESTRE/2014 – ENSINOS DE JESUS/O NOSSO AMOROSO PAI CELESTIAL

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 1 - 3º TRIMESTRE/2014 – ENSINOS DE JESUS/O NOSSO AMOROSO PAI CELESTIAL

VERSO ÁUREO: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo”. João 3:1

INTRODUÇÃO (sábado 28 de junho) – Durante este novo trimestre vamos estudar sobre alguns ensinamentos que Cristo ministrou para os discípulos e para todos quantos O aceitam como Salvador. Para mim, os ensinamentos mais difíceis que Jesus nos deixou são os seguintes:


a) “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas.” Mateus 7:12. Apesar de esse ensino ser muito “bonitinho” e ser chamado de “a regra de ouro” por muitos, não é fácil colocá-lo em prática. O que torna esse ensino difícil é que temos de passar por cima de nossos interesses particulares quando decidimos agir com as pessoas da mesma forma que gostamos que elas ajam conosco. O agravante é que nós somos muito interesseiros, não pensamos frequentemente no próximo quando tomamos nossas atitudes, seja de cunho público ou no particular, o que faz com que esse ensino seja um desafio para muitos de nós.

b) “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.” Mateus 18:15. Somos muito mais inclinados à fofoca, e a não solução de demandas entre nós, do que na solução delas. Esse ensino de Cristo é um dos mais difíceis porque exige uma atitude de humildade e amor mesmo quando não fomos os agentes diretos de um erro. Costumamos colocar a responsabilidade em cima de quem errou, assumindo apenas o papel de críticos da questão e da pessoa e não os agentes da solução do problema.

c) “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33. O ensino de Cristo é claro quando nos mostra que devemos dar prioridade a Deus e Seu reino. A dificuldade desse ensino é justamente, na prática, tomarmos atitudes que demonstrem verdadeiramente que Deus é uma prioridade para nós. Tiramos ou transferimos a prioridade de Deus em nossa vida por muito pouco.

d) “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mateus 5.44. Apesar de sabermos o que devemos fazer, frequentemente somos tentados a tratar inimigos como inimigos. Alguns chegam até mesmo a justificar suas ações apoiando-se em seu temperamento mais explosivo. Jesus, porém, inclui o amor e a oração pelos inimigos em seu ensino. Esse ensino de Cristo é difícil porque exige algo que não é usual quando a questão são os nossos inimigos: não tratá-los como inimigos.

e) “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam.” Mateus 6:1. Esse ensino de Cristo é difícil porque exige que valorizemos mais o que não é palpável. Por natureza gostamos de ver para crer, gostamos do ter, do possuir, e, por isso, colocamos a nossa energia nisso, deixando de acumular tesouros preciosos diante de Deus e acumulando tesouros efêmeros nesse mundo.

f) “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” Mateus 6:25. Vivemos no mundo do estresse e da ansiedade. Nunca houve tantas doenças advindas deles. Em nosso mundo, ter fé e entregar tudo que temos e todo o nosso ser aos cuidados de Deus é um exercício difícil. A prática desse ensino se torna ainda mais difícil quando estamos diante de necessidades que escapam de nossas mãos e da nossa força para saná-las.

DOMINGO (29 de junho) O NOSSO PAI CELESTIAL - A lição de hoje desenvolve a ideia do Deus provedor. Assim como os pais terrestres preocupam-se em providenciar as coisas para os seus filhos, o nosso Pai celestial está envolvido em dar-nos aquilo que necessitamos para o nosso cuidado físico, emocional e espiritual. Veja o seguinte texto:

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:25-34.

No sentido emocional Deus nos dá a família, familiares e amigos para desenvolvermos as graças sociais, e no sentido espiritual a oração do Pai-Nosso ensina-nos a relação que devemos ter com Jesus. É a mesma relação que Ele tinha com o Pai que era de íntima comunhão e respeito.

A Bíblia ensina claramente que os cristãos devem evitar preocupar-se. Em Filipenses 4:6 encontramos: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” Nesta passagem, aprendemos que devemos entregar a Deus todas as nossas necessidades e preocupações, ao invés de deixar que fiquem remoendo em nossas mentes. Jesus também ensina os crentes a não se preocuparem

Já que preocupação não deve fazer parte da vida do cristão, como então podemos superá-la? Lemos em I Pedro 5:7: "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." Deus não quer que carreguemos sobre nossas costas o peso de nossos problemas e aflições. Nessa passagem, Deus está nos dizendo que devemos dar a Ele todas os nossos problemas e preocupações.

Por que Deus quer carregar nossos problemas? Por que Ele é o nosso Pai e quer o nosso melhor! A Bíblia diz que Ele Se importa com você. Isso mesmo! Deus Se preocupa com tudo que acontece na sua vida. Nada é muito grande ou pequeno para ter Sua atenção. Quando damos a Ele nossos problemas, Ele promete nos dar paz que transcende todo entendimento, como vemos: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” Filipenses 4:7

Claro que para as pessoas que não conhecem o Salvador, preocupação e ansiedade vão fazer parte de suas vidas. Mas para aqueles que entregaram suas vidas a Ele, Jesus prometeu: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Mateus 11:28-30.

SEGUNDA-FEIRA (30 de junho) REVELADO PELO FILHOEstes são os textos principais para o estudo de hoje: “Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.” João 17:25-26

“Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:5-9.

Os filhos de Deus sempre tiveram vontade de ver o rosto de Deus ou de O conhecer fisicamente. Os servos, nos tempos bíblicos, tinham a curiosidade e vontade de conviver com os seus senhores; e, de vez em quando, os senhores misturavam-se com os escravos. Quando o senhor era bondoso os servos tinham a maior alegria de permanecer na sua presença e contemplar o seu rosto. Hoje, nos governos monárquicos ou representativos, através do governo democrático, os cidadãos também gostam de apresentar-se diante de reis, rainhas e governos.

Moisés certa vez desejou ver o rosto de Deus, mas este privilégio lhe foi negado: “Farei passar toda a Minha bondade por diante de ti.” Êxo. 33:19. Foi-lhe negado por duas razões principais: A) Deus é santo e o homem é pecador. O homem não consegue suportar a glória da Divindade. B) Jesus veio para, de forma humana, mostrar o Pai. E os discípulos viram Deus, com a diferença de que Deus foi revelado em forma humana, não Divina.

Moisés falava com Deus, face a face, mas dentro de uma nuvem. Falava com Ele, O ouvia mas não O via. Cada vez mais o profeta amava a Deus. Ele passou a conhecer o poder de Deus e a Sua glória que é o Seu carácter. Quando Moisés recebeu a lei de Deus, no Sinai, e viu a transfiguração de Jesus, no monte Hermom, ele ficou iluminado com a glória do Deus Pai.

Os salvos tem a promessa de que contemplarão a face do Senhor Deus durante toda a eternidade: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.” Apocalipse 22:3-4.

Que características e atributos Divinos são vistos em Deus e que também estão presentes em Jesus? Amor, misericórdia, bondade, humildade, resignação, mansidão; Criador, Redentor, Salvador, Onisciência, Onipresença, Onipotência, Imanência, Transcendência, etc… Deus é capaz de realizar ações impressionantes com o Seu poder; como fez com o dilúvio, ao derramar as pragas, ao transmitir os 10 mandamentos ao Moisés no Sinai, e em outros momentos. Mas, para além do seu poder no mundo físico, Deus é perdoador e restaurador dos pecadores arrependidos.

TERÇA-FEIRA (1º de julho) O AMOR DO NOSSO PAI CELESTIAL – O amor do nosso Pai celestial foi revelado desde o céu, quando Lúcifer rebelou-se contra Deus. Deus concedeu várias oportunidades para Lúcifer se arrepender, mas, como ele não aceitou; então foi lançado para a terra. Já na terra, Deus deixou orientações claras para Adão e Eva não caírem em pecados. Ver Gên. 2: 15 e 16. Entretanto, após o pecado, Deus tomou a iniciativa de amor para reatar a ligação de amor, amizade e compromisso que se havia perdido com Eva e Adão. Deus disse: “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” Gênesis 3:8-9.

Ainda no jardim do Éden, Deus deixou a promessa da vinda de Jesus para salvar a humanidade dos seus pecados: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15. Só Deus mesmo para demonstrar imenso amor!

Deus é amor: o que isto significa? Como a Bíblia descreve amor? “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha..” I Coríntios 13:4-8.Esta é a descrição de Deus para o amor. Isto é como Ele é, e os cristãos devem fazer disto sua meta, mesmo que sempre em crescimento espiritual.

A maior expressão do amor de Deus está comunicada em João 3:16 e Romanos 5:8: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Nestes versos podemos ver que o maior desejo de Deus é que nos unamos a Ele, em Seu lar eterno, no céu. Ele tornou isto possível pagando o preço por nossos pecados. Ele nos ama por Sua própria escolha, um ato de Sua própria vontade. Veja estes textos: “Está comovido em mim o meu coração, as minhas compaixões a uma se acendem”. Oséias 11: 8.

O amor perdoa. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. I João 1:9.

O amor, “Deus” não Se impõe a ninguém. Os que vêm à Ele, o fazem em resposta ao Seu amor. Deus demonstra bondade a todos. Jesus, que é o amor encarnado, andou espalhando o bem a todos, sem favoritismos. Jesus não desejou o que pertencia a outros, vivendo uma vida humilde e sem reclamações. Jesus não se vangloriou de quem Ele era em carne, mas poderia ter demonstrado força a qualquer um com quem teve contato. Deus não impõe a obediência. Deus não exigiu a obediência de Seu Filho, mas ao invés disso, Jesus voluntariamente obedeceu a Seu Pai nos céus. Veja este texto: “mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai.” João 14:31

Embora não entendemos muito bem como e porquê o pecado originou-se no céu, de uma coisa sabemos: Deus é amor. Veja este texto: “Nada é mais claramente ensinado nas Escrituras do que o fato de não haver sido Deus de maneira alguma responsável pela manifestação do pecado; e de não ter havido qualquer retirada arbitrária da graça divina, nem deficiência no governo divino, para que dessem motivo ao irrompimento da rebelião. O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar-se causa para a sua existência, deixaria de ser pecado”. O Grande Conflito, 492, 493.

QUARTA-FEIRA (2 de julho) O CUIDADO AMOROSO DO NOSSO PAI CELESTIAL – Deus é amor na essência do Seu carácter, e Ele tem cuidado dos Seus filhos em todas as épocas e gerações. Ele tem atendido as orações de seus servos, sempre como a Sua inteligência e sabedoria determinam ser melhor a alternativa. Deus tem o controle de todas as situações e sempre age para beneficiar e abençoar os Seus filhos.

Deus cuida dos Seus filhos no âmbito físico e espiritual. No âmbito físico vimos na lição de domingo. A ênfase do estudo de hoje está no aspecto espiritual. Jesus ensinou-nos na oração modelo: “Não nos deixes cair em tentação mas; livra-nos do mal”. Isso equivale dizer que assim como o pai protege os seus filhos, Deus protege e concede amor a todas as criaturas da terra, mas, em especial aos Seus filhos. Esta oração é uma petição por socorro em alcançar a vitória sobre o pecado e um pedido por proteção contra os ataques do diabo. Deus deixou-nos todas as armas à nossa disposição, basta utilizá-las. Veja estes textos:

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” Efésios 6:13-18

“Os olhos de Jesus estão a cada momento sobre nós. As nuvens que se interpõem entre a alma e o Sol da Justiça são, na providência de Deus, permitidas para que nossa fé seja fortalecida para apoderar-se das grandes esperanças, das seguras promessas que cintilam firmes por entre as trevas de cada tempestade. A fé precisa desenvolver-se pelo conflito e o sofrimento. Precisamos, individualmente, aprender a sofrer e a ser fortes, e a não afundar na fraqueza. ...Grande bondade é, da parte de nosso Pai celeste, permitir que sejamos colocados em circunstâncias que enfraquecem as atrações do mundo, e nos levam a pôr nas coisas que são de cima as nossas afeições. Com frequência a perda das bênçãos terrenas nos ensina mais que sua posse. Quando atravessamos provas e aflições, isto não é prova de que Jesus não nos ame e abençoe. O compassivo Cordeiro de Deus identifica os próprios interesses com os de Seus sofredores. Ele os guarda a todo momento. Relaciona-se com cada desgosto; conhece cada sugestão de Satanás, cada dúvida que tortura a mente. ... Pleiteia o caso de toda alma tentada, do errante e do que carece de fé. Esforça-se por erguê-los ao companheirismo com Ele. Sua obra é santificar Seu povo, depurar, enobrecer e purificá-los, e encher seu coração de paz. Está assim preparando-os para a glória, a honra e a vida eterna; para uma herança mais rica e duradoura que a de qualquer príncipe terrestre.” The Review and Herald, 12 de Agosto de 1884.

QUINTA-FEIRA (3 de julho) O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO – A trindade Divina sempre esteve unida no processo da criação e redenção do homem caído. A Bíblia ensina a existência do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. A Divindade sempre esteve unida para salvar o pecador.

As três pessoas da Divindade aparecem com mais clareza no Novo Testamento. Após Sua ressurreição, Jesus disse aos Seus discípulos: "Fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." Mateus 28:19 e 20. Observe que o substantivo “nome” aparece no singular. Em “nome” do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas menciona-se três pessoas. Esta similaridade com os textos do Antigo Testamento onde o verbo aparece no singular e os nomes no plural, indica que há um só Deus, para fazer diferença entre os deuses pagãos, mas três pessoas “Co-Eternas”. 

Quando o nascimento de Cristo foi anunciado pelo anjo, este declarou: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente Santo que há-de nascer, será chamado Filho de Deus". Lucas 1:35. Aqui aparecem as três pessoas da Divindade.

O apóstolo Paulo ao terminar a segunda carta aos Coríntios declara: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós". II Cor. 13:13. Quando pensamos neste texto como um desafio para termos comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, entendemos que somente podemos ter comunhão com uma pessoa e não com um poder ou com uma força ativa. 

Jesus disse assim sobre o Espírito santo: “E eu rogarei ao pai, e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre.” João 14:16. Neste verso, Jesus trata Seu Pai como igual e solicita O Espírito Santo para Seus seguidores. No grego, a palavra traduzida aqui como "outro" é “allos” e significa "outro do mesmo tipo", ao contrário de héteros, que significa "outro de outro tipo". Jesus tinha a intenção de enviar alguém para os discípulos, e para as gerações sucessivas de Seus seguidores, que fosse semelhante a Ele mesmo, isto é; Divino e capaz de salvar. O Espírito Santo precisa ser Deus para agir nos indivíduos, e em muitos, ao mesmo tempo; principalmente nesses tempos finais. Se não fosse mesmo Deus, como iria substituir a Jesus?

Quais são algumas funções do Espírito Santo? Convencer o pecador. Ver João 16:8. Dirigir a mente para a Palavra de Deus. Ver João 14:26. Recordar textos bíblicos. Ver Marcos 13:11. Interpretar as nossas orações. Rom. 8:26. Confirmar nossa filiação celestial. Rom. 8:16. Conceder poder para a pregação. Atos 1:8.

Que funções desenvolve Jesus hoje? Intercessor, advogado de defesa e juíz. A igreja Adventista do 7º Dia defende duas doutrinas diferentes de quase todas as religiões: a) O 4º mandamento, que requer a santificação do sábado e b) A compreensão bíblica do estado do ser humano na morte, que é de inconsciência. Mas há uma doutrina que é defendida exclusivamente pelos Adventistas do 7º Dia; é a existência do santuário celestial, onde está a habitação de Deus. Seguem alguns textos que falam do lugar celestial que Deus preparou para aqueles que O amam: “Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.” Hebreus 11:16.

“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Filipenses 3:20.

Quando Jesus foi para o céu, após a Sua ressurreição, Ele assumiu a função de Sacerdote e ficou no lugar santo do santuário. Só depois de 1844 é que Ele passou para o lugar santíssimo para dar início ao juízo de investigação. Este juízo se dará antes da volta de Jesus, pois é mais do que justo, Deus já ter decidido, com antecedência, o destino daqueles que serão salvos, e daqueles que se perderão. A Palavra menciona: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apoc. 22:12. Quando Jesus retornar, tudo já estará definido. Os bodes estarão do lado esquerdo e as ovelhas do lado direito. Alguém pode dizer que Deus pode realizar o juízo num estalar de dedos, e não precisa de um julgamento de tantos anos, como sugerido desde 1844 em diante. É verdade, Deus pode! Mas, se temos as profecias bíblicas, tão bem explicadas, para alguma coisa serve, que é para serem estudadas, compreendidas e obedecidas. Sem contar que Deus gosta de deixar tudo explicadinho para que ninguém tenha de que O acusar. 

Para além de realizar o juízo, o que mais Jesus está fazendo hoje no santuário celestial? Ele está operando a nossa salvação! Veja este texto: “Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo-sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:1-2.

A Bíblia ensina-nos que que Cristo está a ministrar no santuário celestial como Sumo-Sacerdote. A Sua intervenção está centrada na nossa salvação pois Ele comparece por nós diante da face de Deus, como vemos: “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.” Hebreus 9:24.

SEXTA-FEIRA (04 de julho) ESTUDO ADICIONAL DA LIÇÃO – No último dia da criação, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Gênesis 1:26. Então, Ele terminou o Seu trabalho com um “toque pessoal”. Deus formou o homem do pó e deu-lhe a vida, partilhando de Seu próprio fôlego. Gênesis 2:7. Desta forma, o homem é único dentre toda a criação de Deus. Em termos bem simples, ter a “imagem e semelhança” de Deus significa que fomos feitos para nos parecermos com Deus no aspecto físico, emocional e espiritual. Fomos formados para a imortalidade, mas devido a entrada do pecado morremos e ficamos aguardando a ressurreição. Com a vida, morte e ressurreição de Jesus, o ser humano fiou habilitado a ter a imagem e semelhança de Deus restaurada, bastando aceitar Jesus como Salvador e Senhor da sua vida.

As boas novas são que, quando Deus redime uma pessoa, Ele começa a restaurar a imagem original de Deus, criando “o novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ver Efésios 4:24 e Colossenses 3:10). Jesus veio para salvar a humanidade. Mas também veio para outras finalidades, entre elas, revelar a natureza do Pai celeste. O inimigo tenta deturpar o grande amor de Deus para conquistar as afeições das pessoas, e, infelizmente, muitos estão seguindo os passos do inimigo. 

Veja este texto:“Em Sua vida Jesus de Nazaré diferiu de todos os outros homens. … É Ele o único modelo verdadeiro de bondade e perfeição. Desde o princípio de Seu ministério os homens começaram a compreender mais claramente o caráter de Deus. … A missão de Cristo na terra foi revelar aos homens que Deus não é um déspota, mas um Pai celestial, pleno de amor e misericórdia para com Seus filhos. Referia-Se Ele a Deus usando o carinhoso título de “Meu Pai”. Nos lugares celestiais, Meditações de 1968, 14.
A lição desta semana fala do amor verdadeiro que Deus revela aos Seus filhos. Esse amor é altruísta e não egoísta. Surpreendentemente, através do Espírito Santo, Deus deu a capacidade de amar, como Ele ama, àqueles que recebem Seu Filho Jesus como o Salvador pessoal de seus pecados. Ver João 1:12; I João 3:1, 23,24. Que desafio e privilégio!


Luís Carlos Fonseca

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