COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (4º trimestre 2015) A CRISE (INTERNA
E EXTERNA)
VERSO ÁUREO: “Então Israel era santidade para o Senhor, e as
primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o
mal vinha sobre eles, diz o Senhor.” Jeremias 2:3
INTRODUÇÃO (sábado 3 de outubro) – A lição desta semana
menciona sobre a crise que o pecado provoca na vida das pessoas. No contexto do
povo de Judá, a crise foi interna e externa; interna por causa das corrupções
no sacerdócio e povo e externa por causa das constantes ameaças e das invasões babilônica propriamente ditas.
De início o povo de Deus era fiel, mas depois foi caindo em
apostasia declarada. Veja este texto de
como o povo era fiel: “O Senhor Deus me mandou entregar a todos os
moradores de Jerusalém a seguinte mensagem: Meu povo, eu lembro de quando você
era jovem. Como você era fiel e como me amava quando éramos recém-casados!
Lembro como me seguiu pelo deserto, por uma terra onde não havia plantações.
Povo de Israel, você era só meu; era sagrado como o trigo que é colhido
primeiro e oferecido a mim. Eu castiguei todos os que fizeram você sofrer e fiz
cair o mal sobre eles. Eu, o Senhor, estou falando.” Jeremias 2:2 e 3
Deus é sempre fiel, Ele nunca muda de propósitos quanto a
salvação da humanidade. Ele convida o pecador ao arrependimento e trabalha com
ele enquanto for possível. Mas quando o pecador volta as costas à Deus, Ele já
não pode fazer nada!
No estudo desta lição
podemos classificar quatro grandes crises; a
crise espiritual do povo por viver na prática de pecados declarados, a crise das ameaças
dos inimigos, a crise do profeta Jeremias e a crise no cativeiro babilônico.
Como algumas das
profecias de Jeremias demoraram para ter o seu cumprimento, o povo não acreditava nele, nem a
sua própria família. Quando Jeremias pregava nas praças e nas ruas, os seus
próprios irmãos gritavam dizendo que Jeremias era mentiroso. Veja este texto:
"Até os seus irmãos, gente da sua própria família, são traidores. Todos
eles criticam você pelas costas. Não confie neles, ainda que venham com conversa
de amigo".Jer. 12: 6. Jeremias, por causa das profecias que não se
cumpriam, chegou a chorar, disse que suas palavras era uma vergonha, que estava
cansado de sofrer, que não aguentava mais murmuração, enfim; chegou ao ponto de
amaldiçoar o dia do seu nascimento. Ver Jer. 20: 8-10 e 20: 14-18. Ele também foi
rejeitado pelos seus vizinhos, ver Jer. 11: 21, pelos sacerdotes, ver Jer 20: 2
e pelo povo. Ver Jer. 26: 8-9. Que
grande crise para o profeta!
A Bíblia menciona que o exército de Babilônia, durante o
reinado de Nabucodonosor, realizou três viagens à Jerusalém, sendo que cada vez
infligiu castigos mais severos à cidade. A sua primeira viagem foi no ano 605
a.C., quando Nabucodonosor levou consigo boa parte dos utensílios preciosos que
encontrou no templo de Salomão e levou também um bom número de escravos, jovens
provenientes da mais alta classe social judaica, inclusive Daniel foi
encaminhado à Babilônia. Em 596 a.C. a cidade de Jerusalém foi novamente
atacada e uma segunda leva de servos foi encaminhada para Babilônia, incluindo milhares
de cativos e todos os artífices e ferreiros. Ninguém ficou senão o povo pobre
da terra. Ver II Reis 24: 8-16. A terceira deportação, por parte do exército de
Babilônia ocorreu em 586 a.C., durante o reinado de Zedequias. Nesta ocasião
Jerusalém caiu e o templo, construído por Salomão, foi destruído. Ver II Reis
25:8-9 e II Crônicas 36:17-21. Jeremias, por providência divina, foi libertado do
cativeiro e teve a oportunidade de optar em ficar na terra de Judá. Ver
Jeremias 39: 11-14 e 40: 6. Que grande
crise para o povo!
Veja outra crise no cativeiro babilônico: “Através de Jeremias, Zedequias e toda Judá,
inclusive os que tinham sido levados para Babilônia, foram aconselhados a se
submeterem pacificamente ao domínio temporário de seus conquistadores. Era
especialmente importante que os que estavam no cativeiro buscassem a paz da
terra para a qual tinham sido levados. Isto, entretanto, era contrário às
inclinações do coração humano; e Satanás, tirando vantagem das circunstâncias,
fez que se levantassem entre o povo falsos profetas, tanto em Jerusalém como em
Babilônia, os quais declaravam que o jugo do cativeiro seria logo quebrado e o
anterior prestígio da nação restaurado. A aceitação de tais profecias assim
lisonjeiras teria levado a fatais iniciativas da parte do rei e dos exilados,
frustrando assim os misericordiosos desígnios de Deus em favor deles. A fim de
evitar que fosse incitada uma insurreição seguida de grande sofrimento, o
Senhor ordenou a Jeremias enfrentasse a crise sem delongas, advertindo o rei de
Judá da infalível consequência da rebelião. Os cativos também foram
admoestados, mediante comunicações escritas, a não se deixarem iludir quanto a
estar próximo seu libertamento. “Não vos enganem os vossos profetas que estão
no meio de vós”, ele insistiu. Jeremias 29:8. Em relação com isto foi
mencionado o propósito do Senhor de restaurar Israel após os setenta anos de
cativeiro preditos por Seus mensageiros. Profetas e Reis, 224
DOMINGO (4 de outubro) UMA HISTÓRIA BREVE – O povo de Israel, depois de
caminhar 40 anos no deserto, chegou até Canaã, a terra prometida. Essa
travessia poderia ter sido feita em 40 dias, mas Deus deixou o Seu povo peregrinar
pelo deserto a fim de que fossem purificados da idolatria e estivessem prontos para
desenvolver o monoteísmo, a adoração ao único Deus; Criador dos céus e da terra. Quando o povo de Israel
entrou na terra de Canaã, em torno do ano 1400.a.C. Dali há poucos anos o povo
de Deus começou a se misturar através de casamentos com povos pagãos e os
problemas começaram a surgir. Ler Juízes
2:1-15. Cada geração ia se afastando da lei de Deus e ia caindo em
apostasia. Deus enviou juízes para livrar o povo dos males espirituais e do jugo de nações pagãs. Veja este texto: "E levantou o Senhor
juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram. Juízes 2: 16. Depois o
povo pediu um rei, e na monarquia unida, nos reinados de Saul, Davi e Salomão o
povo experimentou relativa paz. Depois da morte de Salomão, em torno de 931. a.C, a nação dividiu-se em duas facções; o reino do Norte e do Sul. Vamos analisar
como isso aconteceu na lição de amanhã.
Sabemos que antes de Babilônia entrar no cenário da profecia
de Daniel 2, 7, 8 e 11, quem dominou o mundo, por vários anos, foram o Egito e
depois a Assíria. No período da história da época de Jeremias, o reino de Judá
era um aliado do Egito. O rei de Babilônia havia derrotado um posto militar
avançado do Egito, localizado em Carquêmis, próximo ao rio Eufrates, muitos
quilômetros ao norte. Com a perda desse apoio militar, o Egito praticamente
perdeu o controle que mantinha sobre a Síria e a Palestina, permitindo que
Nabucodonosor marchasse livremente sobre Jerusalém, ao sul. Em Jerusalém. Foi assim que Nabucodonosor compeliu o rei judaico; Jeoaquim a renunciar ao tratado com o
Egito e a assinar um termo de compromisso com Babilônia. Babilônia entrava então, no cenário; político, histórico e profético como a nação nº 1 do mundo, deixando o Egito e Assíria sem expressão.
Era propósito de Deus que Jeoaquim atendesse os conselhos do
profeta Jeremias e não desse ouvidos aos inimigos babilônicos, no entanto; por causa
da sua ganância ele derramou sangue inocente e praticou opressão e violência.
Ver Jer 22:13-17. Ele não deu ouvidos às advertências de Deus através do profeta
Jeremias e depois que o rolo de Jeremias foi lido no templo, o rei ordenou que
o rolo fosse conduzido à ele e lido em sua presença. Quando apenas uma pequena
parte havia sido lida, o rei tomou o rolo e o cortou com um canivete de escrivão
e lançou-o para ser consumido no fogo. Ver Jeremias 36:1-32.
Como consequência, Deus estabeleceu que o povo de Judá e os
habitantes de Jerusalém teriam que servir ao rei de Babilônia por setenta anos.
Ver Jer. 25:11. Toda separação entristece o coração divino. Não é Deus quem Se
separa de nós, mas somos nós que nos afastamos dele. Ver Isaías 59:1-2. Deus
tinha a intenção de fazer o povo reconhecer os seus pecados, ao permitir que o
Seu povo sofresse o cativeiro em Babilônia. Os objetivos eram que o povo
tomasse consciência sobre a majestade e supremacia de Deus e também visse as
predições divinas sendo cumpridas. No final dos 70 anos o povo recebeu
autorização para voltar à Judá. Assim acontece conosco também. Quando nos distanciamos de Deus, Ele Se encarrega de permitir um cativeiro em nossa vida para voltarmos à Ele arrependidos e prontos para O servir.
Na história da sua vida religiosa e espiritual existe um cativeiro ou você vive em liberdade em Cristo?
SEGUNDA-FEIRA (5 de outubro) OS DOIS REINOS - A nação de
Israel dividiu-se em duas: Judá ao Sul e Israel ao Norte. Neste período houve
uma sucessão de reis onde a maioria deles eram maus. A divisão do reino unido
de Israel é muito significativa. Antes, sob o reinado de Salomão, que foi entre
os anos 970 a 931 a.C. , houve uma grande expansão do reino, quer pelas
alianças feitas com os outros reis, quer por dominação através de guerras. A Bíblia apresenta as causas da
divisão do reino de Israel descritas em I Reis 12. Há uma situação de
opressão por parte do rei e de consequente insatisfação das dez tribos do
Norte. Quando Salomão morreu, em 931 a.C, seu filho Roboão quis aumentar o jugo
imposto por seu pai e ele criou e aumentou taxas e trabalhos às tribos, para
suprir a mesa do rei, a corte e o exército, através dos seus prefeitos. Ver I
Reis 4:21-28. As dez tribos do Norte, sob a liderança de Jeroboão, se rebelaram contra isso e se uniram, constituindo um novo reinado; o do Norte, com a
denominação de Israel e com sede em Samaria. No Sul ficaram apenas duas tribos
apoiando o filho de Salomão, Roboão; a de Benjamim e a de Judá, constituindo o
Reino do Sul, sob a denominação de Judá
com sede em Jerusalém. Embora o Sul tivesse ficado com apenas duas tribos, era a mais poderosa!
Veja como a apostasia
se propagou rapidamente no reino do Norte: “E Jeroboão edificou a Siquém,
no monte de Efraim, e habitou ali; e saiu dali, e edificou a Penuel. E disse
Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa de Davi. Se este povo
subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, em Jerusalém, o coração deste
povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão, e tornarão a
Roboão, rei de Judá. Assim o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e
lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses,
ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e colocou
o outro em Dã. E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para
adorar o bezerro. Também fez casa nos altos; e constituiu sacerdotes dos mais
baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi.” I Reis 12:25-31.
Veja a apostasia no
reino do Sul: “E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de
Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de
diante dos filhos de Israel. E falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém
não deram ouvidos.” II Crônicas 33:9,10.
“Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a
reinar, e dois anos reinou em Jerusalém. E fez o que era mau aos olhos do
Senhor, como havia feito Manassés, seu pai; porque Amom sacrificou a todas as
imagens de escultura que Manassés, seu pai tinha feito, e as serviu. Mas não se
humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara; antes
multiplicou Amom os seus delitos.” II Crônicas 33:21-23. Ver também II Reis
24.8 e 9 e 18 e 19.
Veja estes textos inspirados:
“Embora Salomão tivesse ansiado por preparar o espírito de Roboão, seu sucessor
escolhido, para que enfrentasse com sabedoria a crise predita pelo profeta de
Deus, ele não fora jamais capaz de exercer forte influência modeladora para o
bem sobre a mente de seu filho, cuja primeira educação tinha sido tão
extremamente negligenciada. Roboão tinha recebido de sua mãe, uma amonita, a
estampa de um caráter vacilante. Algumas vezes procurou servir a Deus, e foi
agraciado com uma medida de prosperidade; mas não ficou firme, e afinal
rendeu-se às más influências que o rodearam desde a infância. Nos erros da vida
de Roboão e em sua apostasia final é revelado o trágico resultado da união de
Salomão com mulheres idólatras.” Profetas e Reis, 41
“Deus não permitiu que a apostasia do rei de Judá ficasse
sem punição. “Pelo que sucedeu, no ano quinto do rei de Judá, que Sisaque, rei
do Egito, subiu contra Jerusalém (porque tinham transgredido contra o Senhor)
com mil carros, e com sessenta mil cavaleiros; e era inumerável a gente que
vinha com ele do Egito. [...] E tomou as cidades fortes, que Judá tinha, e veio
a Jerusalém.” Prof. e Reis, 44.
Com a divisão do reino, logo no início do reinado de Roboão,
a glória de Israel começou a declinar, nunca mais sendo reconquistada em sua
plenitude. Assim também devemos cuidar para não brincarmos com o pecado “no
fim, ele morde como serpente e envenena como víbora.” Provérbios 23:32. Um
pecado acariciado é como uma víbora de estimação, e todo filho de Deus deve
estar amparado nas mãos do Senhor para estar protegido dos ataques do inimigo. “O
que nós não vencermos nos vencerá, operando a nossa destruição. Um mau traço de
caráter que seja, um só desejo pecaminoso, acariciado persistentemente, acabará
neutralizando todo o poder do evangelho.”
A divisão do reino foi apenas o início de uma história
maravilhosa, pela qual se revelam a longanimidade e terna misericórdia de Deus
através dos séculos, onde Deus usou todas as dificuldades dos Seus filhos para
manter um grupo de Seus filhos fiéis aos Seus mandamentos. Hoje a igreja Adventista do Sétimo Dia procura ser fiel em anunciar os mandamentos originais da Palavra de Deus. Os dois reinos do passado falharam caindo em apostasia e Deus nos pede duas coisas; para mantermos a unidade com Ele e como os membros da igreja e para anunciarmos o evangelhos ás pessoas.
No seu esforço em obter a sua salvação, da sua casa e das pessoas, você está sendo um instrumento de união ou separação?
TERÇA-FEIRA (6 de outubro) DOIS MALES – Este é o texto sugerido para o estudo de hoje; Jeremias 2:1-28, mas apresento a síntese deste texto: “Houve
alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia
o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos
disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor.
Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas
vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jeremias
2:11-13.
No início, a condição espiritual do povo de Deus era boa, e
até mereceu alguns elogios por parte de Deus, ver Jer. 2: 2 e 3, mas, depois o
povo começou a afastar-se dos retos caminhos da salvação.
Veja alguns pecados: “Assim diz o Senhor: Que injustiças acharam
vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e
tornando-se levianos?” Jeremias 2:5
“Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que
tratavam da lei não me conheciam, e os pastores prevaricavam contra mim, e os
profetas profetizavam por Baal, e andaram após o que é de nenhum proveito.”
Jeremias 2:8
“Como dizes logo: Não estou contaminada nem andei após os
baalins? Vê o teu caminho no vale, conhece o que fizeste; dromedária ligeira
és, que anda torcendo os seus caminhos. Jumenta montês, acostumada ao deserto,
que, conforme o desejo da sua alma, sorve o vento, quem a deteria no seu cio?
Todos os que a buscarem não se cansarão; no mês dela a acharão.” Jeremias
2:23,24.
Naqueles dias não havia a facilidade da água canalizada como temos hoje, e o povo dependia de mananciais de águas para a sua sobrevivência. Mas, tanto pela falta do manancial de águas vivas como pelo comodismo, de não precisar buscar água todos os dias, as pessoas
passaram a usar cisternas. A cisterna era uma espécie de reservatório de água de chuva, e
era muito prática, uma vez que evitava o trabalho de ir diariamente atrás de
uma fonte. Deus, para ilustrar a apostasia do povo de Judá chamou as cisternas que Seu povo vinha cavando de rotas, que
não podiam reter as águas. Nesta comparação que Deus fez, a
conclusão é única: quem bebe da fonte tem a água pura, enquanto que quem procura beber da cisterna furada, acaba ficando sem água, por estar rota!
Muitos cristãos acham que é possível enganar o princípio
da busca diária de Jesus e tentam encher o reservatório espiritual apenas através dos cultos de sábado. Há pessoas
que, durante toda a semana, já não oram e nem estudam a Palavra de Deus, e concluem que um culto semanal é suficiente para mantê-las abastecidas do Espírito Santo. Deus falava de dois aspectos quando falou das cisterna rotas; falta de relacionamento com Deus e pecados acariciados, não confessados e não abandonados.
Quando as pessoas tiram o Deus Criador das suas vidas, elas
procuram outras coisas para O substituir.
Ao preferir cisternas rotas, o povo alimenta-se de pó ao invés de beber
da fonte. Quem troca o Jesus, a Água Viva, por outras fontes, com certeza vai morrer de sede. Por causa
da água que bebemos das cisternas, vivemos dias de completa insensatez, tristeza, desilusão, cansasso e loucura. Alguns negam a veracidade de Deus e abandonam o Senhor, por
completa ignorância das Escrituras. Ver Oséias 4:6.
A sua religião consiste em beber água na fonte ou na cisterna seca?
QUARTA-FEIRA (7 de outubro) A AMEAÇA BABILÔNICA – Estes são os textos principais para a lição
hoje: "E agora eu entreguei todas estas terras na mão de Nabucodonosor, rei
de Babilônia, meu servo; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que o
sirvam.” Jeremias 27:6.
“Portanto assim diz o Senhor dos Exércitos: Visto que não
escutastes as minhas palavras, eis que eu enviarei, e tomarei a todas as
famílias do norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei de Babilônia,
meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre
todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e farei que sejam
objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações. E farei desaparecer
dentre eles a voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo, e a voz da
esposa, como também o som das mós, e a luz do candeeiro. E toda esta terra virá
a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia
setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos,
visitarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua
iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.” Jeremias
25:8-12.
Antes do domínio babilônico, no século VII a.C, o Egito
tentou recuperar o seu poder político invadindo algumas terras que a Assíria
dominava. Na Batalha de Carquemis que ocorreu em 605 a.C, o Egito foi
derrotado e a Assíria perdeu o seu poder, depois disso Babilônia passou a dominar o mundo
de então e Judá passou a ser escravo do império babilônico.
A invasão babilônica à Judá foi inicialmente anunciado pelo
profeta Isaías à Ezequias, rei de Judá, por volta do ano 700 a.C. Naquele tempo
o rei Ezequias ficou enfermo e a sua doença era mortal. Inconformado com a doença,
Ezequias chorou e orou a Deus para ser poupado, uma vez que ele sempre tinha
sido fiel e fazia o que era agradável aos olhos do Senhor. A respeito dele a
Bíblia mencioona que “nenhum dos reis, antes ou depois dele, andou tão perto de
Deus como ele andou.” II Reis 18:5. Em resposta, Deus concedeu-lhe mais quinze
anos de vida. Como sinal do cumprimento desta promessa, Deus fez a sombra do relógio
do sol voltar dez graus. Ver II Reis 20:8-11. Ao ouvir falar da doença de
Ezequias, o rei de Babilônia, Berodaque Baladã, enviou mensageiros à presença
do rei de Judá. No mundo daquela época, Babilônia ainda não estava em
evidência, mas sim os assírios. A vaidade e o orgulho tomaram conta do coração
do rei Ezequias. Em vez de mostrar a grandeza do seu Deus, ele exibiu toda a
sua prosperidade, tesouro e poder aos visitantes babilônicos.
Deus ficou muito decepcionado: “Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor. Eis que vêm
dias em que será levado para a Babilônia tudo quanto houver em tua casa, bem
como o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa
alguma, diz o Senhor. E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti,
e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de Babilônia.”
II Reis 20:16-18. Veja que Deus tinha avisado com muita antecedência. Esta
profecia demorou quase um século para ser cumprida. Nem o rei Ezequias e nem o
profeta Isaías presenciaram o seu cumprimento. A triste realidade é que ao
longo dos anos seguintes a maioria dos israelitas resolveu não amar e nem
obedecer-lhe.
Devemos tomar cuidado para não entregarmos aos inimigos
aquilo que temos de mais precioso, o tesouro da nossa fé e esperança da vida
eterna. Quase sempre não pensamos no valor daquilo que possuímos, mas, quando
apenas perdemos um simples objeto do nosso uso, então é que melhor sabemos o
quanto vale. Ele nos faz falta e ficamos sentidos com sua perda. Jesus disse: “Venho sem demora; guarda
o que tens, para ninguém tome a tua coroa. Apoc. 3:11. À semelhança de muitos
cristãos da atualidade, o povo de Judá recusou frequentemente até mesmo a
manterem-se em paz uns com os outros. Pecados como: idolatria e assassinato de
pessoas inocentes, ver II Reis 21:10-16; práticas do mal, ver II Reis 24:18-20;
ouvidos fechados à voz de Deus, ver Jeremias 3:13 e zombarias e desprezo para
com os profetas de Deus. Ver II Crônicas 36:15-17.
Que pecados se tem cometido contra Deus nos nossos dias? Que
ameaças e advertências temos recebido de Deus? Temos dado ouvidos às advertências de Deus através da Bíblia, do pastor e das pregações?
QUINTA-FEIRA (8 de outubro) JURAMENTOS FALSOS – Este é o texto para o estudo de hoje:
“Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora; e informai-vos, e buscai pelas
suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça ou
busque a verdade; e eu lhe perdoarei. E ainda que digam: Vive o Senhor, de
certo falsamente juram. Ah Senhor, porventura não atentam os teus olhos
para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram
receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não
quiseram voltar.” Jeremias 5:1-3.
A situação espiritual do povo de Deus tinha chegado a tal
ponto que os profetas de Deus não encontravam nenhuma pessoa na rua que fosse
fiel aos mandamentos do Senhor. A situação caricata é que; se alguém dissesse
que era fiel a Deus, ele estava mentido ou jurando falsamente, conforme o texto.
Mas a questão toda é que o povo de Judá tinha caído em uma tão grande mornidão
espiritual e pecados, que achava que estava tudo bem com eles. Veja a gravidade do problema revelada neste
verso: “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo
do Senhor, templo do Senhor é este.” Jeremias 7:4. As pessoas levavam uma vida de pecados e distante de Deus, e iam ao templo para, supostamente, receberem a proteção de Deus. Era uma religião de apenas aparências.
Estamos vivendo em uma época da história da humanidade de
profundas mudanças em todos os segmentos da vida humana. Paira sobre esta geração
uma nova visão de encarar a realidade e de celebrar a vida. E essas mudanças acontecem de forma rápida. Estamos na época chamada “Pós-Modernidade”. A geração Pós-Moderna não procura uma resposta em Deus que é, invisível aos olhos físicos, mas nas coisas materiais e que podem ser sentidas e apalpadas. Mas, sabemos que as pessoas só tem a resposta para a indagação da alma em Jesus Cristo. Encontramos apenas em Cristo provisões suficientes e plenas para as nossas necessidades.
como levar o Evangelho absoluto de Cristo para uma
geração Pós-Moderna que não crê no absoluto, mas relativiza as coisas espirituais? Quando olhamos
para o Sermão do Monte, percebemos que podemos tirar dali algumas respostas
para essa inquietude: A primeira coisa que a Igreja tem que ter é convicção de sua
identidade, ver Mt.5:13-14, porque essa identidade gera responsabilidade e
estabelece o princípio do Céu.. As pessoas buscam fama, ver Mat.5:16, glória, ver Mat.6:2, poder,
dinheiro e status, ver Mat.6:19-24, Mas Cristo mostra o contrário de tudo isso! Você que tem convicção da sua salvação a acredita na vida eterna não vai buscar isso, mas sim; a glória e o reino de Deus. Ver Mat.6:33. As pessoas descrentes de hoje só vão ouvir pessoas
que têm convicção daquilo que está proclamando e, para isso devemos viver a plenitude do evangelho dando um bom testemunho. O cristão deve viver a prática do evangelho e não a teoria.
O filho de Deus não pode relativizar a Palavra
de Deus por causa do sucesso que tem na vida. A Palavra de Deus é absoluta verdade: “Santifica-os na
verdade; a tua Palavra é a verdade." João.17:17. O mundo Pós-Moderno, que é liberal, tem que ver, na igreja de Cristo; princípios, normas, padrões e moral exemplar. O mundo deve ser atraído pelas diferenças e não pelas semelhanças. Ver Mat. 6:8. O mundo precisa visualizar que a Igreja de Cristo tem sua
plena fundamentação não nas riquezas desse mundo (Mt. 6:19), mas em Deus
(Mt.6:20). O mundo tem que notar que a Igreja de Cristo não é orgulhosa, mas ela desenvolve um estilo de vida simples. Ver Mt.6:25-26. O objetivo, que a Igreja tem para alcançar como valor, não é temporal, mas eterno, ver Mateus 6:33.
Que estilo de religião você desenvolve, aquela que foi fundada por Cristo ou aquela que os homens criaram?
SEXTA-FEIRA (9 de outubro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 2: A
CRISE INTERNA E EXTENA – A Bíblia menciona que "a boca fala daquilo que o coração está cheio." A palavra diz: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração
tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal." Lucas 6:45. Podemos concluir que a pessoa quem vê e ouve coisas boas, significa que
tem um ótimo coração e vai falar somente coisas boas, mas se a pessoa só vê e escuta coisas ruins, tem um coração sujo e vai falar coisas ruins. Encontramos em Lucas 6:45 ”.. pois do que há em
abundância no coração, disso fala a boca.” As pessoas só vão emitir as coisas que estão alojadas no seu interior. Pedro andava com
Jesus durante todo o tempo, então e ele começou a imitar Jesus até mesmo no falar.
Como cristãos, vivemos num mundo pluralista e materialista, mas temos que deixar claro para essa geração a unicidade de Jesus Cristo e de Sua igreja, porque só
Ele é Senhor e Salvador. A Igreja não pode se embriagar com a proposta do evangelho
humanista de ser rica, famosa, de angariar status da sociedade, mas deve se
preocupar exclusivamente com a glória de Deus e com a obediência à Sua Palavra. Pensando assim ela irá romper as
barreiras porque ela não está interessada naquilo que o homem pode dar como:
dinheiro, intelectualidade, fama, etc., mas ela está interessada em levar pessoas ao conhecimento de Jesus Cristo e do seu Reino.
Somos convidados a fazermos as coisas conforme a Palavra de Deus e não de acordo com a nossa vontade. Veja estes textos:"Não fareis conforme a tudo o que hoje fazemos aqui, cada qual tudo o que bem parece aos seus olhos." Deut. 12:8
"Quando ouvires a voz do Senhor teu Deus, para guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno; para fazeres o que for reto aos olhos do Senhor teu Deus". Deut. 13:18
"Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos". Juízes 17:6
Luís Carlos Fonseca
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