sábado, 27 de agosto de 2016

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 13 (3º trimestre 2016) COMO É QUE VAMOS ESPERAR?

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 13 (3º trimestre 2016) COMO É QUE VAMOS ESPERAR?

VERSO ÁUREO: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.” Romanos 12:11-13.

INTRODUÇÃO (sábado 17 de setembro) – Esta é a última lição da temática; "o papel da igreja na comunidade". Os sinais indicam que Jesus logo virá à terra pela segunda vez. Desta vez Ele virá para buscar os salvos para viverem com Ele. Como vamos aguardar a volta de Cristo? Devemos fazer duas coisas muito importantes: Preparar a nossa vida espiritual e preparar outras pessoas para a volta de Cristo.

O seguinte texto resume estas duas responsabilidades de cada crente: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” II Pedro 3:11-13.

Estar vigilante. Estar vigilante implica em estudar a Bíblia Sagrada e em ter uma vida plena de oração. Em Lucas 12:35-48 mostra que enquanto Jesus não volta precisamos fazer algumas coisas: devemos ter cingido o nosso corpo, e acesas, as nossas lâmpadas. Devemos ser semelhantes a homens que esperam pelo seu Senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo abram a porta. A partir do verso 37 ao 40 lemos: “Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa. Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.”

Congregar. “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” Heb 10.25. Esta advertência e exortação, se era pertinente na época em que esta carta fora escrita, é muito mais nos dias de hoje. Adorar a Deus na igreja é uma expressão de amor e confiança nas promessas de Cristo. Por isso, a característica marcante do crente sempre será a alegria de estarmos juntos esperando nosso Senhor e animando uns aos outros: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” I João 1:7. 

O mundo sempre foi hostil para com a igreja de Deus, e cada vez mais está se voltando contra a religião cristã e seus princípios, por isso; precisamos buscar fortalecimento e edificação na comunhão com nossos irmãos na fé e com o Senhor. Precisamos da igreja porque ela nos ajuda a nos mantermos vigilantes. Se quisermos nos manter em vigilância precisamos estar na igreja, participar da igreja e colaborar com a igreja através dos nossos dons espirituais.

Os discípulos esperavam que Jesus implantasse um reino político. Isto está implícito na pergunta que fizeram a Jesus: “Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Atos 1:6. E Jesus contou a parábola das minas porque percebeu que Seus discípulos achavam que o reino viria de imediato: “Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.” Lucas 19:11.

É bem possível que ao se depararem com a possibilidade de um reino imediato, muitos aderiram à condição de espera apenas. Já que o reino virá, não precisaremos fazer nada, vamos apenas aguardar! Este pensamento pode nos atingir hoje, como Jesus voltará, e o tempo está se cumprindo, vamos deitar debaixo de uma grande árvore com sombra e vamos aguardar a volta de Cristo. Mas as parábolas dos talentos, ver Mateus. 25:14-30 e das minas, ver  Luc. 19: 12-27 nos mostram que, enquanto Jesus não volta, é tempo de trabalho. É necessário que sejamos encontrados produtivos para o reino de Deus quando Ele vier buscar Seu povo. Devemos nos manter ativos com as atividades internas e externas da igreja. Ficar só orando enquanto os outros trabalham não é uma forma de esperar, mas sim uma demostração de inatividade e preguiça. 

O apóstolo Paulo menciona em Rom. 8:22 que "toda criação geme e suporta angústias até agora". Estes gemidos não são vistos como o grito de morte da criação, mas como as dores de parto que levam à sua restauração. O mundo está doente, o pecado o deteriorou. O mundo está sofrendo dores, está gemendo e sua esperança não encontra sequer um alívio até que Jesus volte, mas enquanto isso, a igreja deve estar envolvida com a missão de aliviar o sofrimento da humanidade. Portanto, não permita que as adversidades da vida o desanimem. Os gemidos são certos, as lágrimas são inevitáveis, mas “bem-aventurado aquele que semeia com lágrimas, porque voltará colhendo com júbilo e alegria”.

DOMINGO (18 de setembro) ENQUANTO ESPERAMOS JESUS – O autor da lição menciona, na introdução, a história do terremoto que assolou as cidades de São Francisco e Oakland no começo do século 20, na Califórnia. Quando Ellen White chegou nestas cidades ela presenciou a igreja Adventista envolvida em ajudar as vítimas do terremoto. As pessoas, como abelhas laboriosas, corriam de um lado para outro levando alimentos, água e outros suprimentos de primeiras necessidades e falavam de Jesus às pessoas, no nível particular e em público. Esse é o modelo de igreja que Deus espera e que devemos ser. Devemos estar envolvidos em ajudar as pessoas que de nós necessitam.

Devemos pensar no céu, desejar o céu, pregar sobre a eternidade e viver como se fôssemos para o céu ainda hoje, mas não podemos nos esquecer de que enquanto Jesus não volta, Ele nos deixou como embaixadores do Seu reino, nos constituiu fiéis mordomos, nos confiando Seus bens, dando-nos uma missão e nos capacitando para isto. Portanto, não somos apenas meros expectadores na implantação do reino de Cristo, somos agentes que possuem o privilégio de serem participantes do maior projeto que já existiu no mundo: a implantação do reino de Deus! Amém?

A lição de hoje menciona as parábolas relatadas em Mateus: “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 24:45-51.

A parábola das virgens loucas e prudentes está relatada em Mateus 25 e mostra-nos claramente, em seu contexto, que as moças prudentes estarão em plenas atividades e em uso dos seus talentos quando Jesus voltar. Veja o texto: “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver”. Mateus 25:31-36.

É claro que a missão da igreja não consiste, essencialmente, em prestar assistência social às pessoas. Como igreja, temos as verdades presentes para serem pregadas, mas só conseguimos pregar para pessoas que não estejam com fome, com frio, que se sintam amadas por nós e que confiam em nós. 

Os métodos de Cristo devem ser utilizados para conquistar a confiança das pessoas para depois podermos apresentar-lhes as verdades presentes. Ficar na arquibancada gritando o que os outros necessitam fazer, e não fazer nada significa negligenciar a missão. A igreja não precisa de quem diga o que fazer, mas de quem faça. Necessitamos desenvolver métodos de evangelismo que convençam as pessoas. Necessitamos estar engajados na missão colocando nossos talentos em uso.

Na parábola das 10 virgens, Jesus enfatiza que as virgens prudentes, contrárias das tolas, estavam preparadas para a vinda do noivo. Por quê? Porque demonstraram duas qualidades: prontidão e vigilância. As virgens, que deveriam passar a noite acordadas, aguardando a chegada do noivo, precisavam manter suas lâmpadas acesas e ficar alertas até a chegada do noivo.

“Não siga ninguém o exemplo das virgens imprudentes, pensando que será seguro esperar até que venha a crise, antes de obter um preparo do caráter suficiente para subsistir naquele tempo. Será demasiado tarde buscar a justiça de Cristo quando os hóspedes forem chamados e examinados. Agora é que é o tempo de nos revestirmos da justiça de Cristo — as vestes de bodas que vos habilitarão a participar da ceia das bodas do Cordeiro. Na parábola, as virgens imprudentes são representadas como suplicando azeite, sem que seu pedido seja atendido. Isto é simbólico dos que não se prepararam mediante o desenvolvimento do caráter, de modo a subsistir em tempo de crise. É como se fossem a seus vizinhos e dissessem: Dêem-nos do seu caráter, ou nos perderemos! As virgens prudentes não puderam ceder seu azeite às lâmpadas bruxuleantes das virgens imprudentes. O caráter não é transferível. Não pode ser comprado nem vendido; tem de ser adquirido. O Senhor concedeu a todo indivíduo a oportunidade de obter um caráter justo, através das horas de graça; não proveu, porém, um meio pelo qual um instrumento humano pudesse comunicar a outro o caráter que ele desenvolveu.” Meditações Matinais, Para Conhecê-lo, 347

SEGUNDA-FEIRA (19 de setembro) REAVIVAMENTO E REFORMA ENQUANTO ESPERAMOS Medite no texto para hoje sobre o que é reavivamento e reforma: “Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero; para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles, voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” II Pedro 3:1-18.

Neste texto o que ressalta com mais clareza é o verso 9. O desejo de Deus é que “todos venham a arrepender-se.” O arrependimento está relacionado com o reavivamento. Arrependimento é o ato de afastar-se do pecado, da desobediência e da rebeldia, voltando-se para Deus.  O verdadeiro arrependimento envolve um ato de contrição divina pelo pecado e leva o arrependido a aborrecer o pecado que antes gostava. Arrependimento significa mudança de mentalidade. Arrependimento é diferente de remorso.

Ellen White assim definiu arrependimento: “O arrependimento compreende tristeza pelo pecado e afastamento do mesmo. Não renunciaremos ao pecado enquanto não reconhecermos a sua malignidade; enquanto dele não nos afastarmos sinceramente, não haverá em nós uma mudança real da vida.” O arrependimento, está bem claro, é essencial à salvação: "Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." Mateus 4:17. O significado básico de arrependimento é “voltar-se ao contrário”; dar uma volta completa. Trata-se de abandonar os maus caminhos e voltar-se para Cristo, e através dele, para Deus. Efésios 2:1-10 também menciona sobre o reavivamento. 

Veja o seguinte texto: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo deve ser nossa primeira ocupação.” Mensagens Escolhidas, vol 1, 121. Quando o crente passa pela genuína experiência do reavivamento é levado à uma reforma de vida. Ver II Cor 5:17.

“Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas.” Ellen G. White, Reavivamento Verdadeiro, 14.

Uma reforma espiritual se faz necessária em minha vida e em meu comportamento social. E, em minha família deve ter hábitos devocionais e melhor relacionamento em casa. Em meu trabalho deve haver testemunho positivo da fé entre os colegas. Em minha igreja eu devo buscar a unidade entre os irmãos. Em minha vida pessoal, necessito ter metas espirituais como estudo da Bíblia, devoção pessoal e também desenvolver a filosofia de vida cristã, envolvendo princípios de saúde, vestuário adequado, pensamentos, palavras e comportamento. Quando somos transformados no interior(reavivemento), o nosso exterior(reforma) influencia a comunidade, positivamente.

Nestes dias muito se tem falado sobre reavivamento e reforma, e a igreja Adventista do 7º Dia tem tomado consciência deste importantíssimo tema, e algumas ações espirituais tem sido realizadas neste sentido. Mas tenho notado que alguns dos membros respondem apenas à estes picos espirituais, sem darem continuidade a uma vida de oração em conjunto, no corpo da igreja. E nas reuniões de oração aparecem sempre os mesmos irmãos. Alguns trabalham na hora do culto, outros estudam fora da cidade, e não podem ir à igreja. Mas o que dizer dos demais, que está tudo bem com eles, e não aparecem nas reuniões de oração e em outros momentos de comunhão? Por que será que aqueles que trabalham e estudam fora, também não aparecem nas reuniões de oração no período das suas férias ou folga? Pense nisso e mude, se for o seu caso!

TERÇA-FEIRA (20 de setembro) A MISSÃO DA IGREJA ENQUANTO ESPERAMOSComo o texto de hoje resume quem somos e qual é a nossa função? “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” Tiago 2:14-26.

A igreja tem a função de estar organizada e em funcionamento para a adoração a Deus, com escolas sabatinas bem planejadas e realizadas, vigílias, encontros jovens, reunião de oração, etc... Cada crente também necessita ter momentos de comunhão um com o outro para a manutenção da fé dos fiéis. A liderança necessita denunciar o pecado, mas a igreja também precisa organizar ministérios que levem justiça social e atendimento espiritual às pessoas.

A igreja cristã, enquanto aguarda a volta de Cristo, desenvolve ações de amor em favor das pessoas.  Deus quer uma Igreja que seja luz no mundo. A marca mais evidente de nossa época é o individualismo. A Bíblia mostra que os dois principais mandamentos são: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos. Mas, se não amamos a Deus, como poderemos amar o próximo? Se desconsiderarmos que Deus atua eficazmente em nossa vida, como poderemos imaginar que o próximo poderá nos ser útil em uma vida em sociedade? A tendência, portanto, é viver juntos, mesmo assim; as redes sociais, os edifícios confortáveis que temos nas igrejas e outras modernidades afastam uns dos outros. O que interessa para Deus é enxergarmos a nossa necessidade de viver em santidade e olharmos para o próximo em suas necessidades.

Jesus disse que a igreja é a luz do mundo, ver Mateus 5:14, e que cada cristão deve manter sua luz acesa para iluminar “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” Filipenses 2.15. Essa luz é a vida de cada membro da igreja, seu testemunho de vida e espiritualidade. 

De nada adianta construir templos grandiosos se não houver neles a luz espiritual que somente Jesus pode oferecer. A igreja pode ser bem organizada, mas se cada membro não levar sua luz, ou seja, dar testemunho de vida lá fora e dentro da igreja, não está cumprindo a sua missão de salvar.

A Igreja de Jesus é como um corpo e, como membros desse corpo crescemos na fé e ajudamos o próximo. John Mac Arthur Jr. menciona algumas atitudes, que são apontadas na Bíblia e que devem fazer parte de nosso dia a dia na igreja tanto para os da fé como na tentativa de salvar as pessoas, enquanto aguardamos a volta de Cristo: Confessarmos nossos pecados uns aos outros. Ver Tiago 5:16. Edificarmos uns aos outros. I Tess. 5:11 e Rom 14:19. Levarmos as cargas uns dos outros. Ver Gál 6:2. Orarmos uns pelos outros. Tiago 5:16. Sermos bondosos uns para com os outros. Ver Efésios 4:32. Sujeitarmo-nos uns aos outros. Efésios 5:21. Sermos hospitaleiros uns com os outros. I Ped 4:9. Servirmos uns aos outros. Gál. 5:13; e I Pe 4:10. Consolarmos uns aos outros. I Tess. 4:18 e 5:11. Corrigirmos uns aos outros. Gál. 6:1. Perdoarmos uns aos outros. II Cor. 2:7; Efé 4:32 e  Col 3:13. Instruirmos uns aos outros. Col 3:16. Exortarmos uns aos outros. Heb 3:13 e 10:25. Amar uns aos outros. Rom 13:8; I Tess 3:12; 4:9; I Pe 1:22 e I João 3:11,23

A pregação da Palavra de Deus e o serviço social são instrumentos que a greja de Jesus dispõe para influenciar a sociedade. Estes métodos são aceitos universalmente como dever cristão. Da mesma forma que somos convocados à evangelizar toda criatura, somos também chamados à exercer o serviço social. A vida de Jesus incluía esta dupla função da Igreja: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” Atos 10:38-38. Como discípulos de Jesus necessitamos seguir o Seu exemplo. Pois, tanto a evangelização quanto o serviço social é expressão da compaixão cristã para a sociedade em ministrar-lhes as suas necessidades.

Como ajudar e com que recursos? Organizando orfanatos ou encaminhando crianças para lá, apoiando lares de idosos, casas para cuidar de pessoas infectadas por diversos vírus, distribuindo cestas de alimentos e roupas, dando assessoria jurídica e médica, tirando mendigos e dependentes químicos da rua ou prestando-lhes algum auxílio, etc… A igreja pode e deve fazer muito. Veja os problemas da sua comunidade, ore por uma solução e faça algo de prático para auxiliar! Não espere a igreja para ajudar, veja os problemas e ajude!

A igreja está inserida na sociedade e deve se comportar como agente transformador dessa sociedade para que ela mesma não se torne parte isolada da sociedade. O isolamento só traria prejuízos à igreja, pois não haveria conversões e nem comunhão entre os membros se não houvesse comprometimento entre os mesmos.

QUARTA-FEIRA (21 de setembro) PREPARANDO-NOS PARA A COLHEITA FINAL ENQUANTO ESPERAMOSEstes são os textos principais para o estudo de hoje: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.” João 4:35-38

“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.” I Coríntios 3:6-8

Eu tenho alguma experiência na agricultura, pois trabalhei alguns anos nesta área. A paciência é uma virtude do agricultor. Ele prepara o solo, semeia a semente, espera as chuvas para a colheita. E é interessante que Jesus usou a linguagem da agricultura para ensinar sobre o Reino de Deus. Jesus contou a Parábola da Semente em Mateus 13 para mostrar os tipos de corações quando recebem o evangelho

Semeando na beira do caminho: A palavra semeada à beira do caminho conta sobre alguém que ao mesmo tempo que estava semeando, vieram aves e comeram a semente. Estamos claramente num nível de batalha espiritual aqui. A parábola do semeador quer também mostrar os passos do cristão. Então nesse nível, o nosso coração, a terra onde é plantada a semente, é rasa, não tendo profundidade e facilmente os ouvintes desviam a atenção.

Semeando em meio as pedras: No terreno cheio de pedras aprendemos que aquele que recebe a semente que cai entre pedregais, ouve a Palavra, se alegra, mas não tem profundidade e chegada a provação, deixa-se levar, abandonando a fé. Outra vez vemos aqui alguém com o coração raso para as coisas de Deus. Esse não tem profundidade de comunhão com Deus e das convicções espirituais e religiosas.

Semeando entre os espinhos: A semente jogada em terreno espinhoso, na explicação de Jesus, é o que ouve a Palavra, mas os cuidados do mundo e a sedução das riquezas sufocam a Palavra fazendo-a infrutífera. Temos aqui um crente carnal. O mundo ainda exerce sobre ele fascínio. Seu coração, ainda não é bom. Este coração está apenas em um nível acima em relação ao anterior.

Semeando em boa terra: A semente que cai no terreno que é descrito como boa terra, é o que ouve, compreende e dá fruto; cem, sessenta ou trinta frutos. Os três tipos de coração anteriores podem ser fases, ou não. Seria bom se todos nós pertencêssemos a boa terra, sem fases. Seria muito bom se ouvíssemos de início, compreendêssemos e déssemos fruto imediatamente. Mas sabemos que o relógio biológico espiritual de cada um é diferente. Existem pessoas que já compreendem tudo de início, aceitam Jesus, são batizadas e já saem produzindo para Deus, mas a muitos precisam ser educados até que aprenda aos pés de Cristo. Graças a Deus por Sua paciência e misericórdia!

Os textos de hoje mencionam que todos devem estar envolvidos no processo da semeadura da Palavra de Deus e na colheita de pessoas para o reino de Deus. A Palavra de Deus é a semente. Na semente está contida a vida da planta. Do mesmo modo há vida na Palavra de Deus. Cristo disse: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.” João 6:63. Em cada mandamento e em cada promessa da Palavra de Deus está o poder e a vida de Deus, pelo qual o mandamento pode ser cumprido e realizada a promessa. Aquele que, pela fé, aceita a Palavra, recebe a própria vida e o caráter de Deus.

Cada crente é desafiado a lançar a semente sob condições adequadas, e ela desenvolverá sua própria vida na planta espiritual. Por isso é importante estarmos envolvidos com a explicação da Palavra de Deus à pessoas, pois uma vez a semente lançada produzirá frutos para o reino de Deus e teremos colheitas em batismos.

Qual é a missão e mensagem da igreja? Acreditamos que a igreja, o corpo de Cristo, é um organismo espiritual composto de todos os crentes como relatado em I Coríntios 12:12-14. Cremos na ordenança do batismo do crente por imersão nas águas como um testemunho de Cristo e da sua identificação com Ele, cremos na ordenança da Ceia do Senhor como uma lembrança da morte de Cristo e do Seu sangue derramado. Ver Mateus 28:19-20. Através da igreja, os crentes devem ser ensinados a obedecer ao Senhor, a testemunhar sobre a sua fé em Cristo como Salvador e a honrá-lo com uma vida santa. Acreditamos na grande comissão como a principal missão da Igreja. É a obrigação de todos os crentes ser um testemunho, através de palavra e ação e das verdades da Palavra de Deus. O evangelho da graça de Deus é para ser pregado para todo o mundo. Ver Atos 1:8 e II Coríntios 5:19-20.

Estudos bíblicos e pequenos grupos: Podemos semear a Palavra de Deus de várias maneiras, mas estou convencido de que dar estudos bíblicos e realizar pequenos grupos familiares são os métodos de colheita, e cada crente deve estar envolvido neste ministério. Podemos abrir a nossa casa, uma vez por semana, para explicar a bíblia e conduzir pessoas aos pés de Cristo.

Veja estes textos: “Ao tempo designado, cerca de quinhentos crentes estavam reunidos em pequenos grupos na encosta da montanha, ansiosos por saber tudo quanto fosse possível colher dos que tinham visto Jesus depois da ressurreição. Os discípulos passavam de grupo em grupo, dizendo tudo quanto haviam visto e ouvido do Salvador, e raciocinando sobre as Escrituras, como Ele fizera com eles. Tomé contava de novo a história de sua incredulidade, e dizia como se lhe haviam dissipado as dúvidas. De súbito, achou-Se Jesus no meio deles. Ninguém podia dizer de onde nem como viera. Muitos dos presentes nunca O tinham visto; em Suas mãos e pés, porém, divisaram os sinais da crucifixão; Seu semblante era como a face de Deus, e quando O viram, adoraram-nO.” O Desejado de Todas as Nações, 818 e 819.

“A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar. Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem em pequenos grupos a fim de trabalhar, não somente pelos membros da própria igreja, mas também pelos incrédulos. Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio dos outros” Testemunhos Seletos, vol. 3, 84.

QUINTA-FEIRA (22 de setembro) A ESPERA ACABOUEste é o texto para hoje: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:1-4

A lição de hoje aponta para a nossa maior esperança que é viver a eternidade com Deus e com os salvos. Embora devemos ter os pés bem firmes na terra e aproveitar as oportunidades para pregar o evangelho, não podemos perder de vista o objetivo principal pelo qual fomos criados; viver em plena harmonia com Deus. A história do filho pródigo; fragilizado, derrotado, angustiado e retornando para a vida junto à família representa um pouco daquilo que vai acontecer com os salvos de todas as gerações. Cansados de viver esta vida cheia de desilusões, problemas e até de angústias, o filho de Deus anseia pela eternidade com Jesus e os redimidos. Ao imaginar a cena do retorno do filho pródigo, o que se vislumbra é uma cena de acolhimento, de retorno para casa, das mãos do Pai acolhendo o filho. Assim também acontece com as pessoas que aceitam Cristo como Salvador e Senhor; recebem bênçãos já nesta vida e depois a vida eterna. A grande diferença da eternidade com a história do filho pródigo é que no paraíso os salvos não terão o irmão mais velho que critica e que pune, viverão a experiência do paraíso.

É curioso que tanto a bíblia como a ciência concordam que a terra terá um fim. Os que exercem fé, aceitam as descrições e promessas bíblicas para receberem apoio. Os que acreditam na evolução natural, aceitam a hipótese da terra um dia deixar de existir para sempre por causa destruição que se vem verificando no decorrer dos milênios incontáveis, como eles dizem.

Qual é a grande diferença entre um grupo e outro? Os que aceitam a evolução e a consequente destruição do planeta, acham que a destruição será para sempre e que tudo irá desaparecer. Os crentes em Deus, tem não só a esperança, mas também a certeza de que o mundo será recriado por Deus.

Que desafios somos convidados a enfrentar para habitarmos na nova criação de Deus? A) Devemos aceitar o novo começo que Deus nos oferece cada manhã para reconsagrarmos a nossa vida à Ele. Quando abrimos a Bíblia e fazemos as nossas orações particulares, estamos passando pela experiência da renovação. B) Aqueles que ainda não aceitaram Jesus devem abrir o coração à Ele, e devem abandonar todos os pecados; pois na cidade de Deus “não entrará coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” Apoc. 21:27.

Como ficou o relacionamento depois do pecado? “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” Gênesis 3:24. O  pecado quebrou o relacionamento de intimidade que havia entre Deus e o homem, porque o pecador não subsiste na presença do Deus santo. O pecado quebrou o relacionamento face a face entre o homem e Deus, mas não separou o homem da graça e do amor de Deus. Deus sempre procura o ser humano para manter um relacionamento de amizade. Hoje o pecado nos separa de Deus: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Isaías 59:2. Através da comunhão com Deus podemos ter a experiência de receber o Espírito Santo para viver em nós. Embora não vemos fisicamente Deus, O sentimos e somos abençoados, fortalecidos e capacitados para viver em santidade.

Como será o relacionamento dos redimidos com Deus? Na nova terra veremos Deus face a face: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.” Apocalipse 22:3-5.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.” Mateus 5:8

Tudo estará completamente restaurado e feito novo. A maldição do pecado não se levantará pela segunda vez, pois os redimidos terão a certeza plena do amor de Deus e jamais ousarão duvidar. 

“E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.” O Grande Conflito, 678.

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” O Grande Conflito, 678

SEXTA-FEIRA (23 de setembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 13 (3º trimestre 2016) COMO É QUE VAMOS ESPERAR? Não podemos esperar a volta de Cristo ou deitados, ou sentados, ou em uma grande sombra. A igreja cristã tem propósitos claros e definidos. Ela não foi criada sem saber de onde veio e nem para onde vai.

Por que existimos como igreja? Essa pergunta é fundamental se quisermos participar da igreja e entendê-la como projeto de Deus para a nossa vida. O propósito da igreja de Cristo pode ser resumido em o grande mandamento e a grande comissão:

O grande mandamento: “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração... alma... e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo com a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas’.” Mateus 22:37-40.

A grande comissão: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei...” Mateus 28:19,20.

Deus sempre foi o mesmo em todas as épocas e gerações. Desde a criação Deus deu leis para que todos seguissem. Adão e Eva, embora tivessem caído, arrependeram-se e ficaram do lado do que é correto; mas Caim desviou-se e, com ele, o mundo passou a desobedecer as leis de Deus. Durante todas as gerações Deus manteve a Sua igreja ativa e fiel, embora fosse pequena; e, em alguns momentos da história, parecia que ela ia desaparecer. No fim dos tempos Deus suscitou um povo para restaurar algumas verdades que ficaram perdidas. Embora Lutero tivesse ressuscitado, a mensagem da salvação, que é pela fé, algumas doutrinas só foram trazidas de volta, e de forma mundial, pela Igreja Adventista do 7º Dia.

Quais são estas doutrinas? O Santuário Celestial, o Sábado e o estado Inconsciente na Morte. Em relação ao santuário celestial somos exclusivos em sustentar esta linda doutrina. Em relação aos outros pontos somos os que, a nível mundial, sustentamos e pregamos com alguma ousadia e força. A palavra de Deus não muda. A Igreja Adventista aceita a bíblia como um todo, que ela é a única regra de fé e prática, e não aceita que distorçam a Palavra de Deus.

A igreja Adventista do 7º Dia é um movimento mundial que prega a necessidade da reforma no indivíduo. Foi instituída por Deus para restaurar estas verdades que foram perdidas durante os milênios, desde após a criação e queda. A igreja de Deus não existe apenas para a adoração à Deus e comunhão uns com os outros, mas também para pregar a Palavra de Deus reparando as brechas que precisam. Deus mantém a imutabilidade de Sua lei, e por meio dela revela a Sua justiça, o Seu amor e graça. É essa a grande demonstração que Deus quer manifestar para o universo, mediante o reavivamento da igreja, proclamando a Sua justiça, o Seu amor perdoador e a Sua graça salvadora. É o evangelho eterno da justiça, do amor e da graça de Deus.

Veja este texto: “Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis.” Patriarcas e Profetas, 65

Os Adventistas podem pregar, com autoridade, este texto e o Apocalipse: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:6-7

Você está envolvido na missão de salvar pessoas? “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário. Assim que vem a conhecer o Salvador, deseja pôr os outros em contato com Ele. A santificadora verdade não pode ficar encerrada em seu coração. Aquele que bebe da água viva torna-se uma fonte de vida. O recipiente vem a ser um doador. A graça de Cristo na alma é como uma fonte no deserto, vertendo para refrigerar a todos, e fazendo com que os prestes a perecer tenham sede da água da vida. Fazendo esta obra, é recebida uma maior bênção do que se trabalhamos unicamente para nos beneficiar a nós mesmos. É trabalhando para disseminar as boas-novas de salvação que somos levados perto do Salvador.” O Desejado de Todas as Nações, 195

“Se nos humilhássemos perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora há apenas uma. Mas, professando sermos convertidos, carregamos conosco uma carga de orgulho que consideramos excessivamente preciosa para ser abandonada. É nosso privilégio depositarmos esse fardo aos pés de Jesus, assumindo em seu lugar o caráter e semelhança de Cristo. O Salvador está esperando que assim procedamos. Cristo deixou de lado Sua vestimenta real, Sua real coroa e Seu elevado comando, descendo a níveis cada vez mais baixos, às maiores profundezas da humilhação. Assumindo a natureza humana, suportou todas as tentações da humanidade, e em nosso benefício derrotou o inimigo em todos os pontos.” Testemunhos para a Igreja vol 9, 190

Luís Carlos Fonseca

4 comentários:

  1. Pastor, Agradeço por cada comentário feito, eu vejo todos desde de 2012, atualmente estou compartilhando seus comentários via WhatsApp diariamente conforme o dia, e esta sendo uma benção!! Continue com esta obra e que Deus te abençoe.

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    1. Que bom amigo. Obrigado pelas palavras. Que Deus vos abençoe. Vc tem facebook?

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  2. Obrigada por comentar pastor. Acompanho a lição por aqui.

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