segunda-feira, 19 de março de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇAO 2 (2º trimestre 2018) DANIEL E O TEMPO DO FIM



VERSO ÁUREO: “Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.” Daniel 2:47

INTRODUÇAO (sábado 7 de abril) – Podemos confiar na astrologia? Os horóscopos são confiáveis? Vidas passadas revelam o futuro? Que força governa o destino das pessoas? Vivemos numa época de esoterismo, misticismo e superstição. E também o charlatanismo está em alta. Pesquisas recentes mostram que a maioria das pessoas acredita em astrologia, fantasmas, discos voadores e terapia através de pessoas que já morreram. Milhares de pessoas pagam altas somas de dinheiro para terem o futuro revelado.

 Ao longo dos milênios, a Bíblia tem provado sua exatidão histórica e profética. A Bíblia é o único guia seguro e as suas profecias têm-se cumprido, perfeitamente, no período determinado por Deus.

Durante esta semana vamos estudar o livro de Daniel. Como este livro é muito revelador, em termos de profecias, conseguiremos atingir apenas alguns pontos principais. Mas, deixo o desafio de você aprofundar-se mais nestas profecias para o seu crescimento espiritual e no conhecimento profético. 

Posso garantir que Daniel é um livro emocionante para se ler e entender, e é bom recordar que hoje podemos entender as suas profecias, diferente de Daniel nos seus dias, pois hoje vivemos mais de 2600 anos depois de Deus ter revelado ao profeta o conteúdo das profecias do seu livro.

Eu gosto muito do capítulo 2 de Daniel, onde revela o sonho do rei Nabucodonosor. Esta é uma parte da seção histórica do livro, contudo, o seu conteúdo é uma das mais incríveis profecias existentes na Bíblia. A profecia encontrada neste capítulo serve de base para todas as outras profecias explicadas no livro de Daniel. Outro fator, que nós deveríamos ter em mente na tentativa de entender as profecias de Daniel, é que somente as nações mencionadas nas profecias de Daniel são as que afetarão os compromissos do povo de Deus. Alguns se espantam por que a China, Rússia e outras grandes nações da antiguidade nunca foram mencionadas na Bíblia. A razão é simples, a Bíblia está concentrada somente naquelas nações que afetarão diretamente os compromissos do povo de Deus.

Quando analisamos Daniel 7, 8 9 e 11, especialmente, vemos claramente o paralelismo das profecias tendo lugar. Para Nabucodonosor, que era pagão e estava acostumado com idolatria, Deus revelou-Se através de uma estátua, já, para Daniel, que era um hebreu, Deus revelou-Se através de animais para mostrar a mesma verdade. E, tudo o que Daniel viu e foi-lhe pedido para escrever era para o tempo do fim. E, no contexto da profecia, quando começou o tempo do fim?

O tempo do fim teve o seu início em 1798, com a queda do poder papal. O Papado iria perseguir os santos, o povo de Deus, por 1260 anos. A supremacia legalmente reconhecida do papa começou em 538 d.C, quando o imperador Justiniano elevou o bispo de Roma para o cargo de chefe de todas as igrejas. Isto é conhecido como o Edito de Justiniano. Adicionando 1260 anos a 538 d.C nos leva a 1798, que é o ano, quando o  papa foi deposto, quando o general francês Berthier, sob o comando  de Napoleão, levou-o para o cativeiro. Napoleão aparentemente tentou esmagar o papado, e cerca de 18 meses mais tarde o Papa morreu no exílio, em Valence, França. Este ato terminou com o poder papal.

O tempo do fim é tempo de convergências. As profecias dizem que os maiores acontecimentos da história do pecado aconteceriam  nesse tempo, exceto o da morte de Jesus na cruz. Vemos o cumprimento de todas as profecias relacionadas aos efeitos do pecado; vemos a formação do super poder dos EUA para dominar o mundo,  a crescente pregação política em torno do domingo, já sentimos um crescente derramamento da ação do Espírito Santo sobre os verdadeiros adoradores na terra, que anunciam a vinda de Jesus e a forma de como Ele merece ser adorado, algo que Ele mesmo estabeleceu; vemos o solene pronunciamento da natureza, em forma de catástrofes naturais, com relação aos tempos em que vivemos, mas, não vemos reação dos homens. Estes, como os de Sodoma, continuam a trabalhar, a negociar e a festejar como se nada viesse a mudar por muito tempo na Terra. 

Muitos dentre o remanescente fazem a mesma coisa. Todos serão apanhados de surpresa, pois é nesse tempo que Jesus Se manifestará com poder e glória como nunca visto em toda a história do Universo.
Já vivemos no tempo do fim, eis alguns sinais bem claros: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências.” II Timóteo 3:1-6. Ver também Mateus 24. 

DOMINGO (8 de abril) FIEL NO MÍNIMO – A lição de hoje aborda a necessidade que temos de ser fiéis a Deus nas pequenas coisas, para marcarmos a diferença no meio de uma geração incrédula. No passado, encontramos Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que serviram de exemplo para uma nação que estava em plena apostasia. A lição de hoje menciona Daniel capitulo 1. Veja alguns textos: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.” Lucas 16:10

“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.” Daniel 1:8

A educação de Daniel e de seus companheiros devia durar 3 anos, e durante este período tinham direito às finas iguarias da mesa real. A expressão finas iguarias traduz o original pat-bag, um termo derivado do velho persa e que significava "dádivas honoríficas da mesa real, mas eles pediram uma dieta diferente, e, como resultado da dieta natural que os hebreus adotaram, eles tornaram-se mais inteligentes e sábios em relação aos outros príncipes do reino. Veja os resultados: “E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais saudáveis do que todos os jovens que comiam das iguarias do rei. Assim o despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes. Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.” Daniel 1:15-17. Ver também Deut. 4:6-8 e Zacarias 8:23

O tema do livro de Daniel menciona o conflito entre Babilônia e Jerusalém, entre o culto pagão e o do verdadeiro Deus. Embora humilhados pela deportação e cativeiro, o povo de Deus não precisava aderir às normas morais que prevaleciam no mundo pagão. Pela fidelidade de um remanescente dedicado o caráter de Deus seria exaltado entre as nações. O livro de Daniel é acima de tudo um livro religioso. Tudo o mais é de interesse secundário. Focaliza a atenção sobre alguns momentos decisivos no conflito milenar entre a luz e as trevas, verdade e erro, e assegura-nos que a despeito de perseguição e derrota, o povo de Deus sairá vitorioso no final. Os reinos deste mundo podem ter seu breve período de glória, mas no fim: "o domínio e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" Daniel 7:27. O livro de Daniel para além de nos situar no tempo da profecia é um apelo à fidelidade a Deus.

A maior parte das pessoas que habitavam o reino de Judá achava-se tão corrompida que Deus não teve outra alternativa senão corrigi-la, levando-a para o cativeiro. Evidentemente nem todos se corromperam. Havia uma minoria que não se rebelou contra Deus. A Bíblia narra a história de quatro jovens tementes a Deus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. A despeito do colapso de seu próprio país, eles guardaram puro o seu caminho numa terra pagã. A cada um deles foi dado um novo nome, ver Daniel 1:7. A razão de o rei ter mandado mudar seus nomes originais é que ele desejava que eles mudassem suas identidades, inclusive as suas personalidades. Na Bíblia, os nomes têm importantes significados. O nome Daniel, por exemplo, significava “Deus é meu juiz”. Seu nome babilônico, Beltessazar, significa “que o deus Bel proteja o rei”. De acordo com o relato bíblico, Nabucodonosor ordenou que seus soldados pegassem o candelabro de ouro e outros objetos de valor do santuário de Jerusalém e os colocassem no templo pagão de Bel-Marduque, o deus supremo da Babilônia, ver Daniel 1:2. Com o intuito de mostrar a soberania deste “grande” deus, o nome de Daniel foi trocado. 
 Em outras palavras estava-se dizendo a Daniel que o Deus de Israel não era mais seu juiz e que o deus Bel passaria a ser o protetor do rei e de todos os utensílios sagrados.

A despeito de tantas dificuldades os jovens hebreus mantiveram-se fiéis a Deus. Como tem sido conosco? Não havia dúvida na mente de Daniel e de seus companheiros. A lealdade a Deus foi mais importante do que a lealdade ao rei. A fidelidade deles estava sendo provada, e o assunto era a obediência a Deus ou ao homem. Escolheram Deus!

SEGUNDA-FEIRA (9 de abril) A HUMILDADE DE DANIEL – A lição de hoje menciona a interpretação do sonho de Nabucodonosor feita por Daniel. Após o decreto de morte dos príncipes do reino de Babilônia, Daniel revelou humildade em ir a Arioque, chefe do rei, e pedir um tempo para dar a interpretação do sonho. Também revelou humildade em reunir-se com os amigos para orar, e mostrou mais humidade ainda quando, após a revelação atribuiu a glória a Deus. Muitos gostam de receber para si a honra que pertence aos outros.

Veja a profecia de Daniel 2 revelada:

1) Através de quem revela Deus o futuro? “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado os seus segredos aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7

2) O que aconteceu com o rei de Babilónia? “E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor ele teve uns sonhos e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono.” Daniel 2:1

3) Quem é que o rei Nabucodonosor mandou chamar? “O rei mandou chamar os magos e os astrólogos e os encantadores e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho e eles vieram e apresentaram-se diante do rei.” Daniel 2:2

4) Os feiticeiros de Nabucodonosor conseguiram revelar o sonho? “Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei…Porque a coisa que o rei requer é difícil e ninguém há que possa declarar perante o rei, senão os deuses cuja morada não é com a carne.” Daniel 2: 10 e 11

5) Após um período de oração ao Deus Criador, quem conseguiu revelar o sonho do rei? “Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” Daniel 2:19

6) Qual foi o sonho? “Tu, ó rei, estavas vendo e eis aqui uma grande estátua; essa estátua, que era grande, e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti e a sua vista era terrível.A cabeça daquela estátua era de ouro fino, o seu peito e os seus braços, de prata; o seu ventre e suas coxas, de bronze; as pernas, de ferro; os seus pés, em par¬te de ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.…Mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra.” Daniel 2:31-35

7) Qual foi a interpretação do sonho? “Este é o sonho e também a interpretação… Tu ó rei, és rei de reis… Tu és a cabeça de ouro. E depois de ti, se levantará outro reino inferior ao teu e um terceiro reino de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro. E, quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido….”

8) Esta profecia já se cumpriu? Deus não falha! O reino de Babilónia regeu o mundo desde 605 a.C. até 539 a.C. O reino dos Medos e Persas derrotaram os Babilónios em 539 a.C. e governaram sob a liderança do rei Persa, Ciro, de 539 a.C. até 331 a.C. O império Grego dirigido por Alexandre, o grande, derrotou os Medos e os Persas em 331 a.C. O império Romano conquistou os Gregos em 168 a.C. e governou até 476 d.C. Desde 476 d.C. até hoje, a Europa nunca mais se uniu politicamente. Embora houvesse muitas tentativas com Carlos Magno, Carlos V, Luís XIV, Napoleão Hitler e Estaline. O comunismo tentou unificar, mas não conseguiu. A moeda única não uniu a Europa.

9) O que significa a Pedra que destruiu a estátua? “Mas nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.” Daniel 2:44

10) Que reino é este?  É o reino de Jesus que será estabelecido com a Sua 2º volta. “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” Mateus 6:10

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também e Mim. Na casa de Meu pai há muitas moradas. Se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estiver, estejais vós também.” S. João 14:1-3. Amém?

Somos humildes para aceitar o plano de Deus em nossa vida? Estamos vivendo no tempo do fim, e só falta Jesus voltar. Estamos preparados?

TERÇA-FEIRA (10 de abril) A IMAGEM DE OURO – A lição de hoje está referida em Daniel 3. Houve um espaço de cerca de 20 anos entre os capítulos 2 e 3 de Daniel. O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua de ouro, com cerca de 30 metros de altura e 3 metros de largura, v.1 e chamou todos os seus governantes: Sátrapas, que eram os legisladores, prefeitos e governadores, eram os executivos, juízes e magistrados, era o poder judiciário e os tesoureiros, que eram os secretários administrativos; para uma grande reunião, v.2,3.

Nabucodonosor promulgou um decreto real irrevogável. O arauto leu o decreto do rei para o povo, v.4 dizendo que quando tocassem os instrumentos: Cítara, gaita de foles, saltério, trombeta, harpa e pífaro, v.5, ao ouvir a música todos deveriam prostrar-se diante da estátua, v.6. Quem não obedecesse seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Todos os povos prostraram-se diante da estátua, v.7.

Os servos de Deus; Misael, Hananias e Azarias mantiveram-se firmes e não se ajoelharam diante da imagem e os outros ficaram furiosos , v.12. Por que eles não se ajoelharam? Por causa da Palavra de Deus que declara: “não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso.” Êxodo 20.3-5. Eles foram levados perante o rei, v.13-22, e Nabucodonosor deu uma segunda chance para eles ajoelharem-se. Todos ajoelharam-se ao ouvir a música novamente. Mas Misael, Hananias e Azarias mantiveram-se firmes e não se encurvaram.

Existem muitos problemas que tentam dobrar a vida de um cristão, mas você não necessita render-se facilmente. Precisa manter-se firme para não perder a fé. A obediência irrestrita a Deus é uma forma poderosa de alcançar livramento em situações difíceis. Você tem obedecido à vontade de Deus?

Nabucodonosor ficou tão furioso que mandou amarrá-los e aumentar sete vezes o fogo, v. 19-21. Eles foram lançados no fogo e Nabucodonosor percebeu algo estranho, v.24, pois havia 4 homens no fogo e “o aspecto do quarto homem era semelhante a um filho dos deuses.”, v.25. Eles estavam soltos passeando no fogo e nada lhes acontecia. Nabucodonosor queria saber quem era aquele quarto homem e como eles ainda estavam vivos.

Quem era o quarto homem? O próprio Deus havia prometido: “quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaías 43:2. Então enviou ao Senhor Jesus para estar com eles. O rei aproximou-se do fogo e os chamou para sair da fornalha, v.26,27. Misael, Hananias e Azarias saíram totalmente salvos sem qualquer cheiro de fumaça, v.27.

“Os três hebreus declararam a toda a nação babilônica sua fé naquele a quem adoravam. Eles descansaram em Deus. Na hora de sua provação, lembraram-se da promessa: "Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Isa. 43:2. E de maneira maravilhosa sua fé no Deus vivo tinha sido honrada à vista de todos. A notícia de seu maravilhoso livramento fora levada a muitos países pelos representantes das diferentes nações que tinham sido convidadas por Nabucodonosor para a dedicação. Mediante a fidelidade de Seus filhos, Deus fora glorificado em toda a Terra. Importantes são as lições a serem aprendidas da experiência dos jovens hebreus na planície de Dura. Nos dias atuais, muitos dos servos de Deus, embora inocentes de qualquer obra má, serão levados ao sofrimento, humilhação e abuso às mãos daqueles que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e fanatismo religioso. A ira do homem será especialmente despertada contra os que santificam o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal denunciará a estes como dignos de morte. Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte.” Profetas e Reis 512 e 513

QUARTA-FEIRA (11 de abril) A CONVERSÃO DOS GENTIOS – A lição de hoje aborda Daniel capítulo 4, e mostra a conversão do rei Nabucodonosor. Depois do sonho que teve o rei e viu a interpretação de Daniel, o rei reconheceu a soberania de Deus, depois de ver o livramento na fornalha ardente de Sadraque, Mesaque e Abednego, o rei reconheceu a majestade suprema do Criador e mesmo assim mostrou-se arrogante. Veja este texto: Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.” Daniel 4:30,31.

O que foi preciso acontecer com o rei para ele aceitar o domínio de Deus? “E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.” Daniel 4:32,33.

Depois daqueles 7 anos o que aconteceu com o rei? “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.” Daniel 4:34-37

“O outrora orgulhoso rei tinha-se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirânico e opressor tornara-se um rei sábio e compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e dEle blasfemado, reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o temor de Jeová e a felicidade dos seus súditos. Sob a repreensão dAquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender — de que a verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade. Ele reconheceu a Jeová como o Deus vivo, dizendo: “Eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”. Daniel 4:37. Profetas e Reis, 347

QUINTA-FEIRA (12 de abril) A FIDELIDADE DE DANIEL – A lição de hoje traz a história de Daniel 6, onde mostra a fidelidade de Daniel em manter uma vida de comunhão com Deus, mesmo em situação de proibições. A lição faz um paralelismo com o que vai acontecer no fim dos tempos, quando a nossa liberdade religiosa será tolhida e seremos forçados a adorar um sistema religioso falso através do decreto dominical.

O Império babilônico tinha caído e os medos e persas eram os poderosos, mas Daniel permaneceu entre os grandes, sendo um dos governadores do reino. Quão hábil era Daniel em seus afazeres profissionais! Mas ele era mais do que isso. A Bíblia diz que ele orava 3 vezes ao dia, ele encontrava-se com seu Deus, ele demorava-se nos assuntos divinos, e não envergonhava-se disso: 

“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa, ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém, e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” Daniel 6:10.

A continuação da história já sabemos, foi feito o decreto que não se adorasse nenhum outro deus se não Dario; e Daniel permaneceu firme, foi lançado na cova dos leões, mas, por providencia divina, saiu vivo de lá, sendo um instrumento nas mãos de Deus para que o homem mais poderoso do mundo da época, o rei Dario, declarasse que o Deus de Daniel era o Deus verdadeiro.

Hoje em dia, a vida de alguns cristãos é morna, não é viva. Falar do amor de Jesus não motiva mais o coração dessas pessoas, como no início da vida cristã. Ouço muitos dizendo assim: “não importa a religião, o que importa é acreditar em alguma coisa.” Para um cristão dizer e admitir isso é muito mal! Somos convidados a dedicarmos a nossa vida a Deus e a sermos obedientes. Muitos hoje são crentes quando estão dentro das suas igrejas, mas o que dizer em situações de provas, sofrimentos e perseguições como foi o caso de Daniel? São poucos os que hoje estariam aptos a defender sua fé para seus amigos, seus chefes e às autoridades.

Quando vamos à Apocalipse 13 encontramos Deus denunciando Babilônia porque "tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição". "Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, santificando este dia e separando-o de todos os outros como sagrado a Sua própria Pessoa, para que fosse observado por Seu povo durante todas as suas gerações. Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no templo de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou em mudar os tempos e as leis. Este poder, tencionando provar que não somente era igual a Deus, mas estava acima de Deus, mudou o dia de repouso, colocando o primeiro dia da semana onde deveria estar o sétimo. E o mundo protestante tem admitido que este filho do papado seja considerado sagrado. Na Palavra de Deus, isto é chamado de sua fornicação. (Apoc. 14:8.) The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 979.

“Durante a dispensação cristã, o grande inimigo da felicidade do homem fez do sábado do quarto mandamento um objeto de ataque especial. Satanás diz: "Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e Seu povo. Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o sétimo dia." Profetas e Reis, págs. 183 e 184.
 “A História se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que venerem esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se estenderá a todo o mundo. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.

“Quando a América, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo”  Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373.

“A questão do sábado será o ponto controverso no grande final conflito em que o mundo inteiro há de ser envolvido.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 19.

“As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 46.
O poder religioso e político, identificado em Apocalipse 13 pela igreja Católica Apostólica Romana e Estados Unidos da América, uma vez unidos, vão instituir, a nível mundial, leis dominicais em que todos serão obrigados a trabalhar “x” horas semanais e a descansar no domingo exigindo, por foça de leis, os crentes que guardam o sábado a terem que trabalhar neste dia. Neste tempo os fiéis filhos de Deus serão provados como Daniel o foi. Hoje é o dia de estarmos preparados para que quando chegar os dias de maiores provas possamos resistir no pode do Espírito Santo.  Amém?

SEXTA-FEIRA (13 de abril) LEITURA ADICIONAL DA LIÇAO 2 (2º trimestre 2018) DANIEL E O TEMPO DO FIM – O exemplo de Cristo, não fazendo nenhuma cedência ao pecado é um lindo modelo a ser seguido pelos jovens de hoje e por todos. Daniel e seus companheiros também deixaram exemplo de fidelidade e dedicação a Deus a ser seguido por todo nós.

O livro de Daniel tem um ponto de partida e suas profecias, reveladas pelo anjo Gabriel, começam em Babilônia, depois Medo-Pérsia, Grécia, Roma, destruição do Império Romano, passando pela igreja apóstata romana, o julgamento de Deus no Céu, o fim de todas as coisas, culminando com a volta de Cristo. Cada profecia de Daniel, não importa onde comece, acaba com a volta de Cristo, finda com o retorno de nosso Senhor. Assim, o livro de Daniel enche de esperança, todo aquele que aguarda com esperança a volta de Jesus, para muito em breve. Não resta mais nenhuma profecia de tempo longo para ser cumprida. Resta-nos estarmos preparados para este maravilhosos encontro que teremos com Deus.

“As condições do mundo mostram que estão iminentes tempos angustiosos. Os jornais diários estão repletos de indícios de um terrível conflito em futuro próximo. Roubos ousados são ocorrência freqüente. As greves são comuns. Cometem-se por toda parte furtos e assassínios. Homens possuídos de demônios tiram a vida a homens, mulheres e crianças. Os homens têm-se enchido de vícios, e espalha-se por toda parte toda espécie de mal." Testemunhos Seletos, vol. 3,.280.

“Tempos de perplexidade se acham diante de nós. O coração dos homens está desmaiando de terror das coisas que sobrevirão ao mundo. Mas os que crêem em Deus ouvirão sua voz em meio à tormenta, dizendo: "Sou Eu. Não temais." The Signs of the Times, 9 de outubro de 1901, 29

“Nos dias de Noé a esmagadora maioria se opunha à verdade, e se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia de violência, a guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia. Assim será também antes da segunda vinda de Cristo.” The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 1, 1.090

Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário