COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 12 (2º trimestre de 2019) O QUE VIRAM EM TUA CASA?
VERSO ÁUREO:
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz.” Pedro 2:9
INTRODUÇÃO
(sábado 15 de junho) - A lição desta semana mostra como podemos usar a influência do lar e da nossa família para mostrar o evangelho às pessoas. Isaías perguntou ao rei: "O que eles
viram em seu palácio? " Ezequias respondeu: "Viram tudo que há em meu
palácio. Não há nada em meus tesouros que não lhes tenha mostrado". Isaías
39:4. Esta é uma pergunta para nossa reflexão, muitas vezes queremos apenas ostentar a nossa família, talentos e recursos que temos, mas não estamos preocupados em mostrar os nossos corações renovados e transformados pelo Espírito Santo.
Não é errado reconhecer que Deus nos dá bênçãos, porém, é pecado a ostentação com o objetivo de impressionar as pessoas, pois a mensagem que se passa com a ostentação, é de que o que recebemos do Senhor é mais importante do que o caráter e a vida cristã com Deus.
A pergunta mais certa deve ser: O que as pessoas estão vendo dentro do nosso lar? O que os anjos celestiais estão presenciando? Quem tem acesso no íntimo do nosso lar? Cuide sobre quem e o que realmente tem acesso no nosso lar! Se as pessoas entram para nos abençoar tudo bem, mas, se entram para nos destruir, devem ser expulsas imediatamente. Cuide sobre quem tem acesso em sua casa e vida. Se está dando lugar ao orgulho e vaidade, e se afastando de Deus e da missão de servir ao Senhor. Cuide para que em sua casa, e em sua vida estejam abrigados os verdadeiros valores cristãos, que o abençoa para ser bênçãos para o mundo.
Quando nosso lar se tornar um santuário de oração, será visitado por anjos. Mais ainda, o anjo da guarda estará muito presente e, portanto, não estaremos sozinhos. Muitas vezes nós estragamos tudo porque fazemos as coisas da nossa maneira e sem a participação do Espírito Santo: são os nossos planos. Quando oramos e intercedemos, o próprio Senhor vai fazer com que o anjo da guarda, de cada pessoa da sua família, entre em ação para trazer a paz, a concórdia, a libertação e saúde que precisam. Amém?
A pior coisa que pode acontecer dentro do lar são as discussões e brigas. O ser humano é por natureza egoísta, a Bíblia menciona: “de onde vem as brigas e divisões, vem do egoísmo e infantilidade de cada um”. Deus fala que devemos "consideremos o outro superior a nós mesmos”. Por esta questão que é importante a maturidade dos pais, exercendo a educação de maneira certa, com princípios certos, com amor e dando limites, fazendo assim criarão filhos saudáveis que alcançarão a maturidade para cada etapa da vida. Os pais devem servir de exemplo aos filhos.
“Deve-se procurar seja o lar tudo quanto está implícito nessa palavra. Deve ser um pequeno Céu na Terra, um lugar onde se cultivem as afeições em vez de serem estudadamente reprimidas. Nossa felicidade depende do cultivo do amor, da simpatia e da verdadeira cortesia de uns para com outros. Testimonies, vol. 3, pág. 539. O mais agradável símbolo do Céu é um lar presidido pelo Espírito do Senhor. Se a vontade de Deus é cumprida, o marido e a esposa se respeitarão mutuamente e cultivarão amor e confiança. Signs of the Times, 20 de junho de 1911. A atmosfera que circunda a alma dos pais enche a casa, e é sentida em todos os recantos do lar. Manuscrito 49, 1898. O Lar Adventista, 15 e 1
"Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz." Tia. 3:17 e 18. É a brandura e a paz que precisamos ter em nossos lares.” Manuscrito 9, 1893. O Lar Adventista, 18
DOMINGO (16
de junho) APRENDER COM O ERRO DE UM REI – O rei Ezequias era sincero e estava
determinado a seguir os caminhos de Deus. Mas, as intenções não são
suficientes, é necessário vigilância para não cairmos em tentações: “Ezequias
subiu ao trono determinado a fazer tudo que estivesse em seu poder para salvar
Judá da sorte que estava tocando ao reino do norte. As mensagens dos profetas
não davam margem a meias-medidas. Unicamente mediante a mais decidida reforma
seriam evitados os juízos impendentes.” Profetas e Reis, 331.
Como Ezequias reagiu à desencorajadora mensagem do profeta? Ver II Reis 20:2 e 3. “Naqueles dias, adoeceu Ezequias de morte; e o profeta Isaías, filho de Amoz, veio a ele e lhe disse: Assim diz o Senhor: Ordena a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo: Ah! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo."
Que mensagem o profeta trouxe de volta a Ezequias? Ver II Reis 20:4-6. “Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Volta e diz a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de David, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à Casa do Senhor. E acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim e por amor de David, meu servo.”
O certo é que Ezequias foi curado e ficou muito feliz. Mas veja o erro Ezequias cometeu quando recebeu os embaixadores da Babilónia: “Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilónia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente. E Ezequias lhes deu ouvidos e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.” II Reis 20:12 e 13.
“A visita desses mensageiros do governante de tão distante terra dava a Ezequias a oportunidade de exaltar o Deus vivo. Quão fácil lhe teria sido falar-lhes de Deus, o sustentador de todas as coisas criadas, por cujo favor sua própria vida tinha sido poupada, quando todas as outras esperanças haviam desaparecido! Que momentosas transformações poderiam ter ocorrido caso esses pesquisadores da verdade, vindos das planícies da Caldeia, fossem levados ao conhecimento da suprema soberania do Deus vivo!” Profetas e Reis 344.
Por que Deus nos permite cometer erros, como aconteceu no caso de Ezequias? II Crónicas 32:25 e 31. “Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou; pelo que veio grande indignação sobre ele e sobre Judá e Jerusalém. Contudo, no negócio dos embaixadores dos príncipes da Babilónia que foram enviados a ele a perguntarem acerca do prodígio que se fez naquela terra, Deus o desamparou, para tentá-lo, para saber tudo o que havia no seu coração.
“Tivesse Ezequias aproveitado a oportunidade que lhe era dada de testemunhar do poder, da bondade e da compaixão do Deus de Israel, o relatório dos embaixadores teria sido como luz rompendo as trevas. Mas ele engrandeceu a si mesmo acima do Senhor dos Exércitos.” Profetas e Reis, 346.
Tão logo os embaixadores babilónicos partiram, o Senhor enviou Isaías para censurar Ezequias por seu erro. Que disse o profeta? Veja II Reis 20:16-18. O que as pessoas estão vendo em nossas casas? Que testemunho estamos dando? Que lições aprendemos com os erros de Ezequias?
SEGUNDA-FEIRA
(17 de junho) PRIMEIRO A FAMÍLIA -
Deus deve vir em primeiro lugar em nossas vidas: “Mas, buscai primeiro o reino
de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus
6:33. Mas, no que concerne a recepção do evangelho, a família deve receber a
prioridade. É sobre isso que a lição de hoje fala.
Todos os pais sentem o desejo de proporcionar um belo futuro para seus filhos. Deus disse de Abraão: “Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor, e pratiquem a justiça e o juízo” Gên 18:19. Portanto, os pais tem a responsabilidade, na educação de crianças e de incutir na mente e na vida dos pequenos a vontade de Deus, que nos é revela por Sua Palavra. Lembremos sempre que o nosso próprio comportamento e exemplo deixará marcas mais profundas aos nossos herdeiros do que nossas mais belas palavras.
Sobre Noé o Senhor disse: “Entra na arca, tu a toda a tua casa…” Gên 7:1. Quando Jacó devia ir à Betel, para ali fazer um altar a Deus, deu ordens a todos os que estavam com ele: “Lançai fora os deuses estranhos, que há no vosso meio, purificai-vos, e mudai as vossas vestes;…” Gên 35:2-5.
Lembremos da situação em que se encontrava o povo de Israel quando estava escravizado, no Egito, por causa dos seus pecados. Mas então clamaram para o Senhor, e Ele, na Sua misericórdia, lembrando-Se da Sua aliança e das Suas promessas, dadas aos patriarcas, fez chegar a hora da libertação. Preparado por pesados castigos, Faraó permitiu que o povo saísse, em parte, do Egito. Porém Moisés e Arão responderam com toda a clareza: “Havemos de ir, com nossos jovens e com os nossos velhos, com os filhos e com as filhas e com os nossos gados e com os nossos rebanhos, havemos de ir porque havemos de celebrar festa ao Senhor.” Ex 10:9.
Quando um lar se abre para o temor do Senhor, uma tal atitude sempre é acompanhada de grandes bênçãos. Citamos o exemplo de Raabe que, apesar de ex-prostituta, alcançou a salvação para si e para sua casa. Ver Josués 2; 6:22-23.
Sobre Timóteo sabemos que procedia de um lar piedoso. Teve o privilégio de ter sido instruído pela mãe Eunice e avó Lóide, cujas vidas se lhe tornaram de grande valor: “Desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo.” II Tm 3:15
Os pais não podem criar seus filhos com dureza; antes com firmeza, em amor, no temor do Senhor. “Vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” Ef 6:4. Quando Jacó estava, certa vez, em aperto, pôde jurar pelo “temor de seu pai lsaque” Gên 31:53. Da mesma forma, quando filhos porventura não andarem nos caminhos de seus pais piedosos, a lembrança deles, ligada com o temor de Deus, apela à sua consciência. Muitos filhos por terem sido bem educados, acabam por voltar aos caminhos do Senhor! Amém?
Veja os exemplos citados na lição de hoje de pessoas que se esforçaram para evangelizar a sua família. Ver Rute 1: 8-22
Certa vez, o rei Davi caiu em grande pecado e a sentença de Deus o atingiu: “Agora, pois, jamais se apartará a espada da tua casa … ” II Sam 12:10. Apesar do seu profundo arrependimento, bem como do pleno perdão de Deus ele havia de sofrer as tristes consequências, durante a vida, na sua própria família. Devemos exercitar a piedade e a fé em nossos lares: “Porque também nosso Deus é fogo consumidor”. Heb. 12:29.
TERÇA-FEIRA
(18 de junho) A PAZ QUE VENCE – A lição de hoje trata da harmonia que deve
existir no lar quando um dos cônjuges não pertence a mesma religião.
Estes são os versos para nossa consideração: “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” I Coríntios 7:12-15
Estes são os versos para nossa consideração: “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” I Coríntios 7:12-15
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando a vossa vida casta, em temor.” I Pedro 3:1,2
Paulo faz menção sobre esse fato, sem sobra de dúvida ele está falando diretamente para casais em que um dos dois se converteram ao evangelho de Cristo. Ele não fala, nesse versículo, sobre um casal crente onde um se desvia da fé. Fala sobre casais onde uma das partes se arrepende convertendo-se a Cristo, passando a ser habitação do Espírito Santo.
Imagine, por exemplo, uma mulher que pela pregação da Palavra foi regenerada e creu no Evangelho. Ela se tornou viva, se arrependeu, exerceu fé. Ela é uma nova criatura em Cristo mas está casada com um marido não-cristão, ou ou um marido com uma esposa não-cristã.
A questão que surgiu naqueles dias, e que é pertinente hoje é: e agora, devo me divorciar? A luz está ligada as trevas? Serei corrompido por este relacionamento? A pureza de Cristo vai ser corrompida por isso? Paulo está falando de alguém que sendo regenerado tem agora uma vida para o Senhor... e não de um cristão nominal, mundano... em que o estilo de vida nada mais é do que o do mundo, escolhendo deliberadamente estar em jugo desigual. Mas, de alguém que se converte já estando casado ou casada. Então ele diz: “E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
Outro ponto deve ser considerado aqui para se alcançar a paz no lar. Todos concordamos que seja pecado fazer conscientemente algo que contrarie uma ordem bíblica. Segundo afirma Tiago: “aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4:17. Portanto, a única questão é se Paulo ordena aos crentes que não se casem com incrédulos.
Veja, então, o que Paulo diz: “Não vos coloqueis em jugo desigual com os incrédulos” v. 14. Como poderia ser mais claro? Aqui, a palavra incrédulo é apistos, alguém que não tem fé. Sem dúvida, naquela época a maioria dos incrédulos também estava envolvida com a adoração de deuses pagãos. Ver I Cor 10:27.
Mas apistos não significa “idólatra”. A palavra para idólatra é eidololatres. Ver I Cor 6:9. Incrédulo é alguém em quem falta a fé salvadora. Quem considera a possibilidade de se casar com um incrédulo, deve eliminar esta possibilidade e obedecer a Deus e se esforçar para ser a pessoa que Cristo quer que você seja, à medida que o seu caráter é formado em você. Por outro lado, se já está casada(o) com um incrédulo (a), nesse caso você deve obedecer às ordens bíblicas acerca de como a mulher ou homem casado com um incrédulo(a) deve portar-se. Veja I Ped 3:1-6.
Como estar submisso a Cristo revela a submissão e respeito dentro do vínculo do matrimonio? que esforços você tem envidado para promover a paz na sua família?
QUARTA-FEIRA
(19 de junho) A VIDA FAMILIAR DEVE SER PARTILHADA – Os textos sugeridos para o estudo
de hoje mostram que devemos ser exemplos no nosso lar e devemos partilhar a
nossa experiência de vida com Deus e testemunho para outras pessoas: “Admoesto-vos,
portanto, a que sejais meus imitadores”. I Coríntios 4:16
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” Efésios 5:1
“E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. I Tessalonicenses 1:6
“Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.” Hebreus 6:12.
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.” Hebreus 13:7
“O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo.” III João 1:1.
Todos estes versos mostram que devemos imitar os bons exemplos de fé e obediência que encontramos na igreja. A bíblia reconhece que os modelos de crentes devem ser imitados para que os outros aprendam com estes crentes que tem uma boa experiência de fé com Cristo.
Embora todos os exemplos humanos sejam falhos, sempre extraímos os pontos positivos das pessoas que vivem com Jesus. Os nossos lares não são perfeitos, e temos que vencer muitas barreiras para conseguirmos um lar de paz. Às vezes pensamos que isso é impossível, que nossa família está amaldiçoada ou nos acostumamos a viver sofrendo, e não paramos para tentar resolver os problemas. Talvez várias tentativas para alcançar a paz foram empreendidas, mas nada mudou.
Somente a presença de Jesus pode trazer paz completa para nosso lar. Cito o exemplo de Zaqueu que tinha muitas restrições e dificuldades, mas não ficou chorando ou lamentando, apenas enfrentou suas debilidades e conseguiu trazer o Senhor da paz para dentro da sua casa. Conheço muitas famílias que cansadas de lutar sozinhas, buscaram a ajuda de Deus e foram transformadas. Amém?
A missão dos filhos de Deus estende-se para além do círculo familiar. O lar cristão deve partilhar lições práticas de vida que ponham em evidencia a excelência dos princípios verdadeiros da vida. Semelhante exemplo será no mundo uma força para o bem. Veja estes textos inspirados: “Muito mais poderosa que qualquer sermão pregado é a influência de um verdadeiro lar, no coração e na vida. Ao deixarem um lar assim, os jovens ensinarão as lições que aí aprenderam. Por essa maneira, penetrarão em outros lares princípios mais nobres de vida, e uma influência regeneradora será sentida na sociedade”
“Nossas simpatias devem transbordar para além de nossa personalidade e do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força maravilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos rodeiam.” A Ciência do Bom Viver, 352, 354
A lição de hoje e de amanhã apela-nos para que as famílias recebam amigos e familiares, não convertidos, em casa para uma refeição, para um convívio, para uma oração e para um estudo da bíblia. Quando assim fazemos, os outros vem nos nossos lares um modelo para ser seguido.
QUINTA-FEIRA
(20 de junho) CENTRO DE AMIZADE CONTAGIOSA – Somos convidados à colocarmos os
nossos lares como centro de amizade contagiosa. Os discípulos ficaram por três
anos e meio ouvindo as palavras e vendo as ações de Cristo, inclusive Sua morte
e ressurreição. Quando Jesus estava para retornar ao céu, comissionou os
discípulos a serem Seus representantes aqui na terra: "Mas receberão poder
quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas até os
confins da terra". Atos 1:8
Quando os seguidores de Cristo se entregaram, sem reservas, a Ele no Pentecostes, o Cristo ressurreto transformou suas vidas pelo poder do Espírito. Eles se tornaram testemunhas, não apenas da ressurreição e ascensão corporal de Jesus, mas também do poder da Sua ressurreição que tinha transformado as suas vidas. E, como cristãos, nós também precisamos testemunhar sobre a ressurreição de Jesus em virtude de termos experimentado Seu poder renovador em nossas próprias vidas, e nossos lares devem exercer essa força de evangelismo.
No início da igreja primitiva, a fé e os valores cristãos foram preservados nos lares e na vida em família. O uso de casas e lares pelos irmãos, através da história da igreja cristã é que determinou a continuidade da mensagem do evangelho. As igrejas surgiram somente depois de muitos anos, e, apenas como centro da celebração da fé, mas a religião sempre foi desenvolvida nos lares.
Veja alguns textos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Atos 2:42- 47
“E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”. Atos 5:42
“Saudai também a igreja que está em sua casa”. Rom. 16:5
“As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa.” I Cor. 16: 19
“Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua casa”. Col. 4: 15
“E,
considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por
sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.” Atos 12:12
A casa foi um cenário muito usado por Jesus e Seus discípulos e pelas igrejas do Novo Testamento para a evangelização. Muitas pessoas receberam Jesus e os discípulos em suas casas, e muitas foram convertidas ao Evangelho em casa. Jesus disse a Zaqueu: ”Hoje, houve salvação nesta casa” Lucas 19:9. Howard Snyder escreveu que “a fé é contagiante quando a comunhão é genuína”. A igreja nos lares é uma enorme oportunidade para ver o Evangelho funcionando de maneira simples e muito prática.
Pequenos grupos, grupos familiares, células, culto nos lares, igreja nos lares, classes e tantos outros nomes têm sido dados ao que Roberta Hestenes definiu assim: “O grupo cristão pequeno é uma reunião intencional de 5 a 20 pessoas, face a face, em base regular e horário determinado, com o propósito comum de descobrir e crescer nas possibilidades da vida abundante em Cristo.”
A hospitalidade sempre foi uma marca registrada dos filhos de Deus. Rebeca e sua família também serviram de centro de influência para ajudar as pessoas ao redor quando hospedaram pessoas. Veja Genesis 24:15-20 e 31-33.
“Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.” Romanos 12:13.
“Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações.” I Pedro 4:9
O nosso lar também exerce a função de hospedar pessoas e conduzi-las nos caminhos dos Senhor? Em seu lar funciona um pequeno grupo, ou você participa de algum pequeno grupo na casa de alguém? Você já contagiou pessoas para a igreja levando-as ao batismo?
SEXTA-FEIRA
(21 E JUNHO) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (2º trimestre de 2019)
O QUE VIRAM EM TUA CASA? – Praticamente todos nós fomos alcançados para o
evangelho através de famílias que nos influenciaram à isso. As classes da
escola sabatina também pode realizar um ministério junto as famílias,
especialmente na tentativa de alcançar um membro que seja descrente. O nosso
lar deve ser um pequeno céu na terra, onde o amor e a simpatia são reveladas uns
para com os outros, mas familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos
podem e devem ser convidados para participarem desse lugar de paz para terem
momentos de comunhão com Deus e aprendizado da Bíblia Sagrada. Amém?
“O lar em que os membros são polidos, cristãos corteses, exerce vasta influência para o bem. Outras famílias notarão os resultados conseguidos por um lar assim, e seguirão o exemplo dado, guardando por sua vez o lar contra as influências satânicas. Os anjos de Deus visitarão com frequência o lar em que a vontade de Deus domina. Sob o poder da graça divina esse lar se torna um lugar refrigerante para os enfraquecidos, fatigados peregrinos. Mediante vigilância no dominar-se, impede-se que o próprio eu se afirme. Formam-se hábitos corretos. Há cuidadoso reconhecimento dos direitos alheios. A fé que opera por amor e purifica a alma serve de leme, presidindo a toda a família. Sob a santificada influência de tal lar, o princípio da fraternidade estabelecido na Palavra de Deus é mais amplamente reconhecido e obedecido.” Carta 272, 1903. O Lar Adventista, 31
“Muito mais poderosa que qualquer sermão pregado é a influência de um verdadeiro lar, no coração e na vida. Ao deixarem um lar assim, os jovens ensinarão as lições que aí aprenderam. Por essa maneira, penetrarão em outros lares princípios mais nobres de vida, e uma influência regeneradora será sentida na sociedade”
“Nossas simpatias devem transbordar para além de nossa personalidade e do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força maravilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos rodeiam.” A Ciência do Bom Viver, 352, 354
Luís Carlos Fonseca
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