quarta-feira, 13 de março de 2013

ESBOÇO DE SERMÃO: A Multiplicação do Amor e dos Dons


A Multiplicação do Amor e dos Dons

Introdução
1.As muitas atividades não apenas têm le­vado o homem ao estresse, mas à perda de seus valores.

      2.O cansaço pode alterar tanto as percep­ções como as bases do pensamento.

    3. O que ocorre com a sociedade de nossos dias também aconteceu com a sociedade do tempo de Jesus.

4.      Como os discípulos, nós também pode­mos viver as mesmas experiências, com a diferença de que hoje podemos extrair li­ções do passado a fim de melhorar nos­sa qualidade de vida no presente.


I.       Jesus e os Discípulos
1.    Ler Marcos 6:30-44. Os discípulos retor­nam da viagem missionária.
a)    Eles tiveram uma grande experiência ao sair pregando o Evangelho, curando e ex­pelindo demónios.

b)    Contaram a Jesus todos os feitos que rea­lizaram, incluindo as falhas e as derrotas.

2.    A maior necessidade do ser humano é de ser ouvido. E por isso, é importante o ma­rido ouvir a esposa, o pai ouvir o filho, e o filho ouvir o pai.
a)  Ouvir os que estão próximos de nós res­taura elos de afinidade que dificilmente poderão ser quebrados.
3.    Após completarem sua tarefa, Jesus per­cebeu que os discípulos estavam cansa­dos e por isso disse: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto”.
a)    Hoje, muitos de nós estamos cansados devido às lutas da semana e outros de­vem estar ansiosos por causa dos muitos compromissos.

b)    Damos graças a Deus pelo descanso do sábado, quando somos restaurados física e espiritualmente.

c)    Cristo nos convida ao verdadeiro repouso, a fim de dar-nos o alívio da fadiga física e das preocupações relacionadas com com­promissos assumidos. Ler Mat. 6:34.

4.    A fadiga, o cansaço e o estresse nos im­pedem de manter um bom relaciona­mento com os familiares e, até mesmo, com Deus, pois diminui a visão das ilimi­tadas providências de Deus por nós.

5.    Mesmo estando no escuro das soluções humanas, precisamos ver as possibilidades divinas. Irmão, sabe por que não conseguimos descansar plenamente? Leiamos o verso 33.
a)    Porque antes de solucionarmos alguns problemas surgem outros. Em outras pa­lavras: novos problemas chegam antes de solucionarmos os anteriores.

II.      Jesus e a Multidão
1.   Jesus compadeceu-se da multidão.
a)    Eram pessoas exaustas de tanto se esfor­çarem para agradar um Deus “pintado” pelos sacerdotes.

b)    Agradar a um Deus que punia sem pie­dade os pecadores e seus descendentes, a um Deus que exigia sacrifícios financei­ros ou de rituais em troca de bênçãos.
c)    Jesus compadeceu-Se da multidão por­que as pessoas não tinham um salvador nem descanso para o corpo e a alma.

2.   Jesus considerou aquela multidão como ovelhas sem pastor.
a)    Jesus Se apresentou como o supremo Pastor, ao demonstrar interesse por suas carências (versos 35-38).

3.   Os discípulos o conseguiram ver as ne­cessidades da multidão porque estavam cansados. E cansados só viam problemas:
a)    Estava tarde, não havia tempo.

b)    Faltava alimento.

c)    Havia falta de dinheiro.

4.   O cansaço nos leva psicologicamente a bus­car soluções racionais ou humanas. Conse­quentemente, a fadiga nos leva a desconsi­derar as necessidades de nosso próximo.

5.   Os discípulos não viam solução para aque­la multidão se não fosse por meio do di­nheiro: calcularam 200 denários de pão. Não tinham dinheiro suficiente para com­prar pão para tantas pessoas.
a)    O cansaço começou a afetar a fé e a con­fiança nas providências que Cristo pode­ria dispor.

b)    Como o dinheiro era pouco e grande a multidão, a tendência foi valorizar o pou­co mesmo que a multidão sofresse danos. Para eles, mais importante era o dinheiro que as necessidades da multidão.

6.   Assim também acontece conosco. Passa­mos a valorizar:
a)    O trabalho mais que a família.

b)    O salário mais que os filhos.

c)    O status mais que a fé.

d)    Os amigos mais que Deus.

III.    A Solução de Cristo
1.    “Dai-lhes vós mesmo de comer” (verso 37).
a)    Deus não pede soluções estrondosas. Ele não nos pede o que não temos. Mas o que temos, Ele espera que deixemos à Sua disposição.

2.    Por sua vez, os discípulos tinham pouco di­nheiro e pequena fé, e a multidão tinha também pouco, mas o pouco nas mãos de Jesus torna-se muito. E foi o que aconteceu.

3.    A multidão tinha cinco pães e dois peixes. E esses foram colocados nas mãos de Jesus.

4.    A multidão se assentou dividida em gru­pos de 100 em 100 e de 50 em 50. O que os discípulos não puderam fazer em favor da multidão, Jesus fez.

5.    O mesmo ocorre hoje: o que nem sem­pre um grande contingente de membros consegue, quando reunidos e divididos em pequenos grupos podem obter por meio do poder de Cristo.

6.    Nos pequenos grupos todos podem traba­lhar em favor das necessidades relacionais da família, dos vizinhos, dos amigos e mem­bros que em grupos podem ser alimentados com o Pão do Céu, a Palavra de Deus.

7.    A multidão levou as sobras para familia­res e amigos distantes. Da mesma forma, os participantes dos Pequenos Grupos podem levar abundantemente a graça e a salvação de Cristo aos que perecem no mundo por falta do amor de Deus.


Conclusão
1.      Que Deus nos conceda a mesma bênção dada aos discípulos:
a)     O privilégio de falar com Jesus sobre nos­sas vitórias e derrotas, e ouvir o convite: “Vinde e repousai um pouco.” Precisamos repousar com nossa família para sermos restaurados no Seu poder.

b)     Por que não entregar os talentos nas mãos de Deus para que sejam multiplicados e usados em favor de multidões que estão an­dando sem rumo e carentes do pão da vida que é Jesus?          

 Pr. Reones Alves Nunes  - Revista do Ancião. Gentileza do Dpto de Comunicações da UCB

Luís Carlos Fonseca.

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