A Multiplicação do Amor e dos
Dons
Introdução
1.As muitas atividades
não apenas
têm levado o
homem ao estresse, mas à perda de seus
valores.
2.O cansaço pode alterar tanto as percepções como as bases do pensamento.
3. O que ocorre com a sociedade
de nossos dias também aconteceu com a sociedade do tempo de Jesus.
4.
Como os discípulos, nós também podemos viver as mesmas
experiências, com a diferença de que hoje podemos extrair lições do passado a fim de melhorar
nossa qualidade de vida no presente.
I.
Jesus e os Discípulos
1.
Ler Marcos 6:30-44.
Os discípulos retornam da viagem missionária.
a)
Eles tiveram
uma grande experiência ao sair
pregando o Evangelho, curando e expelindo demónios.
b)
Contaram a Jesus todos os feitos que realizaram, incluindo as falhas e as derrotas.
2.
A maior necessidade
do ser humano é de ser ouvido. E por isso, é importante o marido ouvir a esposa, o pai
ouvir o filho, e o filho
ouvir o pai.
a)
Ouvir os que
estão
próximos de nós restaura elos
de afinidade que dificilmente poderão ser quebrados.
3.
Após completarem sua tarefa, Jesus percebeu que os discípulos estavam cansados e por isso disse: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto”.
a)
Hoje, muitos
de nós
estamos cansados devido às lutas da semana e outros devem estar ansiosos por causa dos
muitos compromissos.
b)
Damos graças a Deus pelo descanso do sábado, quando somos restaurados
física e espiritualmente.
c)
Cristo nos convida ao
verdadeiro repouso, a fim de dar-nos o alívio da fadiga física e das preocupações relacionadas
com compromissos
assumidos. Ler Mat. 6:34.
4.
A fadiga, o cansaço e o estresse nos impedem de manter um bom relacionamento com os
familiares e, até mesmo, com Deus, pois
diminui a visão das ilimitadas providências de Deus por nós.
5.
Mesmo estando
no escuro das soluções humanas, precisamos ver as possibilidades divinas. Irmão, sabe por que não conseguimos descansar plenamente? Leiamos o verso
33.
a)
Porque antes de solucionarmos alguns problemas surgem outros. Em outras palavras: novos problemas chegam antes de solucionarmos os anteriores.
II.
Jesus e a Multidão
1.
Jesus compadeceu-se da multidão.
a)
Eram pessoas
exaustas de tanto se esforçarem para
agradar um Deus “pintado” pelos sacerdotes.
b)
Agradar a
um Deus que punia sem piedade os pecadores e seus
descendentes, a um Deus que exigia sacrifícios financeiros ou de rituais em troca de bênçãos.
c)
Jesus compadeceu-Se da multidão porque as pessoas não tinham um
salvador nem descanso para o corpo e a alma.
2.
Jesus considerou aquela multidão como ovelhas sem
pastor.
a)
Jesus Se apresentou como
o supremo Pastor, ao demonstrar interesse por
suas carências
(versos 35-38).
3.
Os discípulos não conseguiram ver as necessidades da multidão porque estavam cansados. E cansados só viam
problemas:
a)
Estava tarde, não havia tempo.
b)
Faltava alimento.
c)
Havia falta de dinheiro.
4.
O cansaço nos leva psicologicamente a buscar soluções racionais ou
humanas. Consequentemente, a fadiga nos leva a desconsiderar as necessidades de nosso
próximo.
5.
Os discípulos não viam solução para aquela multidão se não fosse por
meio do dinheiro: calcularam 200 denários de pão. Não tinham dinheiro
suficiente para comprar pão
para tantas pessoas.
a)
O cansaço começou a afetar a fé e a confiança nas providências que
Cristo poderia dispor.
b)
Como o
dinheiro era pouco e grande a multidão, a tendência foi valorizar o pouco mesmo que a multidão
sofresse danos. Para eles, mais importante era o dinheiro que as necessidades da multidão.
6.
Assim também acontece conosco. Passamos a valorizar:
a)
O trabalho mais que a família.
b)
O salário mais que os filhos.
c)
O status mais que a fé.
d)
Os amigos mais que Deus.
III.
A Solução de
Cristo
1.
“Dai-lhes vós mesmo de comer” (verso 37).
a)
Deus não pede soluções estrondosas. Ele não nos pede
o que não temos. Mas o que temos, Ele espera que deixemos à Sua disposição.
2.
Por sua vez,
os discípulos
tinham pouco dinheiro e pequena fé, e a multidão tinha também pouco, mas o pouco nas mãos
de Jesus
torna-se muito. E foi o que aconteceu.
3.
A multidão tinha cinco pães e dois
peixes. E esses
foram colocados nas mãos de Jesus.
4.
A multidão se assentou dividida em
grupos de
100 em 100 e de 50 em 50. O que os discípulos não puderam fazer em
favor da multidão, Jesus fez.
5.
O mesmo ocorre hoje: o que nem sempre um grande
contingente de membros consegue, quando reunidos e divididos em pequenos grupos
podem obter por meio do poder de Cristo.
6.
Nos pequenos grupos todos
podem trabalhar em favor das necessidades
relacionais da família, dos vizinhos, dos
amigos e membros que em grupos podem ser alimentados com o Pão do Céu, a
Palavra de Deus.
7.
A multidão levou as sobras para familiares e amigos distantes. Da mesma forma, os participantes dos Pequenos Grupos podem levar abundantemente
a graça e a salvação de Cristo aos que
perecem no mundo por falta do amor de Deus.
Conclusão
1. Que Deus nos conceda a mesma bênção dada aos discípulos:
a)
O privilégio de falar com Jesus sobre nossas vitórias e derrotas, e ouvir o
convite: “Vinde e
repousai um pouco.” Precisamos repousar com nossa família para sermos restaurados no Seu poder.
b)
Por que não entregar os talentos nas
mãos de Deus
para que sejam multiplicados e usados em favor de multidões que estão andando sem rumo e carentes do pão da
vida que é
Jesus?
Pr.
Reones Alves Nunes - Revista
do Ancião. Gentileza do Dpto de Comunicações da UCB
Luís Carlos Fonseca.
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