quinta-feira, 21 de março de 2013

ESBOÇO DE SERMÃO: O Perdão - História de José


O Perdão

Introdução
    1.      Qual é a sua reação ao ser ofendido ou pre­judicado injustamente por alguém? Corta o relacionamento? Mantém as aparências para retribuir no momento certo? “Faz de conta” que nada aconteceu e prepara uma guerra fria? Essas situações fazem pulsar no íntimo do coração humano os mais perversos instintos de vingança.

    2.      Portanto, consideremos o seguinte:
   a)    Como o ressentimento e as mágoas po­dem nos levar a descumprir os planos de Deus para a nossa vida?

   b)    Como a confiança em que Deus dirige nossa vida e o perdão ao próximo podem transformar o mal em bem e, ao mesmo tempo, nos habilitar para cumprirmos o plano que Deus tem para nossa vida?

3.      Ler Gên. 45:5, 7 e 8.

    I.       Plano de Conservação da Vida
1.    José foi vendido como escravo pelos ir­mãos para mercadores que iam para o Egito.

2.    Por que os irmãos de José fizeram isso?
a)  A preferência que Jacó demonstrou por José em relação aos outros filhos, soma­da aos sonhos que ele contava, desper­tou neles sentimentos de ciúme, inveja e ódio, os quais extravasaram em maus tratos. Finalmente, o venderam como es­cravo para se livrarem dele.
3.    Qual foi a reação de José?
a)    Procurava não relembrar a maldade de seus irmãos, mas esquecia-se de suas tris­tezas procurando aliviar as tristezas de outros. - Patriarcas e Profetas, pág. 218.

b)    José cumpria suas atividades com todo empenho e dedicação, mesmo as mais simples, a fim de sentir alegria no resul­tado de seu trabalho. - Patriarcas e Pro­fetas, pág. 216.

c)    A comunhão que José mantinha com Deus e o perdão já concedido a seus ir­mãos foram as bases para que Ele rejei­tasse a proposta da mulher de Potifar, mesmo que ela oferecesse meios para que José se vingasse dos irmãos.

4.    José foi condenado e preso como crimi­noso.
a)    Ele perseverou com fé e paciência. Seus anos de serviço fiel foram pagos da maneira mais cruel. Todavia, isso não o tor­nou moroso ou desconfiado (Patriarcas e Profetas, pág. 218).

b)    Certamente, ele sabia que a decepção causa desânimo e o constante pensar no mal consome as energias que deveriam ser postas ao serviço do bem.

c)    Aparentemente, parecia que Deus havia Se esquecido de José, mas ele continua­va confiante e esperançoso no livramen­to divino.

II.      Plano de um Grande Livramento
1.   O plano de Deus para livramento da fome para a família de Jacó e todo o Egi­to implicaria em medo, vergonha e constrangimento para os irmãos de José.

2.   De repente, José se voltou para eles falan­do em hebraico, porque até ali lhes falava por meio de intérprete. E disse: “Eu sou José; vive ainda meu pai?” (Gên. 45:3) Ver­so 4: “Agora, chegai-vos a mim.” Diz o res­tante do verso 3 que eles não puderam responder porque ficaram atemorizados.

3.   Deus não somente teve um plano de li­vramento da fome, mas também um meio para poupar os filhos de Jacó da retribuição do mal cometido contra José.

4.   Porém, foram inevitáveis o constrangi­mento e a vergonha de contar ao pai o que fizeram a José, e que ele vivia como o governador do Egito.

5.   Medo, desconfiança e remorso foram os sentimentos que perseguiram os filhos de Jacó por toda a vida (Gên. 50:15-18).

6.   Deus é poderoso para transformar em bem o mal que os inimigos realizam con­tra nós (ler Gên. 50:20).

7.   As lições que José aprendeu com o sofri­mento, a oportunidade de aprendizado no trabalho da casa de Potifar e no cár­cere, o habilitaram para ser um bom go­vernador do Egito.

III.    Esses Planos em Minha Vida
1.    Agora vem a pergunta: Como os planos de Deus podem se cumprir também em minha vida?

a)    Gênesis 45:9 pode responder. “Apressai-vos, subi a meu pai” foram as palavras de José a seus irmãos.

2.    Hoje, também precisamos ir ao Pai, confessar nossos erros e, como fizeram os ir­mãos de José, mudar nossa vida e a da­queles a quem amamos.

3.    A última parte do verso 9 complementa: “Desce a mim, não te demores.” A ordem era para que seus irmãos retornassem com Jacó até ele.


4.    Jesus também nos convida: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e so­brecarregados e Eu vos aliviarei”.

a)    Ir a Jesus significa renunciar à raiva, ressentimento, mágoa e inveja para que Ele coloque novos sentimentos e virtudes de Seu caráter em nosso cora­ção. Só assim teremos em casa, na igre­ja e na vizinhança a felicidade e a paz que tanto anelamos.

b)    Com Cristo, teremos condições para ven­cer os males, não com vingança ou revanchismo, mas Deus nos capacitará a cumprir Sua vontade em nossa vida.

Conclusão
1.      Prezado(a) irmão(ã), não permita que a men­te siga o livre curso das maldades que os outros lhe causaram.

2.      Vigie seu coração. Suplique o auxílio de Cristo. Não abrigue a inveja, o ciúme, o ressentimento e o desejo de vingança. Essas coisas podem impulsioná-lo a fazer algo que poderá constrangê-lo no futuro.

3.      Em vez de pensar a respeito do mal que os outros lhe causaram, pense no bem que você poderá realizar a muitas pessoas.

4.      Participe de alguma atividade que pro­mova bem ao próximo: visite doentes, ajude famílias carentes, dê estudos bíbli­cos. Dedicar tempo para confortar pes­soas aflitas, traz alegria e paz ao coração.

5.      Assim como Deus transformou o mal na vida de José em benção, Ele fará o mes­mo em sua vida.

6.      Persevere na conquista de elevados ideais. Não se desanime com os obstá­culos que surgem. Deus estará sempre ao seu lado até o dia em que subiremos ao Céu para viver eternamente com o querido Jesus.  

 Reones Alves Nunes - Revista do Ancião - oferecido por Depto de Comunicações da Ucb.

Luís Carlos Fonseca

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