NATAL, UM ACONTECIMENTO CRISTÃO E VERDADEIRO
Eu gosto muito da época do Natal e enumero dois motivos
especiais: Primeiro, porque guardo lindas recordações da infância desta época
do ano; da casa dos meus pais, da igreja e do trabalho missionário. Segundo, porque
as pessoas incrédulas estão mais receptivas para ouvirem sobre Jesus.
Mas devo
admitir que há cristãos sinceros que não tem boas recordações desta época do
ano, e hoje tem dificuldades em aceitar o Natal.
O mundo todo fica atento para esta época do ano. Belém, onde
Jesus nasceu, pertence às autoridades palestinas, que não são cristãos; e a
cidade também comemora o nascimento de Jesus. É claro que é por motivos comerciais,
nem precisamos dizer!
O nascimento de Jesus tomou um contorno grandioso e especial
em todos os níveis: a) A história está dividida entre o antes e o depois de Cristo.
b) As pessoas do mundo inteiro sabem da existência de Cristo, quer seja por
motivos religiosos, ou meramente interesseiros. c) No mundo religioso Jesus
fundou a religião Cristã, que é a maior de todas, e tem fiéis seguidores em
toda a terra.
Os cristãos não podem deixar de comemorar o nascimento de
Cristo, pois foi tão importante que Deus tomou todos os cuidados para anunciar
e receber o “Menino Deus”! É claro que devemos comemorar o nascimento de Jesus
todos os dias. O poeta cristão já dizia:
“De nada adiantaria Cristo ter nascido mil vezes em Belém, se Ele não nasce
diariamente em nosso coração”.
Desde a eternidade Deus já havia planejado o nascimento do
Seu filho, Jesus Cristo, para salvar a humanidade. Veja este texto: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os
milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são
desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2
O profeta Isaías também profetizou sobre o nascimento de
Jesus Cristo. Veja estes textos
maravilhosos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o
principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Isaías 9:6
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu nome Emanuel.” Isaías 7:14.
É curioso que, por ocasião do nascimento do “Menino Jesus”,
várias pessoas perceberam o cumprimento das profecias sobre Jesus de forma
muito clara. Os humildes pastores, que estavam disponíveis para Deus, receberam
uma revelação maravilhosa! Veja o que
aconteceu: “Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo,
e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor
os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas
de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo,
o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e
deitado numa manjedoura.” Lucas
2:8-12
Os anjos também uniram-se em louvor a Deus por causa do
nascimento de Jesus: Veja a descrição: “E,
no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais,
louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa
vontade para com os homens.” Lucas 2:13-14. Não é maravilhoso sabermos que estas palavras do anjo cumprem-se por
causa do nascimento de Cristo? “Paz na terra, boa vontade para com os homens”.
Nesta época do ano as pessoas fazem reconciliação; alguns presos são liberados
para visitar os familiares, em alguns países o presidente da república ou rei
concedem o indulto a algumas pessoas, os soldados deixam de fazer guerras,
famílias reconciliam-se, etc… A história registra que durante a semana que antecedeu o Natal, na Primeira Guerra Mundial em 1914, soldados alemães e britânicos trocaram
saudações festivas e canções entre suas trincheiras; na ocasião, a tensão foi
reduzida a ponto dos indivíduos entregarem presentes a seus inimigos. Na
véspera de Natal e no dia de Natal, muitos soldados, de ambos os lados, bem
como unidades francesas, ainda que em menor número, se aventuraram na
"terra de ninguém", onde se encontraram, trocaram alimentos e
presentes, e entoaram cantos natalinos ao longo de diversos encontros. As
tropas de ambos os lados também foram amigáveis o suficiente para jogarem
partidas de futebol. As palavras do anjo cumprem-se de forma especial!
Na véspera do Natal de 1987, o ex-presidente da União
Soviética, Mikhail Gorbachev atendeu à uma conferência política em Washington
que não iria apenas selar o acordo no primeiro estágio do desarmamento nuclear,
mas também assinalar uma redução de tensão na rivalidade mais perigosa da
história. Este sinal foi ecoado por uma organização de cientistas americanos,
que, no mesmo mês, abriram mão de seu simbólico “Relógio do Apocalipse” pela
primeira vez desde 1945. Dentro de um ano a guerra fria tinha chegado ao fim. O Natal é um acontecimento verdadeiro e
cristão! Como posso deixar de o comemorar?
Deus também tomou o cuidado de anunciar aos reis do oriente
o nascimento do “Deus Jesus”. Veja esta
linda descrição: “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do
rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde
está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos a adorá-lo”. Mateus 2:1-2
Sobre a identidade dos magos, a palavra grega é traduzida como
"homens sábios" em Mateus 2:1. Sobre o significado desta palavra, é
usada pela primeira vez para a caracterização de um membro de uma casta de
sacerdotes e sábios entre os medos, persas e babilônios, cuja aprendizagem foi
principalmente a astronomia, matemática e, talvez, até a astrologia. O fato é
que esses homens cultos pagãos e os pastores iletrados perceberam o nascimento
de Cristo e foram comemorar o Seu nascimento. No caso dos magos, eles até
levaram presentes. O texto é
inconfundível: “E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande
alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas:
ouro, incenso e mirra.” Mateus 2:10-11.
É curioso que os judeus da época não perceberam o nascimento
do “Menino Deus”. Simeão e Ana são, na cena bíblica que nos é proposta, figuras
do Israel fiel, que foi preparado desde sempre para reconhecer e para acolher o
Messias enviado de Deus. Na verdade, quando Jesus apareceu, eles estavam
suficientemente despertos para reconhecer naquele bebê o “Messias libertador”
que todos esperavam e O apresentaram oficialmente ao mundo.
Simeão disse sobre
Jesus: “Pois já os meus olhos viram a tua salvação, A qual tu preparaste perante
a face de todos os povos; luz para iluminar as nações, e para glória de teu
povo Israel”. Lucas 2:30-32.
Quando o anjo
preparou José para o nascimento de Jesus, ele disse: “E dará à luz um filho
e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
Mateus 1:21.
O Natal verdadeiro significa a salvação e perdão dos pecados
extensivos à todos os povos. Para muitos, porém, esse período é marcado por
consumismo e secularismo, apenas e tão-somente. O cristão sincero é capaz de fazer separação entre o que é profano, humano
e o aspecto divino do Natal? Claro que é capaz!
Qual deve ser a
posição Adventista frente à celebração do Natal? Os argumentos contra a celebração
do Natal são mais ou menos os seguintes: A data 25 de dezembro coincide com um
festival romano, tem a ver com o “Sol Invictus”, e por isso a celebração do
nascimento de Cristo tem associações com o paganismo e não deve ser celebrada
por cristãos! Você já ouviu isso? Já viu
algum vídeo a esse respeito? Já leu algum artigo em sites sobre isso? Nossa
e como!
O Natal foi instituído com o único objetivo: o de celebrar a
Natividade de Cristo. A acusação de sincretismo religioso não tem força! Dizer
que a celebração do Natal coincide com um festival pagão do passado, e que então
essa associação com o paganismo desqualifica o Natal é muito pequeno para o
filho de Deus que ama Jesus. O cristão Adventista que argumenta contra a
celebração do Natal continua dizendo que, porque ele foi instituído pela Igreja
Católica Romana, aceitá-lo seria como aceitar a guarda do domingo. Mas veja que
o Cânon Sagrado também foi preservado pela igreja Católica Romana e concluído
próximo do mesmo tempo do estabelecimento do Natal, em torno do ano 350 d.C. Por que não vemos os críticos do Natal
rejeitando a Bíblia por suas associações com o Catolicismo? Teriam que
abandonar a bíblia, ou confeccionar uma exclusiva para eles. Com certeza você
vai encontrar os críticos dizendo que o termo trindade veio da igreja Católica
Romana e por isso deve ser rejeitada. No entanto, a igreja Adventista do 7º Dia
aceita e ensina a existência do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo. Os
teólogos Adventistas e Católicos estão de acordo neste ponto. Quando há acordo porque discordar? Também
estamos de acordo que Jesus nasceu! O Natal é verdadeiro!
O que dizer da árvore
de Natal, dos presentes e das celebrações em casa e na igreja? Os símbolos têm
o significado que lhes damos: A Bíblia tem vários exemplos de símbolos
pagãos que foram usados para expressar verdades eternas, como a serpente no
deserto que era símbolo de um deus egípcio e símbolo do dragão. Ver Gên. 3
e Apoc. 12, mas que Deus usou como
símbolo de Cristo. Ver João 3:14. Então
temos que abolir Cristo? Longe disso! A cruz era símbolo de tortura e
opressão pelos romanos, um povo pagão, mas Deus a usou para realizar a
expiação. O uso cristão desses símbolos modificou suas conotações. O Sábado
para a vasta maioria dos Adventistas de expressão inglesa cai no dia de
Saturno, o Saturn-day, nem por isso aboliremos a guarda do sábado nesses
países. Deus não é supersticioso e nem burocrático. Ele torna as coisas que para
os homens podem ser complicadas em coisas simples.
O arco-íris, inverto a conotação, foi usurpado pelo
movimento homossexual e tem hoje fortes associações pagãs. O movimento da Nova
Era também usa o arco-íris para defender as suas falácias. Por que não vemos os críticos do Natal rejeitando o arco-íris como um
símbolo da promessa divina após o dilúvio por causa dessa associação?
Não há maldição em comemorar o Natal. Ao contrário, há
bênção! Deixar de comemorar o Natal é permitir que os pagãos levem um símbolo que é cristão e verdadeiro. A maldição está em desobedecer algum dos mandamentos da lei de Deus ou
ter associação declarada com o paganismo. Por exemplo: Assistir novelas e
filmes com conteúdo espírita e de terror. Participar de festas pagãs como o dia
da bruxa ou hallowen. Participar de festas dos santos católicos, como juninas e
julinas. Participar do carnaval. Ouvir músicas diabólicas. Jogar jogos
electrónicos perniciosos e de azar. Estes são campos encantados que devemos, a
qualquer custo, evitar. Quem permite os filhos verem e também vê e participa
destas coisas, está sob a influência do paganismo e maldição do diabo. O filho de Deus fiel deve também
estar preocupado em obedecer a todos os mandamentos de Deus, incluindo o 4º, que
requer a santificação do dia de sábado. Rejeitar as comemorações do Natal pode ser sinônimo da inclusão de algumas maldições na vida, como por exemplo: assistir futebol, ver novelas e filmes, ver sites seculares
ou irem à festas de aniversário ou casamento no dia de sábado. Com todo o
respeito pelos que, sinceramente, discordam das celebrações do Natal; talvez
uma parte dos que não concordam e ainda criticam as celebrações do Natal, esteja
sob alguma destas maldições.
É certo que a Bíblia não revela a data do nascimento de
Cristo, e muitos apegam-se a isso também para rejeitar o Natal. Mas não temos
na Bíblia, sequer uma condenação de celebrações da Natividade. Saber a data é irrelevante, pois
comemoramos o evento e não uma data! Deus ocultou a data do nascimento de
Cristo porque deseja que nós comemoremos o Natal todos os dias. E quando chega
dezembro não deve ser diferente. Deus
gosta de festas e de celebrações! Ele até esteve na festa de um casamento.
Ver João 2:1-10. Jó, que era justo, fez festa para os seus filhos.
Provavelmente era aniversário de um deles. Ver Jó 1:1:1-4. Hoje há quem cita a festa dos aniversários de Faraó e Herodes para condenar as festas de
aniversário que fazemos e as comemorações do Natal. É pena!
Pense comigo: Com
certeza, Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Inicialmente o Natal foi
introduzido através da igreja Romana no ano 354, pelo papa Libério! Muito bem! E só por isso, vou ignorar o nascimento de
Jesus e deixar de aproveitar essa data auspiciosa para falar do amor de Deus? Como
vimos, logo na introdução, o Natal é verdadeiro! Existiu o nascimento de Jesus!
Ele nasceu, cumpriu a Sua missão, morreu, ressuscitou, ascendeu aos céus e
intercede por nós. Aleluia! Logo, eu procuro comemorar o nascimento de Cristo todos
os dias através da comunhão com Ele; e, uma vez por ano, em dezembro, quando as
pessoas estão mais receptivas para eu falar do amor de Deus. Lógico que não
aceito falsas doutrinas ensinadas pela babilônia espiritual; aceito o sábado
como dia de guarda e não o domingo, aceito unicamente a intercessão e mediação
de Cristo e não a de santos. Acredito no estado inconsciente na morte até a
ressurreição e procuro celebrar o Natal, no verdadeiro sentido da palavra; sem
ídolos pagãos, cristãos e missas, como foi e é celebrado na igreja Romana.
Quais são os
verdadeiros ídolos do Natal? Cito alguns: O consumo exagerado de alimentos e bebidas para satisfazer os
desejos carnais. Chamamos isso de orgulho, intemperança, sensualidade e
lascívia. O exagero nas roupas e presentes que damos para os nossos queridos,
em detrimento dos pobres e necessitados. Chamamos isso de egoísmo. O ganho
exagerado dos comerciantes e a dedicação cega das pessoas para os preparativos
e festejos. Chamamos isso de secularismo. Quando colocamos as coisas e as
pessoas como prioridades em nossa vida e deixamos Jesus, fazemos disso um
ídolo. Se nos ajoelhamos perante os deuses consumistas desse século, o nosso Natal
será pagão e secular. Se nos ajoelhamos ao pé da manjedoura e contemplamos o
mistério da encarnação, faremos de Cristo o centro, e estaremos comemorando o
verdadeiro Natal.
Agora, não comemorar o Natal, mesmo sabendo que Deus
valorizou o nascimento de Cristo de forma maravilhosa; só porque não se sabe o
dia do nascimento de Cristo, só porque tem alguma associação com o paganismo,
isso mostra um espírito um tanto egoísta em não aproveitar esta época do ano para
renovar-se espiritualmente e para fazer o bem ao próximo.
O que dizer dos pagãos
que fazem músicas, escrevem livros, fazem teatro, etc… tendo como motivos o
nome de Cristo? Agora vamos ficar calados só porque Jesus não nasceu em
dezembro?
Que bem podemos fazer
às pessoas nesta época do ano? Como celebrar o Natal com a família e a Igreja? O
Natal é o período do ano em que as pessoas se acham mais abertas para assuntos
espirituais. Temos aí uma oportunidade fantástica de testemunhar. O ideal então
seria celebrar todo o mês de dezembro como um período de festa espiritual, e não
necessariamente só o dia 25 de dezembro. Como família podemos fazer um pequeno
culto de gratidão antes de tomarmos a refeição principal. Podemos participar de
um programa da igreja sobre o Natal, de um grupo musical ou coro. Podemos
visitar um lar de idosos ou orfanato, levar alguns folhetos e cantar para eles.
Podemos visitar os presos e cantar para eles. Podemos participar em recolhas de
alimentos para pessoas necessitadas. Vejam que são nestas coisas que consiste o
verdadeiro Natal. Veja este texto: “E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Mateus 25:40. O cristão que vai morar com Deus não pode esconder
os talentos que Deus os confiou, e nem fechar-se em alguns traumas da infância relacionados com o Natal.
Os Adventistas contam
com as orientações de Ellen White sobre
o Natal. Além de profetisa ela foi conselheira da igreja e mãe. Ela foi detentora de um grande equilíbrio espiritual. Ela disse assim: “A história de Belém é inexaurível. Nela acham-se ocultas as profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus.
Rom. 11:33." O Desejado de Todas as Nações, 48
Veja estes textos do
livro O Lar Adventista capítulo 77: “Deus muito Se alegraria se no Natal
cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes
e pequenas, para essas casas de culto. Têm-nos chegado cartas com a
interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo?
Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para
isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar
um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo
que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.” O Lar
Adventista.
“As festas estão chegando rapidamente com sua troca de
presentes, e jovens e idosos estão estudando intensamente o que poderão dar a
seus amigos como sinal de afetuosa lembrança. É agradável receber um presente,
mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos
esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente. ...Está certo conceder
a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecemos a
Deus, nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se
provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que
fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus ou que aumentem nosso amor
por seus preceitos. Provede algo para ser lido durante esses longos serões de
inverno.” Review and Herald, 26 de
dezembro de 1882. O Lar Adventista.
“Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes
uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis
por alto Suas reivindicações. Ele Se agradará se mostrarmos que não O
esquecemos. Jesus, o Príncipe da vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao
nosso alcance. ... Ele sofreu mesmo até à morte, para que nos pudesse dar a
vida eterna….Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e
extravagância, glutonaria e ostentação. ... Milhares de dólares serão gastos de
modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em
condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos
costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente
na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de
vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e
glorificar a Deus.” Review and Herald, 11 de dezembro de 1879. O Lar Adventista
“Não vos levantaríeis, meus irmãos e irmãs cristãos,
cingindo-vos a vós mesmos para o dever no temor do Senhor, procurando arranjar
este assunto de tal maneira que não seja árido e desinteressante, mas repleto
de inocente prazer que leve o sinete do Céu? Eu sei que a classe pobre
responderá a estas sugestões. Os mais ricos também devem mostrar interesse e
apresentar seus donativos e ofertas proporcionalmente aos meios que Deus lhes
confiou. Que se registrem nos livros do céu um Natal como jamais houve em
virtude dos donativos que forem dados para o sustento da obra de Deus e o
reerguimento do Seu Reino.” Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.” O Lar
Adventista, 477-483.
Rogo a Deus para que, imbuídos do verdadeiro espírito de
Natal, possamos honrar o Mestre Jesus com a uma verdadeira devoção e serviço
missionário, sempre com um espírito alegre.
FELIZ NATAL!
Luís Carlos Fonseca
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