segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NATAL, ACONTECIMENTO CRISTÃO E VERDADEIRO

NATAL, UM ACONTECIMENTO CRISTÃO E VERDADEIRO

Eu gosto muito da época do Natal e enumero dois motivos especiais: Primeiro, porque guardo lindas recordações da infância desta época do ano; da casa dos meus pais, da igreja e do trabalho missionário. Segundo, porque as pessoas incrédulas estão mais receptivas para ouvirem sobre Jesus. 

Mas devo admitir que há cristãos sinceros que não tem boas recordações desta época do ano, e hoje tem dificuldades em aceitar o Natal.


O mundo todo fica atento para esta época do ano. Belém, onde Jesus nasceu, pertence às autoridades palestinas, que não são cristãos; e a cidade também comemora o nascimento de Jesus. É claro que é por motivos comerciais, nem precisamos dizer!

O nascimento de Jesus tomou um contorno grandioso e especial em todos os níveis: a) A história está dividida entre o antes e o depois de Cristo. b) As pessoas do mundo inteiro sabem da existência de Cristo, quer seja por motivos religiosos, ou meramente interesseiros. c) No mundo religioso Jesus fundou a religião Cristã, que é a maior de todas, e tem fiéis seguidores em toda a terra.

Os cristãos não podem deixar de comemorar o nascimento de Cristo, pois foi tão importante que Deus tomou todos os cuidados para anunciar e receber o “Menino Deus”! É claro que devemos comemorar o nascimento de Jesus todos os dias. O poeta cristão já dizia: “De nada adiantaria Cristo ter nascido mil vezes em Belém, se Ele não nasce diariamente em nosso coração”.

Desde a eternidade Deus já havia planejado o nascimento do Seu filho, Jesus Cristo, para salvar a humanidade. Veja este texto: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2

O profeta Isaías também profetizou sobre o nascimento de Jesus Cristo. Veja estes textos maravilhosos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Isaías 9:6

“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu nome Emanuel.” Isaías 7:14.

É curioso que, por ocasião do nascimento do “Menino Jesus”, várias pessoas perceberam o cumprimento das profecias sobre Jesus de forma muito clara. Os humildes pastores, que estavam disponíveis para Deus, receberam uma revelação maravilhosa! Veja o que aconteceu: “Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.Lucas 2:8-12

Os anjos também uniram-se em louvor a Deus por causa do nascimento de Jesus: Veja a descrição: “E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens.” Lucas 2:13-14. Não é maravilhoso sabermos que estas palavras do anjo cumprem-se por causa do nascimento de Cristo? “Paz na terra, boa vontade para com os homens”

Nesta época do ano as pessoas fazem reconciliação; alguns presos são liberados para visitar os familiares, em alguns países o presidente da república ou rei concedem o indulto a algumas pessoas, os soldados deixam de fazer guerras, famílias reconciliam-se, etc… A história registra que durante a semana que antecedeu o Natal, na Primeira Guerra Mundial em 1914, soldados alemães e britânicos trocaram saudações festivas e canções entre suas trincheiras; na ocasião, a tensão foi reduzida a ponto dos indivíduos entregarem presentes a seus inimigos. Na véspera de Natal e no dia de Natal, muitos soldados, de ambos os lados, bem como unidades francesas, ainda que em menor número, se aventuraram na "terra de ninguém", onde se encontraram, trocaram alimentos e presentes, e entoaram cantos natalinos ao longo de diversos encontros. As tropas de ambos os lados também foram amigáveis o suficiente para jogarem partidas de futebol. As palavras do anjo cumprem-se de forma especial!

Na véspera do Natal de 1987, o ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev atendeu à uma conferência política em Washington que não iria apenas selar o acordo no primeiro estágio do desarmamento nuclear, mas também assinalar uma redução de tensão na rivalidade mais perigosa da história. Este sinal foi ecoado por uma organização de cientistas americanos, que, no mesmo mês, abriram mão de seu simbólico “Relógio do Apocalipse” pela primeira vez desde 1945. Dentro de um ano a guerra fria tinha chegado ao fim. O Natal é um acontecimento verdadeiro e cristão! Como posso deixar de o comemorar?

Deus também tomou o cuidado de anunciar aos reis do oriente o nascimento do “Deus Jesus”. Veja esta linda descrição: “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo”. Mateus 2:1-2

Sobre a identidade dos magos, a palavra grega é traduzida como "homens sábios" em Mateus 2:1. Sobre o significado desta palavra, é usada pela primeira vez para a caracterização de um membro de uma casta de sacerdotes e sábios entre os medos, persas e babilônios, cuja aprendizagem foi principalmente a astronomia, matemática e, talvez, até a astrologia. O fato é que esses homens cultos pagãos e os pastores iletrados perceberam o nascimento de Cristo e foram comemorar o Seu nascimento. No caso dos magos, eles até levaram presentes. O texto é inconfundível: “E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” Mateus 2:10-11.

É curioso que os judeus da época não perceberam o nascimento do “Menino Deus”. Simeão e Ana são, na cena bíblica que nos é proposta, figuras do Israel fiel, que foi preparado desde sempre para reconhecer e para acolher o Messias enviado de Deus. Na verdade, quando Jesus apareceu, eles estavam suficientemente despertos para reconhecer naquele bebê o “Messias libertador” que todos esperavam e O apresentaram oficialmente ao mundo.

Simeão disse sobre Jesus: “Pois já os meus olhos viram a tua salvação, A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações, e para glória de teu povo Israel”. Lucas 2:30-32.

Quando o anjo preparou José para o nascimento de Jesus, ele disse: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:21.

O Natal verdadeiro significa a salvação e perdão dos pecados extensivos à todos os povos. Para muitos, porém, esse período é marcado por consumismo e secularismo, apenas e tão-somente. O cristão sincero é capaz de fazer separação entre o que é profano, humano e o aspecto divino do Natal? Claro que é capaz!

Qual deve ser a posição Adventista frente à celebração do Natal? Os argumentos contra a celebração do Natal são mais ou menos os seguintes: A data 25 de dezembro coincide com um festival romano, tem a ver com o “Sol Invictus”, e por isso a celebração do nascimento de Cristo tem associações com o paganismo e não deve ser celebrada por cristãos! Você já ouviu isso? Já viu algum vídeo a esse respeito? Já leu algum artigo em sites sobre isso? Nossa e como!

O Natal foi instituído com o único objetivo: o de celebrar a Natividade de Cristo. A acusação de sincretismo religioso não tem força! Dizer que a celebração do Natal coincide com um festival pagão do passado, e que então essa associação com o paganismo desqualifica o Natal é muito pequeno para o filho de Deus que ama Jesus. O cristão Adventista que argumenta contra a celebração do Natal continua dizendo que, porque ele foi instituído pela Igreja Católica Romana, aceitá-lo seria como aceitar a guarda do domingo. Mas veja que o Cânon Sagrado também foi preservado pela igreja Católica Romana e concluído próximo do mesmo tempo do estabelecimento do Natal, em torno do ano 350 d.C. Por que não vemos os críticos do Natal rejeitando a Bíblia por suas associações com o Catolicismo? Teriam que abandonar a bíblia, ou confeccionar uma exclusiva para eles. Com certeza você vai encontrar os críticos dizendo que o termo trindade veio da igreja Católica Romana e por isso deve ser rejeitada. No entanto, a igreja Adventista do 7º Dia aceita e ensina a existência do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo. Os teólogos Adventistas e Católicos estão de acordo neste ponto. Quando há acordo porque discordar? Também estamos de acordo que Jesus nasceu! O Natal é verdadeiro!

O que dizer da árvore de Natal, dos presentes e das celebrações em casa e na igreja? Os símbolos têm o significado que lhes damos: A Bíblia tem vários exemplos de símbolos pagãos que foram usados para expressar verdades eternas, como a serpente no deserto que era símbolo de um deus egípcio e símbolo do dragão. Ver Gên. 3 e  Apoc. 12, mas que Deus usou como símbolo de Cristo. Ver João 3:14. Então temos que abolir Cristo? Longe disso! A cruz era símbolo de tortura e opressão pelos romanos, um povo pagão, mas Deus a usou para realizar a expiação. O uso cristão desses símbolos modificou suas conotações. O Sábado para a vasta maioria dos Adventistas de expressão inglesa cai no dia de Saturno, o Saturn-day, nem por isso aboliremos a guarda do sábado nesses países. Deus não é supersticioso e nem burocrático. Ele torna as coisas que para os homens podem ser complicadas em coisas simples.

O arco-íris, inverto a conotação, foi usurpado pelo movimento homossexual e tem hoje fortes associações pagãs. O movimento da Nova Era também usa o arco-íris para defender as suas falácias. Por que não vemos os críticos do Natal rejeitando o arco-íris como um símbolo da promessa divina após o dilúvio por causa dessa associação?

Não há maldição em comemorar o Natal. Ao contrário, há bênção! Deixar de comemorar o Natal é permitir que os pagãos levem um símbolo que é cristão e verdadeiro. A maldição está em desobedecer algum dos mandamentos da lei de Deus ou ter associação declarada com o paganismo. Por exemplo: Assistir novelas e filmes com conteúdo espírita e de terror. Participar de festas pagãs como o dia da bruxa ou hallowen. Participar de festas dos santos católicos, como juninas e julinas. Participar do carnaval. Ouvir músicas diabólicas. Jogar jogos electrónicos perniciosos e de azar. Estes são campos encantados que devemos, a qualquer custo, evitar. Quem permite os filhos verem e também vê e participa destas coisas, está sob a influência do paganismo e maldição do diabo. O filho de Deus fiel deve também estar preocupado em obedecer a todos os mandamentos de Deus, incluindo o 4º, que requer a santificação do dia de sábado. Rejeitar as comemorações do Natal pode ser sinônimo da inclusão de algumas maldições na vida, como por exemplo: assistir futebol, ver novelas e filmes, ver sites seculares ou irem à festas de aniversário ou casamento no dia de sábado. Com todo o respeito pelos que, sinceramente, discordam das celebrações do Natal; talvez uma parte dos que não concordam e ainda criticam as celebrações do Natal, esteja sob alguma destas maldições.

É certo que a Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, e muitos apegam-se a isso também para rejeitar o Natal. Mas não temos na Bíblia, sequer uma condenação de celebrações da Natividade. Saber a data é irrelevante, pois comemoramos o evento e não uma data! Deus ocultou a data do nascimento de Cristo porque deseja que nós comemoremos o Natal todos os dias. E quando chega dezembro não deve ser diferente. Deus gosta de festas e de celebrações! Ele até esteve na festa de um casamento. Ver João 2:1-10. Jó, que era justo, fez festa para os seus filhos. Provavelmente era aniversário de um deles. Ver Jó 1:1:1-4. Hoje há quem cita a festa dos aniversários de Faraó e Herodes para condenar as festas de aniversário que fazemos e as comemorações do Natal. É pena!

Pense comigo: Com certeza, Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Inicialmente o Natal foi introduzido através da igreja Romana no ano 354, pelo papa Libério! Muito bem! E só por isso, vou ignorar o nascimento de Jesus e deixar de aproveitar essa data auspiciosa para falar do amor de Deus? Como vimos, logo na introdução, o Natal é verdadeiro! Existiu o nascimento de Jesus! Ele nasceu, cumpriu a Sua missão, morreu, ressuscitou, ascendeu aos céus e intercede por nós. Aleluia! Logo, eu procuro comemorar o nascimento de Cristo todos os dias através da comunhão com Ele; e, uma vez por ano, em dezembro, quando as pessoas estão mais receptivas para eu falar do amor de Deus. Lógico que não aceito falsas doutrinas ensinadas pela babilônia espiritual; aceito o sábado como dia de guarda e não o domingo, aceito unicamente a intercessão e mediação de Cristo e não a de santos. Acredito no estado inconsciente na morte até a ressurreição e procuro celebrar o Natal, no verdadeiro sentido da palavra; sem ídolos pagãos, cristãos e missas, como foi e é celebrado na igreja Romana.

Quais são os verdadeiros ídolos do Natal? Cito alguns: O consumo exagerado de alimentos e bebidas para satisfazer os desejos carnais. Chamamos isso de orgulho, intemperança, sensualidade e lascívia. O exagero nas roupas e presentes que damos para os nossos queridos, em detrimento dos pobres e necessitados. Chamamos isso de egoísmo. O ganho exagerado dos comerciantes e a dedicação cega das pessoas para os preparativos e festejos. Chamamos isso de secularismo. Quando colocamos as coisas e as pessoas como prioridades em nossa vida e deixamos Jesus, fazemos disso um ídolo. Se nos ajoelhamos perante os deuses consumistas desse século, o nosso Natal será pagão e secular. Se nos ajoelhamos ao pé da manjedoura e contemplamos o mistério da encarnação, faremos de Cristo o centro, e estaremos comemorando o verdadeiro Natal.

Agora, não comemorar o Natal, mesmo sabendo que Deus valorizou o nascimento de Cristo de forma maravilhosa; só porque não se sabe o dia do nascimento de Cristo, só porque tem alguma associação com o paganismo, isso mostra um espírito um tanto egoísta em não aproveitar esta época do ano para renovar-se espiritualmente e para fazer o bem ao próximo.

O que dizer dos pagãos que fazem músicas, escrevem livros, fazem teatro, etc… tendo como motivos o nome de Cristo? Agora vamos ficar calados só porque Jesus não nasceu em dezembro?

Que bem podemos fazer às pessoas nesta época do ano? Como celebrar o Natal com a família e a Igreja? O Natal é o período do ano em que as pessoas se acham mais abertas para assuntos espirituais. Temos aí uma oportunidade fantástica de testemunhar. O ideal então seria celebrar todo o mês de dezembro como um período de festa espiritual, e não necessariamente só o dia 25 de dezembro. Como família podemos fazer um pequeno culto de gratidão antes de tomarmos a refeição principal. Podemos participar de um programa da igreja sobre o Natal, de um grupo musical ou coro. Podemos visitar um lar de idosos ou orfanato, levar alguns folhetos e cantar para eles. Podemos visitar os presos e cantar para eles. Podemos participar em recolhas de alimentos para pessoas necessitadas. Vejam que são nestas coisas que consiste o verdadeiro Natal. Veja este texto: “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Mateus 25:40. O cristão que vai morar com Deus não pode esconder os talentos que Deus os confiou, e nem fechar-se em alguns traumas da infância relacionados com o Natal.

Os Adventistas contam com as orientações de Ellen White sobre o Natal. Além de profetisa ela foi conselheira da igreja e mãe. Ela foi detentora de um grande equilíbrio espiritual. Ela disse assim: “A história de Belém é inexaurível. Nela acham-se ocultas as profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus. Rom. 11:33." O Desejado de Todas as Nações, 48

Veja estes textos do livro O Lar Adventista capítulo 77: “Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm-nos chegado cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.” O Lar Adventista.

“As festas estão chegando rapidamente com sua troca de presentes, e jovens e idosos estão estudando intensamente o que poderão dar a seus amigos como sinal de afetuosa lembrança. É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente. ...Está certo conceder a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecemos a Deus, nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus ou que aumentem nosso amor por seus preceitos. Provede algo para ser lido durante esses longos serões de inverno.”  Review and Herald, 26 de dezembro de 1882. O Lar Adventista.

“Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Ele Se agradará se mostrarmos que não O esquecemos. Jesus, o Príncipe da vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. ... Ele sofreu mesmo até à morte, para que nos pudesse dar a vida eterna….Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. ... Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus.” Review and Herald, 11 de dezembro de 1879. O Lar Adventista

“Não vos levantaríeis, meus irmãos e irmãs cristãos, cingindo-vos a vós mesmos para o dever no temor do Senhor, procurando arranjar este assunto de tal maneira que não seja árido e desinteressante, mas repleto de inocente prazer que leve o sinete do Céu? Eu sei que a classe pobre responderá a estas sugestões. Os mais ricos também devem mostrar interesse e apresentar seus donativos e ofertas proporcionalmente aos meios que Deus lhes confiou. Que se registrem nos livros do céu um Natal como jamais houve em virtude dos donativos que forem dados para o sustento da obra de Deus e o reerguimento do Seu Reino.” Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.” O Lar Adventista, 477-483.

Rogo a Deus para que, imbuídos do verdadeiro espírito de Natal, possamos honrar o Mestre Jesus com a uma verdadeira devoção e serviço missionário, sempre com um espírito alegre. 

FELIZ NATAL!


Luís Carlos Fonseca

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