RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9: O JULGAMENTO ANTES DO 2º
ADVENTO DE CRISTO
VERSO ÁUREO: “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos
debaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do altíssimo; o seu reino
será reino eterno, e todos os domínios o servirão e Lhe obedecerão”. Dan. 7:27.
INTRODUÇÃO: É natural haver um julgamento antes de Jesus
voltar. Pois quando Ele retornar nas nuvens, já deverá saber quem estará salvo
ou perdido. Você não concorda?
Quando os noivos se casam, eles sabem, por antecipação, quem foi convidado para
o casamento. Em uma escola também é assim, só estudam os alunos que estão,
efetivamente, matriculados. Em uma empresa não é diferente. Só recebe o salário,
os funcionários que estão coletados.
Como entendemos e
explicamos a existência do juízo pré-advento a acontecer hoje no lugar
santíssimo? Em Daniel capítulos 2, 7 e 8 falam da mesma profecia.
Referem-se aos 5 reinos da terra que exerceram o poder político, em épocas
diferentes e sequenciais. Preste atenção e veja como, na visão de Daniel 7,
Daniel vê os 4 reinos, e já referindo-se ao último reino, ele vê uma cena de
julgamento: “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião
de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça
como a pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas rodas de fogo
ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o
serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e
abriram-se os livros.” Daniel 7:9-10. Ver também o vs 22. Na sequência, e já no
capítulo 8 de Daniel Deus lhe revela uma visão da purificação do Santuário: Eis o texto: “Depois ouvi um santo que
falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do
sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregue o
santuário e o exército, a fim de serem pisados? E ele me disse: Até duas mil e
trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Daniel 8:13-14. O
verso áureo de hoje mostra-nos que os filhos de Deus receberão o reino após
este julgamento.
Quando Jesus foi para o céu, Ele assumiu a função de
Sacerdote e ficou no lugar santo do santuário. Só depois de 1844 é que Ele
passou para o lugar santíssimo para dar início ao juízo de investigação. Este
juízo se dará antes da volta de Jesus, pois é mais do que justo, Deus já ter
decidido, com antecedência, o destino daqueles que serão salvos, e daqueles que
se perderão. No julgamento pré-advento Deus está passando os nomes apenas das
pessoas que vão ser salvas e levados para o céu. Os perdidos, nesta fase, são
apenas separados dos salvos, mas serão julgados durante os mil anos. A Palavra
menciona: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um
segundo a sua obra.” Apoc. 22:12. Quando Jesus retornar, tudo já estará
definido. Os bodes estarão do lado esquerdo e as ovelhas do lado direito.
Alguém pode dizer que Deus pode realizar o juízo num estalar de dedos, e não
precisa de um julgamento de tantos anos, como sugerido desde 1844 em diante. É
verdade, Deus pode! Mas, se temos as profecias bíblicas tão bem explicadas para
alguma coisa serve, que é para serem estudadas, compreendidas e obedecidas. Sem
contar que Deus gosta de deixar tudo explicadinho para que ninguém tenha algo de
que O acusar.
DOMINGO (24 de novembro) A VISÃO E O JULGAMENTO – Qual foi a visão do julgamento que teve
Daniel? Ai está: “No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve
Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo
o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando
na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar
grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O
primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe
arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe
dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal,
semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três
costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita
carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um
leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal
quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas
visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito
forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e
pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram
antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que,
entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros
chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem,
e uma boca que falava grandes coisas. Eu continuei olhando, até que foram
postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como
a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de
fogo, e as suas rodas de fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante
dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante
dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Então estive olhando, por
causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que
o animal foi morto, e o seu corpo desfeito, e entregue para ser queimado pelo
fogo; e, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes
prolongada a vida até certo espaço de tempo. Eu estava olhando nas minhas
visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e
dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o
domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o
servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino
tal, que não será destruído.” Daniel 7:1-14.
Veja que depois dos 4 reinos terem desaparecido, (Babilônia,
Média e Pérsia, Grécia e Roma Pagã) apareceu uma ponta pequena (Roma Cristã ou
Papal). Foi nesse período que Daniel viu uma cena de juízo. A partir do verso 9
o profeta vê o juízo, e depois no v. 13 Daniel vê Jesus voltando nas nuvens do
céu. Jesus só volta depois do juízo ter tido lugar. Por isso que é chamado de
juízo pré-advento. Depois, na sequência e já no capítulo 8 de Daniel, Deus lhe
revela uma visão da purificação do Santuário: Eis o texto: “Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo
àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da
transgressão assoladora, para que sejam entregue o santuário e o exército, a
fim de serem pisados? E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.” Daniel 8:13-14.
A profecia declara:
“Até 2300 tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Mas, e agora, como ficamos? Se somarmos 2300 anos a partir da
primavera de 457 a.C, chegaremos ao ano de 1844, época que não há mais
santuário na terra, pois o último existente foi destruído pelos romanos, no ano
70 d.C. Hoje não há um santuário na terra, mas a profecia, que não falha, é bem
clara: “Até 2300 tardes e manhãs e o Santuário será purificado”. Mas, note que
a profecia não diz que seria o santuário que existiu em Israel, não diz onde
estaria esse santuário mas, graças a Deus, a Bíblia tem a resposta. Vejamos
Hebreus 9:24: “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de
Deus”.
Pois é, terminada a seção deste juízo, que iniciou-se em 22
de outubro de 1844, encerra-se também a obra de pregação aqui na terra e
iniciam-se as pragas. Ver Apoc. 15:8. Não precisamos temer. Temos é que viver
de acordo com a vontade de Deus para quando o nosso nome passar, no santuário
celestial, possamos ser aprovados.
SEGUNDA-FEIRA (25 de
novembro) O PADRÃO DO JULGAMENTO – Deus não falha. Ele julga de forma
corretíssima. A lição de hoje traz o exemplo de Adão e Eva que, depois do
pecado, fugiram. Ver Gênesis 3: 8-20. Deus, portanto, antes de aplicar a
sentença de os expulsar do jardim e terem que viver sob a maldição do pecado,
Ele investigou devidamente. Deus não deixa, sequer, um rastro de dúvidas na
mente dos Seus filhos errantes. Foi assim com Lúcifer e seus anjos quando foram
expulsos do céu. Foi assim com Caim. Ver Gên. 4. Foi assim com o povo da torre
de Babel. Ver Gên 11. Foi assim com os habitantes de Sodoma e Gomorra. Ver Gên.
18 e 19. E assim está a ser no juízo investigativo que hoje está acontecendo no
céu. Quando Jesus voltar as pessoas não terão dúvidas do carácter de Deus. Os
salvos reconhecerão o amor de Deus; e os perdidos, embora estarão perdidos,
também o reconhecerão, pois Deus julga corretamente. Deus não deixa nenhuma
dúvida na mente dos Seus filhos.
Que dois princípios
maravilhosos regem a forma como Deus faz o julgamento? 1) O amor é o
princípio geral do governo de Deus. Portanto, se à Ele dirigimo-nos, a lógica
deve ser esse amor, isto é, seremos atendidos conforme essa lógica. É isso que
simboliza o trono de Deus; o Seu grande amor pela humanidade. 2) A justiça é a
regra pela qual todos devem ser medidos. Deus age com amor, até um limite, e
quando percebe que não desejamos mudar de vida e comportamentos, aí então Ele
age conforme o Seu amor e lei dos Mandamentos. No santuário celestial Deus age
conforme estes Seus dois atributos.
A bíblia assim menciona sobre o carácter de Deus: “A
misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Salmos
85:10
“Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e
verdade irão adiante do teu rosto.” Salmos 89:14
“Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são
a base do seu trono.” Salmos 97:2
Somos alvo do grande
amor de Deus, ou fazemos parte daqueles que serão julgados pelas más ações?
TERÇA-FEIRA (26 de novembro) O PERÍODO DO JULGAMENTO – Quando ocorre o julgamento referido em
Daniel 7? Como vimos, o julgamento referido em Daniel 7 acontece quando o
poder da ponta pequena, que refere-se à Roma papal, ainda está em ação.
Quem está sendo
julgado desde 1844? Desde 22 de outubro de 1844 vem ocorrendo o juízo no
céu e termina com o fechamento da porta da graça. Nesse julgamento Deus está
passando os nomes das pessoas que vão ser salvas quando Jesus retornar. Por
isso Ele começou com os mortos, pois depois da morte a pessoa já não tem
chances de salvar-se e deve enfrentar o juízo. Ver Hebreus 9:27. Depois do
fechamento da porta da graça, quando as pessoas não tiverem mais oportunidade
de salvar-se ou perder-se o julgamento começa com os vivos selados com o selo
de Deus. Ver Apoc. 15:8, 22:11
E quando os perdidos
serão julgados? Antes da volta de Cristo eles serão apenas separados dos
salvos, mas o julgamento mesmo só vai acontecer durante o milênio. À este
julgamento damos o nome de judicativo ou judiciário, que quer dizer: julgamento
para sentenciar. O juízo investigativo tem por finalidade absolver quem possa
ser absolvido. No juízo pré-advento os salvos são os réus e no judiciário são
testemunhas. Veja este texto: “Não
sabeis vós que os santos hão-de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser
julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a
esta vida?” I Coríntios 6:2-3. No Juízo de comprovação, que se dará durante os
mil anos, os salvos terão o direito de examinar e analisar os livros dos
ímpios, dos demônios e de Satanás. Eles não terão mais chances de ser salvos,
será um juízo de comprovação onde todos os salvos saberão que Deus deu todas as
oportunidades aos perdidos, mas que eles rejeitaram. Ficará provado para todo o
universo que Deus é cheio de amor e justiça.
Depois dos mil anos haverá a destruição final que damos o
nome de juízo executivo. Ver Apoc. 20:7-10
QUARTA-FEIRA (27 de novembro) O FINAL DO JULGAMENTO – A
lição de hoje traz o exemplo de Daniel 7 que refere-se ao juízo de uma forma
geral, mas, sem dúvidas, com ênfase no juízo pré-advento.
Neste capítulo vemos
que o julgamento vai resultar em várias ações que terão longo alcance:
1) Menciona
que o Filho do Homem é coroado. Ele recebe o domínio, e a honra e o reino. Ver
Dan. 7: 14. Essa coroação se dará depois do juízo pré- advento e a volta de
Cristo.
2) Menciona que os santos recebem o reino, para sempre.
Mostra que o julgamento é para o benefício dos santos que vão receber o reino
de Deus. Ver Dan. 7:22. No juízo investigativo ou pré advento somente os salvos
é que serão julgados, pois na volta de Cristo Deus já saberá quem vai estar
salvo para participar com Ele na eternidade.
3) Em Daniel 7: 25 e 26 o profeta avança um pouco mais e dá
um lampejo do julgamento dos ímpios que vai acontecer durante o milênio. Depois
do poder da ponta pequena deixar de atuar, pois Jesus vai voltar, e vai colocar
fim ao sistema corrupto de religião infrigido por Roma Papal, então virá o
juízo judiciário ou de comprovação, que vai acontecer durante o milênio. Veja o texto: “Mas o juízo será
estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer
até ao fim.” Daniel 7:26. Durante este juízo; os salvos, que já estarão no céu,
também tomarão parte deste julgamento. Os perdidos, Satanás e seus anjos serão
julgados. Veja este texto: “Não
sabeis vós que os santos hão-de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser
julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a
esta vida? I Coríntios 6:2-3.
A bíblia menciona que haverá a terceira fase no julgamento
de Deus: Será depois dos mil anos, como vemos em Apocalipse. Tanto o início
como o final do milênio são marcados por duas ressureições: A primeira será dos
santos e a segunda dos ímpios. Em João 5.28 e 19 menciona a respeito destas
duas ressurreições: “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se
acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem
parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas
serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” Apoc. 20: 5
e 6.
Satanás será solto da sua prisão porque os ímpios vão
ressuscitar. Ver Apoc. 20:4 e 5. Ele será solto porque terá os ímpios a quem
tentar e arregimentar, para tentarem destruir Jerusalém e os santos. Veja este texto: “E, acabando-se os mil
anos, Satanás será solto da sua prisão. E sairá a enganar as nações que estão
sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do
mar, para as ajuntar em batalha.” Apoc. 20:7 e 8. Mas Satanás, os demônios e os
perdidos serão destruídos para sempre. Este
será o momento do juízo de execução: “E subiram sobre a largura da terra, e
cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu,
e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e
enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão
atormentados para todo o sempre.” Apoc. 20:9 e 10
Veja que lindo texto:
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O universo
inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por
toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por
todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos
mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza gozo, declaram
que Deus é amor.” O Grande Conflito. Último parágrafo
QUINTA-FEIRA (28 de novembro) CERTEZA RESPONSÁVEL – Este é o texto principal para hoje: “Alegrem-se
os céus, e regozije-se a terra; brame o mar e a sua plenitude. Alegre-se o
campo com tudo o que há nele; então se regozijarão todas as árvores do bosque,
ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo
com justiça e os povos com a sua verdade.” Salmo 96:11-13
Não é curioso que o
salmista tivesse composto uma música, demonstrando muita alegria com o juízo? Pelo
menos o salmista tinha a certeza de que Deus o iria salvar. Certeza é uma palavra maravilhosa! Denota fé e esperança. Assim é
com Deus! Temos esperança de um futuro diferente, bem melhor. Temos a certeza
de que essa esperança se tornará realidade, e de acordo com as profecias será
logo, logo.
Não precisamos ter medo da morte e nem do juízo, pois quando
vivemos com Jesus, estamos seguros. É claro que diante do juízo haverá duas
reações: Os salvos dirão: “Eis que este é o Deus a quem aguardávamos”. E os
perdidos pedirão para que “as rochas caiam sobre as suas cabeças”. De que lado você estará?
A lição de hoje fala de certeza. Como você pode saber com certeza que é salvo? Medite em I João
5:11-13: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida
está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus
não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho
de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome
do Filho de Deus.” Quem é este que tem o
Filho? Aqueles que nEle creram e aceitaram. Ver João 1:12. Se você tem Jesus,
você tem vida. Vida eterna, não temporária, mas eterna!
Deus quer que tenhamos a certeza absoluta de nossa salvação.
Não podemos viver a vida cristã nos perguntando e nos preocupando a cada dia se
realmente somos salvos. É por isso que a Bíblia coloca o plano de salvação de
forma tão clara. Creia em Jesus Cristo e você será salvo! Ver João 3:16 e Atos
16:31. Você crê que Jesus é o Salvador,
que Ele morreu para pagar o preço por seus pecados? Ver Romanos 5:8; II
Coríntios 5:21? Você confia somente nEle para a salvação? Se sua resposta
for sim, você é salvo! Certeza absoluta significa “além de toda e qualquer
dúvida”. O próprio Jesus declara a respeito de todos os que nEle crerem: “E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da
minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode
arrebatá-las da mão de meu Pai” João 10:28-29.
Estaremos salvos até o momento que estivermos ligados com a
videira verdadeira. Quando deixarmos a comunhão com Cristo, quando soltamos a
mão de Deus; aí deixamos de ter a salvação, por escolha pessoal. Ver João
15:1-10. Precisamos estar seguros nas mãos de Deus para não cairmos em pecados.
Veja este texto: “Ora, àquele que é
poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com
alegria, perante a sua glória. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória
e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.”
SEXTA-FEIRA (29 de novembro) – LEITURA ADICIONAL - A lição
desta semana fala-nos do Juízo. Sabemos que todos devemos comparecer perante o
tribunal de Deus; pois tudo o que fizermos será trazido a juízo. Aqueles
pecados que foram confessados e apagados pelas misericórdias de Deus não serão
mostrados. Deus perdoa, apaga e esquece! Amém?
Veja estes textos: “Porque serei
misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de suas
prevaricações não me lembrarei mais.” Hebreus 8:12
“Porque Deus há-de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o
que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Eclesiastes 12:14
“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que
desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de
Cristo.” Romanos 14:10
Precisamos definir o que queremos, a vida ou a morte, e isso
implica que deveremos tomar decisões práticas em nossa vida. Devemos desligar-nos
desse mundo, de suas influências, e viver sempre do lado e com Jesus para
sermos aprovados no dia do juízo. Lembrando que o julgamento dos que irão ser
salvos já começou em 1844 e a qualquer momento poderá terminar. Lembrando
também que para os que morrem já não haverá outra oportunidade. Hoje é o dia da
salvação!
Veja este texto: “Como
antigamente os pecados do povo eram transferidos, em figura, para o santuário
terrestre mediante o sangue da oferta pelo pecado, assim nossos pecados são, de
fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo. E
como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção
dos pecados pelos quais se poluíra, consequentemente, a real purificação do
santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou apagamento, dos pecados que
ali estão registrados. Isso necessita um exame dos livros de registro para
determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos
benefícios de Sua expiação. A purificação do santuário, portanto, envolve uma
obra de juízo investigativo. Isto deve efetuar-se antes da vinda de Cristo para
resgatar Seu povo, pois quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar a
cada um segundo as suas obras. Apoc. 22:12”. História da Redenção, 379.
Luís Carlos Fonseca
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