RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7: CRISTO, O NOSSO SACRIFÍCIO
VERSO ÁUREO: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o
madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para
a justiça; por Suas chagas, fostes sarados”. I Pedro 2:24
INTRODUÇÃO: A expiação de substituição refere-se ao fato de que
Jesus Cristo morreu em favor de todos os pecadores. As Escrituras ensinam que
todos os homens são pecadores. Veja Romanos 3:9-18 e Romanos 3:23. O preço por
nosso pecado é a morte. Romanos 6:23 diz-nos: “Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor.” Este versículo ensina-nos várias coisas: Sem Cristo, todos nós vamos
morrer e passar a eternidade separados de Deus como pagamento por nossos
pecados. Nas Escrituras, a morte refere-se à separação. Logicamente, todos
morreremos, mas alguns viverão no paraíso com o Senhor por toda a eternidade. A
segunda coisa que este versículo ensina-nos é que a vida eterna está disponível somente através de Jesus Cristo. Isto é a Sua expiação substitutiva.
Jesus Cristo morreu em nosso lugar quando foi crucificado.
Nós merecíamos ser pendurados na cruz para morrer, pois somos nós que vivemos
vidas de pecado. No entanto, em nosso lugar, Cristo tomou sobre Si a punição. Veja estes textos: “Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de
Deus”. II Coríntios 5:21.
“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o
madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e
pelas suas feridas fostes sarados”. I Pedro 2:24. Aqui, mais uma vez vemos que Jesus tomou os pecados cometidos por nós sobre Si mesmo, a fim de pagar o
preço por nós. Alguns versículos adiante podemos ler: “Porque também Cristo
padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus;
mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”. I Pedro 3:18.
Estes versículos ensinam-nos não somente a respeito do “substituto” que Cristo
foi por nós, mas também que Ele foi “expiação”, o que significa que Ele
plenamente satisfez o pagamento devido pelo pecado do homem.
Não conseguiríamos pagar o preço do pecado por nós mesmos; entretanto,
Cristo tomou a iniciativa de vir à terra na forma do Filho de Deus, Jesus
Cristo, para pagar o preço por nossos pecados. Por causa do que Ele fez por
nós, agora podemos ter a oportunidade não apenas de ter os nossos pecados
perdoados, mas de passarmos a eternidade com Ele. Para isto, devemos colocar
nossa fé no que Cristo fez na cruz. Não podemos salvar-nos a nós mesmos;
precisamos de um substituto que tome o nosso lugar. A morte de Jesus Cristo é a
expiação substitutiva.
DOMINGO: (10 de novembro) JESUS EM ISAÍAS 53 - Talvez a
maior de todas as profecias messiânicas sobre o advento do Messias seja
encontrada no capítulo 53 de Isaías. Esta seção dos profetas, conhecida como o
"Servo sofredor", tem sido por muito tempo enxergada pelos rabinos
históricos do Judaísmo como falando do Redentor que um dia viria à Sião. Os
judeus esperavam a chegada do Messias e hoje pensam que Ele ainda não chegou.
Infelizmente, os rabinos modernos do Judaísmo estão desanimados e acreditam que o "Servo Sofredor" de
Isaías 53 talvez refira-se a Israel, ou ao próprio Isaías, ou mesmo a Moisés ou
outro dos profetas judeus.
Mas Isaías é claro, ele fala do Messias, como muitos antigos
rabinos concluíram. O segundo versículo de Isaías 53 confirma essa clareza. A
figura cresce como "um renovo perante ele, e como raiz de uma terra
seca." O renovo brotando com certeza é uma referência ao Messias e, na
verdade, é uma comum referência messiânica de Isaías e outros lugares. Isaías
53 deve ser entendido como se referindo à vinda do Messias. O Rei Messias foi
profetizado para sofrer e morrer para pagar por nossos pecados e depois
ressurgir novamente. Ele serviria como um sacerdote para as nações do mundo e
aplicaria o sangue da expiação para purificar aqueles que acreditam. Há apenas
um a quem isso pode estar se referindo; Jesus Cristo!
O capítulo 53 de Isaías descreve Jesus desde os momentos do
Getsêmani até a Sua morte. Muitos dos Seus amigos, inclusive Sua mãe, olhavam
para Ele, sabendo que era tudo injusto. A cena que ocorreu desde a Sua
flagelação até o calvário é a mais constrangedora de todos os tempos de pecado.
Um justo e bom sendo tratado como só merecia o pior dos assassinos.
A mensagem da salvação é encontrada, de forma maravilhosa,
no capítulo 53 de Isaías: Lembra-se do tesoureiro da rainha de candace quando
encontrou-se com Felipe, estava lendo este capítulo? Veja o texto: “E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo:
Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para
Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope,
eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente
de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, Regressava e,
assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.” Atos 8:26-28
“E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a
ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia,
assim não abriu a sua boca.” Atos 8:32.
Qualquer pessoa em qualquer época que abre o coração para
Jesus, Ele atua, opera a transformação, perdoa e salva. Só Deus tem este poder,
pois só Deus podia morrer para salvar a humanidade perdida!
Veja estes textos:
“E puseram a Sua sepultura com os ímpios, e com o rico na Sua morte; porquanto
nunca fez injustiça, nem houve engano na Sua boca. Todavia, ao Senhor agradou
moê-Lo, fazendo-O enfermar.” Isa. 53:9 e 10. Atos dos Apóstolos, 225
“Muito coração orgulhoso indaga: `Por que me devo arrepender
e humilhar antes de poder ter a certeza de minha aceitação por parte de Deus?´
Aponto-vos a Cristo. Era inocente e, mais que isso, era o Príncipe do Céu; mas
por amor do homem Se fez pecado em lugar do gênero humano. “Foi contado com os
transgressores; mas Ele levou sobre Si o pecado de muitos e pelos transgressores
intercedeu. Isa. 53:12” Caminho a Cristo, 45 e 46.
SEGUNDA-FEIRA (11 de novembro) UMA SUBSTITUIÇÃO SUFICIENTE –
Estes são os textos para a leitura de
hoje:
“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que
fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para
que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.” Hebreus 2:9
"Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos,
para ser misericordioso e fiel sumo-sacerdote naquilo que é de Deus, para
expiar os pecados do povo.” Hebreus 2:17
“De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes
desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se
manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos
homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também
Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 9:26-28
Desde a queda do homem, a base da salvação sempre foi a
morte de Cristo. Ninguém, mesmo antes da cruz ou desde a cruz, poderia ser
salvo sem este acontecimento indispensável na história do mundo. A morte de
Cristo pagou a pena por pecados do passado, cometidos pelos “santos” do Velho
Testamento e também de pecados futuros, dos “santos” do Novo Testamento. Hoje,
temos mais revelações do que tinham as pessoas que viveram antes da
ressurreição de Cristo, pois nós sabemos por completo: Veja este texto: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e
de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos
dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o
mundo.” Hebreus 1:1-2.
Nossa salvação continua ser baseada na morte de Cristo,
nossa fé ainda é a condição para salvação, e o alvo de nossa fé ainda é Deus.
Hoje, para nós, o conteúdo de nossa fé é Cristo que morreu por nossos pecados,
que foi sepultado, e ressuscitou no terceiro dia. Ver I Coríntios 15:3-4.
Jesus é suficiente para todo o crente que nele crê e O
aceita como Salvador pessoal. Veja este
texto: “Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a
restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito de Satanás causar
entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar
em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a
nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se
partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade.” O Desejado de Todas as
Nações, 25
TERÇA-FEIRA (12 de novembro) O SANGUE DE CRISTO - O sangue
de Cristo é o único do universo que pode salvar, pois somente o Criador podia
resgatar o homem da sua ruína pecaminosa.
A realidade do sangue de Cristo, como meio de expiação do
pecado, tem a sua origem no Velho testamento: "De fato, segundo a Lei,
quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue
não há perdão". Hebreus 9:22. Entretanto, esta era uma oferta de sangue
limitada em sua eficácia, por isso tinha que ser oferecida repetidamente. Este
foi o prenúncio do sacrifício a ser oferecido de "uma vez por todas"
por Jesus na cruz. Ver Hebreus 7:27. Uma vez que o sacrifício foi feito, não
havia mais a necessidade do sangue de touros e cabras.
O sangue de Cristo é a base da Nova Aliança. Na noite antes
de ir para a cruz, Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e disse:
"Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de
vocês". Lucas 22:20. Derramar o vinho na taça simbolizava o sangue de
Cristo que seria derramado por todos os que chegariam a crer nEle. Quando
derramou o Seu sangue na cruz, Jesus acabou com a exigência da Antiga Aliança
para o contínuo sacrifício de animais, mas instituiu a celebração da santa-ceia
e lava-pés. Ao participarmos destes símbolos estamos dando provas suficientes
de que arrependemos e confessamos os nossos pecados e recebemos o perdão de
Deus. Por isso é necessário participarmos destas cerimônias, pois são
mandamentos da Nova Aliança.
O sangue de Cristo também tem a função de purificar a nossa
mente. O sangue de Cristo não somente redime os crentes do pecado e da morte
eterna, mas "purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de
modo que sirvamos ao Deus vivo!" Hebreus 9:14. Isto significa que não só
estamos agora livres de oferecer sacrifícios que são "inúteis" para
obter a salvação, mas somos livres de confiar em obras inúteis e não produtivas da carne para agradar a Deus. Porque o sangue de Cristo nos redimiu, somos agora
novas criaturas em Cristo. Ver II Coríntios 5:17, e pelo Seu sangue somos
libertos do pecado para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e gozarmos a
Sua companhia para sempre. Amém?
O sangue de Jesus tem também outra função: com a Sua morte, Satanás
ficou totalmente sem argumentos contra o governo de Deus. E o Universo ficou
extasiado em perceber o verdadeiro carácter de Deus; amor e justiça ao mesmo
tempo, em todas as situações. Por isso era Jesus Cristo que deveria morrer por
nós, e nenhum outro poderia tomar o Seu lugar.
QUARTA-FEIRA (13 de novembro) SACRIFÍCIO IMACULADO – No Velho Testamento como deviam ser os
animais destinados para o sacrifício? Veja os textos para hoje: “O
cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das
ovelhas ou das cabras.” Êxodo 12:5
“E se a sua oferta for sacrifício pacífico; se a oferecer de
gado, macho ou fêmea, a oferecerá sem defeito diante do Senhor.” Levítico 3:1
“Se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo,
oferecerá ao Senhor, pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito, por
expiação do pecado.” Levítico 4:3
Um cristão é uma nova criação. Veja este conhecido texto: “E, assim, se alguém está em Cristo, é
nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. II
Coríntios 5:17. Esse versículo está falando de uma pessoa tornando-se numa
criatura completamente nova, como resultado de estar em Cristo.
Um cristão é
redimido pelo sangue do imaculado Jesus. Veja
este texto: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado.” I Pedro 1:18-19
Somente Cristo, que é imaculado, pode perdoar e santificar o
pecador, porque só o sangue de alguém que não conheceu o pecado; Jesus, pode
servir para resgatar o pecador.
Que riscos correm os
cristãos de oferecer à Deus um sacrifício inaceitável? No Velho testamento
alguns sacerdotes ofereciam a Deus animais com defeitos. Veja isto: “Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em
que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível.
Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E
quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu
governador; porventura terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? Diz
o Senhor dos Exércitos.” Malaquias 1:7-8. Devemos levar bastante a sério as
coisas sagradas. Deus deve ter a soberania, primazia e supremacia da nossa vida.
Nós também necessitamos de confessar os nossos pecados a Deus para que Ele
possa receber-nos com alegria e aceitar o nosso louvor e adoração.
QUINTA-FEIRA (14 de novembro) UM GRANDE PERIGO - A lição de
hoje mostra o grande perigo que corre alguém, quando despreza o sacrifício que
Jesus ofereceu por nós. Veja a
importância dos textos para hoje: “Porque é impossível que os que já uma
vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do
Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século
futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim,
quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.”
Hebreus 6:4-6
“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido
o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma
certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há-de devorar os
adversários.” Hebreus 10:26-27
Em Hebreus 2:3 encontramos este verso maravilhoso e que nos
faz um grande apelo: : "...como escaparemos nós, se negligenciarmos tão
grande salvação?…"
A primeira vez que uma pessoa nasce, ela herda a natureza
pecaminosa que resulta da desobediência de Adão no Jardim do Éden. Ninguém tem
que ensinar uma criança a pecar. Ela naturalmente segue os seus desejos de
fazer o errado, os quais a levam a cometer pecados como mentir, roubar e odiar.
Ao invés de ser um filho de Deus, a criança é na verdade um filho da
desobediência e ira. Deus diz-nos:
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus". João 1:12. Esta passagem explica claramente como tornar-se um
Filho de Deus.
O que precisamos acreditar sobre Jesus? 1) Primeiro, precisamos reconhecer que Jesus é o eterno Filho
de Deus que tornou-Se homem. Nascido do poder do Espírito Santo, pela virgem
Maria, Jesus não herdou a natureza pecaminosa de Adão. Então, Ele é chamado de
segundo Adão. Ver I Coríntios 15:22. Enquanto que a desobediência de Adão trouxe
a maldição do pecado ao mundo, a vida perfeita de Cristo pode cobrir as nossas
transgressões. Nossa resposta deve ser de arrepender-nos dos nossos pecados
confiando em Sua vida perfeita para nos purificar. 2) Segundo, precisamos ter
fé em Jesus como Salvador. O plano de Deus foi de sacrificar o Seu Filho
perfeito na cruz para pagar pela punição que merecemos pelo nosso pecado: a
morte. A morte de Cristo liberta todo aquele que O recebe, da penalidade e do
poder do pecado. 3) Finalmente, precisamos seguir a Jesus como Senhor. Depois
de fazer de Cristo o vitorioso sobre o pecado e a morte, Deus deu-lhe toda
autoridade. Ver Efésios 1:20-23. Jesus guia todos os que O recebem; mas também vai
julgar a todos os que O rejeitam. Ver Atos 10:42. Na cruz foi selado o destino
eterno do pecado e de seu autor. Que nós tenhamos outro futuro, e isso depende
do que fizermos com o tema da cruz.
Medite neste texto:
“Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não
endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no
deserto.” Hebreus 3:7-8
SEXTA-FEIRA (15 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO DA
ESCOLA SABATINA – Quando aceitamos o amor e o sacrifício de Jesus por nós, Deus
perdoa os nossos pecados, altera o nosso estatuto, abençoa-nos e dirige-nos num
novo caminho de vida.
A Redenção
relaciona-se com a dívida do pecado e com a escravidão de Satanás. O pecado é
uma dívida diante de Deus. Os presos antigamente tinham um escrito de dívida
que ficava em sua cela, com sua sentença; após cumprir essa sentença o juiz o
chamava e batia um carimbo em sua sentença: Está consumado! Isso foi o mesmo
que Jesus fez na cruz por nós. Ver João
19:30. Ele cravou na cruz o nosso escrito de dívida. Veja este texto: “tendo cancelado o escrito de dívida que era
contra nós e que constava ordenanças, a qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente
cravando o na cruz”. Col 2:14
Quando pecamos, nos tornamos escravos do diabo, e para sermos
resgatados, deveríamos ter um resgatador que fosse parente próximo, e que fosse
livre, pois escravos não podiam libertar escravos, e tinha que ser um ato
voluntário. Jesus disse: “Ninguém
tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós
sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos,
porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” João 15:13-15
Veja estes textos: “Paulo mostrou quão intimamente havia Deus ligado o
sacrifício expiatório com as profecias referentes Àquele que devia, como um
cordeiro, ser “levado ao matadouro”. O Messias devia dar a Sua vida como
“expiação do pecado”. Olhando através dos séculos as cenas do sacrifício
expiatório do Salvador, o profeta Isaías testificara que o Cordeiro de Deus
“derramou a Sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele
levou sobre Si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercede”. Isa.
53:7, 10 e 12”. Atos dos Apóstolos, 227.
“Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se
um varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias
eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de
um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e
obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse
Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a
humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isa. 53:5.” Caminho a Cristo, 13.
Luís Carlos Fonseca
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