domingo, 6 de abril de 2014

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 – CRISTO E A LEI NO SERMÃO DA MONTANHA

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 – CRISTO E A LEI NO SERMÃO DA MONTANHA

VERSO ÁUREO: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.” Mat 5:17 e 18.

SÁBADO (19 de abril) INTRODUÇÃOVeja este importante texto: “A lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio. É uma revelação de Sua vontade, uma transcrição de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos. A harmonia da criação depende da perfeita conformidade de todos os seres, de todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do Criador.” Patriarcas e Profetas, 52.

O verso áureo desta semana deve ser entendido levando em conta as leis que apontavam para Jesus e a Lei moral que é dos 10 Mandamentos. Jesus estava dizendo que não veio para acabar com a lei de Moisés e com os ensinos dos profetas, que apontavam para Ele; mas que também obedecia estas leis. Jesus foi obediente as leis civis, religiosas e cerimoniais que apontavam para Ele. Jesus foi o cumprimento das leis cerimoniais e religiosas que O indicavam. Na última parte do texto Jesus disse que a Lei dos 10 Mandamentos sempre estaria em vigor. Ele cumpriu as emissões proféticas da lei sobre Si mesmo conforme Lucas: “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.” Lucas 24:44.

Durante esta semana vamos estudar parte do Sermão da Montanha; e o tema será aquilo que os teólogos chamam de “antíteses”. São casos que são apresentados contrastes nítidos a respeito da Lei de Deus. Vamos estudar alguns textos em Mateus 5:17-48. Veja alguns exemplos:

1. Quanto aos mandamentos: é suficiente não matar? Ou até a própria ira é mortífera? Ver Mat. 5:21-26
2. Quanto à pureza de coração: é suficiente não cometer adultério? Ou a própria desordem do desejo já contém em gérmen o vírus do pecado? Ver Mat.5:27-32
3. É suficiente não mentir? Ou a meia-verdade também é mentira? Ver Mat.5:33-37
4. Quanto ao perdão? Basta ignorar a ofensa? Ou é preciso conceder perdão e perdoar? Ver Mat.5:38-42; Lc.6:27-30)
5. Quanto ao amor? Ver as suas exigências em Mat. 5: 43-48 e Lc.6,31-36
6. Basta não fazer aos outros o mal que não queremos para nós, ou é preciso também desejar e praticar o bem que cada um quer para si? Veja a regra de ouro de Deus em Mat.7:12 e  Lc.6: 31
7) Quanto ao oferecer? Basta dar? Ou é preciso também silenciar? Ver Mat. 6: 1-4)
8.Quanto à oração: basta dizer palavras ou é também preciso ter um coração de filho? Ver Mt.6,9-15; Lc.11,2-4
9) Quanto ao jejum? Basta não comer ou é preciso também partilhar? Ver  Mat. 6:16-18
10) Quanto ao julgar? Qual a medida a empregar? Ver  Mat. 7: 1-5

DOMINGO (20 de abril) UM JOTA OU UM TILEste é o texto principal para hoje: “Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra”. Mat. 5:18.

A palavra cumprir “plero” tem a conotação de encher até a boca ou completar. Aqui mostra que Jesus cumpriu e foi obediente à todas as leis. Alguns dizem que este texto não pode se referir aos 10 
Mandamentos da lei de Deus porque dá ênfase às leis do Antigo Testamento. O contexto imediato mostra que Jesus veio para cumprir toda a Escritura, na sua essência interior, inclusive Ele obedeceu aos 10 Mandamentos. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” João 5:39.

Assim com Deus é eterno a Sua Lei também é eterna. A lei de Deus permanece inalterável como o trono de Deus, e a salvação de cada pessoa é determinada pela obediência ou desobediência. Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência aos Seus mandamentos. Disse Ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino do Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7:21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro. A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10. Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor . O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência. João, o apóstolo do amor, em I João 5:2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados".

O povo de Israel perdeu completamente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor. As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".

SEGUNDA-FEIRA (21 de abril) ASSASSÍNIO OU HOMICÍDIO (MATEUS 5:21-26) – Este é o texto para hoje: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” Mateus 5:21-26

Quando vemos manchetes de assassinatos chocantes, questionamos: quem são essas pessoas? O que leva essas pessoas a cometerem crimes tão hediondos? Mas para Jesus aquele que, simplesmente, fala mal dos outros é considerado um assassino. "Não matarás!" Este mandamento parece ser escrito para criminosos, e não para membros da igreja, mas Jesus falou que qualquer que guarda ódio no coração é um assassino. Aqui Jesus, como o doador da Lei, e também o intérprete da Lei, diz sobre a justiça divina na qual não escapará nenhum ser humano. Jesus aqui estabelece um padrão ainda mais elevado do que os escribas e fariseus, Ele não somente diz sobre a consumação do crime mas fala que a intenção, gerada no coração pelo ódio e amargura, por si só são suficientes para a condenação de tal pessoa ao fogo do juízo final. O ódio não é a mensagem do evangelho e sim do mundo, e a mensagem de Deus é que amemos uns aos outros. Você pode não matar alguém fisicamente mas se o seu coração estiver cheio de ódio, então você tem todas as armas de um assassino. Em I João 3:15 encontramos: “ Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.”

Veja estes textos: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” João 15:12

“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo.” Efésios 4:26-27

TERÇA-FEIRA (22 de abril) ADULTÉRIO (MATEUS 5:27-32)Este é o texto para hoje: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” Mateus 5:27-32

O que é adultério? É a prática de infidelidade conjugal entre pessoas casadas. É relação sexual entre duas pessoas casadas ou apenas uma sendo casada.

O que é fornicação? É também ato sexual ilícito, fora dos laços matrimoniais. Constitui no relacionamento sexual entre duas pessoas não casadas. Tanto adultério como fornicação constituem graves pecados diante de Deus. 

No Antigo Testamento o adultério podia ser punido até com a morte por apedrejamento; mas, Jesus deixou claro que apenas pensamentos lascivos já constitui em adultério. Mas o texto para hoje vai mais além, e regulamenta o tema divórcio e novo casamento. O ensinamento de Jesus a respeito do casamento, divórcio e novo casamento é muito sério e deve obedecer alguns princípios:

1) O casamento de ser permanente. Veja estes textos: "Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive" Romanos 7:2. "A mulher está ligada enquanto vive o marido" I Coríntios 7:39. A intenção de Deus é que um esposo e uma esposa permaneçam casados até que a morte os separe.

2) O divórcio é pecaminoso. Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso. Primeiro, Deus disse: “Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” Marcos 10:9. Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe a cometer adultério. Ver Mateus 5:32. Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível. Mateus 18:6. Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque o cônjuge prometeu ficar com o outro até que a morte os separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa. Ver Apocalipse 21:8 e Romanos 1:31.

3) Casamento de divorciado é adultério: A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em I Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par. Ver Marcos 10:11-12, para aquele que está divorciado. Ver Mateus 5:32 e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas. Ver Lucas 16:18. De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive. Deus só autoriza o divórcio por causa do adultério.

QUARTA-FEIRA (23 de abril) PROMESSAS, PROMESSAS (MATEUS 5: 33-37)Este é o texto para hoje: “Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:33-37

Tiago também falou sobre o mesmo tema: “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.” Tiago 5:12.

Sabem por que esse ensinamento de Jesus e de Tiago? Porque era costume dos judeus jurarem por tudo, por Deus, pelos céus, pelo trono, pelo altar, por Jerusalém, por membros do seu corpo, enfim por tudo, e, obviamente, o objeto pelo qual se jura, ainda que seja Deus, não validará o nosso juramento se nós não estivermos dispostos a cumpri-lo. O juramento falso era costume dos judeus e Jesus sabia disso. Por isso Ele ensinou que a palavra do crente seja sim, sim; não, não, e que passar disso vem do maligno, e vem mesmo. Tudo que nós acrescentarmos, ou tentarmos acrescentar à nossa falta de caráter vem do maligno, ainda que usemos o nome de Deus. Tiago também sabia desse mau costume dos judeus, e por isso ele ensina aos irmãos da dispersão que não usassem desse artifício para enganar os outros. Se uma pessoa é honesta, principalmente um crente, não será necessário acrescentar nada à sua palavra que deve ser regida pela palavra de Deus.

E a respeito do voto? O voto é da mesma natureza do juramento. É uma promessa, esse mesmo tipo de promessa que os católicos fazem para os santos. Só que, assim como o juramento, o voto deve ser feito exclusivamente à Deus, e por isso mesmo, deve ser cumprido com toda fidelidade. Veja Deut. 23:21,23; Ecles. 5:4-6 e Sal. 66:13-14.O voto feito exclusivamente à Deus, para que seja aceitável, deve ser feito voluntariamente, com fé e consciência de dever, em reconhecimento e gratidão pelas misericórdias recebidas, ou, pela fé de que ainda receberemos. Pelo voto nós nos obrigamos diante de Deus a cumprir, ainda de forma mais cuidadosa, os nossos deveres. Ver Gên. 28:20-22 e  Sl 76:11; 50:14.

QUINTA-FEIRA (24 de abril) LEX TALIONIS (MATEUS 5:38-48) O que significa Lex Talionis? Era a antiga lei de Talião, um rei que viveu um pouco antes de Moisés. No que consistia essa lei? A expressão “olho por olho, dente por dente”  não é exclusivo das páginas da Bíblia. Encontra-se nos códigos legislativos dos povos do Médio Oriente Antigo, muito antes da entrada de Israel no cenário da história. A título de exemplo, citamos o famoso código de Hammurabi, datado em cerca de 1700 a.C., mas podíamos igualmente mencionar os códigos legislativos egípcio e hitita. Lê-se, no parágrafo 196 do código de Hammurabi: “Se alguém furou o olho de um homem , ser-lhe-á furado o seu olho”. E no parágrafo 197, se lê: “Se alguém quebrou o osso de um homem, ser-lhe-á quebrado um osso”. No parágrafo 200 encontramos. “Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter partidos os seus dentes.” Pela leitura destes parágrafos, somos levados a compreender que não se trata tanto de uma lei bárbara, que revela uma mentalidade bárbara primitiva, mas se trata de  um freio à vingança desenfreada do mais forte, como se ouve, por exemplo, nas palavras de Lameque, significativamente conhecidas por “Cântico da espada”. 
Veja o texto Bíblico: “E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar. Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.” Gênesis 4:23-24

Jesus apenas traduziu a Lei do Talião de outro modo. É o modo celeste de se fazer justiça. Não era para pagar na mesma moeda, mas de modo oposto. Veja as palavras de Cristo: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:38-44

Que lei é mais fácil ser seguida; a de Jesus ou a de Talião?

SEXTA-FEIRA (25 de abril) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO – A respeito das antíteses estudas nesta semana, acho que a mais difícil de ser seguida é a que está relacionada com o homicídio, onde diz: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.”

A reconciliação deve preceder a adoração a Deus. Não adianta termos os momentos de devoção e adoração a Deus em casa e na igreja se estamos brigados com alguém. Veja este texto: “Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.” Mateus 5: 23-24. 

Antes de se ofertar a Deus, é necessário reconciliar-se com o irmão. Devemos ter temor de guardar mágoa, de dar lugar à ira, de insultar nosso irmão e de proferir palavras tolas que chegarão aos ouvidos de Deus. Antes de olharmos para um lado e para o outro, para ver se alguém está vendo o que estamos fazendo, devemos olhar para cima, pois Deus está olhando. Para oferecermos culto e adoração à Deus, primeiramente, temos que alinhar nosso coração e a nossa vida com o coração de Deus. Não podemos estar bem com Deus enquanto estivermos cometendo injustiça e maldade contra nosso semelhante. Nos versos 25 e 26 Jesus realça a urgência deste assunto. Ódio e ressentimentos são tão danosos no nosso relacionamento com Deus, que  Jesus pede urgência máxima: "vá logo fazer as pazes com o seu irmão". Ele diz-nos ainda: “Procure a pessoa logo, não deixe para depois.” A ira, a raiva, as fofocas e as agressões verbais não são aceitas por Deus. Jesus as considera muito sérias. Portanto, não deixe a ira dominar seu coração. Trate dos sentimentos de ira, ódio e vontade de matar com muita seriedade, pois eles podem tornar uma pessoa num homicida. Corra e faça as pazes com seu irmão agora mesmo e fique livre para adorar a Deus!!!

Veja este texto: “Se fordes impulsionados pelo amor para com Deus, tendo como fundamento a Sua lei, fareis obra perdurável. Ao passo que o feno, a madeira e a palha serão consumidos, vossa obra resistirá à prova. Os jovens postos sob o vosso cuidado, tereis de encontrar outra vez em torno do grande trono branco. Se permitirdes que vossas maneiras incultas ou o descontrolado temperamento dominem a situação, deixando assim de influenciar esses jovens para seu eterno bem, devereis naquele dia enfrentar as consequências de vossa obra. Pelo conhecimento da lei divina e a obediência aos Seus preceitos, podem os homens tornar-se filhos de Deus. Pela violação dessa lei, fazem-se servos de Satanás. Por um lado, podem eles erguer-se a qualquer altitude a excelência moral; podem, por outro lado, descer a qualquer profundidade no perverso e degradante”. Conselhos Sobre Educação, 70.

Luís Carlos Fonseca


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