segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ATÉ NA ALEGRIA

Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza. Prov 14:13
Não é pessimismo.  É realidade  triste e dura.  Ninguém pode fugir dela.  Este mundo era perfeito quando saiu das mãos do Criador.  Não existia morte, dor, nem lágrimas.  A partir da entrada do pecado, tornou-se hostil e estranho.  Às vezes cruel e impiedoso.

Hoje, até quando você ri a dor está presente.  A alegria muitas vezes termina em tristeza. Outro dia, conversei com uma pessoa que durante trinta anos juntou dinheiro para realizar seu sonho de conhecer  Europa.  Finalmente chegou o momento anelado. A viagem foi maravilhosa. Viu de perto coisas que só conhecia através dos livros; achou que o dinheiro tinha sido gasto com sabedoria.
Quando a viagem acabou, já em casa colocou as malas no quarto e subitamente sentiu vontade de chorar.  Não sabia explicar porque, mas sentia-se culpado. Descobriu que “até no riso tem dor o coração e o fim da alegria é tristeza”.
Outro pensamento que apresenta o texto de hoje é a fragilidade das tentativas humanas para resolver os problemas da alma.  Você vai a um circo para rir e quando o espetáculo termina e as luzes se apagam só resta um vazio indefinível que dói.  O jovem se droga querendo sair de suas angústias e quando os efeitos passam, só resta desespero e vontade de morrer. Inutilmente a criatura tenta livrar-se da culpa existencial. O coração dói e você não sabe definir porque luta, trabalha e se esforça e tudo continua igual.
Só Jesus é capaz de preencher o vazio do coração.  Ele é a única pessoa que coloca o mundo interior em ordem, perdoa, transforma e satisfaz.  Cura, limpa e purifica.  Por isso Ele afirmou: “No mundo tereis aflições, mas tende fé em mim, Eu venci o mundo”.
Ao conviver com Jesus você aprende a administrar a dor existencial.  A dor do ser sem ser.  A sensação amarga de sentir-se mal sem ter feito  mal.

Abra seu coração para Aquele que um dia disse: “Minha paz voz deixo, a Minha paz vos dou.”  Converse com Ele, como um filho conversa com o seu pai.  Questione as coisas que não compreende, pergunte, reclame e implore.  Ele nunca deixou sem resposta a quem com sinceridade O procura, mas lembre-se: “Até no riso tem dor o coração e o fim da alegria é a tristeza”. Autor Alejandro Bullón
Luís Carlos Fonseca

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