COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (1º trimestre de 2019) AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS
VERSO ÁUREO:
“Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és
santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os
teus juízos são manifestos.” Apocalipse 15:4
INTRODUÇÃO
(sábado 9 de março) – Durante esta semana vamos estudar sobre as sete pragas
relatadas em Apocalipse 16, mas; ainda no capítulo 15 menciona sete anjos com as taças
cheias da ira divina. Para compreendermos sobre as sete pragas é bom lembrarmos
em que contexto foram derramadas as 10 pragas no Egito. As pragas do Egito aconteceram em torno do
ano 1500. a.C. Naquele tempo o caráter de Faraó era semelhante ao de Lúcifer quando no céu. Faraó ao impedir a libertação de Israel desprezou publicamente a autoridade do Deus verdadeiro perguntando a Moisés: “Quem é o Senhor para que
lhe ouça a voz e deixe ir Israel?”
Ao desafio
daquele monarca, Deus enviou as 10 pragas para facilitar a fuga do Seu povo.
As pragas eram um sinal de que faraó deveria se arrepender da sua rebelião
contra Deus e deixar o povo de Israel ir embora do país, para que se cumprisse
a promessa que Deus fez a Abraão. No entanto, praga após praga os egípcios não
se arrependeram até que caíram sobre suas cabeças a pior de todas, a
morte de seus primogênitos. Nas 10 pragas, Deus mostrou que Sua lei era superior
aos deuses do Egito.
As sete
pragas, na interpretação Adventista do 7º Dia, a maioria serão literais e cairão sobre os
perdidos. Os selados serão protegidos da sua destruição. Os que rejeitarem a salvação
da graça de Deus irão sofrer naqueles dias as consequências destas sete terríveis
calamidades. Por outro lado, Deus tem provido ampla proteção aos que vivem em
harmonia com os ensinos do livro do Apocalipse e guardam as suas profecias.
Quanto tempo durarão as sete pragas? “Portanto, num dia virão as suas
pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte
o Senhor Deus, que a julga..” Apoc. 18:8. A Bíblia afirma que as pragas virão
“num dia.” Este tempo na profecia é simbólico. O profeta Ezequiel dá-nos a
chave para a interpretação deste dia simbólico: “Um dia te dei para cada ano.”
Ezeq. 4:6. Portanto, as pragas que produzem “morte, e o pranto, e a fome,”
durarão cerca de um ano.
Depois de Jesus
deixar a intercessão no santuário celestial virão as pragas, portanto, com o derramamento
da primeira praga, terá para sempre passado a oportunidade de arrependimento,
confissão e perdão dos pecados. A porta da graça estará então fechada para sempre ao ímpenitente, como vemos no verso a seguir: “O santuário se encheu de
fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no
santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.” Apoc. 15:8
“Vi que os
quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de Jesus estivesse
terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pragas. Estas pragas
enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam que nós havíamos trazido
os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as
pragas cessariam.” Primeiros Escritos, pág. 36.
“Quando o
anjo da misericórdia dobrar as asas e for embora, Satanás fará os maus atos que
por muito tempo tem desejado realizar. Tormentas e tempestades, guerras e
derramamento de sangue, ele se deleita nessas coisas, efetuando assim a sua
colheita. E tão completamente serão os homens enganados por ele, que declararão
que essas calamidades constituem o resultado da profanação do primeiro dia da
semana. Dos púlpitos das igrejas populares será ouvida a declaração de que o
mundo está sendo punido porque o domingo não é honrado como deveria”. Review
and Herald, 17 de setembro de 1901. Eventos Finais, 257
DOMINGO (10
de março) O SIGNIFICADO DAS SETE ÚLTIMAS PRAGAS – O derramamento das sete
pragas, relatadas em Apocalipse 16, revelam que serão derramadas um pouco antes
da volta de Cristo. Quando fazemos o paralelismo das sete trombetas, vemos que
as pragas relatadas em Apocalipse 8-10 cobriram a era cristã toda, portanto são
diferentes das sete pragas.
As pragas
das trombetas são derramadas enquanto o evangelho ainda está sendo pregado e a
intercessão de Cristo ainda esta a ter lugar. Veja este texto elucidativo: “E vi os sete anjos, que estavam diante
de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. E veio outro anjo, e pôs-se junto
ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr
com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do
trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do
anjo até diante de Deus. E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do
altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos
e terremotos.” Apocalipse 8:2-5
Já, as sete
pragas serão derramadas quando Jesus terá cessado a intercessão no céu. Depois
de Jesus deixar a intercessão no santuário virão as pragas, portanto, com o
derramamento da primeira praga, terá para sempre passado a oportunidade de arrependimento,
confissão e perdão dos pecados. A porta da graça estará então fechada para
sempre ao ímpio, como vemos no texto a seguir.
Veja este texto: “E depois disto olhei, e eis que o
templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. E os sete anjos que tinham
as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente, e
cingidos com cintos de ouro pelos peitos. E um dos quatro animais deu aos sete
anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. E
o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém
podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.”
Apocalipse 15:5-8.
Quando as
pragas forem derramadas, as pessoas já terão feito as suas escolhas entre a
salvação ou a perdição eterna. No filme “crimes e pecados”, o personagem de
Wood Alen diz que somos a soma das nossas decisões. E, é verdade, a vida é feita de
escolhas e não é tarefa fácil decidir entre continuar no pecado ou em levar uma
vida de santidade. Hoje temos a oportunidade de vivermos com Deus para não
incorrermos nas sete pragas.
“Quando
Cristo cessar de interceder no santuário, será derramada a ira que, sem
mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a besta e sua imagem, e
recebem o seu sinal. Apocalipse 14:9-10. As pragas que sobrevieram ao Egito
quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos
juízos mais terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente
antes do libertamento final do povo de Deus. Diz o autor do Apocalipse,
descrevendo esses tremendos flagelos: “Fez-se uma chaga má e maligna nos homens
que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.” O mar “se tornou em
sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.” Apocalipse
16:2-3. O Grande Conflito, 627-628.
“As pragas
estavam caindo sobre os habitantes da Terra. Alguns estavam acusando a Deus e
amaldiçoando-O. Outros se precipitavam para o povo de Deus, e pediam que lhes
ensinassem como poderiam escapar dos Seus juízos. Mas os santos nada tinham
para eles. A última lágrima pelos pecadores tinha sido derramada; oferecida
havia sido a última oração aflita; arrostado o último peso de cuidados pelos
pecadores, e dada a última advertência.” Primeiros Escritos, 281.
SEGUNDA-FEIRA
(11 de março) O DERRAMAMENTO DAS ÚLTIMAS PRAGAS – A lição de hoje mostra as
cinco primeiras pragas descritas em Apocalipse 11:1-11: “Estas
pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam
inteiramente exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já
foram conhecidos por mortais. Todos os juízos sobre os homens, antes do final
do tempo da graça, foram misturados com misericórdia….O sangue propiciatório de
Cristo tem livrado o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas
no juízo final a ira é derramada sem mistura de misericórdia.” O Grande Conflito, 627-629.
Uma prova
importante de que as pragas não são universais e que não destroem imediatamente
todas as suas vítimas, porque as pessoas que foram feridas na primeira praga, com
chagas, ainda vivem ao ser derramada a quinta praga e mordem as línguas de dor.
A primeira praga
será derramada inesperadamente sobre a terra: “Ouvi, vinda do santuário, uma
grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da
cólera de Deus. Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra,
e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram
úlceras malignas e perniciosas.” Apoc. 16:1 e 2 :
A melhor
tradução é esta: “houve chaga má e maligna” que cobria a pele dos que
tinham o sinal da besta. Parece ser alguma espécie de câncer de pele. Esta
praga não cairá sobre toda a humanidade, mas somente sobre os que têm “o sinal
da besta,” e a adoram. A besta é o símbolo de um sistema religioso cristão que
tem enganado grandes massas da humanidade quanto à verdade do evangelho. As
tradições deste sistema eliminaram as verdades da Bíblia Sagrada!
A segunda praga
está descrita em Apoc. 16:3 : “Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se
tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.”
Enquanto que a primeira praga será derramada na terra, a segunda será derramada
no mar. Onde a segunda praga for derramada será eliminada a vida no mar e isto
trará grandes problemas às nações cuja subsistência depende do mar. Ela
ameaçará também a indústria de navegação com seu lucrativo negócio. A segunda
praga será um terrível juízo sobre os que rejeitaram a graça divina.
A terceira praga
está em Apoc. 16:4-7: “Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das
águas, e se tornaram em sangue. Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és
justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas; porquanto
derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a
beber; são dignos disso. Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus,
Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.”
Esta praga será
derramada sobre os rios e as fontes das águas. Ela afetará os que antes do fim
do mundo vão perseguir e oprimir a igreja e seus membros, que guardam os
mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus". Onde quer que os inimigos de Deus forem, não
encontrarão água para saciar sua sede. A água será transformada em sangue,
porque são culpados de derramar sangue inocente. “O povo de Deus não estará
livre de sofrimento; mas ... não serão abandonados a perecer. ... Enquanto os
ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão os justos,
suprindo-lhes as necessidades. Para aquele que “anda em justiça” é esta
promessa: “O seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.” Isaías 33:16.
O Grande Conflito, 629
A quarta praga
está relatada em Apoc. 16:8 e 9: “O quarto anjo derramou a sua taça sobre o
sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito, os homens se
queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade
sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.” Esta praga
será derramada sobre o Sol. Ela produzirá intenso calor, muito maior do que o que
se poderá ter sentido em qualquer tempo. O calor será tão intenso, que os
homens blasfemarão o nome de Deus, em vez de se arrependerem. Mas não se poderão
arrepender porque o Espírito de Deus será tirado da terra e não contenderá com os perdidos. O templo celestial
estará fechado. Não haverá mais intercessão pelos pecadores. Que terrível dia!
A quinta praga:
“Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em
trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam e
blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e
não se arrependeram de suas obras.” Apoc. 16:10 e 11.
Vocês estão
lembrados de que a terceira praga afetou os que tinham o sinal da besta e a
adoravam? A quinta praga transforma em trevas o reino espiritual da besta.
Agora este poder religioso é visto em completas trevas da ignorância e erro,
não possuindo o menor raio de luz. O reino da besta será levado então a fatal
confusão. Demasiado tarde seus milhões de seguidores vêem seu grande engano.
Criam ser a verdade mentira e a mentira verdade. Agora seus líderes mordem “as
suas línguas de dor.” Que terrível será aquele dia!
TERÇA-FEIRA
(12 de março) A SECA DO RIO EUFRATES – Eis o texto: “Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio
Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que
vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da
besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;
porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos
reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do
Deus Todo-Poderoso.” Apoc. 16:12-14
O que é o rio Eufrates, sobre o qual
esta praga será derramada? Alguns dizem que o secamento do Rio Eufrates trata-se de um
acontecimento literal, que corre na Ásia. Outros dizem que é um símbolo da
nação que ocupa o território pelo qual flui o rio, que são; o Irã, a Turquia, o
Iraque, a Síria, a Transjordânia, a Arábia Saudita e o Yemen. No entanto é bom
entendermos bem este ponto.
Devemos interpretar a sexta praga como sendo simbólico, pois trata-se de uma aplicação ao
ocorrido por ocasião da tomada de Babilonia em 539. a.C. Ver Isaías 44:27,28 e Jerem.
50:38.
Heródoto
assim declarou a esse respeito: “Ciro colocou o grosso das suas tropas do lado
em que o rio entrava na cidade ...; ele colocou outros homens ao lado, do outro
lado da cidade, no momento em que as águas corriam por canais feitos pelos
soldados e o leito estava seco, ele e os seus soldados bem como os que tinham
ficado do outro lado, entraram em Babilónia.” Hérodoto, I, 190, 191.
A queda de
Babilónia é de grande importância na história de Israel. O livro de Daniel
dá-lhe todo o relevo e é mesmo o eixo sobre o qual gira e se articula toda a
estrutura. Ver Dan. 1:21; 6:28; 10:1. Não devemos esquecer que o livro de
Daniel tem o mesmo plano de fundo do que o Apocalipse: a salvação. Veja ainda, a referência que
é feita a Ciro em II Crónicas 36:22,23.
É sobre esta
recordação de Ciro que a seca do rio Eufrates é mencionada e permitiu o retorno do exílio na
perspectiva da reconstrução de Jerusalém que, o profeta do Apocalipse se apoia
para anunciar os eventos da sexta praga. Aqui, também, a queda da Babilónia
mística e da batalha que ela provoca preparam a libertação final e a criação de
Deus da Nova Jerusalém. Esta passagem bíblica revela ser o espírito de Satanás
que incita os homens para a guerra, e explica porque as grandes nações do mundo
fazem tais preparativos para a luta.
O dragão representa o paganismo e o espiritismo; a besta, representa o papado; e o falso profeta, o protestantismo apóstata; as três grandes
apostasias religiosas desde os tempos do dilúvio até hoje. São poderes
religiosos que juntam toda heresia, fora da bíblica, e opõem-se a Deus.
Como já
referimos, a sexta praga deve ser entendida simbolicamente, assim como
Apocalipse 17, que afirma que a prostituta Babilônia está sentada sobre “muitas
águas” Apoc 17:1, bem como a antiga cidade histórica que também situava-se “em
cima” do grande Eufrates. Mas, qual é o significado dessas “muitas águas”? O
anjo explicou a João que as águas em que a prostituta Babilônia está assentada
simbolizam os “povos, multidões, nações e línguas” Apocalipse 17:15, ou seja, a
maioria dos habitantes do mundo estará unida à Babilônia em oposição a Deus e
ao Seu povo remanescente “que guara os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”.
Como na
quinta praga haverá trevas sobre o trono da besta, o sistema religioso romano, junto
com o falso profeta e o dragão, estará desorientado, e as multidões que hoje lhe
presta culto ficará sem direção e retirará qualquer apoio à igreja romana e
suas afiliadas. Essa é a compreensão que temos sobre a sexta praga. O secamento do
rio Eufrates pode ser considerado como uma mudança de atitude por parte dos
povos que até o último momento admiraram e sustentaram a Babilônia espiritual.
Aqueles que anteriormente haviam até mesmo adorado a imagem voltar-se-ão contra a
meretriz. “Primeiro, os reis da terra estavam unidos à meretriz e agora passam
a odiá-la. O amor torna-se ódio”
Declarações inspiradas sobre o tema
de hoje: “É
impossível descrever o horror e desespero dos que pisaram os santos mandamentos
de Deus. O Senhor lhes deu sua lei; eles poderiam haver aferido seu caráter por
ela, e conhecido seus defeitos enquanto ainda havia oportunidade para
arrependimento e correção, mas afim de conseguir o favor do mundo, puseram de
parte seus preceitos e ensinaram outros a transgredir. Esforçaram-se por compelir
o povo de Deus a profanar o seu sábado. Agora são condenados por aquela lei que
desprezaram. Com terrível clareza vêem que se acham sem desculpas. Escolheram a
quem servir e adorar... Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao
menor dentre eles, têm uma nova concepção da verdade e do dever. Demasiado
tarde vêem que o sábado é o selo do Deus vivo. Tarde demais vêem a verdadeira
natureza desse sábado espúrio, e o fundamento arenoso sobre o qual estiveram a
construir. Acham que estiveram a combater contra Deus. Ensinadores religiosos
conduziram almas à perdição, ao mesmo tempo que professavam guiá-las às portas
do paraíso” O Grande conflito, 645 .
“O povo vê
que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém,
se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores
infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de
Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu desespero, esses
ensinadores confessam perante o mundo a sua obra de engano. As multidões estão
cheias de furor. ‘Estamos perdidos!’ exclamam; ‘e vós sois a causa de nossa
ruína’; e voltam-se contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os
admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos
que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para destruí-los. As espadas que
deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas par exterminar os seus
inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio... A obra de destruição se inicia
entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos atalaias
são os primeiros a cair” O Grande Conflito, 661 e 662.
QUARTA-FEIRA
(13 de março) O ÚLTIMO GRANDE ENGANO DE SATANÁS – Antes das sete pragas caírem, portanto; em nossos dias, Satanás tem um último
e forte engano: “O último engano de Satanás será tornar sem efeito o
testemunho do Espírito de Deus. “Não havendo profecia, o povo se corrompe” ou “o povo perece”. Provérbios 29:18. Satanás operará habilmente de
várias maneiras e por diferentes instrumentalidades, para perturbar a confiança
do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho. Mensagens Escolhidas
1:48.
“O inimigo
tem envidado seus magistrais esforços para abalar a fé de nosso próprio povo
nos Testemunhos. ... Isto é exatamente como Satanás tencionava que fosse, e os
que têm preparado o caminho para o povo não dar atenção às advertências e
repreensões dos Testemunhos do Espírito de Deus verão surgir uma torrente de
erros de toda a espécie.” Mensagens
Escolhidas 3:83. Os testemunhos envolvem os escritos da bíblia e de Ellen White, a luz maior e a menor.
Mas, a lição
de hoje fala do último engano, no contexto dos eventos finais desta terra. Naquela época Satanás fará sinais e maravilhas para enganar o povo de
Deus. Para além das doutrinas falsas que foram criadas pelo sistema religioso
falido, a saber; Catolicismo Romano, Protestantismo Apóstata e Paganismo e
Espiritismo, Satanás ira manifestar-se fisicamente, no desespero para tentar
enganar até os já selados filhos de Deus. "Os escolhidos".
Na época do
povo de Israel, escravo no Egito, a afirmação de que as varas de faraó se
tornaram serpentes simplesmente quer dizer que as aparentaram. Assim creram
Faraó e sua corte. “Nada havia em sua aparência para distingui-las da serpente
produzida por Moisés e Arão. Mas enquanto uma era real, as outras eram
imitação. E o Senhor fez com que a serpente viva engolisse as falsas”
Testemunhos para a Igreja vol 5, 695
Veja as
tentativas do diabo em contrafazer os milagres e verdades de Deus. Deus disse que o homem
morreria, caso comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O diabo
disse que não morreria. Ver Gênesis 2:16, 17; 3:4. Deus disse que o verdadeiro
dia de guarda é o sábado do sétimo dia, e o inimigo levanta uma falsa premissa dizendo que é o domingo. Ver Gênesis 2:2, 3; Êxodo 20:8 e Hebreus 4:4, 9. Como
mencionamos, Moisés esteve perante faraó, e as forças demoníacas estiveram
presentes para contrafazer as obras de Deus. Ver Êxodo 7:9-12.
Mesmo durante o
ministério de Jesus, os demónios se manifestaram, mas tremeram diante do Divino
Salvador. Ver Mateus 8:28, 29. Quando Paulo anunciava o evangelho em Filipos, o
inimigo tentou impedir o avanço da obra de Deus através de uma mulher com um
espírito de adivinhação. Depois de vários dias, Paulo indignado, se dirigiu a
ela e, pelo poder de Deus, repreendeu o espírito maligno. Ver Atos 16:16.
“Nos últimos
dias ele(satanás) se apresentará de tal maneira que faça os homens crerem que
ele é Cristo vindo pela segunda vez ao mundo. Ele se transformará na verdade em
anjo de luz. Mas ao passo que ostentará em todos os sentidos a aparência de
Cristo, até aonde possa chegar a simples aparência, isso não enganará a ninguém
senão aos que, como Faraó, estão procurando resistir à verdade.” Test para igreja
Vol 5, 698.
Deus
utilizou esse método de sinais, curas e milagres para confirmar a fé de seus
seguidores e conquistar pessoas para Seu reino. Ver João 4:48. Os instrumentos do
enganador realizam sinais e prodígios, mas não transformam vidas. Quando Jesus
realizava curas, primeiramente curava a alma e transformava o caráter para
que a pessoa não continuasse num estilo de vida pecaminoso. Ver João 5:14.
Veja estes poderosos textos inspirados: “Mediante os
dois grandes erros; a imortalidade da alma e a santidade do domingo; Satanás há
de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do
espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. O Grande Conflito,
pág. 588.
“Levantar-se-ão
pessoas pretendendo ser o próprio Cristo e reclamando o título e culto que
pertencem ao Redentor do mundo. Efetuarão maravilhosos prodígios de cura,
afirmando terem recebido do Céu revelações que contradizem o testemunho das
Escrituras. Mas o povo de Deus não será desencaminhado. Os ensinos deste falso
cristo não estão de acordo com as Escrituras. Sua bênção é pronunciada sobre os
adoradores da besta e de sua imagem, a mesma classe sobre a qual a Bíblia
declara que a ira de Deus, sem mistura, será derramada. O Grande Conflito,
págs. 624 e 625.
“Satanás
exercerá seu poder pela operação de milagres. Os servos de Deus hoje não
poderiam trabalhar mediante milagres, pois espúrias obras de cura, pretendendo
ser divinas, serão operadas.” Mensagens Escolhidas vol. 2, 54.
“O povo de
Deus não encontrará sua segurança na operação de milagres; pois Satanás imitará
os milagres que forem operados”. Testemunhos Seletos vol. 3, 284
O inimigo
está-se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador de
milagres. Ele pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus
Cristo. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 96.
“Como ato
culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A
igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a
realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que
Cristo veio. Em várias partes da Terra, Satanás se manifestará entre os homens
como um ser majestoso, com brilho deslumbrante, assemelhando-se à descrição do
Filho de Deus dada por João no Apocalipse. Apoc. 1:13-15. A glória que o
cerca não é excedida por coisa alguma que os olhos mortais já tenham
contemplado. Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: "Cristo veio! Cristo
veio!" O povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as
mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus
discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de
melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades.”
Eventos finais, 164
QUINTA-FEIRA
(14 de março) JUNTANDO-SE PARA A BATALHA DO ARMAGEDOM – O Armagedom acontece no
contexto da sexta praga. Este é o texto
para hoje: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates;
e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E
da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três
espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que
fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo,
para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis
que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas
roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os
congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16
No ano de
1998, os estúdios de cinema de Hollywood produziram um filme com o título:
"Armagedom". O filme conta a história inventada de um enorme
asteroide que está para atingir a terra, o que provocaria sua total destruição.
Após o sucesso desse filme, Hollywood lançou vários outros filmes que têm usado
eventos do fim do mundo como base do drama.
A Bíblia
apresenta o Armagedom como o clímax final, não entre nações em disputa, mas
entre os dois lados do conflito cósmico. Por mais que os fatores econômicos e
políticos possam entrar em jogo, será uma luta religiosa, não uma batalha
política e econômica. O Armagedom está relacionado à luta entre o dragão e seus aliados e Cristo e Seus seguidores fiéis.
O Armagedom, até certo ponto, já está acontecendo, e se intensificará em confronto cósmico final entre as
forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para sempre. Embora
os ímpios se prepararão para a batalha literal, ver Apoc 16:14; ver também
20:7-9, cremos que os justos jamais assumirão uma postura de guerra literal,
ver Mateus 5:38-48 e Rom 12:17-21. Nesse conflito espiritual final, Cristo e os
Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando definitivamente sobre
Satanás e suas hostes. Ver Apoc 20:1-21:8. Amém?
“A grande
controvérsia entre o bem e o mal assumirá proporções cada vez maiores até seu
desfecho. Em todas as eras, a ira de Satanás tem se manifestado contra a igreja
de Cristo; e Deus tem derramado Sua graça e Espírito sobre Seu povo para
habilitá-lo a permanecer de pé diante do poder do maligno. … Entretanto, à medida
que a igreja se aproximar de sua libertação final, Satanás agirá com intenso
poder. ‘Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo’ Apoc
12:12. Contudo, um dia, muito em breve, quando ocorrerem os eventos finais
anunciados no Apocalipse, as coisas velhas passarão e uma nova terra
substituirá este mundo caótico em que vivemos. O Personagem central do
Apocalipse é Cristo. Ele voltará como o grande Vencedor na batalha entre o bem
e o mal.” O Grande Conflito, 7. Em meio ao
conflito, Jesus nos encoraja com a mensagem do evangelho, por meio da promessa
de Sua vinda e da necessidade de sermos cobertos com Sua justiça. Amém?
Apocalipse apresenta
o desfecho final, entre o bem e o mal, com a sétima praga: “O sétimo anjo derramou a sua taça no ar;
e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito. E
houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual
nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão
grande; e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações
caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho
do furor da sua ira. Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam. E
sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um
talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada;
porque a sua praga era mui grande.” Apoc 16:17-21. Na sétima praga Jesus
destruirá a ofensiva das nações contra os santos com a chuva de pedras e com o grande
terremoto.
A arca da
aliança com os 10 mandamentos aparecerá no céu mostrando a ira da justiça
divina. Ver Apocalipse 11:19. Cairá uma chuva de pedras pesando cerca de 1
talento ou 35 kilos cada; ocorrerá um grande terremoto e Jesus retornará como Rei
ferindo as nações, ver Apocalipse 19:11-21 e destruindo a Terra e libertando o Seu povo fiel. Ver Isaias
24:1-23. Os santos mortos serão ressuscitados e juntamente com os santos vivos
são levados ao céu. I Tessalonicenses 4:13-18. De que lado estaremos?
SEXTA-FEIRA
(15 de março) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 ( 1º trimestre de
2019) AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS - No local literal designado Armagedom ocorreram grandes
batalhas, e esse lugar passou a representar, nas profecias, como o lugar da batalha
final entre Deus e Seu povo, de um lado, e Satanás e os ímpios, do outro. A
batalha ocorrerá quando as forças do mal tentarem acabar com o povo de Deus,
mas Ele os protegerá. Isso terá o seu ápice pouco antes da segunda vinda de Cristo, com o decreto de morte dos salvos a ser executado no contexto da sexta praga. A
sexta praga tem que ver com a preparação das nações para o Armagedom, e a
sétima praga culminará com a batalha propriamente dita. Ver Apoc 16:12-21. Jesus vencerá e libertará o Seu povo. Os santos vivos não receberão as 7 pragas! Amém?
O que significa o secamento do rio
Eufrates? Significa
a batalha final entre as forças do bem e do mal. Alguns de nossos pioneiros
pensavam que o secamento desse rio seria o desaparecimento da Turquia, país
onde o rio Eufrates se forma pela junção de dois outros: o Kara , que nasce nas
montanhas orientais da Turquia, e o Murat, que se origina no lago Van. Pensavam
que o Eufrates secaria para dar passagem às tropas em guerra, numa batalha
física entre nações inimigas. Mas, como o Apocalipse é um livro bastante
simbólico, o “secamento do Eufrates” e a “guerra” ou batalha final, o
Armagedom, também devem ser simbólicos.
Assim sendo,
essa guerra final será uma batalha espiritual entre a verdade e o erro. O
secamento das águas do Eufrates será, então, a retirada do apoio humano à
Babilônia simbólica, poderes religiosos, que antes estavam coligados e unidos
contra a verdade e o povo de Deus. Essa ideia tem apoio em Apocalipse
17:1-3,15, onde “águas” representam povos, multidões, nações e línguas.
“Todo o mundo estará em um ou no outro lado da
questão. Será travada a batalha do Armagedom. E nesse dia nenhum de nós deverá
estar dormindo. Precisamos estar bem despertos, como as virgens prudentes,
tendo azeite em nossas vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo
deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos
anjos para dirigir a batalha…. Precisamos estudar o derramamento da sétima
taça. Ver Apoc 16:17-21. Os poderes do mal não capitularão no conflito sem uma
luta. Mas a Providência Divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom.
Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse 18, os
elementos religiosos, bons e maus, despertarão do sono, e os exércitos do Deus
vivo pôr-se-ão em campo. Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele
em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores,
conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho
fino, branco e puro Ap 19:11-16. Eventos Finais, 250, 251.
“Declara-se
que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas
as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo
em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança
ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia,
deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta
mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos
últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta
igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no capítulo 18
do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com
esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que
corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de
Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante." O
Grande Conflito, 382, 383
“Antes de os
juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal
avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos
apostólicos. ... O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que
chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo
uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará
parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será
considerado como grande interesse religioso.” O Grande Conflito, 464
“Quando se
encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em
favor dos culpados habitantes da terra. O povo de Deus terá cumprido a sua
obra. Recebeu a “chuva serôdia”, o “refrigério pela presença do Senhor”, e
acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos
apressam-se de um lado para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a
sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se
mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam “o selo do Deus vivo.” O Grande
Conflito, 613.
Luís Carlos Fonseca
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