COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (1º trimestre de 2019) JUÍZO SOBRE
BABILÓNIA
VERSO ÁUREO:
“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque
já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades
dela.” Apocalipse 18:4,5
INTRODUÇÃO
(sábado 16 de março) – Quem é a
Babilônia descrita em Apocalipse? Babilónia é o nome encontrado por Deus
para descrever as igrejas que adotaram doutrinas pagãs como as que vieram da Grécia
e de Roma; por exemplo: a rainha do céu, referindo-se a Maria, e a adoção de
vários santos como intercessores. Babilónia adotou o dia do sol do paganismo, o
domingo no lugar do sábado bíblico, desenvolveu uma compreensão equivocada do
estado do homem na morte. Adotou o doutrina pagã espírita onde a pessoa depois
da morte não precisa passar pela ressurreição, pois acreditam que depois da
morte vão para algum lugar como o céu, inferno, purgatório ou se reencarnam.
Babilónia tem as suas filhas em várias confissões religiosas, que partilham de
várias tradições e falsas doutrinas: “E na sua testa estava escrito o nome:
Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.”
Apocalipse 17:5
O referido
sistema religioso falso tem os dias contados, pois Deus trará juízo sobre ele.
A segunda mensagem angélica, relatada em Apoc 14:8 sobre a queda de Babilônia,
é repetida em Apocalipse 18:2. É uma expressão do quanto essa organização
religiosa tornou-se corrupta: “E clamou fortemente com grande voz, dizendo:
Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo
espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.” Apocalipse 18:2
A
advertência final de Deus contra Babilônia resume-se em dois pontos: 1) A
mensagem do segundo anjo declara que "caiu, caiu a grande Babilônia que
tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição".
Apoc. 14:8. 2) O alto clamor de Apocalipse 18 acrescenta: "Retirai-vos
dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não
participardes dos seus flagelos. Porque os seus pecados se acumularam até ao
céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela praticou."
A Bíblia
apresenta o Armagedom como o clímax final, não entre nações em disputa, mas
entre os dois lados do conflito cósmico. Por mais que os fatores econômicos e
políticos possam entrar em jogo, será uma luta religiosa, não uma batalha
política e econômica. O Armagedom está relacionado à luta entre o dragão, Satanás
e Cristo.
O Armagedom
já está instalado, e se intensificará em confronto cósmico final entre as
forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para sempre. Embora
os ímpios se prepararão para a batalha literal Ver Apoc 16:14; ver também
20:7-9, cremos que os justos jamais assumirão uma postura de guerra literal,
ver Mateus 5:38-48 e Rom 12:17-21. Nesse conflito espiritual final, Cristo e os
Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando definitivamente sobre
Satanás e suas hostes. Ver Apoc 20:1-21:8. Amém?
O mais
importante, no contexto do juízo final é a recompensa que os salvos irão
receber! Andar com Jesus e amar o próximo terá um doce galardão! Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação
do mundo. Mateus 25:34
Acompanhe este texto adicional sobre
o tema desta semana:
“Declara-se que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser
simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições,
seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de
estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14,
anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que
se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo,
deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja
de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos.
Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de
Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem
estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior
parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a
fé protestante." O Grande Conflito, 382, 383
DOMINGO (17
de março) A PROSTITUTA BABILÓNIA – É curioso que o termo “Babilônia” sempre
constituiu-se na capital da falsa adoração. Por exemplo, torre de Babel é um
testemunho do desejo de seus construtores de, subir “acima das mais altas
nuvens e” ser semelhante “ao Altíssimo”, bem como uma evidência de seus
esforços para serem salvos em caso da existência de outro dilúvio mundial.
Portanto, eles se
recusaram em acreditar na promessa de Deus de que Ele jamais traria outro
dilúvio sobre a terra. Ver Gên 9:8-11. Sobre Babel foi construída a cidade de
Babilónia, e Babilónia é o termo usado por Deus para identificar a confusão
religiosa instalada no contexto final da história.
Em todos os
tempos, o Senhor Deus teve que lidar com aqueles que caíram na idolatria e em
outras formas de adoração falsa. Na crise final, retratada em Apocalipse 13 e
17, tema desta semana, a questão da adoração surgirá novamente. O povo de Deus
também terá que escolher a quem adorará e servirá, se a Deus ou a besta. Veja
Josué 24:15.
Em
Apocalipse capítulo 12 apresenta uma mulher cujos símbolos, que a representam,
não deixam dúvidas que é a verdadeira igreja de Deus. Mas NO VERSO 17, outra
mulher é apresentada. Uma mulher “vestida de púrpura e de escarlate, e adornada
com ouro, pedras preciosas e pérolas”. Uma mulher que tem em sua mão “um cálice
de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição”. Uma mulher que
fez e faz os reis da terra se prostituírem; que embebeda os habitantes da terra
“com o vinho da sua prostituição”; que “está embriagada com o sangue dos santos
e com o sangue das testemunhas de Jesus”.
Uma mulher chamada
de; “a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra”.
Enfim, uma mulher “montada numa besta escarlate, que estava cheia de nomes de
blasfêmias, e que tinha sete cabeças e dez chifres”. A profecia não deixa
dúvidas de que essa mulher é a igreja Católica romana!
Apocalipse
17:1 menciona: “Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e me disse:
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas.” João
descreve a cena em que um anjo se aproximou e o levou a uma visão da condenação
da “grande prostituta”, e assim é declarada essa igreja porque foi infiel ao
Senhor Jesus Cristo. Ela cometeu Adultério espiritual, tornando-se amante da
idolatria.
Lemos em Apocalipse
17:2: “Com ela se prostituíram os reis da terra, e os que habitam na terra se
embebedaram com o vinho da sua prostituição,” Essa tem sido a história da
igreja Católica romana, desde o 4º século até os nossos dias, tendo associações
com o Estado, abandonando a Palavra de Deus e aceitando as tradições pagãs.
Em Tiago 4:
4 menciona uma imagem clara do que a prostituição espiritual parece a Deus.
“Infiéis! Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Portanto
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” A amizade do mundo é inimiga de Deus. Em assuntos de salvação não há
meio-termo. Ou você alinha-se com Deus ou com o mundo.
A parte mais
perigosa sobre a prostituta é que ela pode ser muito difícil de ser
identificada. Ela apresenta seu vinho em um cálice de ouro, conforme Apocalipse
17: 4, Ela usa a bíblia para mostrar suas doutrinas falsas. Todas as palavras, frases
e doutrinas são pregadas com olhar piedoso com som de amor ao
próximo, porque ela usa versículos da Bíblia para apoiar suas mentiras. Este é
um truque comum de Satanás e seus servos: “E não é maravilha, porque o próprio
Satanás se transfigura em anjo de luz.” II Coríntios 11:14
"O
grande pecado imputado a Babilônia é que “a todas as nações deu a beber do
vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo
representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os
poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a
igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que
se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras. Roma privou o povo
da Escritura Sagrada e exigiu que todos os homens aceitassem seus ensinos em
lugar da própria Bíblia. Foi obra da Reforma restituir a Palavra de Deus aos
homens; não é, porém, sobejamente verdade que nas igrejas modernas os homens
são ensinados a depositar fé no credo e dogmas de sua igreja em vez de nas
Escrituras". O Grande Conflito, 388.
SEGUNDA-FEIRA
(18 de março) A PROSTITUTA SENTADA EM CIMA DA BESTA ESCARLATE – Existe duas
possíveis interpretações sobre este texto: a) A Besta
escarlate é o símbolo dos Estados Unidos da América do Norte unido com Roma papal. Aplicar o
simbolismo desta besta escarlate aos Estados Unidos da América com Roma papal, envolve uma
outra compreensão. No panorama escatológico do Apocalipse, é este o último
poder político-militar de alcance global, ver Apocalipse 13:12, e que assumirá
atitudes imperiais como os sete impérios anteriores a ele, que é “procedente”
da Europa e, portanto, tem uma relação com os anteriores em termos de origem.
Sendo que as cabeças da besta escarlate representam sete impérios mundiais, a
saber; Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma e Roma papal, a oitava
cabeça pode ser, portanto, o poder americano, conforme representado pela besta
de dois chifres em Apocalipse 13:11, pois é este poder que “apoia”, no capítulo
13, ou “carrega”, no capítulo 17, a besta que sai do mar ou grande prostituta.
Este é o pensamento atual dos teólogos Adventistas. Apocalipse
17:3: “Então o anjo me levou em espírito a um deserto, e vi uma mulher montada
numa besta escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete
cabeças e dez chifres.”
b) Besta
escarlate é o símbolo do próprio Satanás. Há uma grande semelhança entre a
besta do capítulo 17 e o dragão do capítulo 12, símbolo de Satanás. Ambos
possuem sete cabeças e dez chifres, comparar Apocalipse 12:3 e 17:7. Eles
possuem a mesma cor; escarlate ou
vermelho. 12:3 e 17:3. Os dois poderes se opõem a Jesus. Ver Apoc 12:13 e
17:14. Mencionando este poder João diz: “a besta que viste, era e não é, está
para emergir do abismo e caminha para a destruição…”. Apocalipse 17:8
A palavra abismo aparece no Apocalipse sete
vezes. Em Apocalipse 20, um anjo desce do céu com a chave do abismo em sua mão
e aprisiona Satanás por mil anos. Depois deste período ele será solto, para
logo em seguida ser destruído.
Assim, a
besta que “era”, de acordo com esta interpretação, faz
referência ao tempo histórico, quando Satanás perseguiu a igreja de Deus,
conforme Apocalipse 12. A besta que “não era”, é uma referência ao período de
mil anos, quando Satanás será acorrentado por um anjo e lançado no abismo”
Apocalipse 20:1-2. E, “está para emergir do abismo e caminha para a
destruição”, refere-se a soltura e destruição final de Satanás após o milênio. Apocalipse
20:9-10.
A mulher
santa do capítulo 12, que representa a igreja de Cristo, foi vista nas alturas
dos Céus. A mulher deste capítulo 17, a “grande prostituta”, foi vista no
deserto, lugar da habitação dos demônios.
A besta de
cor escarlate sobre a qual a mulher está montada tem todas as características
do dragão vermelho do capítulo 12 e muita semelhança com a besta do capítulo
13. O dragão, diz a profecia, é Satanás no controle do Império Romano, sendo
também Roma-pagã. A besta do capítulo 13, que recebeu o poder do dragão, é Roma
papal, sucessora de Roma pagã. Assim podemos ter uma ideia da besta sobre a
qual a igreja de Roma foi vista “montada”.
Blasfémias
são palavras que ofendem a Deus. A besta sobre a qual a mulher está montada age
através de mentiras sobre Deus. Por exemplo; dizer que homens podem ser
intermediários entre as pessoas e Deus e afirmar que pode perdoar pecados são
algumas das blasfêmias cometidas por essa igreja prostituta.
Vemos também: “Vi que a mulher estava
embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus.
Quando a vi, admirei-me com grande espanto.” Apocalipse 17:6. Na Inquisição, os
seguidores fiéis da Palavra de Deus foram perseguidos e assassinados. Cada
detalhe da profecia é comprometedor contra a igreja de Roma. A revelação de
Deus denuncia essa instituição como anticristã, embora aparenta ser.
O outro
verso a ser estudado na lição de hoje é Apocalipse 17:7: “Então o anjo me
disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que
a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres.” Por que João ficou admirado? Certamente não era em face da
perseguição ao povo de Deus, afinal, ele havia testemunhado a feroz perseguição
do poder romano contra Jesus. Mas essa perseguição vinha da Roma pagã, inimiga
declarada de Cristo. Agora ele via uma igreja nominalmente cristã perseguindo
cristãos verdadeiros.
TERÇA-FEIRA
(19 de março) A IDENTIFICAÇÃO DA BESTA ESCARLATE – Embora na lição de ontem já
declaramos quem é a besta vermelha e, compreendendo que a profecia é uma
verdade que se amplia, o capítulo 17 é uma sequência do capítulo 13 para
mostrar o mesmo poder. Em profecias isso se chama paralelismo profético. Isso é
comum em profecias apocalípticas. Por exemplo, em Daniel 2, vemos uma sequência
de impérios; Babilônia, Medo-pérsia, Grécia, Roma pagã e Roma papal, que é
representada pela estátua de ouro, prata, bronze, ferro e barro. Os mesmos
impérios são retratados em Daniel 7 por quatro animais: leão, urso, leopardo e o
quarto animal, terrível e espantoso. Já em Daniel 8, os três últimos poderes,
Medo-pérsia, Grécia e Roma, são representados por um carneiro, um bode e um
“chifre pequeno”, animais utilizados nos serviços do tabernáculo ou santuário. O mesmo acontece em relação aos capítulos 13 e 17 do
Apocalipse. Ocorre uma ampliação na descrição das entidades o que justifica uma
mudança nos símbolos.
Ontem já
fizemos referência sobre Apocalipse 17:8: “A besta que viste era e já
não é, e subirá do abismo, e irá à sua destruição. Os que habitam na
terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do
mundo, se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá, agora é.”
Aparentemente,
esse texto pode parecer um tanto confuso, mas existe uma explicação lógica para
o verso. Nunca é sábio ser dogmático quando se estudam profecias não cumpridas.
Um princípio bíblico é claro: Jesus
disse: "Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando
acontecer, vós creiais.” João 14:29. Os acontecimentos, quando acontecerem, sem
dúvida esclarecerão muitas dessas passagens difíceis. Alguns estudiosos
sustentam que se pode dizer que a besta, ou poder político do papado, era de
538 a 1798; já não era de 1798 a 1929; mas que virá.
A mulher
representa o poder eclesiástico; a besta, o poder político. Nesse símbolo,
encontramos completa união entre Igreja e Estado, e todos cujos nomes “não
estão escritos no livro da vida” ficam admirados ao testemunhar o surgimento e
influência desse tremendo poder político-religioso descrito como “a besta que
era, e que já não é, mas que virá”. Dentro desta compreensão, a besta que virá será a união final entre Roma papal e Estados Unidos para impor decretos e perseguições ao povo de Deus.
Apocalipse
13 diz-nos que a besta que sobe do mar pelejaria contra os santos e os venceria,
v 13:7. Agora, este mesmo poder, o sistema papal e igreja de Roma, são
retratados no capítulo 17, como estando embriagados com o sangue dos santos e
com o sangue das testemunhas de Jesus. Essa é uma linguagem figurada para falar
dos milhares que foram perseguidos e mortos por este poder religioso.
Durante as
trevas da Idade Média milhares de cristãos fiéis foram injustamente designados
hereges, e foram perseguidos e mortos simplesmente por não concordarem com os
erros e tradições da igreja de Roma. Quando cair a terceira praga, e os ímpios
não tiverem água para beber, em seu desespero, eles beberão sangue. O
Apocalipse diz: “porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue
lhes tens dado a beber; são dignos disso”. Apocalipse 16:6. Este poder virá
quando se fizer a imagem da besta que será a união do poder papal com os
Estados Unidos da América para perseguir o povo de Deus. De que lado estaremos?
QUARTA-FEIRA
(20 de março) AS SETE CABEÇAS DA BESTA – Vemos o que o anjo explicou para João:
“Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos
quais a mulher está sentada. São também sete reis” Apocalipse 17:9. Os sete
montes devem ser considerados de acordo com a mentalidade dos judeus, ou seja,
como reinos. Por meio de um paralelismo, Isaías usa, de forma intercalada, montes
e povo ou nação. Ver Isaías 37:32; Salmo 48:2; Jeremias 51:25, Daniel 2:34-35;
Zacarias 4:7. O mesmo ocorre com o termo “rei”, que os judeus usavam como
equivalente de “reino”. Ver Daniel 7:17; 8:21, 23. Assim, “montes” e “reis”
devem apontar para reinos ou impérios representados nas cabeças da besta.
Embora temos
a tendência de interpretar que os sete montes são as sete colinas de Roma, e que o
Vaticano é um a destas colinas. Roma é a cidade edificada sobre sete montes,
chamada de “a cidade das sete colinas”, denominadas: Aventino, Palatino,
Quirinal, Viminal, Ceoli, Janículo e Esquilino. Assim, em primeiro plano, as
sete cabeças apontam para a cidade de Roma.
No entanto, devemos
fazer um estudo mais profundo, comparando as profecias com a história. Como o
anjo explica, de acordo com a compreensão do profeta, ou seja, no primeiro
século, cinco reinos já tinham se passado, Egito, Assíria, Babilônia,
Medo-pérsia e Grécia, um existia, que era Roma pagã ou imperial e o sétimo
ainda viria, que é Roma papal, que só foi estabelecido em 538 d.C. e que foi
até 1798. d.C
A afirmação
do anjo de que o sétimo reino, Roma Papal, teria de durar “pouco”, 1260 anos,
pode ser entendida da perspectiva da garantia da vitória dos fiéis de Deus
alcançada na cruz e não do ponto de vista do tempo cronológico. O adjetivo
grego "oligon" pouco é também usado em Apocalipse, ao se afirmar que o diabo,
após a cruz, sabia que tinha “pouco tempo”. O pouco para Deus pode ser muito
para nós Apocalipse 12:12. Entretanto já se passaram quase dois mil anos. O
sentido de “pouco” não se refere a tempo cronológico.
Por outro
lado, ao falar que o dragão será solto após o Milênio, mas por “pouco tempo”,
João usa Mikron, Apocalipse 20:3, indicando um tempo cronometrado. Assim, o
conhecimento destas duas palavras gregas nos permite concluir que a expressão
“pouco tempo”, não é um empecilho para aplicarmos esse símbolo da besta
escarlate ao próprio Satanás.
O que significa os dez chifres? “E os dez chifres que viste são dez
reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma
hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu
poder e autoridade à besta. Apocalipse 17:12,13. Os dez chifres representam poderes políticos
durante o tempo da sétima cabeça, que apoiarão a besta. Estas nações têm o
propósito de se unir com a besta para forçar os habitantes da terra a “beber” o
vinho de Babilônia, isto é, unir o mundo sob seu controle e eliminar todos os
que se recusam a cooperar.
Apocalipse
17:11: “A besta que era e já não é, é o oitavo rei. Pertence aos sete, e vai à
sua destruição.” Entendemos que poder romano é um só, quer seja Roma pagã quer seja
a papal, a besta é um único poder; e suas sete cabeças a representam em toda a
sua história. Desse modo, o poder revitalizado do papado é a sétima das sete
cabeças da besta. E quando, por um breve tempo, a besta e o falso profeta
unirem seus poderes, que será a imagem da besta que resultará no decreto
dominical, constituirão o “oitavo rei”.
QUINTA-FEIRA
(21 de março) O JULGAMENTO DE BABILÓNIA – Apocalipse 17 é um dos capítulos mais
difíceis de interpretação e talvez não tenhamos respostas para tudo que ele
revela. Ele trata do julgamento da grande meretriz. Há duas palavras no grego
em Apocalipse, que se referem a juízo: crisis e krima. Quando se usa a palavra
crisis, apresenta um juízo em andamento, mas quando se usa a palavra krima é a
pronúncia do resultado já definido, que pode ser de absolvição ou de
condenação. No contexto do julgamento de Babilónia João usa a palavra krima,
que é a sentença que será pronunciada sobre Babilônia, uma vez que o juízo que
antecede a Volta de Jesus já está em andamento e já terá sido concluído quando Ele deixar o Santuário
Celestial. Apocalipse 15:8 e as pragas já estiverem caindo sobre a terra. Tema
que já estudamos na lição 11 deste trimestre.
Apocalipse 17:12 menciona: “Os dez chifres que viste são dez
reis que ainda não receberam o reino, mas receberão a autoridade, como reis,
por uma hora, juntamente com a besta.”
Apocalipse 17:13 acrescenta: “Estes têm um mesmo intento, e
entregarão o seu poder e autoridade à besta.” Conforme o texto o intento dos
reis é o de entregar o seu poder e autoridade à besta. Essa grande nova
confederação de poder político e eclesiástico tem pouca duração, cerca de uma
hora profética. Isaías 8:9-15 fala a respeito de uma confederação que existirá
nos últimos dias, a qual equivale à declaração acerca de dez reis com apenas um
propósito. Apocalipse 16:13 e 14 fala acerca de três espíritos imundos que
reúnem os reis do mundo inteiro para a batalha do Armagedom. Uma hora profética
equivale a 15 dias literais. Como é algo que ainda não se cumpriu aconselho a não especularmos.
Apocalipse 17:14 adverte: “Guerrearão contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão
também os que estão com Ele, chamados eleitos e fiéis.”
Apocalipse
17:15 diz: “Então o anjo me disse: As águas que viste, onde se assenta a
prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.”
Apocalipse
17:16 enfatiza: “A besta e os dez chifres que viste são os que odiarão a prostituta, e a
tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.” Os que foram
enganados pelos falsos mestres religiosos terão um triste despertar, e se
voltarão contra os que enganaram. Eles ficarão furiosos pela maneira errônea
com que foram orientados, e deixarão de apoiar a igreja de Roma. Aqui é uma possível referência a sexta praga que é o secar do rio Eufrates.
Encontramos em Apocalipse
17:17: “Pois Deus lhes pôs no coração o realizarem o intento dele, concordando
dar à besta o poder de reinar, até que se cumpram as palavras de Deus.”
Alguma forma
de religião apostatada sempre tem sido usada pelo inimigo para manipular o
poder civil, tentando atrapalhar os planos de Deus e criando dificuldade para
Seu povo. Durante os tempos modernos o povo de Deus tem tido descanso de
perseguições governamentais. Mas, em breve a
ferida mortal estará curada, com a união do Roma papal e Estados Unidos da América, e a
besta vai recobrar seu poder e o mundo todo a seguirá. O falso profeta começará
a falar como dragão e todos os outros eventos acontecerão sucessivamente. Mas
os filhos de Deus não serão apanhados de surpresa, muito pelo contrário; o
cumprimento das profecias bíblicas irá mais uma vez confirmar a fé em Jesus e
em Seu breve retorno.
"A
teoria do tormento eterno é uma das falsas doutrinas que constituem o vinho das
abominações de Babilônia, do qual ela faz todas as nações beberem. Apocalipse
14:8; 17:2. Que ministros de Cristo hajam aceito esta heresia e a tenham
proclamado do púlpito sagrado, é na verdade um mistério. Eles a receberam de
Roma, assim como receberam o falso sábado." O Grande Conflito, 536.
"Os
pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das
observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os
furtivos mas rápidos progressos do poder papal, tudo será desmascarado." O
Grande Conflito, 606
SEXTA-FEIRA
(22 de março) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (1º trimestre de 2019)
JUÍZO SOBRE BABILÓNIA - Embora o capítulo 17 de Apocalipse fale de poderes do
mal ativos contra Deus e Seu povo, o controle da história deste mundo continua
nas mãos de Deus. Deus trará juízo sobre os inimigos de Seu povo e livra Seus
filhos fiéis de todas as perseguições. Amém?
Podemos
estar cientes que, a despeito da união dos poderes das trevas, no tempo do fim,
contra Deus e Seu povo, nossa vitória já está garantida. A promessa é que: “Em
todas as coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou”. Romanos 8:37. Amém?
É importante
ressaltar dois pontos: 1) Deus tem filhos sinceros dentro de
Babilónia e o Seu convite de amor é: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai
dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que
não incorras nas suas pragas.” Apocalipse 18:4. 2) Temos o dever de proclamar a
advertência ao mundo que precisa ouvir sobre os juízos que acometerão
Babilonia: “E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha
grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com
grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de
demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e
odiável.” Apocalipse 18:1,2
“Todo o
mundo estará em um ou no outro lado da questão. Será travada a batalha do
Armagedom. E nesse dia nenhum de nós deverá estar dormindo. Precisamos estar
bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas com
nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do
exército do Senhor estará à frente dos anjos para dirigir a batalha….
Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Ver Apoc 16:17-21. Os poderes
do mal não capitularão no conflito sem uma luta. Mas a Providência Divina tem
uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada
com a glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus,
despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em campo. Em breve
será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o
nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em
cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro Ap 19:11-16. Eventos
Finais, 250, 251.
“Declara-se
que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas
as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo
em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança
ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de
Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto
que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada
nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que
esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no
capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De
acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em
Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos
seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante."
O Grande Conflito, 382 e 383
Luís Carlos
Fonseca
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