COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (2º
trimestre 2019) CHAVES PARA A UNIDADE DA FAMÍLIA
Todos temos o desejo de ser felizes, não é mesmo? Não importa qual a nossa idade, nacionalidade ou posição social, o facto é que queremos ser felizes. E visto que a felicidade aumenta quando é partilhada, nosso coração se alegra quando vemos que outros também estão felizes conosco. Isto se dá especialmente com os que nos são achegados e queridos, os membros da nossa família.
A natureza humana caída não permite mantermos a unidade em família. Para alcançarmos o estágio de felicidade desejada é necessário desenvolvermos o outro estágio que é o de unidade. Muitas são as palavras que podem definir a vida em família; Alegria, unidade, doação, paciência, crescimento. Porém, uma estudante universitária, ao ser provocada a encontrar palavras que expressassem o que representa a família, disse que “confusão” era o melhor sinônimo. “A família é bela, porque não é harmoniosa”, escreveu o inglês Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton. De acordo com esse escritor cristão, a sanidade familiar resulta das discrepâncias e diversidades próprias que enfrenta. Diante de tantos desafios impostos por novos modelos à família cristã, torna-se cada vez mais necessária a promoção do protótipo de família formado por pai, mãe e filhos e que vivem em unidade.
A nossa família é um presente de Deus. Valorizemos a família que temos! Amemos e agradeçamos a Deus por ela. Veja qual era a maior preocupação de Josué, conforme Josué 24:15. De que adianta só conquistar a terra prometida e ver a família sendo destruída pelo inimigo, se afundando na idolatria! Davi obteve sucesso no seu reinado; porém, não podemos dizer o mesmo com relação a família! Paulo disse: "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel". I Timóteo 5: 8
Numa época em que a cultura é cada vez mais secular, é muito benéfico fazer parte de uma família de crentes que tem afinidades entre si. Estes irmãos e irmãs pode encorajá-lo em sua jornada de fé, responder às suas perguntas sobre questões espirituais e ser um apoio em tempos de dificuldades. A família da igreja também pode dar-lhe oportunidade de servir e discipular outros. "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima" Hebreus 10:25.
Qual é o valor de ser como uma família para outros crentes? Atos 2:42 pode ser considerado uma declaração básica dessa essencial atividade da Igreja: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações." A Bíblia dá importância à unidade familiar da igreja porque estudamos a Palavra de Deus em conjunto. A família da igreja fornece ensinamento bíblico consistente. Isso muitas vezes vem através de pequenos grupos, estudos bíblicos, o ensino do pregador, da escola sabatina, etc... A família da igreja é chamada a crescer juntos espiritualmente, estimulando um ao outro. Segundo Timóteo 3:16 diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça."
“É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.” Conselho para a igreja, 42
Sua família parece mais com que? Com um cemitério, onde se nota um silêncio total; um manicômio, com todo o mundo louco; ou com um circo, onde se vê uma palhaçada? Espero que seja como uma igreja, onde todos adoram o Senhor! A prova de que Cristo habita o nosso lar é se a nossa casa atrai as pessoas, se é uma casa de oração e se é um local onde se recebe e concede perdão.
Estamos enfrentando um problema grave nas famílias. As armas que o diabo tem usado para destruir as nossas famílias é o desânimo, a crítica e o mundanismo que levam à desunião. Não temos ânimo para esperar a graça de Deus acontecer, para estabelecer uma bênção para nossa casa. Mas não podemos desistir, porque o inimigo gosta de pessoas desanimadas. A nossa vitória já está certa, mas até alcançá-la, não podemos desanimar.
Para que a família viva em união, Jesus precisa ser o centro do lar. Quando decidimos colocar Jesus no centro de nossas vidas, precisamos mudar algumas atitudes. Orar, ler a bíblia, deixar de xingar ou beber bebidas alcoólicas são alguns exemplos básicos de atitudes que devemos praticar.
Quando famílias decidem deixar a fé apenas para a igreja, e não para a rotina do lar, não estão se apropriando adequadamente de todas as bênçãos que o Criador tem para elas. Não adianta muito o filho ir à igreja, se ele não vê o pai orar, ou a mãe sendo misericordiosa, por exemplo. Se fé da família resume-se em ir aos cultos aos sábados e às reuniões de oração, sua estrutura está sobre areia. Como um filho pode ser preparado para criar uma família cristã sabendo que seu pai é viciado em pornografia, ou que na sua casa vivem-se aos gritos e existe desrespeito? Para este jovem, o cristianismo não passa de mais uma religião falida!
Em II Coríntios 5:17, Paulo nos ensina que quando estamos em Cristo nos tornamos novas criaturas. Para estruturar nossa família, de acordo com o cristianismo, precisamos ser novas criaturas, dia após dia. Em primeiro lugar, queremos ressaltar que a influência dos pais é a principal referência que os filhos têm de cristãos, por isso, uma família com uma rotina cristã em casa é muito mais eficiente do que participar de atividades de final de semana na igreja.
Como pais, temos a responsabilidade de ministrar e corrigir nossos filhos no caminho do Senhor. Os pais crentes, com crianças e jovens, tem diante de si uma grande oportunidade para ensinar os filhos nos caminhos do Senhor. Veja estes textos: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” Efésios 6:4
“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” II Timóteo 3:15
Quais as vantagens de se realizar o culto familiar? Se não queremos ter sérios problemas futuros com nossos filhos e com o matrimônio, então precisamos ser dedicados em ministrar, ensinar e proteger espiritualmente a nossa família. Quando temos nosso culto familiar instruímos nossos filhos de forma prática sobre como viver o Evangelho entre seus amigos de escola, eles saberão seleccionar os programas de TV, tipos de músicas para ouvir e amizades, etc… A comunicação fica fácil, pois o Espírito Santo atua no seio do lar. Perguntamos, e eles abrem o coração sobre suas dificuldades e oramos juntos. Mas também permitimos que eles partilhem o que estão descobrindo acerca das verdades da Bíblia em seu tempo de leitura e estudo e como podemos viver e aplicar isto em nosso cotidiano. São inúmeras as vantagens!
Deus nos deixa estas importantes orientações: “Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum, agradecer ao Pai celeste Sua proteção durante a noite e pedir-Lhe auxílio, guia e proteção para o dia! Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo!." Orientação da Criança, 520.
“Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os tema, devido à sua monotonia ou falta de interesse.” Orientação da Criança, 521.
“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” João 17:22
Você já viu um time de futebol ganhar algum jogo sem os jogadores estarem unidos? Nenhuma empresa consegue obter bons resultados financeiros se os empregados não estiverem unidos em propósitos e esforços. Assim também nenhum exército ganha uma batalha se cada soldado atirar para qualquer direção. Da mesma forma a unidade é um ingrediente essencial para o reavivamento espiritual de uma família e igreja.
Como foi possível a bíblia manter a sua unidade mesmo sendo escrita por vários autores em épocas diferentes? Foi por causa da unidade do Espírito. A unidade da Bíblia deve-se ao fato de que, essencialmente, ela tem um autor: Deus. A Bíblia é “Inspirada por Deus”, ver II Timóteo 3:16. Os autores humanos escreveram exatamente o que Deus queriam que escrevessem, e o resultado foi a perfeita e santa Palavra de Deus. Ver Salmo 12:6 e II Pedro 1:21. Que linda lição de obediência! A unidade só foi possível pela ação do Espírito e pela obediência.
Em João 17 encontramos a oração de intercessão que Jesus fez para todos nós. De início teve o cumprimento no Pentecostes, e agora necessita cumprir-se em Sua igreja, comigo! Foi a última oração de Jesus antes de ir para o Getsémani e à cruz. Os discípulos estavam no cenáculo, na última ceia. Ele havia-lhes dado vários conselhos, que passariam por aflições, mas que Ele estaria com eles. Até ali ainda formavam um grupo discordante, com intenções diferentes, um querendo ser maior que o outro.
“Antes do dia de Pentecoste se reuniram e tiraram dentre eles todas as desinteligências. Estavam de um mesmo sentimento. Acreditavam na promessa de Cristo, de que a bênção seria dada, e oravam com fé. Não pediam a bênção apenas para si; estavam preocupados com a responsabilidade quanto à salvação de almas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reclamavam a doação do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, e milhares se converteram num dia.” O Desejado de Todas as Nações, 827.
A oração de Jesus já alcançou você? Como tem sido o ambiente na sua casa, no seu trabalho ou mesmo na sua igreja? De intriga ou de unidade? Você pode ser o elo de unidade!
Quem é a verdadeira fonte da unidade? “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filipenses 2:1-5
Quando buscamos Jesus, de verdade, Ele possibilita a termos essa unidade. E como resultado da comunhão com Jesus passamos a ter lares felizes, filhos saudáveis e comportados, saúde superior e motivação para passarmos pelos conflitos; este é um ponto que nos diferencia dos que não tem esperança. Temos o senso da missão e pregamos o evangelho com alegria, e também promovermos uma comunidade de pessoas unidas, amigas, disponíveis para ajudar e que se amam tanto porque o Salvador está entre nós. Amém?
“A harmonia e a união que existem entre homens de disposições várias constituem o mais forte testemunho que se possa dar de que Deus enviou Seu Filho ao mundo para salvar os pecadores. É nosso privilégio dar este testemunho. Mas para isso fazer, precisamos colocar-nos sob a ordem de Cristo. Nosso caráter tem que ser moldado de conformidade com o caráter dEle, nossa vontade tem que ser rendida à Sua. Então trabalharemos juntos sem um pensamento de colisão….Quando o povo de Deus crer plenamente na oração de Cristo, quando praticar na vida diária as instruções nela contidas, a unidade de ação será um fato em nossas fileiras. Irmão estará ligado a irmão, pelos laços áureos do amor de Cristo. O Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar essa unidade. Aquele que santificou a Si mesmo, pode santificar também a Seus discípulos. Unidos a Ele, estaremos também unidos entre nós, na mais santa fé. Quando buscarmos essa unidade com o empenho que Deus deseja, iremos alcançá-la. Não é o grande número de instituições, grandes edifícios, e a aparência externa, que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus e precioso, unido um ao outro, tendo a vida escondida com Cristo em Deus. Cada homem deve estar em seu lugar, desempenhando a sua tarefa, exercendo influência correta em pensamento, palavras e ações. Quando todos os obreiros assim procederem, e não antes, Sua obra será um todo completo e simétrico.” Testimonies for the Church vol 8, 243. Conselhos para a Igreja, 44.
O cristianismo está fundado no amor: amor a Deus, sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Aí não há lugar para o egoísmo. A parábola do Bom Samaritano, relatada em Lucas 10:25-37, ilustra muito bem o que significa amar ao próximo como a si mesmo. Aonde prevalece o egoísmo não há amor, nem ao próximo nem a Deus. É por isso que Jesus condenou os fariseus e sua falsa devoção. Ver Marcos 12:38-40.
Freud percebeu que os doentes de psiquiatria revelavam um alto grau de inveja. Quanto maior o grau de inveja, mais doença revelavam. Melanie Klein, depois de Freud, foi a primeira notável pesquisadora desta problemática. É ela quem, de modo inovador na ciência psicanalítica, tomou a inveja no sentido de “ataque que se faz ao bem”. À inveja, como doença, se contrapõe à gratidão. Geralmente a pessoa invejosa é egoísta.
Em torno de 200 anos depois do nascimento da igreja cristã primitiva, Tertuliano, um dos pais da igreja primitiva, escreveu esta declaração sobre o impacto do evangelho no mundo de então: “ocupamos todos os lugares que pertencem a vocês; vilas, ilhas, fortalezas, cidades, comércios, os próprios acampamentos militares, tribos, conselhos municipais, o palácio, o senado, o mercado local; nós não deixamos nada, a não ser os vossos templos.” Os primeiros crentes invadiram a cultura romana, e, embora o Império Romano dominou o mundo, o evangelho prevaleceu! Amém?
Como os crentes daquele tempo conseguiram essa façanha? Eles entenderam um segredo simples: cada homem e cada mulher era parte da equipe e uniram-se em amor. O Ministério não era somente para um seleto grupo chamado; "apóstolos". O ministério era para todos os que ingressavam na igreja. Cada membro da igreja era um missionário e hoje temos a mesma tarefa diante de nós! O amor é o contrário do egoísmo.
Escrevendo ao jovem Timóteo, ver II Tim 3:1-9, o apóstolo Paulo o preveniu de que nos últimos dias sobreviriam tempos difíceis, quando os homens seriam, entre outras coisas, egoístas. O ser humano foi criado por Deus para viver numa saudável interdependência; “não é bom que o homem esteja só" Gên 2:18. O salmista declarou: "Oh, como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" Sal. 133:1. A igreja do Novo Testamento se distinguia em virtude de um estilo de vida desprendido e altruísta, como vimos acima. Ver Atos 4:32-37
Na sociedade moderna verifica-se um acentuado individualismo. Em vez de aproximar as pessoas, como pareceria lógico, a globalização acaba promovendo o isolamento e o distanciamento, e isso reflete tremendamente no vínculo familiar. O egoísmo tem a sua fonte no orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a se considerar superior aos outros, crendo-se com direitos superiores, e se fere com tudo o que, segundo ele, seja um golpe sobre os seus direitos.
“Se o orgulho e o egoísmo fossem postos de lado, cinco minutos bastariam para remover a maioria das dificuldades.” Primeiros Escritos, 119.
“Deus não pode unir-Se aos que, colocando-se em primeiro lugar, vivem para agradar a si mesmos. Os que assim procedem, no fim hão de ser os últimos de todos. O pecado que mais se aproxima de ser desesperançadamente incurável é o orgulho da opinião própria e o egoísmo. Isso impede todo o crescimento. Quando o homem tem defeitos de caráter, e não obstante deixa de reconhecê-los; quando está tão possuído de presunção que não vê a sua falta, como pode então ser purificado? “Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.” Mateus 9:12. Como pode alguém aperfeiçoar-se, se já se considera perfeito?” Testemunhos para a igreja, vol 3, 129.
Em I Coríntios 11:2-3 lemos que o marido deve se submeter a Cristo como Cristo Se submeteu a Deus. Então o verso diz que a esposa deve seguir seu exemplo e se submeter a seu marido. Outros versos sobre Cristo Se submetendo a Deus são encontrados em Mateus 26:39 e João 5:30. Submissão é a resposta natural da liderança em amor. Quando o marido ama a sua esposa, como Cristo ama a igreja, ver Efésios 5:25-33, então a submissão é a resposta natural da esposa a seu marido
Os textos para o estudo de hoje mostram como é necessário a submissão e o respeito entre os casais, pais e filhos e a unidade que deve existir na igreja: “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” Efésios 5:21-33.
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” Efésios 6:1-9.
A mulher foi feita de uma costela retirada do lado de Adão; não feita de sua cabeça para governá-lo ou de seus pés para ser por ele pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, sob seu braço para ser protegida e perto de seu coração para ser amada. A submissão em Efésios 5:21 é a mesma palavra em 5:22. Os crentes devem submeter-se uns aos outros na reverência de Cristo.
Os versos 19-21 são todos resultados da plenitude do Espírito Santo. Ver Efésios 5:18. Os crentes plenos do Espírito Santo devem ser adoradores. Efésios 5:19, agradecidos v 20 e submissos v 21. Paulo então segue sua linha de pensamento em relação a uma vida plena do Espírito e aplica isto aos maridos e esposas nos versos 22-33.
1) Compromisso entre pais e filhos. Leia os textos em Genesis 33:12-14 e Êxodo 2: 1-10. Aqui mostra a relação entre Jacó e seus filhos e Moisés e sua mãe. A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os maralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental; chineses, japoneses e coreanos e as grandes religiões como Confucionismo, Budismo e Islamismo também exigem obediência dos filhos. A desobediência aos pais é um sinal de decadência moral da sociedade e um sinal do fim dos tempos. Veja Rom 1:28-30 e II Tim 3:1-3. Os pais são os primeiros responsáveis para criar vínculos de amor, respeito e compromissos entre eles e os filhos.
2) Compromisso entre irmãos: Genesis 37:17-28 mostra a história dos irmãos de José quando o venderam aos ismaelitas que o levaram ao Egito. Quando os conflitos fazem parte de um contexto que envolve também momentos de carinho, parceria e cumplicidade entre irmãos, não devem ser motivo de preocupação excessiva, apenas de monitoramento e orientação. Agora, se notar atitudes de desafeto contínuos, que podem ferir; física ou psicologicamente, ou denegrir um irmão, é sinal de alerta. Um dos pontos que os pais devem ensinar aos, filhos desde pequenos, é dividir o espaço a comida e colocar limites entre os irmãos. Quando existe essa formação em casa na igreja, os irmãos também vivem em harmonia.
3) Compromisso familiar. O livro de Rute mostra a linda historia de Rute que assumiu o compromisso de seguir Noemi e servir o Deus de Israel. Neste exemplo está claro o compromisso que Rute fez em seguir os ensinamentos do Deus de Israel. E o compromisso familiar envolve a missão de amar e servir o próximo.
4) Compromisso marital. O livro de Oséias é um exemplo de como devemos desenvolver o verdadeiro amor e fidelidade para com o marido e mulher. No dia que você se casou, fez um voto. Com essa promessa solene, você assumiu um compromisso para a vida toda; permanecer com a pessoa que você ama e resolver os problemas que viessem a surgir. Mas, com o passar dos anos, as discussões entre vocês desgastaram o relacionamento. Por isso, é importante avaliar se você ainda tem o mesmo grau de comprometimento de quando se casou. Uma esposa certa vez disse assim: “Durante uma discussão, uma das vantagens do comprometimento é ter a certeza de que nenhum dos dois vai abandonar o outro.”
A seguinte frase faz você se sentir preso ou ela lhe dá uma sensação de segurança? “Até que a morte os separe.”
E como deve ser o nosso compromisso com Deus? Veja o compromisso que Deus fez conosco: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Hebreus 13:5.
Deus espera que tenhamos compromisso com Ele em três níveis:
a) Compromisso com Deus e com a Sua Palavra. O salmista nos dá um exemplo contundente ao declarar o seu amor pela Palavra de Deus. Esse amor é expresso por meio da meditação diária e contínua na verdade sagrada, algo que produz crescimento espiritual: “Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.” Salmos 119:97.
b) Compromisso com a obra de evangelização. Cristãos sem compromisso nas igrejas é muito comum hoje em dia. Deus disse isso ao profeta Jeremias, que qualquer um agisse de maneira fraudulenta em sua obra, é maldito. Ver Jeremias 48:10. Compromisso com Deus exige compromisso com a Sua obra. Se você assumiu algo no Reino de Deus, siga em frente e dê o seu melhor até o fim.
3) Compromisso Com a igreja de Deus. “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.” Salmos 84:10. É impressionante o número de pessoas que acham que para ser um cristão saudável não é mais necessário ir a igreja ou ser a igreja.
Às vezes, o fingimento de ter fé leva a pessoa a praticar atos religiosos, mas sem querer seguir os ensinamentos divinos propostos pela igreja. O desafio da fé é, justamente, o compromisso de fidelidade. Jesus fala sobre o amor a Deus, o qual exige o cumprimento de Seus mandamentos. João diz: “Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os seus mandamentos, é mentiroso, e a Verdade não está nele… o amor de Deus se realiza de fato em quem observa a Palavra de Deus” I João 2: 4 e 5. Depois do ato ou compromisso de fé, caracterizado no batismo, a pessoa vai mostrar sua coerência na fidelidade e alegria do discipulado. Amém?
Onde há unidade há sabedoria e gratidão Em Col. 3:16 lemos assim: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” Não há como vivermos isoladamente, nossa casa deve ser um lugar onde a Palavra de Deus seja ensinada a todos, ela é quem nos ensina a ser sábios, também é dentro de nossa casa que começamos a louvar a Deus. O culto não é aos sábados apenas, mas durante os dias a semana. A Igreja está dentro de nossa casa, lá deve ser o lugar de habitação do Senhor.
Onde há unidade servimos melhor a Deus – Há mais benefícios sem servir a Deus juntos do que sozinhos. Juntos compensamos a deficiência uns dos outros, juntos somos mais eficazes, juntos mostramos melhor ao mundo a glória de Deus, juntos multiplicamos nossas forças, juntos enfrentamos melhor os problemas, juntos sustentamos um ao outro, juntos nos fortalecemos mutuamente, juntos cumprimos melhor nossa missão.
Onde há unidade a comunicação se torna eficiente- Encontramos em Fil. 2:2- “...completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” A Palavra de Deus não fica dividida, todos entendem muito bem qual a atitude a tomar e quais ordenanças devem obedecer. Quando a comunicação é eficiente, todos ganham, todos ficam felizes!
Onde existe unidade somos fortalecidos- Juntos somos melhores!
“É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.” Conselho para a Igreja, 42
Luís Carlos Fonseca
VERSO ÁUREO: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o
és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia
que tu me enviaste.” João 17:21
INTRODUÇÃO (sábado 12 de maio) - Nenhum sucesso compensa
o fracasso no lar. Chegam ao topo da pirâmide social, mas deixam para trás os
destroços de um casamento arruinado. Alcançam o apogeu do sucesso, mas largam
para trás os filhos feridos. “Sua família é o seu maior tesouro”. Um casamento
feliz vale mais do que riquezas. A mulher virtuosa vale mais do que finas
jóias. A herança de Deus na sua vida não é o dinheiro, mas seus filhos, fruto de um casamento feliz e abençoado por Deus. O
grande segredo da unidade no casamento não é encontrar a pessoa certa para mim,
mas ser a pessoa certa para o outro. Para ser feliz, precisamos fazer o outro
feliz!
Todos temos o desejo de ser felizes, não é mesmo? Não importa qual a nossa idade, nacionalidade ou posição social, o facto é que queremos ser felizes. E visto que a felicidade aumenta quando é partilhada, nosso coração se alegra quando vemos que outros também estão felizes conosco. Isto se dá especialmente com os que nos são achegados e queridos, os membros da nossa família.
A natureza humana caída não permite mantermos a unidade em família. Para alcançarmos o estágio de felicidade desejada é necessário desenvolvermos o outro estágio que é o de unidade. Muitas são as palavras que podem definir a vida em família; Alegria, unidade, doação, paciência, crescimento. Porém, uma estudante universitária, ao ser provocada a encontrar palavras que expressassem o que representa a família, disse que “confusão” era o melhor sinônimo. “A família é bela, porque não é harmoniosa”, escreveu o inglês Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton. De acordo com esse escritor cristão, a sanidade familiar resulta das discrepâncias e diversidades próprias que enfrenta. Diante de tantos desafios impostos por novos modelos à família cristã, torna-se cada vez mais necessária a promoção do protótipo de família formado por pai, mãe e filhos e que vivem em unidade.
A nossa família é um presente de Deus. Valorizemos a família que temos! Amemos e agradeçamos a Deus por ela. Veja qual era a maior preocupação de Josué, conforme Josué 24:15. De que adianta só conquistar a terra prometida e ver a família sendo destruída pelo inimigo, se afundando na idolatria! Davi obteve sucesso no seu reinado; porém, não podemos dizer o mesmo com relação a família! Paulo disse: "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel". I Timóteo 5: 8
Numa época em que a cultura é cada vez mais secular, é muito benéfico fazer parte de uma família de crentes que tem afinidades entre si. Estes irmãos e irmãs pode encorajá-lo em sua jornada de fé, responder às suas perguntas sobre questões espirituais e ser um apoio em tempos de dificuldades. A família da igreja também pode dar-lhe oportunidade de servir e discipular outros. "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima" Hebreus 10:25.
Qual é o valor de ser como uma família para outros crentes? Atos 2:42 pode ser considerado uma declaração básica dessa essencial atividade da Igreja: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações." A Bíblia dá importância à unidade familiar da igreja porque estudamos a Palavra de Deus em conjunto. A família da igreja fornece ensinamento bíblico consistente. Isso muitas vezes vem através de pequenos grupos, estudos bíblicos, o ensino do pregador, da escola sabatina, etc... A família da igreja é chamada a crescer juntos espiritualmente, estimulando um ao outro. Segundo Timóteo 3:16 diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça."
“É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.” Conselho para a igreja, 42
DOMINGO (12 de maio) CRISTO, O CENTRO – Os textos
sugeridos para o estudo de hoje são os que estão em Efésios 2:11-22 e Gálatas 3:28, e
falam sobre a unidade entre todos através de Jesus Cristo.
Sua família parece mais com que? Com um cemitério, onde se nota um silêncio total; um manicômio, com todo o mundo louco; ou com um circo, onde se vê uma palhaçada? Espero que seja como uma igreja, onde todos adoram o Senhor! A prova de que Cristo habita o nosso lar é se a nossa casa atrai as pessoas, se é uma casa de oração e se é um local onde se recebe e concede perdão.
Estamos enfrentando um problema grave nas famílias. As armas que o diabo tem usado para destruir as nossas famílias é o desânimo, a crítica e o mundanismo que levam à desunião. Não temos ânimo para esperar a graça de Deus acontecer, para estabelecer uma bênção para nossa casa. Mas não podemos desistir, porque o inimigo gosta de pessoas desanimadas. A nossa vitória já está certa, mas até alcançá-la, não podemos desanimar.
Para que a família viva em união, Jesus precisa ser o centro do lar. Quando decidimos colocar Jesus no centro de nossas vidas, precisamos mudar algumas atitudes. Orar, ler a bíblia, deixar de xingar ou beber bebidas alcoólicas são alguns exemplos básicos de atitudes que devemos praticar.
Quando famílias decidem deixar a fé apenas para a igreja, e não para a rotina do lar, não estão se apropriando adequadamente de todas as bênçãos que o Criador tem para elas. Não adianta muito o filho ir à igreja, se ele não vê o pai orar, ou a mãe sendo misericordiosa, por exemplo. Se fé da família resume-se em ir aos cultos aos sábados e às reuniões de oração, sua estrutura está sobre areia. Como um filho pode ser preparado para criar uma família cristã sabendo que seu pai é viciado em pornografia, ou que na sua casa vivem-se aos gritos e existe desrespeito? Para este jovem, o cristianismo não passa de mais uma religião falida!
Em II Coríntios 5:17, Paulo nos ensina que quando estamos em Cristo nos tornamos novas criaturas. Para estruturar nossa família, de acordo com o cristianismo, precisamos ser novas criaturas, dia após dia. Em primeiro lugar, queremos ressaltar que a influência dos pais é a principal referência que os filhos têm de cristãos, por isso, uma família com uma rotina cristã em casa é muito mais eficiente do que participar de atividades de final de semana na igreja.
Como pais, temos a responsabilidade de ministrar e corrigir nossos filhos no caminho do Senhor. Os pais crentes, com crianças e jovens, tem diante de si uma grande oportunidade para ensinar os filhos nos caminhos do Senhor. Veja estes textos: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” Efésios 6:4
“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” II Timóteo 3:15
Quais as vantagens de se realizar o culto familiar? Se não queremos ter sérios problemas futuros com nossos filhos e com o matrimônio, então precisamos ser dedicados em ministrar, ensinar e proteger espiritualmente a nossa família. Quando temos nosso culto familiar instruímos nossos filhos de forma prática sobre como viver o Evangelho entre seus amigos de escola, eles saberão seleccionar os programas de TV, tipos de músicas para ouvir e amizades, etc… A comunicação fica fácil, pois o Espírito Santo atua no seio do lar. Perguntamos, e eles abrem o coração sobre suas dificuldades e oramos juntos. Mas também permitimos que eles partilhem o que estão descobrindo acerca das verdades da Bíblia em seu tempo de leitura e estudo e como podemos viver e aplicar isto em nosso cotidiano. São inúmeras as vantagens!
Deus nos deixa estas importantes orientações: “Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum, agradecer ao Pai celeste Sua proteção durante a noite e pedir-Lhe auxílio, guia e proteção para o dia! Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo!." Orientação da Criança, 520.
“Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os tema, devido à sua monotonia ou falta de interesse.” Orientação da Criança, 521.
SEGUNDA-FEIRA (13 de maio) TORNANDO-NOS NUM SÓ ATRAVÉS DO
SEU AMOR – Estes são os textos principais para o estudo de hoje: “E o Senhor
vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos,
como também o fazemos para convosco.” I Tessalonicenses 3:12.
“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” João 17:22
Você já viu um time de futebol ganhar algum jogo sem os jogadores estarem unidos? Nenhuma empresa consegue obter bons resultados financeiros se os empregados não estiverem unidos em propósitos e esforços. Assim também nenhum exército ganha uma batalha se cada soldado atirar para qualquer direção. Da mesma forma a unidade é um ingrediente essencial para o reavivamento espiritual de uma família e igreja.
Como foi possível a bíblia manter a sua unidade mesmo sendo escrita por vários autores em épocas diferentes? Foi por causa da unidade do Espírito. A unidade da Bíblia deve-se ao fato de que, essencialmente, ela tem um autor: Deus. A Bíblia é “Inspirada por Deus”, ver II Timóteo 3:16. Os autores humanos escreveram exatamente o que Deus queriam que escrevessem, e o resultado foi a perfeita e santa Palavra de Deus. Ver Salmo 12:6 e II Pedro 1:21. Que linda lição de obediência! A unidade só foi possível pela ação do Espírito e pela obediência.
Em João 17 encontramos a oração de intercessão que Jesus fez para todos nós. De início teve o cumprimento no Pentecostes, e agora necessita cumprir-se em Sua igreja, comigo! Foi a última oração de Jesus antes de ir para o Getsémani e à cruz. Os discípulos estavam no cenáculo, na última ceia. Ele havia-lhes dado vários conselhos, que passariam por aflições, mas que Ele estaria com eles. Até ali ainda formavam um grupo discordante, com intenções diferentes, um querendo ser maior que o outro.
“Antes do dia de Pentecoste se reuniram e tiraram dentre eles todas as desinteligências. Estavam de um mesmo sentimento. Acreditavam na promessa de Cristo, de que a bênção seria dada, e oravam com fé. Não pediam a bênção apenas para si; estavam preocupados com a responsabilidade quanto à salvação de almas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reclamavam a doação do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, e milhares se converteram num dia.” O Desejado de Todas as Nações, 827.
A oração de Jesus já alcançou você? Como tem sido o ambiente na sua casa, no seu trabalho ou mesmo na sua igreja? De intriga ou de unidade? Você pode ser o elo de unidade!
Quem é a verdadeira fonte da unidade? “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filipenses 2:1-5
Quando buscamos Jesus, de verdade, Ele possibilita a termos essa unidade. E como resultado da comunhão com Jesus passamos a ter lares felizes, filhos saudáveis e comportados, saúde superior e motivação para passarmos pelos conflitos; este é um ponto que nos diferencia dos que não tem esperança. Temos o senso da missão e pregamos o evangelho com alegria, e também promovermos uma comunidade de pessoas unidas, amigas, disponíveis para ajudar e que se amam tanto porque o Salvador está entre nós. Amém?
“A harmonia e a união que existem entre homens de disposições várias constituem o mais forte testemunho que se possa dar de que Deus enviou Seu Filho ao mundo para salvar os pecadores. É nosso privilégio dar este testemunho. Mas para isso fazer, precisamos colocar-nos sob a ordem de Cristo. Nosso caráter tem que ser moldado de conformidade com o caráter dEle, nossa vontade tem que ser rendida à Sua. Então trabalharemos juntos sem um pensamento de colisão….Quando o povo de Deus crer plenamente na oração de Cristo, quando praticar na vida diária as instruções nela contidas, a unidade de ação será um fato em nossas fileiras. Irmão estará ligado a irmão, pelos laços áureos do amor de Cristo. O Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar essa unidade. Aquele que santificou a Si mesmo, pode santificar também a Seus discípulos. Unidos a Ele, estaremos também unidos entre nós, na mais santa fé. Quando buscarmos essa unidade com o empenho que Deus deseja, iremos alcançá-la. Não é o grande número de instituições, grandes edifícios, e a aparência externa, que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus e precioso, unido um ao outro, tendo a vida escondida com Cristo em Deus. Cada homem deve estar em seu lugar, desempenhando a sua tarefa, exercendo influência correta em pensamento, palavras e ações. Quando todos os obreiros assim procederem, e não antes, Sua obra será um todo completo e simétrico.” Testimonies for the Church vol 8, 243. Conselhos para a Igreja, 44.
TERÇA-FEIRA (14 de maio) EGOÍSMO; O DESTRUIDOR DA FAMÍLIA
– Este é o texto para hoje: “Nada
façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os
outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu,
mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a
forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Filipenses 2:3-8. Veja João 3:16-18
O cristianismo está fundado no amor: amor a Deus, sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Aí não há lugar para o egoísmo. A parábola do Bom Samaritano, relatada em Lucas 10:25-37, ilustra muito bem o que significa amar ao próximo como a si mesmo. Aonde prevalece o egoísmo não há amor, nem ao próximo nem a Deus. É por isso que Jesus condenou os fariseus e sua falsa devoção. Ver Marcos 12:38-40.
Freud percebeu que os doentes de psiquiatria revelavam um alto grau de inveja. Quanto maior o grau de inveja, mais doença revelavam. Melanie Klein, depois de Freud, foi a primeira notável pesquisadora desta problemática. É ela quem, de modo inovador na ciência psicanalítica, tomou a inveja no sentido de “ataque que se faz ao bem”. À inveja, como doença, se contrapõe à gratidão. Geralmente a pessoa invejosa é egoísta.
Em torno de 200 anos depois do nascimento da igreja cristã primitiva, Tertuliano, um dos pais da igreja primitiva, escreveu esta declaração sobre o impacto do evangelho no mundo de então: “ocupamos todos os lugares que pertencem a vocês; vilas, ilhas, fortalezas, cidades, comércios, os próprios acampamentos militares, tribos, conselhos municipais, o palácio, o senado, o mercado local; nós não deixamos nada, a não ser os vossos templos.” Os primeiros crentes invadiram a cultura romana, e, embora o Império Romano dominou o mundo, o evangelho prevaleceu! Amém?
Como os crentes daquele tempo conseguiram essa façanha? Eles entenderam um segredo simples: cada homem e cada mulher era parte da equipe e uniram-se em amor. O Ministério não era somente para um seleto grupo chamado; "apóstolos". O ministério era para todos os que ingressavam na igreja. Cada membro da igreja era um missionário e hoje temos a mesma tarefa diante de nós! O amor é o contrário do egoísmo.
Escrevendo ao jovem Timóteo, ver II Tim 3:1-9, o apóstolo Paulo o preveniu de que nos últimos dias sobreviriam tempos difíceis, quando os homens seriam, entre outras coisas, egoístas. O ser humano foi criado por Deus para viver numa saudável interdependência; “não é bom que o homem esteja só" Gên 2:18. O salmista declarou: "Oh, como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" Sal. 133:1. A igreja do Novo Testamento se distinguia em virtude de um estilo de vida desprendido e altruísta, como vimos acima. Ver Atos 4:32-37
Na sociedade moderna verifica-se um acentuado individualismo. Em vez de aproximar as pessoas, como pareceria lógico, a globalização acaba promovendo o isolamento e o distanciamento, e isso reflete tremendamente no vínculo familiar. O egoísmo tem a sua fonte no orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a se considerar superior aos outros, crendo-se com direitos superiores, e se fere com tudo o que, segundo ele, seja um golpe sobre os seus direitos.
“Se o orgulho e o egoísmo fossem postos de lado, cinco minutos bastariam para remover a maioria das dificuldades.” Primeiros Escritos, 119.
“Deus não pode unir-Se aos que, colocando-se em primeiro lugar, vivem para agradar a si mesmos. Os que assim procedem, no fim hão de ser os últimos de todos. O pecado que mais se aproxima de ser desesperançadamente incurável é o orgulho da opinião própria e o egoísmo. Isso impede todo o crescimento. Quando o homem tem defeitos de caráter, e não obstante deixa de reconhecê-los; quando está tão possuído de presunção que não vê a sua falta, como pode então ser purificado? “Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.” Mateus 9:12. Como pode alguém aperfeiçoar-se, se já se considera perfeito?” Testemunhos para a igreja, vol 3, 129.
QUARTA-FEIRA (15 de maio) SUBMISSÃO – Submissão é um
assunto muito importante em relação ao casamento e também à vida diária. Deus
estabeleceu a submissão em Gênesis. Quando ainda não havia pecado, não havia
autoridade para o homem obedecer exceto a autoridade de Deus. Quando Adão e Eva
desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo e então foi preciso autoridade.
Por isso, Deus estabeleceu a autoridade necessária para que fossem cumpridas as
leis da terra e também para que tivéssemos a proteção que precisávamos. Primeiro,
precisamos nos submeter a Deus, que é a única forma de verdadeiramente
obedecermos a Ele. Ver Tiago 1:21 e Tiago 4:7.
Em I Coríntios 11:2-3 lemos que o marido deve se submeter a Cristo como Cristo Se submeteu a Deus. Então o verso diz que a esposa deve seguir seu exemplo e se submeter a seu marido. Outros versos sobre Cristo Se submetendo a Deus são encontrados em Mateus 26:39 e João 5:30. Submissão é a resposta natural da liderança em amor. Quando o marido ama a sua esposa, como Cristo ama a igreja, ver Efésios 5:25-33, então a submissão é a resposta natural da esposa a seu marido
Os textos para o estudo de hoje mostram como é necessário a submissão e o respeito entre os casais, pais e filhos e a unidade que deve existir na igreja: “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” Efésios 5:21-33.
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” Efésios 6:1-9.
A mulher foi feita de uma costela retirada do lado de Adão; não feita de sua cabeça para governá-lo ou de seus pés para ser por ele pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, sob seu braço para ser protegida e perto de seu coração para ser amada. A submissão em Efésios 5:21 é a mesma palavra em 5:22. Os crentes devem submeter-se uns aos outros na reverência de Cristo.
Os versos 19-21 são todos resultados da plenitude do Espírito Santo. Ver Efésios 5:18. Os crentes plenos do Espírito Santo devem ser adoradores. Efésios 5:19, agradecidos v 20 e submissos v 21. Paulo então segue sua linha de pensamento em relação a uma vida plena do Espírito e aplica isto aos maridos e esposas nos versos 22-33.
QUINTA-FEIRA (16 de maio) VIVER O AMOR QUE PROMETEMOS – A
lição de hoje trata dos compromissos que o cada crente deve cumprir:
1) Compromisso entre pais e filhos. Leia os textos em Genesis 33:12-14 e Êxodo 2: 1-10. Aqui mostra a relação entre Jacó e seus filhos e Moisés e sua mãe. A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os maralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental; chineses, japoneses e coreanos e as grandes religiões como Confucionismo, Budismo e Islamismo também exigem obediência dos filhos. A desobediência aos pais é um sinal de decadência moral da sociedade e um sinal do fim dos tempos. Veja Rom 1:28-30 e II Tim 3:1-3. Os pais são os primeiros responsáveis para criar vínculos de amor, respeito e compromissos entre eles e os filhos.
2) Compromisso entre irmãos: Genesis 37:17-28 mostra a história dos irmãos de José quando o venderam aos ismaelitas que o levaram ao Egito. Quando os conflitos fazem parte de um contexto que envolve também momentos de carinho, parceria e cumplicidade entre irmãos, não devem ser motivo de preocupação excessiva, apenas de monitoramento e orientação. Agora, se notar atitudes de desafeto contínuos, que podem ferir; física ou psicologicamente, ou denegrir um irmão, é sinal de alerta. Um dos pontos que os pais devem ensinar aos, filhos desde pequenos, é dividir o espaço a comida e colocar limites entre os irmãos. Quando existe essa formação em casa na igreja, os irmãos também vivem em harmonia.
3) Compromisso familiar. O livro de Rute mostra a linda historia de Rute que assumiu o compromisso de seguir Noemi e servir o Deus de Israel. Neste exemplo está claro o compromisso que Rute fez em seguir os ensinamentos do Deus de Israel. E o compromisso familiar envolve a missão de amar e servir o próximo.
4) Compromisso marital. O livro de Oséias é um exemplo de como devemos desenvolver o verdadeiro amor e fidelidade para com o marido e mulher. No dia que você se casou, fez um voto. Com essa promessa solene, você assumiu um compromisso para a vida toda; permanecer com a pessoa que você ama e resolver os problemas que viessem a surgir. Mas, com o passar dos anos, as discussões entre vocês desgastaram o relacionamento. Por isso, é importante avaliar se você ainda tem o mesmo grau de comprometimento de quando se casou. Uma esposa certa vez disse assim: “Durante uma discussão, uma das vantagens do comprometimento é ter a certeza de que nenhum dos dois vai abandonar o outro.”
A seguinte frase faz você se sentir preso ou ela lhe dá uma sensação de segurança? “Até que a morte os separe.”
E como deve ser o nosso compromisso com Deus? Veja o compromisso que Deus fez conosco: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Hebreus 13:5.
Deus espera que tenhamos compromisso com Ele em três níveis:
a) Compromisso com Deus e com a Sua Palavra. O salmista nos dá um exemplo contundente ao declarar o seu amor pela Palavra de Deus. Esse amor é expresso por meio da meditação diária e contínua na verdade sagrada, algo que produz crescimento espiritual: “Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.” Salmos 119:97.
b) Compromisso com a obra de evangelização. Cristãos sem compromisso nas igrejas é muito comum hoje em dia. Deus disse isso ao profeta Jeremias, que qualquer um agisse de maneira fraudulenta em sua obra, é maldito. Ver Jeremias 48:10. Compromisso com Deus exige compromisso com a Sua obra. Se você assumiu algo no Reino de Deus, siga em frente e dê o seu melhor até o fim.
3) Compromisso Com a igreja de Deus. “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.” Salmos 84:10. É impressionante o número de pessoas que acham que para ser um cristão saudável não é mais necessário ir a igreja ou ser a igreja.
Às vezes, o fingimento de ter fé leva a pessoa a praticar atos religiosos, mas sem querer seguir os ensinamentos divinos propostos pela igreja. O desafio da fé é, justamente, o compromisso de fidelidade. Jesus fala sobre o amor a Deus, o qual exige o cumprimento de Seus mandamentos. João diz: “Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os seus mandamentos, é mentiroso, e a Verdade não está nele… o amor de Deus se realiza de fato em quem observa a Palavra de Deus” I João 2: 4 e 5. Depois do ato ou compromisso de fé, caracterizado no batismo, a pessoa vai mostrar sua coerência na fidelidade e alegria do discipulado. Amém?
SEXTA-FEIRA (17 de maio) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 7 (2º trimestre 2019) CHAVES PARA A UNIDADE DA FAMÍLIA - A Bíblia diz
que fomos criados para comunhão. O fato de morarmos na mesma casa não significa
que estamos unidos. Vejamos I Cor. 1:10 “Irmãos, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que
falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos
num só pensamento e num só parecer”. Note que unidade ou comunhão é algo que
precisamos aprender. A unidade evita a divisão, une as pessoas em um só
pensamento e atitudes.
Onde há unidade há sabedoria e gratidão Em Col. 3:16 lemos assim: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” Não há como vivermos isoladamente, nossa casa deve ser um lugar onde a Palavra de Deus seja ensinada a todos, ela é quem nos ensina a ser sábios, também é dentro de nossa casa que começamos a louvar a Deus. O culto não é aos sábados apenas, mas durante os dias a semana. A Igreja está dentro de nossa casa, lá deve ser o lugar de habitação do Senhor.
Onde há unidade servimos melhor a Deus – Há mais benefícios sem servir a Deus juntos do que sozinhos. Juntos compensamos a deficiência uns dos outros, juntos somos mais eficazes, juntos mostramos melhor ao mundo a glória de Deus, juntos multiplicamos nossas forças, juntos enfrentamos melhor os problemas, juntos sustentamos um ao outro, juntos nos fortalecemos mutuamente, juntos cumprimos melhor nossa missão.
Onde há unidade a comunicação se torna eficiente- Encontramos em Fil. 2:2- “...completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” A Palavra de Deus não fica dividida, todos entendem muito bem qual a atitude a tomar e quais ordenanças devem obedecer. Quando a comunicação é eficiente, todos ganham, todos ficam felizes!
Onde existe unidade somos fortalecidos- Juntos somos melhores!
“É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.” Conselho para a Igreja, 42
Luís Carlos Fonseca
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