COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 11 (III trimestre de 2017) LIBERDADE EM CRISTO
OBJETIVOS
DA LIÇÃO: Analisar que a verdadeira liberdade em Cristo nos afasta
tanto do legalismo como da licenciosidade. Sentir a vibrante alegria
resultante da liberdade em Cristo. Trabalhar para Cristo a fim de
divulgar a liberdade cristã.
VERSO
ÁUREO: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não
useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos
uns aos outros pelo amor.” Gálatas 5:13
INTRODUÇÃO
(sábado 2 de setembro) - O que Paulo quis dizer com o seguinte
verso? “E isto por causa dos falsos irmãos que se
intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que
temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão.” Gálatas 2:4.
Paulo
desejou advertir os gálatas contra o legalismo que os judaizantes
queriam colocar na igreja cristã. Os legalistas queriam ganhar o
favor de Deus através dos seus esforços em apresentar um bom
comportamento; mas, se esqueciam que para poderem apresentar um bom
comportamento, eles deviam passar momentos preciosos em plena
comunhão com Cristo, coisa que eles não conheciam muito bem.
Geralmente as pessoas que são legalistas é porque escondem pecados
na vida ou porque não conhecem, por experiência, a pessoa
maravilhosa de Deus.
A
outra advertência de Paulo foi para os gálatas
não abusarem da liberdade que tinham adquirido através do
evangelho. Alguns estavam caindo na licenciosidade. Tanto o legalismo
como a libertinagem e licenciosidade são opostos à liberdade
cristã. Paulo apela para os crentes permanecerem firmes na liberdade
de Jesus.
Tanto
o legalismo quanto a licenciosidade são contrários à liberdade,
porque eles igualmente mantêm seus adeptos em uma forma de
escravidão. Porém, o apelo de Paulo aos gálatas foi que eles se
mantivessem firmes na verdadeira liberdade que era sua legítima
propriedade em Cristo.
O
que Paulo quis dizer por liberdade? Em primeiro lugar, não se
trata de um mero conceito abstrato. Não se refere à liberdade
política, liberdade econômica, nem à liberdade de viver da maneira
que nos agrade. Ao contrário, é uma liberdade fundamentada em nossa
relação com Jesus Cristo. O contexto sugere que Paulo estava se
referindo à liberdade da escravidão e da condenação de um
cristianismo fundamentado na lei, mas nossa liberdade inclui muito
mais. Ela inclui libertação do pecado, da morte eterna e do diabo.
Eis uma citação esclarecedora: “Fora
de Jesus Cristo, a existência humana é caracterizada como
escravidão: da lei, dos elementos do mal que dominam o mundo, do
pecado, da carne e do diabo. Deus enviou Seu Filho ao mundo para
quebrar o domínio desses senhores de escravos.” Timothy George,
Galatians, 354.
P
Perceba
como
tentar usar sua liberdade em Cristo para se entregar ao pecado é
prejudicial.
Por que isso é tão fácil de fazer? Quando as pessoas
pensam dessa forma, em qual armadilha estão caindo? Leia
I João
3:8. Todos
que experimentam
a salvação, recebe Cristo como Senhor e
mantém uma ligação com Ele
jamais vai viver no
pecado, pois experimenta uma libertação e tem plena consciência de
que
a partir daquele momento a vida de antes já não existe mais e que
agora são
novas criaturas. Isso, porém, não quer dizer que a pessoas nunca mais vai cometer pecados. Se isso acontecer devem confessar imediatamente.
DOMINGO
(3
de setembro) CRISTO
LIBERTOU-NOS –
Este é o texto principal para hoje:
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e
não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” Gál.
5:1.
O
grego original
usa
três palavras para descrever “resgatados” ou livres do pecado:
“Agoraço”,
“exagoraço”
e “lutro”.
Agoraço significava o resgate que o cidadão antigo fazia ao pagar
um produto da feira, como: arroz, cebola e feijão. Exagoraço
significava o pagamento à um escravo que era comprado para trabalhar
na fazenda do seu senhor. Lutro significava o resgate que o senhor
fazia para um escravo, para depois conceder-lhe a carta de alforria,
a liberdade.
Temos
um texto mais completo que explica perfeitamente a metáfora da lição
de hoje: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por
tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de
Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” I Pedro
1:18-19
Cristo
nos libertou e nos capacitou, com o Seu sangue, para praticarmos as
coisas espirituais e não as coisas da carne,
voltando para os mesmos pecados da vida de antes, quando não
conhecíamos Jesus. É claro, que é necessário vigiar e orar para
que possamos produzir bons frutos. Cristo nos salvou para não mais
retornarmos aos mesmos pecados de antigamente. Aqueles que já são
batizados e nascidos de novo, já permanecem livres da
licenciosidade. Você tem deixado Cristo libertá-lo, ou envida
esforços pessoais para se auto-libertar?
Na
metáfora de Paulo, nenhuma ficção está envolvida. Nós não
pagamos o preço da compra. Ver
I Cor
6:20 e
7:23. O preço era alto demais para nós. Éramos impotentes para
alcançar, por nós mesmos, a salvação, mas, Jesus entrou em ação e
fez por nós o que não poderíamos ter feito, pelo menos não
poderíamos, sem perder a vida,. Ele pagou a penalidade pelos nossos
pecados, assim nos libertando da condenação e
morte eterna.
Cristo
libertou-nos para a ação da fé. Paulo
disse que a fé atua pelo amor, ver Gál 5:6. O que ele quis dizer?
“A
obra do amor brota da obra da fé. A religião da Bíblia significa
trabalho constante. ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai de
vocês, que está nos Céus’ Mateus 5:16. ‘Ponham em ação a
salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em
vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade
dEle’ Fp 2:12, 13. Devemos ser um povo ‘zeloso de boas obras’;
‘sejam solícitos na prática de boas obras’ Tt 2:14; 3:8. E a
Testemunha fiel diz: ‘Conheço as tuas obras’ Ap 2:2. Embora
seja verdade que nossas intensas atividades, por si mesmas, não
garantem a salvação, também é verdade que a fé que nos une a
Cristo motiva a pessoa à atividade” MS 16, 1890; Comentários de
Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.111.
“Cada
ato de transgressão, cada negligência ou rejeição da graça de
Cristo cai sobre você mesmo, endurecendo o coração, tornando a
vontade depravada, entorpecendo o entendimento e deixando-o cada vez
menos sensível ao chamado do Espírito Santo de Deus….
Muitos
estão calando uma consciência perturbada com o pensamento de que
podem mudar sua maneira errada de ser quando quiserem. Pensam que
podem brincar com o convite de misericórdia e continuar sendo
impressionados por repetidas vezes e que, depois de terem desprezado
o Espírito da graça, depois de terem se colocado ao lado de
Satanás, ainda poderão mudar seu modo de agir em algum momento de
terrível aflição. Mas não é assim tão fácil. A experiência, a
educação de toda uma vida molda o caráter de tal maneira que
poucos desejam receber a imagem de Jesus em sua mente….
“Cristo
está pronto para nos libertar do pecado, mas Ele não faz isso
contra a nossa vontade. Se, por causa da transgressão persistente, a
própria vontade ficar inteiramente inclinada para o mal e passarmos
a não ter mais o desejo de ficar livres, se a vontade não aceitar
Sua graça, o que mais Ele poderá fazer? “ Caminho a Cristo, 23
SEGUNDA-FEIRA
(4 de setembro) A NATUREZA DA LIBERDADE CRISTÃ – A natureza da
liberdade cristã é espiritual. Envolve um reconhecimento por parte
do crente em agradecer todo o trabalho que a divindade já efetuou em
sua vida, e isso é muitíssimo sério. A liberdade humana envolve um
outro aspecto: obter a liberdade da prisão, de uma multa de
trânsito, de um casamento, etc... envolve a felicidade momentânea;
já, obter a liberdade cristã envolve a esperança de viver além
desta vida e além dos problemas presente que a envolvem. Amém?
De
que nos libertou Cristo? A liberdade é antes de tudo uma
conquista de Cristo em nosso favor, envolvendo uma série de
benefícios, gratuitamente ofertados e aceitos pela fé, como: a)
Liberdade do pecado. Rom. 8.2, I Jo 2:12. b) Libertação
do juízo e da condenação. Rom. 8:1. Libertação do mundo e das
trevas, é a tal cegueira espiritual. João 8.12, Efésios 5:8. c)
Liberdade de Satanás e do seu poder. Tiago 4:7. d) Liberdade
da provação mundial futura, das pragas. Apoc. 3:10.
A
liberdade é um dos benefícios da habitação do Espírito Santo em
nós:“Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do
Senhor, aí há liberdade.” II Coríntios 3:17. Observe que
liberdade não se confunde com desobediência e insubmissão, pois
somos exortados a ser submissos a Deus: “Humilhai-vos, pois,
debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.”
I Pedro 5:6
É
bom lembrarmos que aqueles que são salvos não usam a liberdade
cristã para pecar: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós,
pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que?
Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?
De modo nenhum.” Rom. 6:14-15. Você ainda tem
coisas na vida que o escravizam?
“Seja
qual for a má prática, a paixão dominante que, devido a longa
condescendência, prende tanto a alma como o corpo, Cristo é capaz
de libertar, e anseia fazê-lo. Ele comunicará vida aos seres
“mortos em ofensas”. Porá em liberdade o cativo, preso por
fraqueza e infortúnio e pelas cadeias do pecado...
O
senso do pecado tem envenenado as fontes da vida. Mas Cristo diz: “Eu
tirarei vossos pecados; dar-vos-ei paz. Comprei-vos com Meu sangue.
Sois Meus. Minha graça fortalecerá vossa vontade enfraquecida; o
remorso do pecado, Eu hei de remover.” Quando vos assaltam
tentações, quando vos rodeiam cuidado e perplexidade, quando,
deprimidos e desanimados, vos achais prestes a ceder ao desespero,
olhai a Jesus, e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao brilho
de Sua presença. Quando o pecado luta pelo predomínio em vossa
alma, e sobrecarrega a consciência, olhai ao Salvador. Sua graça é
suficiente para subjugar o pecado. Que vosso grato coração, trêmulo
de incerteza, se volva para Ele. Apoderai-vos da esperança posta
diante de vós. Cristo espera adotar-vos em Sua família. Sua força
ajudará vossa fraqueza; conduzir-vos-á passo a passo. Colocai nas
Suas a vossa mão, e deixai que Ele vos guie.” A Ciência do Bom
Viver, 84 e 85
TERÇA-FEIRA
(5 de setembro) AS PERIGOSAS CONSEQUÊNCIAS DO LEGALISMO –Quais
as consequências do legalismo? Traz fardos para as pessoas, e
não a graça divina. Torna as regras humanas e a obediência, a
elas, uma forma de religiosidade. Resulta também em hipocrisia, pois
o legalista é sempre contraditório: “Coa o mosquito e engole o
camelo.” Mateus 23:24. O legalista tira a alegria da igreja em
adorar e em servir a Deus, sempre tentando colocar as suas regras. O
legalista geralmente ocupa-se em observar o comportamento dos irmãos.
O legalista tem sempre uma pedra para atirar no irmão; ora é uma
crítica velada, ora é uma crítica aberta. O legalista irrita-se
profundamente com o choro de uma criança ou com outro ruído
qualquer na igreja.
Ouvi
uma história de alguém que antes de conhecer a sua esposa, ele
conheceu uma irmã em Cristo, muito bonita, mas com as pernas cheia
de pêlos, que parecia homem. Ao questioná-la, ele ouviu a resposta:
"Quem me amar, vai ter que me amar assim." Resultado: ela
está solteira até hoje!. Nos dias atuais há algumas pessoas que
não usam desodorante e perfumes com a alegação de que faz mal para
a saúde, mas ficam com odores desagradáveis. Na mente de pessoas
legalistas, perna peluda evita o pecado e perfumes atraem o diabo,
assim como quem consome alguma proteína animal não vai para o céu.
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, que nos mostra
Cristo, e ninguém pode acrescentar aquilo que Deus não disse.
Em
Gálatas 5:2-12 trata mais uma vez do assunto da circuncisão que era
enfatizado pelos legalistas judaizantes. Paulo menciona que aqueles
que insistiam neste rito, ficariam presos, sem terem a alegria do
experimentar o crescimento espiritual. A mensagem da circuncisão
mostra que a pessoa pode salvar-se a si própria, e isso constitui
uma lisonja para o pecado!
Paulo
menciona, no texto de hoje, três consequências
dos judaizantes insistirem nas leis cerimoniais. A
primeira consequências de tentar ganhar o favor de Deus
submetendo-se à circuncisão era que isso obrigava a pessoa a
guardar toda a lei. Era tudo ou nada. Em segundo lugar, eles seriam
separados de Cristo. A decisão de ser justificado pelas obras
envolvia ao mesmo tempo uma rejeição do caminho de Deus para
justificação em Cristo. A terceira objeção de Paulo à
circuncisão era que ela prejudicava o crescimento espiritual.
Até
que ponto você tem praticado atitudes de um legalista? Quanto tempo
diário você passa em estudo da Bíblia e em oração? E quanto
tempo passa falando da vida alheia e do seu pastor?
“Enquanto
os apóstolos se uniam aos ministros e membros leigos em Antioquia,
num fervoroso esforço para ganhar conversos para Cristo, alguns
crentes judeus, vindos da Judéia, “da seita dos fariseus." Atos 15:5. Conseguiram introduzir uma questão que em
breve levou a grande controvérsia na igreja, produzindo consternação
nos crentes gentílicos. Com grande segurança esses mestres
judaizantes afirmavam que, para ser salvo, era preciso ser
circuncidado e observar toda a lei cerimonial. Atos dos Apóstolos,
104
QUARTA-FEIRA
(6 de setembro) LIBERDADE E NÃO LICENCIOSIDADE – O título
poderia ser: Liberdade e não libertinagem.
Definição
de liberdade:
1)
Estado
de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física
ou moral. 2)
Poder
de exercer livremente a sua vontade.
Definição
de libertinagem:
1)
Vida
de libertino. 2)
Devassidão,
licenciosidade.
Muitos
confundem essas duas coisas, ou acabam fazendo da liberdade,
libertinagem. Alguns pensam que se trata da mesma coisa, mas não é.
Nós temos o livre arbítrio, temos direito de fazer nossas escolhas,
sejam elas boas ou ruins. Isso é liberdade.
Liberdade
não quer dizer que podemos sair por aí fazendo tudo o que vier a
cabeça, sem pensar nas consequências e achando que estamos sendo
felizes por isso. Muitos chamam isso de “viver loucamente”, “vida
louca.” Não sabem o que dizem. O ser humano é um ser livre,
ninguém pode mandar no bem mais valioso que temos. O pensamento!
Quer maior exemplo de liberdade do que isso?
O
verso de hoje é este: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne,
mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gálatas 5:13.
Em
Judas 1:4 lemos: “Pois certos indivíduos se introduziram com
dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente
pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam
em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único
Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”
O
diabo é especialista em fazer o homem transformar a liberdade em
licenciosidade: O açúcar e a uva é natural e criados para o bem da
humanidade, mas o diabo os transforma em álcool. A sexualidade
humana foi criada por Deus, mas o diabo tem transformada em
licenciosidade na vida de muitos.
Sexualidade
é uma coisa, e licenciosidade é outra. No sentido menos complexo,
sexualidade é o conjunto dos fenômenos da vida sexual . E
licenciosidade é sinônimo de lubricidade, lascívia, volúpia,
luxúria, libertinagem. Sexualidade seria o prato original oferecido
pelo Criador, e licenciosidade, o prato posterior oferecido pela
criatura. Entre um e outro está aquele evento que reporta a queda do
homem.
Antes
da primeira desobediência havia sexualidade, mas não
licenciosidade. A Bíblia desmitifica a sexualidade e condena a
licenciosidade. A sexualidade é algo positivo e legítimo, “uma
manifestação orgânica inerente à natureza humana, que não deve
nem ser exageradamente glorificada nem denegrida” Hugo Schlesinger.
Nem
as relações sexuais nem os órgãos sexuais são em si obscenos.
Mas não se pode dizer o mesmo da licenciosidade, que é a
sexualidade distorcida. Os dois conceitos estão várias vezes lado a
lado nas Escrituras Sagradas. A sexualidade é poeticamente
proclamada no Cântico dos Cânticos, por meio de expressões de
amor. A licenciosidade, no entanto, é abertamente condenada pelo
mesmo autor em Provérbios. Ver os capítulos 5, 6 e 7.
Dei
ênfase na parte sexual, por ser a que mais tem levado as pessoas a
distanciarem-se de Deus, mas; a prostituição, adultério, a intemperança, a maledicência, a
idolatria, o orgulho e o egoísmo, são praticas na vida de pessoas
que não sabem usar a liberdade que Cristo concede.
Tem
gente que gosta de permanecer no pecado e tem em mente que, por
vivermos no período da graça, é só pedi perdão a Deus e tudo
fica certo. Esse pensamento está errado, a graça de Deus abre para
nós um caminho que antes não víamos, e essa mesma graça nos muda
por completo, não da para aceitar essa graça e continuar em vida
de pecados.
Nascemos no pecado, mas agora somos justificados diante
de Deus e nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo
Jesus, mas isso não que dizer que você vai viver para sempre
naquele mesmo pecado, achando que Jesus vai lhe perdoar a vida toda.
Só existe perdão para os que se arrependem e misericórdia para
quem abandona os pecados. A graça
de Deus não concede
permissão para o pecado,
antes ela nos capacita para cumprirmos
o propósito de Deus na
nossa vida. Amém?
Viver
na graça não significa ter licença para pecar o dia inteiro e no
final do dia saber que será perdoado, caso confesse. Alguns que
vivem no pecado já não confessam o pecado que sabe vai continuar
cometendo. Quem vive assim não está convertido e não teve um
encontro com Jesus para experimentar a sua graça. O escritor aos
Hebreus fala de pessoas que vivem assim: “Porque, se pecarmos
voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade,
já não resta mais sacrifício pelos pecados. Mas uma certa
expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar
os adversários.” Hebreus 10:26-27 .
Como
você tem usado a sua liberdade, para adorar Deus ou
para pecar?
QUINTA-FEIRA
(7
de setembro)
O CUMPRIMENTO DE TODA A LEI – Este
é o texto para hoje:
“Porque
toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos
outros, vede não vos consumais também uns aos outros.” Gálatas
5:14-15
“Não
te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas
amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” Levítico
19:18. Ver também Marcos 12:31 e 33, Mateus 19:19, Rom. 13:9 e Tiago
2:8
O
Rabi Hillel disse assim: “O que detestas não faças ao teu
próximo, isto é toda a lei.” Sem amor a lei é vazia e fria, sem
a lei, o amor não tem direção.
Compare
os seguintes textos:
“...todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a
guardar toda a lei” Gál. 5:3
“porque
toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber, amarás o teu
próximo como a ti mesmo” Gál. 5:14.
Vamos
ver o contexto:
Os
gálatas estavam aceitando
o legalismo, como
já vimos.
Paulo
alertou-os;
se eles se circuncidassem, deveriam também praticar todos os rituais
da lei cerimonial, como se fazia antes da morte de Jesus
na cruz. O que os judeus faziam com esses cerimoniais, que nunca
deviam ter feito, era entenderem que praticando-os, assim se
salvariam. E era essa a mensagem que estavam levando aos gálatas.
O
que Paulo queria dizer era que
toda
lei, a dos Dez Mandamentos mais a lei cerimonial, se resume em amar.
Quem ama, pratica a lei. Os
judaizantes se preocupavam em guardar a lei parcialmente, pois não
cumpriam o amor verdadeiro. Foi um puxão de orelha que Paulo lhes
deu.
Só
quem vive o verdadeiro amor
tem a liberdade que Cristo dá.
Falamos do amor genuíno, aquele
que nasce no trono de Deus,
pois o amor segundo o mundo tem
significados diferentes como
pornografia e erotismo.
Diz a lição que a “fé genuína atua por amor.” No Reino de
Deus
tudo atua por amor, inclusive a fé. A
lei que rege o céu é a lei do amor.
As leis da natureza tem o amor por princípio. O relacionamento de
Deus
com o universo
está
baseado no amor. Jesus veio
à terra
morrer por nós por amor. E, por que os judaizantes queriam
desvirtuar os gálatas do verdadeiro amor?
O
que é mais fácil e por que, amar o próximo através de atos de
misericórdia e bondade, ou simplesmente obedecer os dez mandamentos?
SEXTA-FEIRA
(8 de setembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 11 (III TRIMESTRE 2017) LIBERDADE EM CRISTO - A
liberdade que resulta da fé em Jesus livra-nos da escravidão do
pecado, da morte e do diabo. Liberdade
é uma das palavras favoritas de Paulo para definir o evangelho. Ela
inclui tanto o que Cristo fez por nós, ao libertar-nos
da escravidão do mundo, quanto a maneira pela qual somos chamados a
viver o cristianismo. Precisamos ter cuidado para que nossa liberdade
não se torne vítima do legalismo nem da libertinagem. Cristo não
nos libertou para que servíssemos a nós mesmos, mas para que
entregássemos a vida no ministério aos nossos semelhantes.
Amém?
A
liberdade que Cristo nos concede
resulta
em prestar um serviço amoroso aos nossos semelhantes. Quando estamos
verdadeiramente livres em Cristo, sentimos plena alegria em obedecer
aos mandamentos de Deus e em prestar um serviço de amor às pessoas
que nos cercam. Quando ficamos presos em nossos traumas, problemas e
até pecados
não experimentamos o amor de Cristo em nós e
consequentemente não externamos o amor de Deus às pessoas.
“A
grande verdade de nossa inteira dependência de Cristo para a
salvação encontra-se junto ao erro da presunção. Milhares
confundem a liberdade em Cristo com ausência de lei; e por ter
Cristo vindo para libertar-nos da condenação da lei, muitos
declaram que a própria lei foi revogada e que aqueles que a guardam
caíram da graça. Desse modo, ao parecerem a verdade e o erro tão
próximos, mentes não guiadas pelo Espírito Santo são levadas a
aceitar o erro e, fazendo-o, colocam-se sob o poder dos enganos de
Satanás. Ao levar assim o povo a receber o erro em lugar da verdade,
Satanás está operando para obter a homenagem do mundo protestante.”
Cristo Triunfante, 357
“A
mente deve prestar obediência à régia lei da liberdade, a lei que
o Espírito de Deus grava no coração e torna clara para o
entendimento. A expulsão do pecado tem de ser o ato da própria
alma, pondo em exercício suas faculdades mais nobres. A única
liberdade que a vontade finita pode desfrutar consiste em estar em
harmonia com a vontade de Deus, cumprindo as condições que tornam o
homem participante da natureza divina, livrando-se da corrupção das
paixões que há no mundo. … O
caráter humano é depravado, deformado pelo pecado e muito diferente
do caráter do primeiro homem, quando acabou de ser formado pelas
mãos do Criador. Jesus quer tirar a deformidade e o pecado das
pessoas, e dar-lhes, em troca, a beleza e a excelência de Seu
próprio caráter. Ele Se empenha em renovar a alma pela verdade. O
erro não pode realizar essa obra de regeneração; precisamos ter,
portanto, boa visão espiritual para discernir entre a verdade e a
falsidade, e para não cair na cilada do inimigo." Meditação matinal -
E Recebereis Poder, 56
Luís
Carlos Fonseca
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