Alguns dizem: “Deus não exige um dia específico para se guardar; todos os dias são de Deus, e para Deus basta observar qualquer dia de culto que Ele aceita.” Deus aceita culto todos os dias, é verdade; mas Ele pediu que o sábado, e não outro dia, fosse separado e santificado unicamente para fins religiosos e espirituais. Aqui entra uma questão de obediência e não de conveniência. Se você vai à uma loja comprar uma calça, e pede o seu número e cor preferida; qual será a sua reação se o vendedor apresentar uma calça com um número e cor diferentes daquela que você solicitou, e ainda de quebra lhe disser: “é a mesma coisa”?
O sábado é o memorial da criação. Deus criou-o para que o homem pudesse recordar Deus como o Criador de todas as coisas. Mesmo antes dos dez mandamentos terem sido dados por Deus no monte Sinai, os filhos de Deus já tinham recebido de forma verbal, e tinham prazer em obedecer. Mas, como o povo de Deus estava esquecendo a Sua lei, Ele resolveu escrevê-la em tábuas de pedra, como já vimos no estudo Nº 11.
Neste estudo vamos analisar que o sábado é um mandamento para ser guardado, como os outros nove, em todas as gerações e por todos os povos. O sábado não foi criado para o povo judeu apenas, como algumas confissões religiosas pretendem ensinar. Se assim fosse, Deus não o teria instituído na criação; pois o povo judeu surgiu com os descendentes de Abraão, em torno de 2000 anos depois da criação. E o sábado continuou a ser guardado pelos cristãos, mesmo depois do povo judeu deixar de existir, como povo escolhido por Deus e após a Diáspora.
1) Quem instituiu o sábado e quando foi criado?