RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 – O DEUS DA GRAÇA E DO JUÍZO
VERSO ÁUREO: “Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Eclesiastes 12:14
OBJETIVOS DA LIÇÃO: Lembrar como os dois aspectos do caráter de Deus; a misericórdia e a justiça, caminham de mãos dadas, e sem ser contraditórias. Esses atributos do caráter de Deus são vistos desde o Gênesis até o Apocalipse. É lindo ver que a graça liberta o pecador penitente do poder do pecado, e erradicará o pecado do universo aquando do juízo final, após o milênio. Apegar à graça de Jesus para viver livre da condenação e do poder do pecado na vida. A Justificação nos liberta da condenação do pecado, a santificação do seu poder e a glorificação da presença do pecado.
INTRODUÇÃO – Em Salmo 85:10 encontramos este interessante texto sobre o caráter de Deus: "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Alguém disse que “misericórdia sem justiça é anarquia, e justiça sem miseiricórdia é tirania.” Interessante não é? Em uma aula que tive, um professor disse que se pudesse descrever estes dois aspectos do caráter de Deus, ele diria: “Deus é, em essência, 99,9% amor e misericórdia e 00,1% Justiça. Deus caminha com o pecador por muito tempo, dando oportunidades para que este se arrependa e mude de atitudes, mas quando não se arrepende; no juízo, ele será condenado. “E Ele deu ao Filho autoridade para julgar, pois Ele é o Filho do Homem”. João 5:27
Li a história de um rapaz que estava sentado pacientemente diante de um juiz esperando pelo seu veredito. E, embora o resultado pudesse significar liberdade ou prisão, durante todo o julgamento o rapaz não conseguiu manter-se concentrado no caso. Ele só conseguia pensar no fato de o juiz parecer muito familiar. Onde será que ele teria visto aquele juiz antes? “Eu tenho certeza que eu já vi este homem antes”, pensou o rapaz. E, então, de repente, tudo ficou claro para ele. Ele lembrou-se. Quando ele era criança estava brincando perto de um lago. A bola caiu na água, e, ao tentar pegá-la, ele caiu no lago e estava se afogando. Ele começou a gritar por socorro, e um homem que o viu lutando para sobreviver, saiu do carro, correu para o lago e salvou a vida dele. Aquele homem era o juiz. Maravilha! Ele não conseguiu acreditar nisso, aquilo deveria ter acontecido a uns quinze anos. Na hora que o juiz estava pronto para ler o veredito, o rapaz gritou: “Excelentíssimo juiz! Espere, espere! O senhor se lembra...” O rapaz contou toda a história ao juiz. O juiz lembrou de quando tinha salvo a vida do garoto e ele também não poderia acreditar que ali estava o mesmo garoto amedrontado. “Senhor juiz”, gritou o rapaz. “O senhor me salvou-me aquele dia, por favor, salve-me agora”. “Eu sinto muito, jovem”, respondeu o juiz: “Aquele dia eu era o seu salvador, agora eu sou o seu juiz!.”