COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (II
trimestre 2018) BABILÔNIA E ARMAGEDOM
VERSO ÁUREO: “E na sua testa estava escrito o nome:
Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.”Apoc. 17:5
INTRODUÇÃO (sábado 16 de junho) – A lição desta semana
examina especialmente o Armagedom que é um tema difícil e controverso dentro do
cristianismo. Mas não precisamos ficar preocupados, porque Cristo é o vencedor
no grande conflito entre o bem e o mal. Ele estará conosco até o fim dos tempos.
A batalha do Armagedom é espiritual e não física e reunirá todas as forças do
mal contra os filhos de Deus. O filho de Deus passa por dificuldades, pois o inimigo
quer vê-los desanimados. Mas, no tempo do fim, as tentações do inimigo irão
intensificar-se ainda mais. Às vezes é difícil distinguir entre a verdade e a
mentira em um mundo bombardeado pela mídia e pelos apelos sensoriais. Mas a
Palavra de Deus revela um lado absoluto que podemos escolher e que nos tornará
heróis da História.
Os filhos de Deus podem ser comparados a Elias quando fugiu
da rainha enfurecida Raabe
“Não há nada de estranho ou anormal em ver pessoas de
poder espiritual, que sofrem forte pressão, sentirem-se desanimadas e sem
motivos para viver ao enfrentar situações difíceis. Essas pessoas devem se
lembrar de que um dos profetas mais poderosos fugiu para salvar a vida diante
da ira de uma mulher enfurecida. Fugitivo e cansado da viagem, torturado por um
amargo desapontamento, [Elias] pediu a morte. Mas foi quando a esperança se acabava,
e o trabalho de sua vida parecia ameaçado pela derrota, que ele aprendeu uma
das mais preciosas lições de sua vida. Na hora de sua maior fraqueza, ele
aprendeu a necessidade e a possibilidade de confiar em Deus sob as
circunstâncias mais desanimadoras.” Profetas e Reis, 173
Armagedom, aparece no Apocalipse e parece significar
“Monte de Megido”, uma referência a um local do antigo Israel. Existe uma
grande especulação sobre o Armagedom. Muitas pessoas aguardam a ocorrência de
uma grande batalha militar nesse lugar, em Megido, perto do fim do mundo.
Muitas teorias têm sido propostas na tentativa de interpretar o Armagedom
mencionado em Apocalipse 16:12-16. Hoje, uma das mais populares é a de que ele
será uma guerra nuclear de grandes proporções. Como já ocorreram duas guerras
mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os
“reis do mundo inteiro” verso 14, e muitos imaginam que o Armagedom só poderá
ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa ideia possa
parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.
Mas, como já vimos, a batalha do Armagedom é espiritual e
não física e reunirá todas as forças do mal contra os filhos de Deus. Nesta
semana, estudaremos sobre Babilônia e o Armagedom, e buscaremos descobrir o que
a Bíblia revela com essas imagens.
A natureza espiritual desse conflito é confirmada pela
participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que
monta o “cavalo branco” Apoc 19:11, 16, 20, quanto do “dragão”, que é Satanás, e
de outros “espíritos de demônios” Apoc 16:13 e 14 e 12:9. Os dois grupos
conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de
Deus” e o “testemunho de Jesus” Apoc 12:17. De um lado, estarão “os que guardam
os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, consequentemente,
não adoram “a besta e a sua imagem”; e, do outro, estarão os que adoram “a
besta e a sua imagem”, e que, não “guardam os mandamentos de
Deus” e que não “têm o testemunho de Jesus” Apoc 12:17, 14:9-12. De que lado estamos?
DOMINGO (17 de junho) O VINHO DA SUA IRA – Este é o texto
principal sugerido para o estudo de hoje: “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo
com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na
sua testa, ou na sua mão. Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se
deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e
enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu
tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os
que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.”
Apocalipse 14:9-11. Ver também Apoc.16:19; 18:2,3,10 e 21
É curioso que Babilônia sempre foi a capital da falsa
adoração. A Torre de Babel é um testemunho do desejo de seus construtores de,
assim como Lúcifer, subir “acima das mais altas nuvens e” ser semelhante “ao
Altíssimo”, bem como uma evidência de seus esforços para se salvar em caso de
outro dilúvio mundial. Portanto, eles se recusaram a acreditar na promessa de
Deus de que Ele jamais traria outro dilúvio sobre a terra. Ver Gên 9:8-11. Ao
longo de toda a história sagrada, o Senhor constantemente teve que lidar com
aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa. Na crise
final, retratada em Apocalipse 13, a questão da adoração surgirá novamente. O
povo de Deus também terá que escolher a quem adorará e servirá. Veja Josué
24:15.
A descrição "vinho da ira de Deus" é porque Babilônia tem
dado a beber do vinho da sua prostituição. Satanás tem usado a Babilônia
espiritual para embebedar as pessoas com as suas doutrinas falsas, e, Deus, em
contrapartida, vai colocar fim a essa prostituição espiritual com as sete
pragas que cairão apenas sobre os adoradores da besta e da sua imagem. Adorar a
besta e beber do seu vinho implica em aceitar algumas heresias, como; a veneração
ao papa, a confissão de pecados aos sacerdotes, a intercessão e mediação de
santos vivos e mortos, a intercessão de Maria, um inferno arder pra sempre,
purgatório, consciência na morte etc… Mas, adorar a besta está também
relacionado, de forma muito forte, com o dia do domingo no lugar do sábado. Misericórdia, tantos erros!
"Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram
oprimir e destruir Seu povo. Sua grande longanimidade para com os ímpios, torna
audazes os homens na transgressão, mas seu castigo, embora muito retardado, não
é menos certo e terrível. "O Senhor Se levantará como no monte de Perazim,
e Se irará, como no vale de Gibeom, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra,
e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato." Isa. 28:21. Para o nosso
misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho….Quando Cristo cessar de
interceder no santuário, será derramada a ira que, sem mistura, se ameaçara
fazer cair sobre os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal
(Apoc. 14:9 e 10). As pragas que sobrevieram ao Egito quando Deus estava
prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais terríveis
e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento
final do povo de Deus. Diz o autor do Apocalipse, descrevendo esses tremendos
flagelos: "Fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da
besta e que adoravam a sua imagem." O mar "se tornou em sangue como
de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente". E os rios e fontes das
águas "se tornaram em sangue". Terríveis como são estes castigos, a
justiça de Deus é plenamente reivindicada. Declara o anjo de Deus: "Justo
és Tu, ó Senhor, ... porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o
sangue dos santos e dos profetas, também Tu lhes deste o sangue a beber; porque
disto são merecedores." Apoc. 16:2-6. Condenando o povo de Deus à morte,
são tão culpados do crime do derramamento de seu sangue como se este tivesse
sido derramado por suas próprias mãos. De modo semelhante declarou Cristo serem
os judeus de Seu tempo culpados de todo o sangue dos homens santos que havia
sido derramado desde os dias de Abel; pois possuíam o mesmo espírito, e estavam
procurando fazer a mesma obra daqueles assassinos dos profetas.” O Grande
Conflito, 627.628
Se Babilônia exerce sua influência corruptora sobre todas
as nações, fazendo-as se prostituírem com o vinho de sua ira, o que devemos
fazer?
SEGUNDA-FEIRA (18 de junho) CAIU BABILÔNIA – A mensagem
do segundo anjo de Apocalipse 14, juntamente com a de Apocalipse 18, nos dá uma
visão clara da razão da nossa existência como igreja e o fundamento lógico para
a nossa singular missão.
A 2ª mensagem angélica é: “caiu, caiu Babilônia, aquela
grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição.” Apoc. 14:8. Somente os Adventistas do 7º Dia conseguem dar uma
interpretação clara à esta mensagem. Embora as outras igrejas protestantes ou
evangélicas também digam que Babilônia refere-se à igreja Católica Romana, eles
estão comprometidos com alguns dos seus erros, como a guarda do domingo e a
doutrina errônea sobre a morte. Por mais corrupta e abrangente que tenha sido a
influência de Babilônia no mundo, o livro do Apocalipse ensina que um dia ela
será completamente destruída.
A segunda mensagem angélica, Apoc 14:8 sobre a queda de
Babilônia é repetida em Apocalipse 18:2. É uma expressão do quanto essa
entidade se tornou corrupta: “E clamou fortemente com grande voz, dizendo:
Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo
espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.” Apocalipse 18:2
A advertência final de Deus contra Babilônia centraliza-se em
duas advertências distintas. A mensagem do segundo anjo declara que "caiu,
caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da
fúria da sua prostituição". Apoc. 14:8. O alto clamor de Apocalipse 18
acrescenta: "Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus
pecados, e para não participardes dos seus flagelos. Porque os seus pecados se
acumularam até ao céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela
praticou."
No tempo do surgimento do movimento Adventista, na metade
do século dezenove, Charles Fitch, um dos mais preeminentes líderes mileritas,
escreveu um sermão intitulado "Sai Dela Povo Meu". Neste sermão ele
desenvolveu o ponto de vista de que "Babilônia" incluía não somente a
Igreja Católica, mas também a grande maioria da cristandade protestante. Para
Fitch, a fria resposta da parte das igrejas protestantes à doutrina do retorno
literal de Jesus revelava que elas também haviam se afastado das crenças que
marcavam o puro cristianismo.
Em 1843 Fitch escreveu com eloquência: "Se você é um
cristão, saia de Babilônia. Se você pretende ser achado como um cristão quando
Cristo voltar, saia de Babilônia e saia já. Jogue fora esta mísera mistura de
ridículas tolices de espiritualização com as quais multidões têm por tanto
tempo feito com que a Palavra de Deus não tenha nenhum efeito e ouse crer na
Bíblia." F. D. Nichols, The Midnight Cry,
148.
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda
do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com
todo engano da injustiça’; e os que ‘não acolheram o amor da verdade para serem
salvos’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para darem crédito à
mentira’ 2 Tess 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando essa condição
for atingida, e a união da igreja com o mundo se tiver consumado em toda a
cristandade. A mudança é gradual, e o pleno cumprimento de Apocalipse 14:8 está
ainda no futuro.” O Grande Conflito, 389, 390.
TERÇA-FEIRA (19 de junho) ARMAGEDOM – Este é o texto para hoje: “E o sexto
anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se,
para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da
boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os
quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar
para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como
ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não
ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em
hebreu se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16
No ano de 1998, os estúdios de cinema de Hollywood
produziram um filme com o título: "Armagedom". O filme conta a história inventada
de um enorme asteroide que está para atingir a terra, o que provocaria sua
total destruição. Após o sucesso desse filme, Hollywood lançou vários outros
que têm usado eventos do fim do mundo como base do drama. É interessante ver
que, na maioria deles, a humanidade se salva. Ver esses filmes pode ser um
entretenimento, mas há um profundo engano aqui. A humanidade não pode se
salvar. Ela precisa de um Salvador.
A Bíblia apresenta o Armagedom como o clímax final, não
entre nações em disputa, mas entre os dois lados do conflito cósmico. Por mais
que fatores econômicos e políticos possam entrar em jogo, será uma luta
religiosa, não uma batalha política e econômica. O Armagedom está relacionado à
luta entre o dragão, Satanás, e Cristo.
O Armagedom já é, e se intensificará em confronto cósmico
final entre as forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para
sempre. Embora os ímpios se prepararão para a batalha literal Ver Apoc
16:14; ver também 20:7-9, cremos que os justos jamais assumirão uma postura de
guerra literal, ver Mateus 5:38-48 e Rom 12:17-21. Nesse conflito espiritual final,
Cristo e os Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando
definitivamente sobre Satanás e suas hostes. Ver Apoc 20:1-21:8. Amém?
“A grande controvérsia entre o bem e o mal assumirá
proporções cada vez maiores até seu desfecho. Em todas as eras, a ira de
Satanás tem se manifestado contra a igreja de Cristo; e Deus tem derramado Sua
graça e Espírito sobre Seu povo para habilitá-lo a permanecer de pé diante do
poder do maligno. … Entretanto, à medida que a igreja se aproximar de sua
libertação final, Satanás agirá com intenso poder. ‘Ele está cheio de fúria,
pois sabe que lhe resta pouco tempo’ Apoc 12:12. Contudo, um dia, muito em
breve, quando ocorrerem os eventos finais anunciados no Apocalipse, as coisas
velhas passarão e uma nova terra substituirá este mundo caótico em que vivemos.
O Personagem central do Apocalipse é Cristo. Ele voltará como o grande Vencedor
na batalha entre o bem e o mal.” O Grande Conflito, 7.
Em meio ao conflito, Jesus nos encoraja com a mensagem do
evangelho, por meio da promessa de Sua vinda e da necessidade de sermos
cobertos com Sua justiça. Amém?
QUARTA-FEIRA (20 de junho) ARMAGEDOM E MONTE CARMELO:
PARTE I – O texto de hoje está em I Reis 18:1-18, onde mostra Elias
encontrando-se com Acabe, depois do servo do rei, Obadias, proporcionar o
encontro. Veja como foi o encontro: “E sucedeu que, vendo Acabe a Elias,
disse-lhe: És tu o perturbador de Israel? Então disse ele: Eu não tenho
perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os
mandamentos do Senhor, e seguistes a Baalim. I Reis 18:17,18.
A falsa adoração,
por parte de Acabe e do reino de Israel, era o ponto principal que Elias
combatia.
Esse tem sido sempre o problema, independentemente das
infinitas formas e maneiras pelas quais esse mal tem se manifestado ao longo da história. Ou estamos adorando o Criador, ver Apoc 14:7, ou estamos adorando
outra pessoa ou coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se
desenrolam ali, em vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta
e a sua imagem. Não há meio termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de
Satanás. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora, e
especialmente na batalha do Armagedom em que, como veremos na história sobre o
monte Carmelo, as semelhanças tornam-se muito claras.
A batalha do Armagedom está relacionada com a idolatria.
Megido era o nome de uma cidade fortaleza antiga em uma planície entre a
cordilheira de montanhas do Monte Carmelo na fronteira ocidental da Palestina e
as colinas ao sudoeste do mar da Galiléia. A expressão “Armagedom” ou “Har
Mageddon” significa literalmente “colina de Megido”. O monte de Megido seria um
dos montes nesse vale ou planície de Megido, também conhecido como Esdraelom,
ou Jezreel, no Velho Testamento.
É curioso conhecer a geografia daquele local. Gideão
derrotou os midianitas lá. Débora derrotou Sísera naquele lugar. Egito ganhou uma grande
vitória lá, matando o rei Josias. Durante a Primeira Guerra Mundial, ao estudar
estas batalhas na Bíblia, o general Allenby planejou um ataque aos turcos
através desta planície, surpreendendo-os e derrotando-os ali. Então se você
quisesse retratar um conflito decisivo, que simbolismo melhor do que Har
Mageddon, ou colina de Megido? Percebeu?
A batalha do Armagedom da época de Elias acabou, mas o
Apocalipse retrata Roma em símbolos dramáticos que descrevem seus aspectos
diferentes: A besta do mar, Roma Imperial, a besta da terra, Estados Unidos dando
poder à Roma papal, para impor a idolatria religiosa de Roma. O dragão,
Satanás, usou Roma para tentar destruir o reino de Cristo e Sua igreja. Apesar
de Roma ter matado cristãos, o evangelho finalmente triunfou sobre Roma
Imperial. O conflito espiritual entre Roma e Cristo é retratado como o clímax
de uma grande batalha em Har Mageddon. Só que agora no sentido espiritual.
Ou estamos adorando “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o
mar, e as fontes das águas” Apoc 14:7, ou estamos adorando outra pessoa ou
coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se desenrolam lá, em
vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta e sua imagem. Não
há meio termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Isso mostra a
grande importância das questões em jogo, agora e especialmente na batalha do
Armagedom, em que, como vimos na história sobre o monte Carmelo, a semelhança é clara
QUINTA-FEIRA (21 de junho) ARMAGEDOM E MONTE CARMELO:
PARTE II – O texto para hoje está em I
Reis 18:18:40. Aqui mostra Elias fugindo do rei Acabe e rainha Jezabel por
denunciar a idolatria do povo, para além de Deus eliminar os falsos profetas com
fogo. O que parece um estado de depressão de Elias reflete o seu amor pela vida
e a tentativa de se salvar.
Em muitos aspectos, o que vemos nesse texto é um
claro retrato do grande conflito. Elias declarou de maneira inequívoca que o
povo abandonou a lei de Deus e estava adorando e seguindo deuses falsos. O
profeta Elias enfrentou e venceu os profetas de Baal. No fim, os que estiverem
do lado do Senhor serão vitoriosos. Amém?
A batalha no Monte Carmelo foi entre Elias, profeta de
Deus, e 450 sacerdotes de Baal. O objetivo dessa batalha foi monstrar quem
era o Deus verdadeiro. Seria Aquele que criou os céus e a terra, ou Baal,
justamente outra manifestação do “dragão” e outro meio pelo qual ele busca
enganar o mundo: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada
o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os
seus anjos foram lançados com ele.” Apocalipse 12:9
Os sacerdotes oraram, pedindo a Baal que enviasse fogo
para queimar seu sacrifício. Eles gritaram da manhã ao meio-dia. “Gritem mais
alto”, provocou Elias. “Talvez, Baal, esteja dormindo” v. 27. Os sacerdotes
entraram em frenesi emocional. Eles se cortaram com espadas até que o sangue fluía
livremente. Cansados e esgotados, desistiram no momento do sacrifício da tarde.
O sacrifício de Elias foi encharcado três vezes, e a água
fez com que as valetas transbordassem, para ficar mais evidente a manifestação do Senhor Deus. Elias fez uma simples oração a Deus. O
Senhor instantaneamente consumiu tudo, inclusive o altar de pedra e o solo
abaixo. O poder do Deus verdadeiro em contraste com Baal foi inconfundível!
Compare Apocalipse 16:13 e 19:20 e 21 com o destino dos falsos
profetas de Baal: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante
dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e
adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde
com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que
estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.”
Apocalipse 19:20,21.
No final de tudo, o destino dos falsos profetas será a destruição no
lago de fogo. Hoje entendemos que, no resultado da batalha do Armagedom, os
inimigos de Deus serão destruídos e o nome do Senhor e Seus santos será
vindicado. Amém?
Como
os seguintes textos nos motivam a permanecermos nos caminhos de Deus?
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual
também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos
se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. I
Coríntios 15:1,2
“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais
importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse
outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.” Gálatas 1:8
SEXTA-FEIRA (22 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 12(II
trimestre 2018) BABILÔNIA E ARMAGEDOM – No local designado chamado Armagedom ocorreram
grandes batalhas, e esse lugar passou a figurar nas profecias como o lugar da
batalha final entre Deus e Seu povo, de um lado, e Satanás e os ímpios, do
outro. A batalha ocorrerá quando as forças do mal tentarem acabar com o povo de
Deus, mas Ele os protegerá. Isso ocorrerá pouco antes da segunda vinda de
Cristo. A sexta praga tem que ver com a preparação das nações para o Armagedom,
e a sétima com a batalha propriamente dita ver Ap 16:12-21.
O que
significa o secamento do rio Eufrates? Significa a batalha final
entre as forças do bem e do mal. Alguns de nossos pioneiros pensavam que o
secamento desse rio seria o desaparecimento da Turquia, país onde o rio
Eufrates se forma pela junção de dois outros: o Kara , que nasce nas montanhas
orientais da Turquia, e o Murat, que se origina no lago Van. Pensavam que o
Eufrates secaria para dar passagem às tropas em guerra, numa batalha física
entre nações inimigas. Mas, como o Apocalipse é um livro bastante simbólico, o
“secamento do Eufrates” e a “guerra” ou batalha final, o Armagedom, também
devem ser simbólicos. Assim sendo, essa guerra final será uma batalha
espiritual entre a verdade e o erro. O secamento das águas do Eufrates será,
então, a retirada do apoio humano à Babilônia simbólica, poderes religiosos,
que antes estavam coligados e unidos contra a verdade e o povo de Deus. Essa
idéia tem apoio em Apocalipse 17:1-3,15, onde “águas” representam povos, multidões, nações e línguas.
“Todo o mundo
estará em um ou no outro lado da questão. Será travada a batalha do Armagedom.
E nesse dia nenhum de nós deverá estar dormindo. Precisamos estar bem
despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas com
nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do
exército do Senhor estará à frente dos anjos para dirigir a batalha….
Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Ver Apoc 16:17-21. Os poderes
do mal não capitularão no conflito sem uma luta. Mas a Providência Divina tem
uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada
com a glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus,
despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em campo. Em breve
será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o
nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados
em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro Ap 19:11-16. Eventos
Finais, 250, 251.
“Declara-se que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como
suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e
tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de
Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse
14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas
que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do
juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à
Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos
séculos. Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a
sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda
devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a
maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que
professam a fé protestante." O Grande Conflito, 382, 383
Luís Carlos Fonseca
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