quinta-feira, 24 de maio de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (II trimestre 2018) BABILÔNIA E ARMAGEDOM


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (II trimestre 2018) BABILÔNIA E ARMAGEDOM

VERSO ÁUREO: “E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.”Apoc. 17:5

INTRODUÇÃO (sábado 16 de junho) – A lição desta semana examina especialmente o Armagedom que é um tema difícil e controverso dentro do cristianismo. Mas não precisamos ficar preocupados, porque Cristo é o vencedor no grande conflito entre o bem e o mal. Ele estará conosco até o fim dos tempos.

A batalha do Armagedom é espiritual e não física e reunirá todas as forças do mal contra os filhos de Deus. O filho de Deus passa por dificuldades, pois o inimigo quer vê-los desanimados. Mas, no tempo do fim, as tentações do inimigo irão intensificar-se ainda mais. Às vezes é difícil distinguir entre a verdade e a mentira em um mundo bombardeado pela mídia e pelos apelos sensoriais. Mas a Palavra de Deus revela um lado absoluto que podemos escolher e que nos tornará heróis da História. 
Os filhos de Deus podem ser comparados a Elias quando fugiu da rainha enfurecida Raabe

“Não há nada de estranho ou anormal em ver pessoas de poder espiritual, que sofrem forte pressão, sentirem-se desanimadas e sem motivos para viver ao enfrentar situações difíceis. Essas pessoas devem se lembrar de que um dos profetas mais poderosos fugiu para salvar a vida diante da ira de uma mulher enfurecida. Fugitivo e cansado da viagem, torturado por um amargo desapontamento, [Elias] pediu a morte. Mas foi quando a esperança se acabava, e o trabalho de sua vida parecia ameaçado pela derrota, que ele aprendeu uma das mais preciosas lições de sua vida. Na hora de sua maior fraqueza, ele aprendeu a necessidade e a possibilidade de confiar em Deus sob as circunstâncias mais desanimadoras.” Profetas e Reis, 173

Armagedom, aparece no Apocalipse e parece significar “Monte de Megido”, uma referência a um local do antigo Israel. Existe uma grande especulação sobre o Armagedom. Muitas pessoas aguardam a ocorrência de uma grande batalha militar nesse lugar, em Megido, perto do fim do mundo. Muitas teorias têm sido propostas na tentativa de interpretar o Armagedom mencionado em Apocalipse 16:12-16. Hoje, uma das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções. Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” verso 14, e muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa ideia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.

Mas, como já vimos, a batalha do Armagedom é espiritual e não física e reunirá todas as forças do mal contra os filhos de Deus. Nesta semana, estudaremos sobre Babilônia e o Armagedom, e buscaremos descobrir o que a Bíblia revela com essas imagens.

A natureza espiritual desse conflito é confirmada pela participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que monta o “cavalo branco” Apoc 19:11, 16, 20, quanto do “dragão”, que é Satanás, e de outros “espíritos de demônios” Apoc 16:13 e 14 e 12:9. Os dois grupos conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de Deus” e o “testemunho de Jesus” Apoc 12:17. De um lado, estarão “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, consequentemente, não adoram “a besta e a sua imagem”; e, do outro, estarão os que adoram “a besta e a sua imagem”, e que,  não “guardam os mandamentos de Deus” e que não “têm o testemunho de Jesus” Apoc 12:17, 14:9-12. De que lado estamos?

DOMINGO (17 de junho) O VINHO DA SUA IRAEste é o texto principal sugerido para o estudo de hoje: “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão. Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” Apocalipse 14:9-11. Ver também Apoc.16:19; 18:2,3,10 e 21

É curioso que Babilônia sempre foi a capital da falsa adoração. A Torre de Babel é um testemunho do desejo de seus construtores de, assim como Lúcifer, subir “acima das mais altas nuvens e” ser semelhante “ao Altíssimo”, bem como uma evidência de seus esforços para se salvar em caso de outro dilúvio mundial. Portanto, eles se recusaram a acreditar na promessa de Deus de que Ele jamais traria outro dilúvio sobre a terra. Ver Gên 9:8-11. Ao longo de toda a história sagrada, o Senhor constantemente teve que lidar com aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa. Na crise final, retratada em Apocalipse 13, a questão da adoração surgirá novamente. O povo de Deus também terá que escolher a quem adorará e servirá. Veja Josué 24:15.

A descrição "vinho da ira de Deus" é porque Babilônia tem dado a beber do vinho da sua prostituição. Satanás tem usado a Babilônia espiritual para embebedar as pessoas com as suas doutrinas falsas, e, Deus, em contrapartida, vai colocar fim a essa prostituição espiritual com as sete pragas que cairão apenas sobre os adoradores da besta e da sua imagem. Adorar a besta e beber do seu vinho implica em aceitar algumas heresias, como; a veneração ao papa, a confissão de pecados aos sacerdotes, a intercessão e mediação de santos vivos e mortos, a intercessão de Maria, um inferno arder pra sempre, purgatório, consciência na morte etc… Mas, adorar a besta está também relacionado, de forma muito forte, com o dia do domingo no lugar do sábado. Misericórdia, tantos erros!

"Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprimir e destruir Seu povo. Sua grande longanimidade para com os ímpios, torna audazes os homens na transgressão, mas seu castigo, embora muito retardado, não é menos certo e terrível. "O Senhor Se levantará como no monte de Perazim, e Se irará, como no vale de Gibeom, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato." Isa. 28:21. Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho….Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será derramada a ira que, sem mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal (Apoc. 14:9 e 10). As pragas que sobrevieram ao Egito quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do povo de Deus. Diz o autor do Apocalipse, descrevendo esses tremendos flagelos: "Fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem." O mar "se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente". E os rios e fontes das águas "se tornaram em sangue". Terríveis como são estes castigos, a justiça de Deus é plenamente reivindicada. Declara o anjo de Deus: "Justo és Tu, ó Senhor, ... porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também Tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores." Apoc. 16:2-6. Condenando o povo de Deus à morte, são tão culpados do crime do derramamento de seu sangue como se este tivesse sido derramado por suas próprias mãos. De modo semelhante declarou Cristo serem os judeus de Seu tempo culpados de todo o sangue dos homens santos que havia sido derramado desde os dias de Abel; pois possuíam o mesmo espírito, e estavam procurando fazer a mesma obra daqueles assassinos dos profetas.” O Grande Conflito, 627.628

Se Babilônia exerce sua influência corruptora sobre todas as nações, fazendo-as se prostituírem com o vinho de sua ira, o que devemos fazer?

SEGUNDA-FEIRA (18 de junho) CAIU BABILÔNIA – A mensagem do segundo anjo de Apocalipse 14, juntamente com a de Apocalipse 18, nos dá uma visão clara da razão da nossa existência como igreja e o fundamento lógico para a nossa singular missão.

A 2ª mensagem angélica é: “caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Apoc. 14:8. Somente os Adventistas do 7º Dia conseguem dar uma interpretação clara à esta mensagem. Embora as outras igrejas protestantes ou evangélicas também digam que Babilônia refere-se à igreja Católica Romana, eles estão comprometidos com alguns dos seus erros, como a guarda do domingo e a doutrina errônea sobre a morte. Por mais corrupta e abrangente que tenha sido a influência de Babilônia no mundo, o livro do Apocalipse ensina que um dia ela será completamente destruída.

A segunda mensagem angélica, Apoc 14:8 sobre a queda de Babilônia é repetida em Apocalipse 18:2. É uma expressão do quanto essa entidade se tornou corrupta: “E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.” Apocalipse 18:2

A advertência final de Deus contra Babilônia centraliza-se em duas advertências distintas. A mensagem do segundo anjo declara que "caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição". Apoc. 14:8. O alto clamor de Apocalipse 18 acrescenta: "Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos. Porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela praticou."

No tempo do surgimento do movimento Adventista, na metade do século dezenove, Charles Fitch, um dos mais preeminentes líderes mileritas, escreveu um sermão intitulado "Sai Dela Povo Meu". Neste sermão ele desenvolveu o ponto de vista de que "Babilônia" incluía não somente a Igreja Católica, mas também a grande maioria da cristandade protestante. Para Fitch, a fria resposta da parte das igrejas protestantes à doutrina do retorno literal de Jesus revelava que elas também haviam se afastado das crenças que marcavam o puro cristianismo.

Em 1843 Fitch escreveu com eloquência: "Se você é um cristão, saia de Babilônia. Se você pretende ser achado como um cristão quando Cristo voltar, saia de Babilônia e saia já. Jogue fora esta mísera mistura de ridículas tolices de espiritualização com as quais multidões têm por tanto tempo feito com que a Palavra de Deus não tenha nenhum efeito e ouse crer na Bíblia." F. D. Nichols, The Midnight Cry,  148.

“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça’; e os que ‘não acolheram o amor da verdade para serem salvos’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para darem crédito à mentira’ 2 Tess 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando essa condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tiver consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o pleno cumprimento de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.” O Grande Conflito, 389, 390.

TERÇA-FEIRA (19 de junho) ARMAGEDOMEste é o texto para hoje: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16

No ano de 1998, os estúdios de cinema de Hollywood produziram um filme com o título: "Armagedom". O filme conta a história inventada de um enorme asteroide que está para atingir a terra, o que provocaria sua total destruição. Após o sucesso desse filme, Hollywood lançou vários outros que têm usado eventos do fim do mundo como base do drama. É interessante ver que, na maioria deles, a humanidade se salva. Ver esses filmes pode ser um entretenimento, mas há um profundo engano aqui. A humanidade não pode se salvar. Ela precisa de um Salvador.

A Bíblia apresenta o Armagedom como o clímax final, não entre nações em disputa, mas entre os dois lados do conflito cósmico. Por mais que fatores econômicos e políticos possam entrar em jogo, será uma luta religiosa, não uma batalha política e econômica. O Armagedom está relacionado à luta entre o dragão, Satanás, e Cristo.

O Armagedom já é, e se intensificará em confronto cósmico final entre as forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para sempre. Embora os ímpios se prepararão para a batalha literal Ver Apoc 16:14; ver também 20:7-9, cremos que os justos jamais assumirão uma postura de guerra literal, ver Mateus 5:38-48 e Rom 12:17-21. Nesse conflito espiritual final, Cristo e os Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando definitivamente sobre Satanás e suas hostes. Ver Apoc 20:1-21:8. Amém?

“A grande controvérsia entre o bem e o mal assumirá proporções cada vez maiores até seu desfecho. Em todas as eras, a ira de Satanás tem se manifestado contra a igreja de Cristo; e Deus tem derramado Sua graça e Espírito sobre Seu povo para habilitá-lo a permanecer de pé diante do poder do maligno. … Entretanto, à medida que a igreja se aproximar de sua libertação final, Satanás agirá com intenso poder. ‘Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo’ Apoc 12:12. Contudo, um dia, muito em breve, quando ocorrerem os eventos finais anunciados no Apocalipse, as coisas velhas passarão e uma nova terra substituirá este mundo caótico em que vivemos. O Personagem central do Apocalipse é Cristo. Ele voltará como o grande Vencedor na batalha entre o bem e o mal.” O Grande Conflito,  7.

Em meio ao conflito, Jesus nos encoraja com a mensagem do evangelho, por meio da promessa de Sua vinda e da necessidade de sermos cobertos com Sua justiça. Amém?

QUARTA-FEIRA (20 de junho) ARMAGEDOM E MONTE CARMELO: PARTE I – O texto de hoje está em I Reis 18:1-18, onde mostra Elias encontrando-se com Acabe, depois do servo do rei, Obadias, proporcionar o encontro. Veja como foi o encontro: “E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu o perturbador de Israel? Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes a Baalim. I Reis 18:17,18.

A falsa adoração, por parte de Acabe e do reino de Israel, era o ponto principal que Elias combatia.
Esse tem sido sempre o problema, independentemente das infinitas formas e maneiras pelas quais esse mal tem se manifestado ao longo da história. Ou estamos adorando o Criador, ver Apoc 14:7, ou estamos adorando outra pessoa ou coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se desenrolam ali, em vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta e a sua imagem. Não há meio termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora, e especialmente na batalha do Armagedom em que, como veremos na história sobre o monte Carmelo, as semelhanças tornam-se muito claras.

A batalha do Armagedom está relacionada com a idolatria. Megido era o nome de uma cidade fortaleza antiga em uma planície entre a cordilheira de montanhas do Monte Carmelo na fronteira ocidental da Palestina e as colinas ao sudoeste do mar da Galiléia. A expressão “Armagedom” ou “Har Mageddon” significa literalmente “colina de Megido”. O monte de Megido seria um dos montes nesse vale ou planície de Megido, também conhecido como Esdraelom, ou Jezreel, no Velho Testamento.

É curioso conhecer a geografia daquele local. Gideão derrotou os midianitas lá. Débora derrotou Sísera naquele lugar. Egito ganhou uma grande vitória lá, matando o rei Josias. Durante a Primeira Guerra Mundial, ao estudar estas batalhas na Bíblia, o general Allenby planejou um ataque aos turcos através desta planície, surpreendendo-os e derrotando-os ali. Então se você quisesse retratar um conflito decisivo, que simbolismo melhor do que Har Mageddon, ou colina de Megido? Percebeu?

A batalha do Armagedom da época de Elias acabou, mas o Apocalipse retrata Roma em símbolos dramáticos que descrevem seus aspectos diferentes: A besta do mar, Roma Imperial, a besta da terra, Estados Unidos dando poder à Roma papal, para impor a idolatria religiosa de Roma. O dragão, Satanás, usou Roma para tentar destruir o reino de Cristo e Sua igreja. Apesar de Roma ter matado cristãos, o evangelho finalmente triunfou sobre Roma Imperial. O conflito espiritual entre Roma e Cristo é retratado como o clímax de uma grande batalha em Har Mageddon. Só que agora no sentido espiritual.

Ou estamos adorando “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” Apoc 14:7, ou estamos adorando outra pessoa ou coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se desenrolam lá, em vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta e sua imagem. Não há meio termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora e especialmente na batalha do Armagedom, em que, como vimos na história sobre o monte Carmelo, a semelhança é clara

QUINTA-FEIRA (21 de junho) ARMAGEDOM E MONTE CARMELO: PARTE II   O texto para hoje está em I Reis 18:18:40. Aqui mostra Elias fugindo do rei Acabe e rainha Jezabel por denunciar a idolatria do povo, para além de Deus eliminar os falsos profetas com fogo. O que parece um estado de depressão de Elias reflete o seu amor pela vida e a tentativa de se salvar.

Em muitos aspectos, o que vemos nesse texto é um claro retrato do grande conflito. Elias declarou de maneira inequívoca que o povo abandonou a lei de Deus e estava adorando e seguindo deuses falsos. O profeta Elias enfrentou e venceu os profetas de Baal. No fim, os que estiverem do lado do Senhor serão vitoriosos. Amém?

A batalha no Monte Carmelo foi entre Elias, profeta de Deus, e 450 sacerdotes de Baal. O objetivo dessa batalha foi monstrar quem era o Deus verdadeiro. Seria Aquele que criou os céus e a terra, ou Baal, justamente outra manifestação do “dragão” e outro meio pelo qual ele busca enganar o mundo: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” Apocalipse 12:9

Os sacerdotes oraram, pedindo a Baal que enviasse fogo para queimar seu sacrifício. Eles gritaram da manhã ao meio-dia. “Gritem mais alto”, provocou Elias. “Talvez, Baal, esteja dormindo” v. 27. Os sacerdotes entraram em frenesi emocional. Eles se cortaram com espadas até que o sangue fluía livremente. Cansados e esgotados, desistiram no momento do sacrifício da tarde.

O sacrifício de Elias foi encharcado três vezes, e a água fez com que as valetas transbordassem, para ficar mais evidente a manifestação do Senhor Deus. Elias fez uma simples oração a Deus. O Senhor instantaneamente consumiu tudo, inclusive o altar de pedra e o solo abaixo. O poder do Deus verdadeiro em contraste com Baal foi inconfundível!

Compare Apocalipse 16:13 e 19:20 e 21 com o destino dos falsos profetas de Baal: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.” Apocalipse 19:20,21.

No final de tudo, o destino dos falsos profetas será a destruição no lago de fogo. Hoje entendemos que, no resultado da batalha do Armagedom, os inimigos de Deus serão destruídos e o nome do Senhor e Seus santos será vindicado. Amém?

Como os seguintes textos nos motivam a permanecermos nos caminhos de Deus? “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. I Coríntios 15:1,2

“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.” Gálatas 1:8

SEXTA-FEIRA (22 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 12(II trimestre 2018) BABILÔNIA E ARMAGEDOM – No local designado chamado Armagedom ocorreram grandes batalhas, e esse lugar passou a figurar nas profecias como o lugar da batalha final entre Deus e Seu povo, de um lado, e Satanás e os ímpios, do outro. A batalha ocorrerá quando as forças do mal tentarem acabar com o povo de Deus, mas Ele os protegerá. Isso ocorrerá pouco antes da segunda vinda de Cristo. A sexta praga tem que ver com a preparação das nações para o Armagedom, e a sétima com a batalha propriamente dita ver Ap 16:12-21.

O que significa o secamento do rio Eufrates? Significa a batalha final entre as forças do bem e do mal. Alguns de nossos pioneiros pensavam que o secamento desse rio seria o desaparecimento da Turquia, país onde o rio Eufrates se forma pela junção de dois outros: o Kara , que nasce nas montanhas orientais da Turquia, e o Murat, que se origina no lago Van. Pensavam que o Eufrates secaria para dar passagem às tropas em guerra, numa batalha física entre nações inimigas. Mas, como o Apocalipse é um livro bastante simbólico, o “secamento do Eufrates” e a “guerra” ou batalha final, o Armagedom, também devem ser simbólicos. Assim sendo, essa guerra final será uma batalha espiritual entre a verdade e o erro. O secamento das águas do Eufrates será, então, a retirada do apoio humano à Babilônia simbólica, poderes religiosos, que antes estavam coligados e unidos contra a verdade e o povo de Deus. Essa idéia tem apoio em Apocalipse 17:1-3,15, onde “águas” representam povos, multidões, nações e línguas.
  
“Todo o mundo estará em um ou no outro lado da questão. Será travada a batalha do Armagedom. E nesse dia nenhum de nós deverá estar dormindo. Precisamos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos para dirigir a batalha…. Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Ver Apoc 16:17-21. Os poderes do mal não capitularão no conflito sem uma luta. Mas a Providência Divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus, despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em campo. Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro Ap 19:11-16. Eventos Finais, 250, 251.

“Declara-se que Babilônia é “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante." O Grande Conflito, 382, 383

Luís Carlos Fonseca

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