segunda-feira, 18 de junho de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (3º trimestre 2018) PENTECOSTES


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (3º trimestre 2018) PENTECOSTES

VERSO ÁUREO: “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” Atos 2:32 e 33

INTRODUÇÃO (sábado 7 de julho) – A lição desta semana aborda sobre o Pentecostes. O Pentecostes é muito importante tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos. Pentecostes é o nome grego para uma festa judaica conhecido no Velho Testamento como a Festa das Semanas. Ver Levítico 23:15 e Deuteronômio 16: 9. 
A palavra grega significa cinquenta, e refere-se aos 50 dias que se passaram desde a Páscoa. A Festa das Semanas comemorava o fim da safra de grãos ou das colheitas. Mais interessante é a sua utilização em Joel e Atos. Ao olhar para trás à profecia de Joel, ver Joel 2: 8-32 e para frente à promessa do Espírito Santo nas últimas palavras de Cristo na terra, antes da Sua ascensão ao céu, ver Atos 1:8, o Pentecostes marca o início da era da igreja.

No dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, os discípulos testemunharam o nascimento da igreja do Novo Testamento com a vinda do Espírito Santo para habitar todos os crentes. A descrição do fogo e vento mencionados no relato de Pentecostes ressoa por todo o Antigo e o Novo Testamentos. O som do vento no dia de Pentecostes foi impetuoso. Temos muitas referências bíblicas ao poder do vento e sempre entendido como estando sob o controle de Deus- Ver Êxodo 10:13, Salmo 18:42 e Isaías 11:15 e Mateus 14: 23-32. Mais significativo do que o vento como poder é o vento como vida no Antigo Testamento. Ver Jó 12:10, e como Espírito no Novo, ver João 3:8.

Um outro aspeto do dia de Pentecostes é o milagroso falar em línguas estrangeiras que permitiu que pessoas de vários grupos étnicos compreendessem a mensagem dos apóstolos. Além disso, temos a pregação corajosa e incisiva de Pedro a um público judeu. O efeito do sermão foi poderoso, pois os ouvintes “compungiu-se-lhes o coração.” Atos 2:37, e foram instruídos por Pedro a “Arrependei-vos e seja batizado” Atos 2:38. O evento termina com quase três mil almas sendo batizadas e adicionadas à comunhão, com o partir do pão e orações, com sinais apostólicos e maravilhas e com uma comunidade formada na qual as necessidades de todos eram atendidas. Amém?

Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecostes? Os discípulos levaram as boas novas de Cristo ressuscitado com muita alegria e coragem até as mais longínquas partes do mundo habitado. À medida que os discípulos proclamavam a mensagem da graça redentora, os corações se entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos vindos para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de novo. Pecadores uniram-se aos crentes em busca de Jesus. 

Veja estes textos inspirados: “Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do evangelho tornaram-se seus campeões. Cumpriu-se a profecia: “O que dentre eles tropeçar... será como Davi, e a casa de Davi... como o anjo do Senhor”. Zacarias 12:8. Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino.” Atos dos Apóstolos, 26

“A promessa do Espírito Santo não é limitada a uma época ou povo. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Revelaram, diante dos anjos e dos homens, o transformador poder do amor que redime.” Atos dos Apóstolos, 27.

DOMINGO (8 de julho) A VINDA DO ESPÍRITO SANTO O texto principal para o estudo de hoje é este: “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.” Atos 2:1-3

Como cumprimento da promessa de Deus, em primeiro lugar, o próprio Espírito Santo foi enviado do Céu. Esta era a grande verdade do Pentecostes. Ele veio das alturas para habitar na igreja, o lugar preparado para Ele atuar através dos apóstolos e de todos os crentes da igreja cristã. Havia também o cumprimento da Palavra do Senhor aos apóstolos: "Vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias." Atos 1:5. Talvez os discípulos não soubessem o significado dessas palavras, mas o fato é que agora estavam cumpridas. A revelação completa da doutrina do "um só corpo" aguardava o ministério de Paulo: "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito." I  Coríntios 12:13

Em segundo lugar, além dos vários dons dispensados para a obra do Senhor, temos algo mais pessoal, isto é; o próprio Espírito Santo veio habitar, não apenas na igreja coletivamente, mas também em cada crente que aceita o Senhor Jesus. E, graças ao Senhor, este tão bendito fato é tão verdadeiro hoje quanto era naqueles dias. Ele habita agora em cada filho de Deus que aceita Jesus, é batizado e descansa em Deus. O Senhor tinha dito, sobre esse dia: "Porque, o Espírito Santo habita convosco, e estará em vós, João 14:17. Esses dois grandes aspectos da presença do Espírito foram totalmente alcançados no dia de Pentecostes. Ele veio para habitar em cada cristão e na igreja; e agora sabemos que Deus não é apenas para nós, mas em nós, e conosco. Amém?

Quando "Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo e com poder", no dia do Seu batismo, Ele apareceu na forma de uma pomba; um belo símbolo da imaculada pureza, da mansidão e da humildade de Jesus. No caso dos discípulos, que esperaram em Jerusalém, foi completamente diferente. O Espírito Santo desceu sobre eles como línguas repartidas, línguas como que de fogo que pousaram sobre cada um deles. Isto foi característico. Era o poder de Deus dando testemunho de que aquilo deveria ir além, não apenas para Israel, mas para todas as nações da terra.

Como os seguintes textos inspirados nos ajudam a humilhar o coração perante Deus e a recebermos o Espírito Santo hoje? “Devemos orar pela descida do Espírito Santo com tanto fervor quanto os discípulos oraram no dia do Pentecostes. Se dEle necessitaram naquele tempo, muito mais necessitamos nós agora. Trevas morais, como uma mortalha cobrem a Terra Toda espécie de falsas doutrinas, heresias e enganos satânicos estão desviando a mente dos homens. Sem o Espírito e o poder de Deus será em vão trabalharmos para apresentar a verdade.”  Testimonies for the Church vol 5 pág. 158 1882.

“Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus.” Mensagens aos Jovens, 158

“Os que, no Pentecostes, foram dotados com poder do alto, não ficaram por isso livres de tentações e provas. Enquanto testemunhavam da verdade e da justiça, eram repetidamente assediados pelo inimigo de toda a verdade, o qual procurava roubar-lhes a sua experiência cristã. Eram compelidos a lutar com todas as faculdades dadas por Deus, a fim de alcançarem a estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus. Diariamente, oravam por novos suprimentos de graça, para que pudessem subir mais e mais na escala da perfeição. Sob a operação do Espírito Santo, mesmo os mais fracos, pelo exercitar fé em Deus, aprendiam a melhorar as faculdades conseguidas, e a se tornarem santificados, refinados e enobrecidos. Tendo se submetido em humildade à modeladora influência do Espírito Santo, recebiam a plenitude da Divindade e eram modelados à semelhança do divino.” Atos dos Apóstolos, 27.

“Ajoelhe-se cada membro da igreja diante de Deus, e ore sinceramente pela concessão do Espírito. Clamai: "Senhor, acrescenta-me a fé. Faze-me compreender Tua Palavra; pois a exposição da Tua Palavra esclarece. Refrigera-me pela Tua presença. Enche-me o coração de Teu Espírito, para que eu ame a meus irmãos como Cristo me ama." Deus abençoará todos os que assim se prepararem para o Seu serviço. Eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito, porque receberam Cristo pela fé. A religião de Cristo representa muito mais do que o perdão do pecado; denota que o pecado é removido, e que o vácuo é preenchido com o Espírito Santo. Significa divina iluminação mental, e que o coração é esvaziado do próprio eu e enchido com a presença de Cristo. Quando esta obra for efetuada para os membros da igreja, a igreja será viva e atuante.”  M. Matinal - E Recebereis Poder, 320

SEGUNDA-FEIRA (9 de julho) O DOM DE LÍNGUAS – No Pentecostes os discípulos falaram em línguas estrangeiras, que eram entendidas pelas pessoas. Não eram barulhos ininteligíveis. Veja o texto principal para o estudo de hoje: “E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Asia, e Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Atos 2:5-12

Para a compreensão do dom de línguas é importante o conteúdo de I Coríntios 14, onde Paulo procura corrigir algumas distorções. O propósito essencialmente evangelístico desse dom é bem definido não apenas na declaração de que “as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos” verso 22. No testemunho pessoal de Paulo ao dizer: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua” mostra claramente que esse dom é para a edificação de quem ouve. Certo? Infelizmente, o que se nota, no movimento neopentecostal atual, é uma corrida atrás do falso dom de falar línguas desconhecidas ou estranhas.

Veja este texto inspirado: “O derramamento pentecostal foi uma comunicação do céu de que a confirmação do Redentor havia sido feita. O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembleia. Isto era um emblema do dom então outorgado aos discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra”. Atos dos Apóstolos, 22.

Perceberemos aqui que naquela ocasião estavam congregadas em Jerusalém pessoas vindas “de todas as nações debaixo do céu” verso 5; 9-11. Contamos 15 nações. Foi para proclamar o evangelho, nesse contexto específico, que o Espírito Santo concedeu aos discípulos o verdadeiro dom de línguas. E o próprio texto bíblico confirma que cada um dos presentes, no Pentecostes, ouvia a mensagem em sua “própria língua materna”. Ver os versos 6, 8 e 11. O dom de línguas de Atos 2 era um idioma conhecido. Era um dom do Espírito Santo. O dom de línguas de Atos 2 teve como objetivo a pregação do evangelho. Era um idioma conhecido.

A Bíblia informa-nos de que os apóstolos foram milagrosamente capacitados para falarem em várias línguas afim de que os presentes os ouvissem falar em seus respectivos idiomas. A palavra grega usada nesta passagem é “glossa”, a palavra grega normal para “língua”. Aqui em Atos 2 está bastante claro que os discípulos falavam línguas conhecidas. Judeus descrentes que moravam em Jerusalém na época estavam atônitos e se admiravam porque cada um ouvia em sua própria língua. Lucas prossegue mencionando uns 15 países ou regiões diferentes, cujas línguas estavam sendo ouvidas. De maneira nenhuma pode-se defender que estas línguas eram “celestiais”, “extáticas”, "estranhas" ou “desconhecidas”. Esta ideia não está na bíblia. Amém?

Dentro do contexto original de Atos 2, as línguas "estranhas" dos movimentos carismáticos de hoje são usadas para pregar o evangelho? É um idioma conhecido? Não, pronunciar línguas estranhas hoje é colocado pelos pentecostais como evidência da conversão e recebimento do Espírito Santo e nada mais. Alguns até ficam constrangidos por não falarem as tais línguas “ininteligíveis”. Estas línguas estranhas não têm nada a ver com o dom de línguas da Bíblia. É apenas um fervor cego e barulhento do que qualquer coisa espiritual que edifique.

A teoria de que o genuíno dom de línguas manifesta-se hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, não é bíblico. As várias alusões, na versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” de I Cor. 14:6,13 não aparecem como tais no texto original grego, onde a expressão usada é simplesmente “línguas”. Por outro lado, a tentativa de identificar as modernas manifestações de línguas estáticas como sendo línguas “dos anjos” I Cor 13:1, também não é aprovada pelas Escrituras. Todas as vezes que os anjos bons falaram com seres humanos, eles o fizeram na própria língua das pessoas com as quais se comunicavam. Ver Gên. 18 e 19; Dan. 9:21-27; Luc. 1:11-20, 26-38; 2:8-15; Atos 12:6-8 e Apoc. 22:8 e 9.

Cremos, portanto, que nem todos os pretensos dons de língua são de origem divina. O verdadeiro dom de línguas é concedido pelo Espírito Santo não para a exaltação pessoal do indivíduo diante da comunidade religiosa, mas para suprir uma necessidade existente. O recebimento desse dom leva a pessoa a falar em uma genuína língua de nação, até então desconhecida para ela, sempre com um propósito evangelístico.

Aqueles crentes que tem capacidade de aprender várias línguas estão usando para pregar o evangelho?

TERÇA-FEIRA (10 de julho) O SERMÃO DE PEDRO Este é o texto principal para hoje, onde mostra o sermão que Pedro pregou no dia do pentecostes: “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Atos 2:14-21

Pedro, citando as profecias de Joel, diz que o derramamento do Espírito Santo é sem distinção de classe social, sexo, ou idade. A promessa do derramamento do Espírito e de abrangência universal. É para tantos quantos aceitarem a salvação. O Pentecostes muda, transforma, levanta, encoraja e aviva. Aquele Pedro, que dias antes, tremeu diante de uma criada, negando o seu Mestre, agora, batizado com o Espírito Santo, põe-se de pé e fala com ousadia, dizendo: “Escutai as minhas palavras” Atos 2:14; “Isto é o que foi dito pelo profeta Joel” Atos 2:16; Joel 2:28-32. Gerações passaram, desde o profeta Joel, sem ver o cumprimento desta profecia. Profetas, reis e sacerdotes foram, em ocasiões especiais, revestidos pelo Espírito Santo. Ver Núm 11:25; Deut 34:9; Juízes 6:34; 11:29; 14:6 e I Sam 16:13. Mas nunca, antes, o Espírito foi derramado, como no dia de Pentecostes.

E o sermão de Pedro continuou...“Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” Atos 2:22-32.

Em sua pregação, Pedro mostrou aos ouvintes que o Pentecostes era o cumprimento direto da profecia de Joel, na qual profetizou que este poder seria derramado sobre homens de Deus, a fim de capacitá-los para um trabalho especial. Pedro traçou a linhagem de Jesus em linha direta à casa de Davi. Não usou nenhum dos ensinamentos de Jesus para provar sua verdadeira posição, pois sabia que seus preconceitos eram tão grandes que isto não teria nenhum efeito. Referiu-se, porém, a Davi, a quem os judeus consideravam um venerável patriarca de sua nação.

“Pedro aqui mostra que Davi não podia estar falando em referência própria, mas definidamente de Jesus Cristo. Davi morreu a morte natural como outros homens; sua sepultura, com o venerável pó que continha, preservada com grande cuidado até aquele tempo. Davi, como rei de Israel, e também como profeta, tinha sido especialmente honrado por Deus. Em profética visão foi-lhe mostrada a vida futura e o ministério de Cristo. Viu Sua  rejeição, julgamento, crucifixão, sepultamento, ressurreição e ascensão. Davi testificou que a alma de Cristo não seria deixada no inferno (a sepultura), nem Sua carne veria corrupção. Pedro mostrou o cumprimento desta profecia em Jesus de Nazaré. Deus efetivamente O havia ressuscitado do sepulcro antes que Seu corpo visse corrupção. E agora era o Ser exaltado no Céu dos céus.” História da Redenção, 245.

Qual foi o resultado do sermão de Pedro? Muitos foram levados ao arrependimento dos seus pecados e aceitaram Jesus com o Messias que haveria de vir. Eis um texto inspirado: “Somente os argumentos dos apóstolos, embora claros e convincentes, não teriam removido o preconceito dos judeus, que resistira a tantas evidências. Mas o Espírito Santo enviou tais argumentos com divino poder a seus corações. Eles eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo-os de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória. "Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo." Atos 2:37 e 38. História da Redenção, 245 e 246

A nossa pregação traz consigo a unção do Espírito para convencer os corações? 

QUARTA-FEIRA (11 de julho) A EXALTAÇÃO DE JESUS – A lição de hoje mostra a exaltação de Cristo aos céus, após a Sua ascensão, e a descida do Espírito Santo e este é o texto principal: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” Atos 2:33-36.

Logo no domingo da ressurreição de Cristo, Ele subiu ao céu, foi glorificado e voltou à terra no mesmo dia e permaneceu aqui mais 40 dias, antes da Sua ascensão. Veja este texto inspirado: “Cristo, porém, ergueu a mão, dizendo: Não Me detenhas, “porque ainda não subi para Meu Pai, mas vai para Meus irmãos, e dize-lhes que Eu subo para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus”. João 20:17. E Maria pôs-se a caminho para ir ter com os discípulos, com a jubilosa mensagem. Jesus recusou receber a homenagem de Seu povo até haver obtido a certeza de estar Seu sacrifício aceito pelo Pai. Subiu às cortes celestiais, e ouviu do próprio Deus a afirmação de que Sua expiação pelos pecados dos homens fora ampla, de que por meio de Seu sangue todos poderiam obter a vida eterna. O Pai ratificou o concerto feito com Cristo, de que receberia os homens arrependidos e obedientes, e os amaria mesmo como ama a Seu Filho. Cristo devia completar Sua obra, e cumprir Sua promessa de que “o varão será mais precioso que o ouro, e o homem sê-lo-á mais que o ouro acrisolado” (Isaías 13:12, Trad. Figueiredo). Todo o poder no Céu e na Terra foi dado ao Príncipe da Vida, e Ele voltou para Seus seguidores num mundo de pecado, a fim de lhes comunicar Seu poder e glória.” O Desejado de Todas as Nações, 558 e 559

Depois de Jesus ressuscitar dos mortos, Ele “apresentou-Se vivo", Atos 1:3, às mulheres perto do túmulo, Mateus 28:9-10, aos Seus discípulos, Lucas 24:36-43 e a mais de 500 outras pessoas, I Coríntios 15:6. Quarenta dias depois da ressurreição, Jesus e Seus discípulos foram ao Monte das Oliveiras, perto de Jerusalém. Lá, Jesus prometeu-lhes que em breve receberiam o Espírito Santo e os instruiu a permanecerem em Jerusalém até que o Espírito tivesse chegado. Então, enquanto Jesus os abençoava, Ele começou a subir ao céu. O relato da ascensão de Jesus é encontrado em Lucas 24:50-51 e Atos 1:9-11.

“Depois de Sua ressurreição, demorou-Se na Terra por algum tempo, a fim de que os discípulos ficassem familiarizados com Ele em Seu corpo ressurgido e glorificado. Agora estava pronto para as despedidas. Tornara autêntico o fato de que era um Salvador vivo. Os discípulos não necessitavam mais de relacioná-Lo com o sepulcro. Podiam pensar nEle como glorificado perante o Universo celestial.” Desejado de Todas as Nações, 587

As Escrituras deixam claro que a ascensão de Jesus foi um retorno literal e corpóreo ao céu. Ele subiu do chão de forma gradual e visível, observado por muitos espectadores atentos. Enquanto os discípulos se esforçavam para terem um último vislumbre de Jesus, uma nuvem o encobriu da sua vista e dois anjos apareceram e prometeram a volta de Cristo "da mesma forma como o viram subir.” Atos 1:11.

A exaltação de Cristo assegura-nos várias vantagens espirituais: 1) Marca o retorno da Sua glória celestial. A glória de Jesus havia sido velada durante o Seu tempo na terra, com uma breve exceção na Transfiguração. Ver Mateus 17:1-9. 2) A Sua exaltação pelo Pai, Efésios 1:20-23, assegura-nos que Cristo foi recebido com honra e dado um nome acima de todo nome. Ver Filipenses 2:9. 3) Permite que Jesus prepare um lugar para nós. Ver João 14:2. 4) Indica o início do Seu novo trabalho como Sumo Sacerdote, Hebreus 4:14-16, e Mediador da Nova Aliança. Ver Hebreus 9:15. 5) Estabeleceu o padrão para o Seu retorno. Quando Jesus retornar para estabelecer o Reino, Ele voltará assim como foi, ou seja, de forma literal, corpórea e visível nas nuvens. Ver Atos 1:11, Daniel 7:13-14, Mateus 24:30 e Apocalipse 1:7.

Hoje Jesus está intercedendo por nós no santuário celestial, e os que, pela fé, seguem a Jesus na grande obra da expiação, recebem os benefícios de Sua mediação, ao passo que os que rejeitam a luz não são beneficiados.

Falando dos judeus que rejeitaram Jesus veja este texto inspirado: “Os judeus que se recusaram a crer em Cristo como o Salvador não poderiam receber o perdão por meio dEle. Quando Jesus, depois da ascensão, entrou no santuário celestial a fim de derramar sobre os discípulos as bênçãos de Sua mediação, os judeus foram deixados em completas trevas, continuando com os sacrifícios e ofertas inúteis. A porta pela qual anteriormente os homens encontravam acesso a Deus, não mais se achava aberta. Os judeus haviam se recusado a buscá-Lo pelo único meio pelo qual poderia então ser encontrado pelo ministério celestial.” O Grande Conflito Condensado, 191

Que perigos corremos de rejeitar a atuação do Espírito Santo em nós?

QUINTA-FEIRA (12 de julho) AS PRIMÍCIAS – Os judeus realizavam três assembleias anuais que compreendiam as 7 festas que eram consideradas feriados nacionais ou sábados. Ver Êxodo 23:14-16. Silo foi por algum tempo o local para essas reuniões; mas Jerusalém tornou-se mais tarde o centro do culto da nação, e ali se congregavam as tribos para as festas solenes.

Veja as festas dos judeus conforme Colossenses 2:14-16
1.º Sábado Cerimonial - A Páscoa era celebrada sempre no dia 14 de Nisan, celebrada a partir de 14 até 21 de Nisan, Março /Abril, primeiro mês do ano civil judaico, conforme Levítico 23:4-8
2.º Sábado Cerimonial - Festa dos Pães Asmos que era uma sequência da Páscoa que vai até o 21.º dia do primeiro mês. Nissan
3.º Sábado Cerimonial - A Festa das Semanas, ou Festa das Primícias, ou Shavuot para os judeus, que a partir do domínio grego recebeu o nome de Pentecostes, era celebrada 50 dias após a Páscoa, em 6 de Sivan, Maio/Junho, conforme Levítico 23:9-25
4.º Sábado Cerimonial - A Festa das Trombetas, no mês sétimo dos judeus, Setembro/ Outubro, no dia 1º de Tishrei, marcada pelo som das trombetas
5.º Sábado Cerimonial - Dia da Expiação. A Festa da Expiação, ou Yom Kippur para os judeus, celebrada no dia 10 de Tishrei, Setembro/Outubro, que conforme Levítico 23:29-44 celebra o dia da expiação dos pecados do povo perante Deus
6º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - A Festa dos Tabernáculos, ou Festa das Tendas, ou da Colheita, ou Sucot para os judeus, em 15 de Tishrei, Setembro/Outubro, o mês sétimo, tem um sentido agrícola e religioso, marcando o final da colheita das frutas, encerrando assim mais um ano de colheita.
7.º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - 22.º dia do sétimo mês, último dia da festa com sentido religioso e feriado nacional


Veja mais esta explicação: “A Páscoa era seguida pelos sete dias da festa dos pães asmos. O primeiro e sétimo dia eram dias de santa convocação, nos quais nenhum trabalho servil devia ser feito. No segundo dia da festa, as primícias da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus. A cevada era o primeiro cereal a produzir-se na Palestina, e no início da festa estava começando a amadurecer. Um molho deste cereal era movido pelo sacerdote diante do altar de Deus, em reconhecimento de que todas as coisas eram dEle. Antes que esta cerimônia se realizasse não se devia fazer a colheita. Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das primícias, vinha o Pentecoste, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como expressão de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecoste ocupava apenas um dia, que era dedicado ao culto religioso. No sétimo mês vinha a festa dos tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade de Deus nos produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do ano. A terra havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos celeiros; os frutos, o azeite e o vinho estavam armazenados, as primícias reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças a Deus, que os havia assim abençoado ricamente.” Patriarcas e Profetas, 540

As primícias do Pentecostes foram os quase três mil judeus que arrependeram e aceitarem Jesus como Messias e Salvador, e foram batizados: “E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, e perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:40-42

Quais são as primícias para Deus nos dias de hoje? A primeira bênção que Deus nos dá é o Espirito Santo: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:23

Os filhos de Deus são as primícias entre as outras criaturas: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” Tiago 1:18

Os salvos serão ressuscitados porque Cristo foi a nossa primícia: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” I Corintios 15:23

Haverá um grupo especial: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” Apocalipse 14:4

SEXTA-FEIRA (13 de julho) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (3º trimestre 2018) PENTECOSTES – “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar… Todos ficaram cheios do Espírito Santo. Atos 2:1, 4. Durante o período do Antigo Testamento, a influência do Espírito de Deus foi vista de maneira notável, mas não em sua plenitude. Ao longo de séculos, orações foram feitas, pedindo o cumprimento da promessa divina do derramamento do Espírito Santo, e nenhuma dessas súplicas fervorosas ficou no esquecimento. Cristo determinou que ao subir da terra concederia um dom aos que haviam nele crido e aos que haveriam de crer.

O Espírito Santo esperava pela crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo. Por dez dias fizeram os discípulos suas petições, e, Cristo no Céu lhes atendeu o pedido, pois o tempo certo tinha chegado. O Espírito foi concedido conforme Deus O havia prometido, e como um vento veemente e impetuoso veio sobre os que estavam reunidos, enchendo toda a casa. Veio com plenitude e poder, como se por séculos essa influência estivesse sendo reprimida. No dia de Pentecostes, as testemunhas de Cristo proclamaram a verdade, contando às pessoas as maravilhosas boas-novas da salvação por meio de Cristo.
  
A inspiração assim diz: “As boas-novas foram levadas às mais longínquas extremidades do mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam conversos. O altar da cruz, que santifica o dom, foi reconstruído. Crentes foram convertidos de novo. Pecadores se aliavam aos cristãos para buscar a pérola de grande preço. Cumpriu-se a profecia: “E o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será […] como o anjo do Senhor diante deles” (Zc 12:8). Cada cristão via em seu irmão a semelhança divina de benevolência e amor. Um único interesse prevalecia. Um objetivo absorvia todos os outros. Todos os corações palpitavam em harmonia. O único empenho dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo e trabalhar pelo engrandecimento de Seu reino. […] O Espírito de Cristo animava toda a congregação, porque tinham achado a pérola de grande preço.” Signs of the Times, 1º de dezembro de 1898.

“Como os discípulos saíram a proclamar o evangelho, cheios do poder do Espírito, assim devemos hoje sair e anunciar o evangelho eterno aos perdidos. Devemos assumir o trabalho do Senhor imbuídos do desejo altruísta de transmitir a mensagem de misericórdia aos que jazem nas trevas do erro e da incredulidade. Ele nos dá a parte que nos compete fazer em cooperação com a Sua Pessoa, e também impressionará o coração dos descrentes para que levem avante a Sua obra nas regiões mais além. Muitos já estão recebendo o Espírito Santo, e o caminho não será mais bloqueado por apática indiferença. Amém? Cada pessoa sobre quem incide a luz da verdade presente deve ser movida de compaixão pelos que se acham em trevas. De todos os crentes, a luz deve refletir-se em raios claros e distintos. O Senhor espera realizar hoje uma obra semelhante à que Ele realizou por intermédio de Seus mensageiros delegados, após o dia de Pentecostes. Neste tempo, em que o fim de todas as coisas está próximo, não deve o zelo da igreja superar até mesmo o da igreja primitiva? Zelo pela glória de Deus, eis o que movia os discípulos a dar testemunho da verdade com grande poder. Não deve esse zelo inflamar-nos o coração com o desejo de contar a história do amor que redime, de Cristo, e este crucificado? Não deve o poder de Deus ser ainda mais poderosamente revelado hoje, do que no tempo dos apóstolos?”  Review and Herald, 13 de janeiro de 1903.

“Ajoelhe-se cada membro da igreja diante de Deus, e ore sinceramente pela concessão do Espírito. Clamai: "Senhor, acrescenta-me a fé. Faze-me compreender Tua Palavra; pois a exposição da Tua Palavra esclarece. Refrigera-me pela Tua presença. Enche-me o coração de Teu Espírito, para que eu ame a meus irmãos como Cristo me ama." Deus abençoará todos os que assim se prepararem para o Seu serviço. Eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito, porque receberam Cristo pela fé. A religião de Cristo representa muito mais do que o perdão do pecado; denota que o pecado é removido, e que o vácuo é preenchido com o Espírito Santo. Significa divina iluminação mental, e que o coração é esvaziado do próprio eu e enchido com a presença de Cristo. Quando esta obra for efetuada para os membros da igreja, a igreja será viva e atuante.” Meditação Matinal -  E Recebereis Poder, 320

Luís Carlos Fonseca

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