COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (3º trimestre 2018) PENTECOSTES
VERSO ÁUREO:
“Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte
que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do
Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” Atos 2:32 e 33
INTRODUÇÃO
(sábado 7 de julho) – A lição desta semana aborda sobre o Pentecostes. O Pentecostes
é muito importante tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos. Pentecostes é o
nome grego para uma festa judaica conhecido no Velho Testamento como a Festa
das Semanas. Ver Levítico 23:15 e Deuteronômio 16: 9.
A palavra grega significa
cinquenta, e refere-se aos 50 dias que se passaram desde a Páscoa. A Festa das
Semanas comemorava o fim da safra de grãos ou das colheitas. Mais interessante é
a sua utilização em Joel e Atos. Ao olhar para trás à profecia de Joel, ver Joel
2: 8-32 e para frente à promessa do Espírito Santo nas últimas palavras de
Cristo na terra, antes da Sua ascensão ao céu, ver Atos 1:8, o Pentecostes marca o
início da era da igreja.
No dia de
Pentecostes, descrito em Atos 2, os discípulos testemunharam o nascimento da
igreja do Novo Testamento com a vinda do Espírito Santo para habitar todos os
crentes. A descrição do fogo e vento mencionados no relato de Pentecostes
ressoa por todo o Antigo e o Novo Testamentos. O som do vento no dia de
Pentecostes foi impetuoso. Temos muitas referências bíblicas ao poder do vento
e sempre entendido como estando sob o controle de Deus- Ver Êxodo 10:13, Salmo
18:42 e Isaías 11:15 e Mateus 14: 23-32. Mais significativo do que o vento como
poder é o vento como vida no Antigo Testamento. Ver Jó 12:10, e como Espírito
no Novo, ver João 3:8.
Um outro aspeto
do dia de Pentecostes é o milagroso falar em línguas estrangeiras que permitiu
que pessoas de vários grupos étnicos compreendessem a mensagem dos apóstolos.
Além disso, temos a pregação corajosa e incisiva de Pedro a um público judeu. O
efeito do sermão foi poderoso, pois os ouvintes “compungiu-se-lhes o coração.” Atos
2:37, e foram instruídos por Pedro a “Arrependei-vos e seja batizado” Atos
2:38. O evento termina com quase três mil almas sendo batizadas e adicionadas à
comunhão, com o partir do pão e orações, com sinais apostólicos e maravilhas e
com uma comunidade formada na qual as necessidades de todos eram atendidas. Amém?
Qual foi o resultado do derramamento
do Espírito no dia do Pentecostes? Os discípulos levaram as boas novas de Cristo ressuscitado
com muita alegria e coragem até as mais longínquas partes do mundo habitado. À
medida que os discípulos proclamavam a mensagem da graça redentora, os corações
se entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos vindos para ela de
todas as direções. Extraviados converteram-se de novo. Pecadores uniram-se aos
crentes em busca de Jesus.
Veja estes textos inspirados: “Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos
do evangelho tornaram-se seus campeões. Cumpriu-se a profecia: “O que dentre
eles tropeçar... será como Davi, e a casa de Davi... como o anjo do Senhor”.
Zacarias 12:8. Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e
benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação
absorveu todos os outros. A ambição dos crentes era revelar a semelhança do
caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino.” Atos
dos Apóstolos, 26
“A promessa
do Espírito Santo não é limitada a uma época ou povo. Cristo declarou que a
divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim.
Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a
todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que
aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador,
santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com
Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua
graça salvadora. Os homens e mulheres que através dos longos séculos de
perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito em sua
vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Revelaram, diante dos
anjos e dos homens, o transformador poder do amor que redime.” Atos dos
Apóstolos, 27.
DOMINGO (8
de julho) A VINDA DO ESPÍRITO SANTO – O texto principal para o estudo de hoje é este:
“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso,
e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas
repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.” Atos
2:1-3
Como
cumprimento da promessa de Deus, em primeiro lugar, o próprio Espírito Santo
foi enviado do Céu. Esta era a grande verdade do Pentecostes. Ele veio das
alturas para habitar na igreja, o lugar preparado para Ele atuar através dos
apóstolos e de todos os crentes da igreja cristã. Havia também o cumprimento da Palavra do Senhor aos apóstolos: "Vós sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias." Atos 1:5. Talvez os discípulos não
soubessem o significado dessas palavras, mas o fato é que agora estavam
cumpridas. A revelação completa da doutrina do "um só corpo"
aguardava o ministério de Paulo: "Pois todos nós fomos batizados em um
Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer
livres, e todos temos bebido de um Espírito." I Coríntios 12:13
Em segundo
lugar, além dos vários dons dispensados para a obra do Senhor, temos algo mais
pessoal, isto é; o próprio Espírito Santo veio habitar, não apenas na igreja
coletivamente, mas também em cada crente que aceita o Senhor Jesus. E, graças
ao Senhor, este tão bendito fato é tão verdadeiro hoje quanto era naqueles
dias. Ele habita agora em cada filho de Deus que aceita Jesus, é batizado e descansa em Deus. O Senhor tinha dito, sobre esse dia: "Porque, o Espírito Santo
habita convosco, e estará em vós, João 14:17. Esses dois grandes aspectos da
presença do Espírito foram totalmente alcançados no dia de Pentecostes. Ele
veio para habitar em cada cristão e na igreja; e agora sabemos que Deus não é
apenas para nós, mas em nós, e conosco. Amém?
Quando
"Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo e com poder", no dia do Seu
batismo, Ele apareceu na forma de uma pomba; um belo símbolo da imaculada
pureza, da mansidão e da humildade de Jesus. No caso dos discípulos, que esperaram
em Jerusalém, foi completamente diferente. O Espírito Santo desceu sobre eles
como línguas repartidas, línguas como que de fogo que pousaram sobre cada um
deles. Isto foi característico. Era o poder de Deus dando testemunho de que
aquilo deveria ir além, não apenas para Israel, mas para todas as nações da terra.
Como os seguintes textos inspirados nos ajudam a humilhar o coração perante Deus e a recebermos o Espírito Santo hoje? “Devemos
orar pela descida do Espírito Santo com tanto fervor quanto os discípulos
oraram no dia do Pentecostes. Se dEle necessitaram naquele tempo, muito mais
necessitamos nós agora. Trevas morais, como uma mortalha cobrem a Terra Toda
espécie de falsas doutrinas, heresias e enganos satânicos estão desviando a
mente dos homens. Sem o Espírito e o poder de Deus será em vão trabalharmos
para apresentar a verdade.” Testimonies
for the Church vol 5 pág. 158 1882.
“Quando o
Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos
pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz
tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza,
e o semblante reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem
a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se
entrega a Deus.” Mensagens aos Jovens, 158
“Os que, no
Pentecostes, foram dotados com poder do alto, não ficaram por isso livres de
tentações e provas. Enquanto testemunhavam da verdade e da justiça, eram
repetidamente assediados pelo inimigo de toda a verdade, o qual procurava
roubar-lhes a sua experiência cristã. Eram compelidos a lutar com todas as
faculdades dadas por Deus, a fim de alcançarem a estatura de homens e mulheres
em Cristo Jesus. Diariamente, oravam por novos suprimentos de graça, para que
pudessem subir mais e mais na escala da perfeição. Sob a operação do Espírito
Santo, mesmo os mais fracos, pelo exercitar fé em Deus, aprendiam a melhorar as
faculdades conseguidas, e a se tornarem santificados, refinados e enobrecidos.
Tendo se submetido em humildade à modeladora influência do Espírito Santo,
recebiam a plenitude da Divindade e eram modelados à semelhança do divino.”
Atos dos Apóstolos, 27.
“Ajoelhe-se
cada membro da igreja diante de Deus, e ore sinceramente pela concessão do
Espírito. Clamai: "Senhor, acrescenta-me a fé. Faze-me compreender Tua
Palavra; pois a exposição da Tua Palavra esclarece. Refrigera-me pela Tua
presença. Enche-me o coração de Teu Espírito, para que eu ame a meus irmãos
como Cristo me ama." Deus abençoará todos os que assim se prepararem para
o Seu serviço. Eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito,
porque receberam Cristo pela fé. A religião de Cristo representa muito mais do
que o perdão do pecado; denota que o pecado é removido, e que o vácuo é
preenchido com o Espírito Santo. Significa divina iluminação mental, e que o
coração é esvaziado do próprio eu e enchido com a presença de Cristo. Quando
esta obra for efetuada para os membros da igreja, a igreja será viva e
atuante.” M. Matinal - E Recebereis Poder, 320
SEGUNDA-FEIRA
(9 de julho) O DOM DE LÍNGUAS – No Pentecostes os discípulos falaram em línguas
estrangeiras, que eram entendidas pelas pessoas. Não eram barulhos
ininteligíveis. Veja o texto principal
para o estudo de hoje: “E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens
religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, quando aquele som
ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia
falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns
aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia,
Ponto e Asia, e Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e
forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos
nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E
todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer
isto dizer? Atos 2:5-12
Para a
compreensão do dom de línguas é importante o conteúdo de I Coríntios 14, onde
Paulo procura corrigir algumas distorções. O propósito essencialmente
evangelístico desse dom é bem definido não apenas na declaração de que “as
línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos” verso
22. No testemunho pessoal de Paulo ao dizer: “Dou graças a Deus, porque falo em
outras línguas mais do que todos vós. Contudo, prefiro falar na igreja cinco
palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras
em outra língua” mostra claramente que esse dom é para a edificação de quem
ouve. Certo? Infelizmente, o que se nota, no movimento neopentecostal atual, é
uma corrida atrás do falso dom de falar línguas desconhecidas ou estranhas.
Veja este texto inspirado: “O derramamento pentecostal foi uma
comunicação do céu de que a confirmação do Redentor havia sido feita. O
Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a
assembleia. Isto era um emblema do dom então outorgado aos discípulos, o qual os
capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado
contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os apóstolos
trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra”. Atos dos Apóstolos, 22.
Perceberemos
aqui que naquela ocasião estavam congregadas em Jerusalém pessoas vindas “de
todas as nações debaixo do céu” verso 5; 9-11. Contamos 15 nações. Foi para
proclamar o evangelho, nesse contexto específico, que o Espírito Santo concedeu
aos discípulos o verdadeiro dom de línguas. E o próprio texto bíblico confirma
que cada um dos presentes, no Pentecostes, ouvia a mensagem em sua “própria
língua materna”. Ver os versos 6, 8 e 11. O dom de línguas de Atos 2 era um
idioma conhecido. Era um dom do Espírito Santo. O dom de línguas de Atos 2 teve
como objetivo a pregação do evangelho. Era um idioma conhecido.
A Bíblia
informa-nos de que os apóstolos foram milagrosamente capacitados para falarem
em várias línguas afim de que os presentes os ouvissem falar em seus
respectivos idiomas. A palavra grega usada nesta passagem é “glossa”, a palavra
grega normal para “língua”. Aqui em Atos 2 está bastante claro que os
discípulos falavam línguas conhecidas. Judeus descrentes que moravam em
Jerusalém na época estavam atônitos e se admiravam porque cada um ouvia em sua
própria língua. Lucas prossegue mencionando uns 15 países ou regiões
diferentes, cujas línguas estavam sendo ouvidas. De maneira nenhuma pode-se
defender que estas línguas eram “celestiais”, “extáticas”,
"estranhas" ou “desconhecidas”. Esta ideia não está na bíblia. Amém?
Dentro do
contexto original de Atos 2, as línguas "estranhas" dos movimentos
carismáticos de hoje são usadas para pregar o evangelho? É um idioma conhecido?
Não, pronunciar línguas estranhas hoje é colocado pelos pentecostais como
evidência da conversão e recebimento do Espírito Santo e nada mais. Alguns até
ficam constrangidos por não falarem as tais línguas “ininteligíveis”. Estas
línguas estranhas não têm nada a ver com o dom de línguas da Bíblia. É apenas
um fervor cego e barulhento do que qualquer coisa espiritual que edifique.
A teoria de
que o genuíno dom de línguas manifesta-se hoje na forma de línguas estáticas,
não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, não é bíblico. As várias
alusões, na versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” de I Cor.
14:6,13 não aparecem como tais no texto original grego, onde a expressão usada
é simplesmente “línguas”. Por outro lado, a tentativa de identificar as
modernas manifestações de línguas estáticas como sendo línguas “dos anjos” I
Cor 13:1, também não é aprovada pelas Escrituras. Todas as vezes que os anjos
bons falaram com seres humanos, eles o fizeram na própria língua das pessoas
com as quais se comunicavam. Ver Gên. 18 e 19; Dan. 9:21-27; Luc. 1:11-20,
26-38; 2:8-15; Atos 12:6-8 e Apoc. 22:8 e 9.
Cremos, portanto, que nem todos os
pretensos dons de língua são de origem divina. O verdadeiro dom de línguas é
concedido pelo Espírito Santo não para a exaltação pessoal do indivíduo diante
da comunidade religiosa, mas para suprir uma necessidade existente. O
recebimento desse dom leva a pessoa a falar em uma genuína língua de nação, até
então desconhecida para ela, sempre com um propósito evangelístico.
Aqueles crentes que tem capacidade de aprender várias línguas estão usando para pregar o evangelho?
TERÇA-FEIRA
(10 de julho) O SERMÃO DE PEDRO – Este é
o texto principal para hoje, onde mostra o sermão que Pedro pregou no dia do
pentecostes: “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz,
e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos
isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados,
como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo
profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito
derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão
sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas
servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no
céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se
converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso
dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo.” Atos 2:14-21
Pedro,
citando as profecias de Joel, diz que o derramamento do Espírito Santo é sem
distinção de classe social, sexo, ou idade. A promessa do derramamento do
Espírito e de abrangência universal. É para tantos quantos aceitarem a
salvação. O Pentecostes muda, transforma, levanta, encoraja e aviva. Aquele
Pedro, que dias antes, tremeu diante de uma criada, negando o seu Mestre,
agora, batizado com o Espírito Santo, põe-se de pé e fala com ousadia, dizendo:
“Escutai as minhas palavras” Atos 2:14; “Isto é o que foi dito pelo profeta
Joel” Atos 2:16; Joel 2:28-32. Gerações passaram, desde o profeta Joel, sem ver
o cumprimento desta profecia. Profetas, reis e sacerdotes foram, em ocasiões
especiais, revestidos pelo Espírito Santo. Ver Núm 11:25; Deut 34:9; Juízes 6:34;
11:29; 14:6 e I Sam 16:13. Mas nunca, antes, o Espírito foi derramado, como no
dia de Pentecostes.
E o sermão de Pedro continuou...“Homens israelitas, escutai estas palavras: A
Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e
sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este
que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus,
prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus
ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido
por ela; porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está
à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso se alegrou o meu
coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em
esperança; pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu
Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua
face me encherás de júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente
acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até
hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia
prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne,
levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse
da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua
carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos
testemunhas.” Atos 2:22-32.
Em sua
pregação, Pedro mostrou aos ouvintes que o Pentecostes era o cumprimento direto
da profecia de Joel, na qual profetizou que este poder seria derramado sobre
homens de Deus, a fim de capacitá-los para um trabalho especial. Pedro traçou a
linhagem de Jesus em linha direta à casa de Davi. Não usou nenhum dos ensinamentos
de Jesus para provar sua verdadeira posição, pois sabia que seus preconceitos
eram tão grandes que isto não teria nenhum efeito. Referiu-se, porém, a Davi, a
quem os judeus consideravam um venerável patriarca de sua nação.
“Pedro aqui
mostra que Davi não podia estar falando em referência própria, mas
definidamente de Jesus Cristo. Davi morreu a morte natural como outros homens;
sua sepultura, com o venerável pó que continha, preservada com grande cuidado
até aquele tempo. Davi, como rei de Israel, e também como profeta, tinha sido
especialmente honrado por Deus. Em profética visão foi-lhe mostrada a vida
futura e o ministério de Cristo. Viu Sua
rejeição, julgamento, crucifixão, sepultamento, ressurreição e ascensão.
Davi testificou que a alma de Cristo não seria deixada no inferno (a
sepultura), nem Sua carne veria corrupção. Pedro mostrou o cumprimento desta
profecia em Jesus de Nazaré. Deus efetivamente O havia ressuscitado do sepulcro
antes que Seu corpo visse corrupção. E agora era o Ser exaltado no Céu dos
céus.” História da Redenção, 245.
Qual foi o resultado do sermão de
Pedro? Muitos foram
levados ao arrependimento dos seus pecados e aceitaram Jesus com o Messias que
haveria de vir. Eis um texto inspirado: “Somente os argumentos dos apóstolos, embora claros e
convincentes, não teriam removido o preconceito dos judeus, que resistira a
tantas evidências. Mas o Espírito Santo enviou tais argumentos com divino poder
a seus corações. Eles eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo-os
de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória.
"Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e
aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo." Atos 2:37 e 38.
História da Redenção, 245 e 246
A nossa pregação traz consigo a unção do Espírito para convencer os corações?
QUARTA-FEIRA
(11 de julho) A EXALTAÇÃO DE JESUS – A lição de hoje mostra a exaltação de
Cristo aos céus, após a Sua ascensão, e a descida do Espírito Santo e este é o
texto principal: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido
do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:Disse o Senhor ao meu
Senhor: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo
de teus pés. Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a
quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” Atos 2:33-36.
Logo no
domingo da ressurreição de Cristo, Ele subiu ao céu, foi glorificado e
voltou à terra no mesmo dia e permaneceu aqui mais 40 dias, antes da Sua ascensão. Veja este texto inspirado: “Cristo,
porém, ergueu a mão, dizendo: Não Me detenhas, “porque ainda não subi para Meu
Pai, mas vai para Meus irmãos, e dize-lhes que Eu subo para Meu Pai e vosso
Pai, Meu Deus e vosso Deus”. João 20:17. E Maria pôs-se a caminho para ir ter
com os discípulos, com a jubilosa mensagem. Jesus recusou receber a homenagem
de Seu povo até haver obtido a certeza de estar Seu sacrifício aceito pelo Pai.
Subiu às cortes celestiais, e ouviu do próprio Deus a afirmação de que Sua
expiação pelos pecados dos homens fora ampla, de que por meio de Seu sangue
todos poderiam obter a vida eterna. O Pai ratificou o concerto feito com
Cristo, de que receberia os homens arrependidos e obedientes, e os amaria mesmo
como ama a Seu Filho. Cristo devia completar Sua obra, e cumprir Sua promessa
de que “o varão será mais precioso que o ouro, e o homem sê-lo-á mais que o
ouro acrisolado” (Isaías 13:12, Trad. Figueiredo). Todo o poder no Céu e na
Terra foi dado ao Príncipe da Vida, e Ele voltou para Seus seguidores num mundo
de pecado, a fim de lhes comunicar Seu poder e glória.” O Desejado de Todas as Nações,
558 e 559
Depois de
Jesus ressuscitar dos mortos, Ele “apresentou-Se vivo", Atos 1:3, às
mulheres perto do túmulo, Mateus 28:9-10, aos Seus discípulos, Lucas 24:36-43 e
a mais de 500 outras pessoas, I Coríntios 15:6. Quarenta dias depois da
ressurreição, Jesus e Seus discípulos foram ao Monte das Oliveiras, perto de
Jerusalém. Lá, Jesus prometeu-lhes que em breve receberiam o Espírito Santo e
os instruiu a permanecerem em Jerusalém até que o Espírito tivesse chegado.
Então, enquanto Jesus os abençoava, Ele começou a subir ao céu. O relato da
ascensão de Jesus é encontrado em Lucas 24:50-51 e Atos 1:9-11.
“Depois de
Sua ressurreição, demorou-Se na Terra por algum tempo, a fim de que os
discípulos ficassem familiarizados com Ele em Seu corpo ressurgido e
glorificado. Agora estava pronto para as despedidas. Tornara autêntico o fato
de que era um Salvador vivo. Os discípulos não necessitavam mais de
relacioná-Lo com o sepulcro. Podiam pensar nEle como glorificado perante o
Universo celestial.” Desejado de Todas as Nações, 587
As
Escrituras deixam claro que a ascensão de Jesus foi um retorno literal e
corpóreo ao céu. Ele subiu do chão de forma gradual e visível, observado por
muitos espectadores atentos. Enquanto os discípulos se esforçavam para terem um
último vislumbre de Jesus, uma nuvem o encobriu da sua vista e dois anjos
apareceram e prometeram a volta de Cristo "da mesma forma como o viram
subir.” Atos 1:11.
A exaltação de Cristo assegura-nos
várias vantagens espirituais: 1) Marca o retorno da Sua glória celestial. A glória de
Jesus havia sido velada durante o Seu tempo na terra, com uma breve exceção na
Transfiguração. Ver Mateus 17:1-9. 2) A Sua exaltação pelo Pai, Efésios
1:20-23, assegura-nos que Cristo foi recebido com honra e dado um nome acima de
todo nome. Ver Filipenses 2:9. 3) Permite que Jesus prepare um lugar para nós.
Ver João 14:2. 4) Indica o início do Seu novo trabalho como Sumo Sacerdote,
Hebreus 4:14-16, e Mediador da Nova Aliança. Ver Hebreus 9:15. 5) Estabeleceu o
padrão para o Seu retorno. Quando Jesus retornar para estabelecer o Reino, Ele
voltará assim como foi, ou seja, de forma literal, corpórea e visível nas
nuvens. Ver Atos 1:11, Daniel 7:13-14, Mateus 24:30 e Apocalipse 1:7.
Hoje Jesus
está intercedendo por nós no santuário celestial, e os que, pela fé, seguem a
Jesus na grande obra da expiação, recebem os benefícios de Sua mediação, ao
passo que os que rejeitam a luz não são beneficiados.
Falando dos judeus que rejeitaram Jesus veja este texto inspirado: “Os
judeus que se recusaram a crer em Cristo como o Salvador não poderiam receber o
perdão por meio dEle. Quando Jesus, depois da ascensão, entrou no santuário
celestial a fim de derramar sobre os discípulos as bênçãos de Sua mediação, os
judeus foram deixados em completas trevas, continuando com os sacrifícios e
ofertas inúteis. A porta pela qual anteriormente os homens encontravam acesso a
Deus, não mais se achava aberta. Os judeus haviam se recusado a buscá-Lo pelo
único meio pelo qual poderia então ser encontrado pelo ministério celestial.” O
Grande Conflito Condensado, 191
Que perigos corremos de rejeitar a atuação do Espírito Santo em nós?
QUINTA-FEIRA
(12 de julho) AS PRIMÍCIAS – Os judeus realizavam três assembleias anuais que
compreendiam as 7 festas que eram consideradas feriados nacionais ou sábados.
Ver Êxodo 23:14-16. Silo foi por algum tempo o local para essas reuniões; mas
Jerusalém tornou-se mais tarde o centro do culto da nação, e ali se congregavam
as tribos para as festas solenes.
Veja as festas dos judeus conforme Colossenses 2:14-16
1.º Sábado Cerimonial - A
Páscoa era celebrada sempre no dia 14 de Nisan, celebrada a partir de 14 até 21 de Nisan, Março /Abril,
primeiro mês do ano civil judaico, conforme Levítico 23:4-8
2.º Sábado Cerimonial -
Festa dos Pães Asmos que era uma sequência da Páscoa que vai até o 21.º dia do
primeiro mês. Nissan
3.º Sábado Cerimonial - A
Festa das Semanas, ou Festa das Primícias, ou Shavuot para os judeus, que a
partir do domínio grego recebeu o nome de Pentecostes, era celebrada 50 dias após
a Páscoa, em 6 de Sivan, Maio/Junho, conforme Levítico 23:9-25
4.º Sábado Cerimonial - A
Festa das Trombetas, no mês sétimo dos judeus, Setembro/ Outubro, no dia 1º de
Tishrei, marcada pelo som das trombetas
5.º Sábado Cerimonial -
Dia da Expiação. A Festa da Expiação, ou Yom Kippur para os judeus, celebrada
no dia 10 de Tishrei, Setembro/Outubro, que conforme Levítico 23:29-44 celebra
o dia da expiação dos pecados do povo perante Deus
6º Sábado Cerimonial -
Festa dos Tabernáculos - A Festa dos Tabernáculos, ou Festa das Tendas, ou da
Colheita, ou Sucot para os judeus, em 15 de Tishrei, Setembro/Outubro, o mês
sétimo, tem um sentido agrícola e religioso, marcando o final da colheita das
frutas, encerrando assim mais um ano de colheita.
7.º Sábado Cerimonial -
Festa dos Tabernáculos - 22.º dia do sétimo mês, último dia da festa com sentido
religioso e feriado nacional
Veja mais esta explicação: “A Páscoa
era seguida pelos sete dias da festa dos pães asmos. O primeiro e sétimo dia
eram dias de santa convocação, nos quais nenhum trabalho servil devia ser
feito. No segundo dia da festa, as primícias da ceifa do ano eram apresentadas
perante Deus. A cevada era o primeiro cereal a produzir-se na Palestina, e no
início da festa estava começando a amadurecer. Um molho deste cereal era movido
pelo sacerdote diante do altar de Deus, em reconhecimento de que todas as
coisas eram dEle. Antes que esta cerimônia se realizasse não se devia fazer a
colheita. Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das primícias, vinha o
Pentecoste, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como
expressão de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados
com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecoste ocupava apenas um
dia, que era dedicado ao culto religioso. No sétimo mês vinha a festa dos
tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade de Deus nos
produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do
ano. A terra havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos
celeiros; os frutos, o azeite e o vinho estavam armazenados, as primícias
reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças a Deus,
que os havia assim abençoado ricamente.” Patriarcas e Profetas, 540
As primícias
do Pentecostes foram os quase três mil judeus que arrependeram e aceitarem
Jesus como Messias e Salvador, e foram batizados: “E com muitas outras palavras
isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas, e perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:40-42
Quais são as primícias para Deus nos
dias de hoje? A
primeira bênção que Deus nos dá é o Espirito Santo: “E não somente ela, mas
também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso
íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:23
Os filhos de
Deus são as primícias entre as outras criaturas: “Pois, segundo o seu querer,
ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das
suas criaturas.” Tiago 1:18
Os salvos
serão ressuscitados porque Cristo foi a nossa primícia: “Cada um, porém, por
sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua
vinda.” I Corintios 15:23
Haverá um
grupo especial: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são
castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que
foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” Apocalipse
14:4
SEXTA-FEIRA
(13 de julho) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 2 (3º trimestre 2018)
PENTECOSTES – “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar… Todos ficaram cheios do Espírito Santo. Atos 2:1, 4. Durante o
período do Antigo Testamento, a influência do Espírito de Deus foi vista de
maneira notável, mas não em sua plenitude. Ao longo de séculos, orações foram
feitas, pedindo o cumprimento da promessa divina do derramamento do Espírito
Santo, e nenhuma dessas súplicas fervorosas ficou no esquecimento. Cristo
determinou que ao subir da terra concederia um dom aos que haviam nele crido e
aos que haveriam de crer.
O Espírito Santo
esperava pela crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo. Por dez dias
fizeram os discípulos suas petições, e, Cristo no Céu lhes atendeu o pedido,
pois o tempo certo tinha chegado. O Espírito foi concedido conforme Deus O havia
prometido, e como um vento veemente e impetuoso veio sobre os que estavam
reunidos, enchendo toda a casa. Veio com plenitude e poder, como se por séculos
essa influência estivesse sendo reprimida. No dia de Pentecostes, as
testemunhas de Cristo proclamaram a verdade, contando às pessoas as
maravilhosas boas-novas da salvação por meio de Cristo.
A inspiração
assim diz: “As boas-novas foram levadas às mais longínquas extremidades do
mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam conversos. O
altar da cruz, que santifica o dom, foi reconstruído. Crentes foram convertidos
de novo. Pecadores se aliavam aos cristãos para buscar a pérola de grande
preço. Cumpriu-se a profecia: “E o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será
como Davi, e a casa de Davi será […] como o anjo do Senhor diante deles” (Zc
12:8). Cada cristão via em seu irmão a semelhança divina de benevolência e
amor. Um único interesse prevalecia. Um objetivo absorvia todos os outros.
Todos os corações palpitavam em harmonia. O único empenho dos crentes era
revelar a semelhança do caráter de Cristo e trabalhar pelo engrandecimento de
Seu reino. […] O Espírito de Cristo animava toda a congregação, porque tinham
achado a pérola de grande preço.” Signs of the Times, 1º de dezembro de 1898.
“Como os
discípulos saíram a proclamar o evangelho, cheios do poder do Espírito, assim
devemos hoje sair e anunciar o evangelho eterno aos perdidos. Devemos assumir o
trabalho do Senhor imbuídos do desejo altruísta de transmitir a mensagem de
misericórdia aos que jazem nas trevas do erro e da incredulidade. Ele nos dá a
parte que nos compete fazer em cooperação com a Sua Pessoa, e também
impressionará o coração dos descrentes para que levem avante a Sua obra nas
regiões mais além. Muitos já estão recebendo o Espírito Santo, e o caminho não
será mais bloqueado por apática indiferença. Amém? Cada pessoa sobre quem
incide a luz da verdade presente deve ser movida de compaixão pelos que se
acham em trevas. De todos os crentes, a luz deve refletir-se em raios claros e
distintos. O Senhor espera realizar hoje uma obra semelhante à que Ele realizou
por intermédio de Seus mensageiros delegados, após o dia de Pentecostes. Neste
tempo, em que o fim de todas as coisas está próximo, não deve o zelo da igreja
superar até mesmo o da igreja primitiva? Zelo pela glória de Deus, eis o que
movia os discípulos a dar testemunho da verdade com grande poder. Não deve esse
zelo inflamar-nos o coração com o desejo de contar a história do amor que
redime, de Cristo, e este crucificado? Não deve o poder de Deus ser ainda mais
poderosamente revelado hoje, do que no tempo dos apóstolos?” Review and Herald, 13 de janeiro de 1903.
“Ajoelhe-se
cada membro da igreja diante de Deus, e ore sinceramente pela concessão do
Espírito. Clamai: "Senhor, acrescenta-me a fé. Faze-me compreender Tua
Palavra; pois a exposição da Tua Palavra esclarece. Refrigera-me pela Tua
presença. Enche-me o coração de Teu Espírito, para que eu ame a meus irmãos
como Cristo me ama." Deus abençoará todos os que assim se prepararem para
o Seu serviço. Eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito,
porque receberam Cristo pela fé. A religião de Cristo representa muito mais do
que o perdão do pecado; denota que o pecado é removido, e que o vácuo é
preenchido com o Espírito Santo. Significa divina iluminação mental, e que o
coração é esvaziado do próprio eu e enchido com a presença de Cristo. Quando
esta obra for efetuada para os membros da igreja, a igreja será viva e
atuante.” Meditação Matinal - E
Recebereis Poder, 320
Luís Carlos Fonseca
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