terça-feira, 29 de janeiro de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (1º Trimestre de 2019) SATANÁS E OS SEUS ALIADOS


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (1º 
Trimestre de 2019) SATANÁS E OS SEUS ALIADOS

VERSO ÁUREO: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17

INTRODUÇÃO (sábado 23 de fevereiro) – O orgulho, a vaidade e a inveja são aliados de Satanás, e tem destruído milhões de crentes em todo mundo e em todas as épocas. Não foi Deus que colocou isso dentro do homem. Deus não iria colocar algo dentro de nós para destruir-nos e sim, para edificar-nos. Então, tudo o que é de mal vem do diabo, que, infelizmente, tem algum domínio neste mundo, depois do pecado. Mas, um dia ele será totalmente destruído.
O orgulho é um forte sentimento e sugestão que o diabo lança no coração do ser humano para fazer com que a pessoa se admire, se auto-estime e se auto-idolatre, pensando ser insubstituível, incomparável, como o Lúcifer pensou um dia, conforme Ezequiel capítulo 28. O inimigo infiltrou-se na religião cristã para desviar a mente dos crentes de Deus para os seus aliados.

Como o diabo não pode atacar o próprio Deus então ele ataca os amigos de Deus. É bom lembrarmos que para cada um de nós, o combate não terminará até o dia em que morrermos. Nascidos no meio da batalha espiritual, estamos seguindo nosso Comandante, cuja missão é destruir as obras do diabo. Não estamos lutando contra nossos cônjuges, nossos filhos, nossos patrões ou nossos pastores. Estamos lutando contra as forças espirituais do mal. Amém?

A vida do cristão é uma guerra constante, porém é preciso olhar para este contexto, não com desânimo, mas com proatividade e sempre lembrando que se as batalhas continuam, é porque o inimigo não alcançou a sua vitória. Amém? O diabo tenta cavar um buraco no chão sob seus pés, tenta paralisar seus objectivos, abortar seus sonhos e diluir sua esperança. Ele se opõe a tudo que poderia ajudá-lo a ficar perto do coração de Deus. Mas, Deus é maior do que todo o exército do diabo. Amém?

Como Satanás não consegue destruir os filhos de Deus, que lhe são fiéis, ele tenta introduzir heresias no seio da igreja cristã para paralisar os filhos de Deus com as tradições humanas. Como o inimigo tem conseguido algum sucesso? Babilónia é um conjunto de igrejas cristãs que desprezam algumas puras doutrinas da bíblia e adulteram outras, de modo que a tradição toma o lugar das verdades defendidas por Deus. Portanto, Babilónia constitui-se em um aliado de Satanás.

Veja quantos erros foram introduzidos no cristianismo através de Babilônia: Deus requer a santificação do sábado. Veja Êxodo 20:8-11. Babilónia santificou o domingo. Deus proíbe ídolos como meio da adoração. Veja Êxodo 20:4-6. Babilónia instituiu as imagens dos santos, dizendo que eles já estão no céu. Jesus declarou que os mortos ressuscitarão apenas no último dia, quando retornar nas nuvens do Céu, ver I Tessalonicenses 4:15-17, João 6:39, 40, 44, 54 e João 12:48, Babilónia declara que os santos já estão no céu, gozando da vida eterna. Deus requer que o batismo seja uma decisão consciente tomada por alguém que deve crer em Jesus de todo coração e se arrepender de seus pecados. Ver Marcos 1:4, Atos 8:36-37 e Atos 16:30-33. Igrejas cristãs, representadas por Babilónia, batizam bebês que não podem crer e nem se arrepender dos pecados passados, e isso é uma violação a ordem de Deus.

A Bíblia diz que Jesus é o único Mediador e Intercessor perante Deus, ver I Timóteo 2:5. Igrejas cristãs afirmam que os santos já estão no céu e intercedem pelos vivos. Portanto, escutam orações como se fossem oniscientes e onipresentes. Jesus menciona que a terra foi destruída por um dilúvio mundial. Ver Mateus 24:38-39. Igrejas cristãs ensinam que tais passagens bíblicas são alegóricas e desta maneira joga por terra verdades fundamentais da Bíblia. Torna o ensino de Cristo infrutífero. Alinham-se ao ensino da evolução em bilhões de anos e o dilúvio local, não mundial.

Cito apenas mais um engano: A bíblia declara que a alma do ser humano morre. Ezequiel 18:4, Romanos 6:23, João 5:28 e I Tessalonicenses 4:16. Igrejas cristãs dizem que por ocasião da morte, a alma continua viva e é levada ao céu,  ou inferno inferno ou purgatório. Dessa maneira destróem completamente a verdade de que os mortos apenas voltam a vida no dia da volta de Jesus, quando "todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz".

O verso áureo desta semana mostra que os aliados de Satanás perseguiriam fisicamente a igreja de Cristo,  e isso já aconteceu em grande escala, e ainda vai acontecer antes da volta de Cristo. O Papado iria perseguir os santos por 1260 anos. A supremacia reconhecida do papa começou em 538 d.C, quando o Imperador Justiniano elevou o bispo de Roma para o cargo de chefe de todas as Igrejas. Isto é conhecido como o Edito de Justiniano. Adicionando 1.260 anos a 538 d.C nos leva a 1798 quando o papa foi deposto, quando o general francês Berthier, sob  o comando Napoleão, levou-o para o cativeiro.

DOMINGO (24 de fevereiro) A BESTA DO MAR - Antes de analisarmos Apocalipse 13 é bom lembramos que em Apocalipse 12 está implícita a mensagem de que há uma guerra entre a descendência da mulher e a descendência da serpente. Deus declarou em Gênesis 3:15 que haveria guerra entre estas duas partes. Vimos que toda esta batalha é detalhada no capítulo 12 do livro do Apocalipse e ali é desmascarado Satanás, o grande inimigo e perseguidor do povo de Deus durante todos os tempos.

Satanás é simbolizado por um dragão vermelho possuindo sete cabeças com diademas e dez chifres. Interpretamos que as sete cabeças representam os seguintes reinos durante a supremacia de cada reino em diferentes épocas:  Egito, Assíria, Babilônia, Media e Pérsia, Grécia, Roma imperial e Roma eclesiástica ou papal.

Essa é a descrição da besta do mar: “Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade. Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta. E adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? ”Apocalipse 13:1-4.

Em Apocalipse 13:1-11 encontramos a besta que representa Roma pagã, em seu estágio original e Roma papal que recebeu poder de Roma imperial. Em profecias, as águas do mar simbolizam “povos e multidões, nações e línguas”, Apoc 17:15, e besta, como sabemos, é símbolo de poder dominante, civil ou eclesiástico, ou de reino. Dan. 7:17. O profeta viu levantar-se dentre as nações um poder que sobre elas exerceria o seu domínio. E tudo, em cada detalhe desta revelação, mostra que essa besta não é um poder civil e sim eclesiástico. Certos pormenores não deixam dúvidas de que se trata de Roma cristã como sucessora de Roma pagã.

Os dez chifres, da primeira besta de Apocalipse 13, representam a fragmentação do Império Romano, que nuca mais voltariam a se unir, e são apresentados com coroas. Isto mostra que estes reinos passariam a exercer domínio político somente após a divisão deste poderoso império. Ver Apocalipse 17:12-14. O domínio do papado, de forma politica foi muito grande e continua a ser.

As sete cabeças da primeira besta de Apocalipse 13 representam reinos mencionados acima e são apresentadas sem diademas. Este fato comprova que estes reinos, no transcurso do cumprimento dessa profecia, perderiam o domínio político, como resultado do processo de sucessão, mas, as suas ideologias e práticas pagãs continuariam vivas, influenciando fortemente o Império Romano e culminando com o atual governo religioso, Roma cristã com todas as suas heresias, como vimos na introdução de sábado. Portanto, entendemos que esta primeira besta de Apocalipse 13 é a Roma cristã ou papal.

É curioso que o dragão dá à besta o seu poder: “A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira” II Tes. 2:9. Aqui ocorre a transferência do poder do dragão de Roma pagã à Roma papal. O dragão, o diabo e Satanás, Apoc 12:9, sempre opera por meio de reinos e instituições terrestres. O antigo Egito, por exemplo, foi comparado ao dragão, ver Ezeq. 29:3. Quer dizer que o poder humano utilizado pelo dragão continuou o mesmo, o Império Romano, havendo tão somente sofrido uma metamorfose do paganismo declarado para o paganismo cristianizado.

A cabeça ferida de morte representa o papado. Em 1798, durante a Revolução Francesa, sob ordens de Napoleão, o papa Pio VI foi preso pelo general Alexander Berthier. Em 1929, Benito Mussolini assinou um tratado devolvendo as terras ao Estado do Vaticano. Conforme a profecia, estava restaurado o poder temporal do papado. A ferida mortal de 1798 já estava cicatrizada. Embora restaurado ao poder temporal em 1929, o papado jamais aceitou apenas 44 hectares que compreendem o Estado do Vaticano. E não se conforma nem mesmo com a Europa inteira. As pretensões vão muito além. Diz a profecia que o papado almeja o domínio de “toda a terra”, a totalidade do globo, todas as nações, como vemos no texto acima. Percebeu as pretensões que esse poder tem?

“No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado, a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações por demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. “A grande Babilônia” estava “embriagada do sangue dos santos." O Grande conflito, 59.

SEGUNDA-FEIRA (25 e fevereiro) AS ATIVIDADES DA BESTA DO MAR – Seguindo a sequência do estudo de ontem, hoje vemos algumas atividades da besta que sobe do mar. Durante séculos, a igreja romana foi a principal religião e, em muitos aspectos, o centro político do mundo ocidental. Um exemplo expressivo de seu poder é visto na história do imperador romano Henrique IV que, irritando o papa Gregório VII, foi ao castelo dele para fazer as pazes. Ali, no inverno gelado, o imperador romano foi obrigado a esperar durante três dias em um tribunal externo, antes que o papa lhe concedesse entrada. Gregório VII, exaltado com seu triunfo, vangloriou-se de que era seu dever abater o orgulho dos reis. No entanto, mediante a influência da Reforma, do Iluminismo e da Revolução Francesa, a hegemonia política e religiosa de Roma foi destruída no final do século 18. Conforme vimos o papa Pio VI, foi levado cativo pelo exército francês em 1798 e morreu exilado em 1799. As profecias se cumprem perfeitamente!

Para além do poder de perseguir e matar cristãos durante o período da inquisição, a atividade não menos pior, foi a de alterar a palavra de Deus e "proferir blasfémias" como vemos em Apocalipse e Daniel 7:24 e 25. Apresentamos na introdução de sábado doutrinas adulteradas por Babilónia. Veja outras blasfémias que tentaram suplantar as verdades bíblicas no período da besta que sobe do mar: Deus ensina que o pão e o vinho simbolizam o sacrifício de Cristo, da mesma maneira como no Velho Testamento e antiga aliança, a morte do cordeiro simbolizava. A Bíblia também diz que o sacrifício de Cristo ocorreu apenas uma vez, ver I Corintios 11:25-26 e Hebreus 9:24-28. A igreja romana introduziu o sacrifício da missa, também conhecida como eucaristia, afirmando que existe um sacrifício real, e que o corpo e o sangue de Cristo são oferecidos literalmente pela hóstia e o vinho. Aqui mistura o misticismo pagão com o evangelho. A missa também envolve a idéia da repetição do sacrifício de Cristo.

Outro ensino errado é que a tradição da imaculada conceição ensina que Maria nasceu, sem pecado e nunca pecou em vida. Foi preservada por Deus do pecado original contrariando as escrituras. Isso aconteceu no ano 1125, foi quando a igreja Católica Romana introduziu a doutrina da imaculada conceição, essa doutrina nega o princípio bíblico de que todos, exceto Cristo, pecaram. A Bíblia declara que todos os seres humanos pecaram e estabelece apenas Jesus como exceção. Ver Romanos 3:23, Hebreus 7:26 e Hebreus 9:28.

Outro ponto a considerar é que a Bíblia declara que se alguém fala pelo poder de Deus em língua estrangeira, que haja um tradutor. Ver I Corintios 14:23-27, e se não houver, que a pessoa fique calada na igreja. Ver Corintios 14:28. As igrejas representadas por babilónia apoiam o movimento carismático das falsas línguas, expressões ininteligíveis ou línguas inventadas.

Como Satanás não conseguiu destruir a igreja com as perseguições, ele tratou de corrompê-la e colocá-la em compromisso com o Estado, introduzindo na igreja pagãos não-convertidos e que conservaram parte de suas ideias. Esse paganismo, introduzido na igreja, foi tirando a força espiritual da igreja. Em 787 o II Concílio de Nicéia deu-lhe a sanção, mas já no ano 400 introduziu-se as orações pelos mortos. Em 7 de Março de 321 houve o primeiro decreto dominical promulgado pelo Imperador Constantino e depois assimilado pela besta que subiu do mar.

Entre 1208-1214 introduziu-se o Rosário por São Domingos. Em 1233 oficializou-se a "santa" inquisição que ficou em vigor até o século 18, causando horrores principalmente no Peru, Espanha e França. Em 1870 criou-se a infalibilidade papal, onde afirma que os papas jamais erraram. O inimigo não dorme! Cuidado!

“No século XVI, a Reforma, apresentando ao povo uma Bíblia aberta, procurava admissão em todos os países da Europa. Algumas nações receberam-na com alegria, como um mensageiro do céu. Em outras terras o papado conseguiu em grande parte impedir-lhe a entrada; e a luz do conhecimento da Escritura Sagrada, com sua enobrecedora influência, foi quase totalmente excluída. Em um país, posto que a luz encontrasse entrada, não foi compreendida por causa das muitas trevas. Durante séculos a verdade e o erro lutaram pelo predomínio. Finalmente o mal triunfou e a verdade divina foi rejeitada. "Esta é a condenação, que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz." João 3:19. Permitiu-se que a nação colhesse os resultados da conduta que adotara. A restrição do Espírito de Deus foi removida de um povo que tinha desprezado o dom de Sua graça. Consentiu-se que o mal chegasse a sazonar. E todo o mundo viu os frutos da rejeição voluntária da luz.” O Grande Conflito, 265

“O mais negro, porém, do negro catálogo de crimes, a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os hediondos séculos, foi o massacre de São Bartolomeu. O mundo ainda recorda com estremecimento de horror as cenas daquele assalto covardíssimo e cruel. O rei da França, com quem sacerdotes e prelados romanos insistiram, sancionou a hedionda obra. Um sino badalando à noite dobres fúnebres, foi o sinal para o morticínio. Milhares de protestantes que dormiam tranquilamente em suas casas, confiando na honra empenhada de seu rei, eram arrastados para fora sem aviso prévio e assassinados a sangue frio.” O Grande Conflito, 272

TERÇA-FEIRA (26 de fevereiro) A BESTA QUE SAI DA TERRA - Este é o texto principal para hoje: “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.” Apocalipse 13:11,12

Quantos chifres possuía esta besta e o que eles representam? A segunda Besta possuía dois chifres como de cordeiro. Os chifres significam poder, rei ou reino, veja em  Apocalipse 17:2; Daniel 8:21-22 e Daniel 7:24. No Apocalipse, as 29 ocorrências da palavra “cordeiro” referem-se a Jesus. Então, “chifres como de cordeiro” simboliza um poder governamental gentil, quase “cristão”.

Os Estados Unidos da América preenchem as especificações desta profecia. A América foi fundada sobre princípios de liberdade religiosa. O artigo VI, seção 4, da constituição americana assim reza: “Uma vez que cada pessoa tem o direito de escolher sua própria religião sem o preço da discriminação, nenhum teste religioso jamais será requerido como forma de qualificação para qualquer cargo ou função pública nos Estados Unidos”.

Quando terminou o período da primeira besta, logo a seguir entrou em cena a segunda besta. Aproximadamente próximo ao fim dos “quarenta e dois meses” ou dos 1260 dias, 1798, apareceu outro poder relatado em Apocalipse 13:12-18, e dessa vez surgindo da terra, em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água, um símbolo de multidões de pessoas. “As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas”. Apoc 17:15.

A primeira besta, o papado, surgiu do mar, ou seja, de uma região onde havia muitas nações e povos. Portanto, a segunda besta que subiu “da terra” e não do mar, surgiu de um território desocupado e deserto. Uma região da terra onde ainda não havia povos e nações. A profecia anuncia aqui a união dos Estados Unidos, como nação protestante, com o papado romano.

Esta profecia está em fase de cumprimento, mas será revelada ainda em um futuro próximo. Não haverá como deter o poder cada vez mais crescente do catolicismo nos Estados Unidos e do apoio da América ao catolicismo. Uma nação capaz de fazer com que “todas” as pessoas façam alguma coisa, com exceção unicamente dos seguidores de Deus, tem de ser necessariamente um país poderoso, um líder mundial. Concorda?

A declaração de que “a terra e os que nela habitavam” deverão adorar a primeira besta indica que a autoridade desta nação deve ser exercida pela imposição de alguma observância de natureza religiosa em homenagem ao papado. Somente em flagrante violação das garantias constitucionais de liberdade religiosa da nação norte-americana, conforme vimos, poderá qualquer observância religiosa ser imposta pela autoridade civil. Mas a incoerência desse procedimento está contida no símbolo profético. Afinal, não é a besta semelhante ao cordeiro que fala como dragão?

Assim será que a nação norte-americana quebrará logo a constituição que diz respeito à liberdade religiosa, para exaltar o papado e perseguir os verdadeiros seguidores de Cristo. Leis serão promulgadas pelo Congresso norte-americano em exaltação do papado e seus dogmas. O Congresso e o presidente provavelmente não decretarão a legislação inicial com o intuito de atingir a minoria que guarda os mandamentos de Deus, do mesmo jeito que Nabucodonosor não ergueu sua imagem de ouro com o propósito de lançar na fornalha os três amigos de Daniel. O rei até mesmo concedeu àqueles homens a oportunidade de escolherem. Porém, quando os três jovens hebreus responderam bravamente: “Não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”, a ira do rei não conheceu limites. Dan. 3:18. Percebeu a implicação?

A besta que parecia um cordeiro, agora começa a falar como um dragão. Como fala uma nação? Um governo fala por meio de suas leis. De acordo com esta profecia, aqueles que obedecem à Lei de Deus podem esperar perseguições, mesmo nesta república da liberdade, a qual por muitos anos tem sido um refúgio para os perseguidos. Quando esta besta fala como um dragão, isso quer dizer que sua natureza muda de cordeiro para dragão, e que ele faz o mesmo tipo de obras do dragão que veio antes dela. Vem aí o decreto dominical, a começar na América e, depois passa para todos o mundo, pois já vemos blocos isolados a agirem neste sentido. Depois será uma questão de tempo para a profecia ter o seu cumprimento total.

QUARTA-FEIRA (27 de fevereiro) A IMAGEM DA BESTAEste é o texto para o estudo de hoje: “Exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.” Apocalipse 13:12,13

A imagem da besta tem a ver com a adoração. É curioso que Babilônia sempre foi a capital da falsa adoração. A Torre de Babel é um testemunho do desejo de seus construtores de, assim como Lúcifer, subir “acima das mais altas nuvens e” ser semelhante “ao Altíssimo”, bem como uma evidência de seus esforços para se salvar em caso de outro dilúvio mundial. Portanto, eles se recusaram a acreditar na promessa de Deus, de que Ele jamais traria outro dilúvio sobre a terra. Ver Gên 9:8-11. Ao longo de toda a história sagrada, o Senhor constantemente teve que lidar com aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa. Na crise final, retratada em Apocalipse 13, a questão da adoração surgirá novamente. O povo de Deus também terá que escolher a quem adorará e servirá. Veja Josué 24:15.

O que faz esta segunda besta, ou poder? Releia Apoc. 13.12 e 13. O texto revela que a segunda besta, com aparência de cordeiro, passou a exercer toda autoridade para fazer com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira besta, que teve sua feria curada e, também, operasse grandes sinais. Como pode ser possível tamanha mudança na constituição americana? Os protestantes fundamentalistas costumavam insistir na separação entre Igreja e Estado. Atualmente, existem organizações que estão exigindo regulamentações morais patrocinadas pelo governo. Em cumprimento à profecia, vemos os Estados Unidos começando a exercer o seu poder político para impor uma religião que se oponha aos Dez Mandamentos de Deus. E os Adventistas do 7º Dia serão o primeiro alvo. Veja Êxodo 20.

A imagem da besta deverá ser feita pela besta de “dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”; os Estados Unidos. O fato de o versículo 15 dizer que a “imagem da besta” ao ser feita falará e matará, é evidência de que não se trata, como alguns entendem, de uma imagem do culto do catolicismo. De acordo com Apocalipse 15:2, a “imagem da besta” é um poder contra o qual sairão vitoriosos os que estarão afinal no mar de vidro, significando que, para saírem vitoriosos, terão que lutar contra esse poder inimigo.

Trata-se, portanto, a “imagem da besta” a ser formada pelos Estados Unidos verdadeiramente de um poder perseguidor vindo da união da Igreja com o Estado. Apocalipse 13:15: “Foi-lhe concedido também que desse fôlego à imagem da besta, para que ela falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” Embora a imagem da besta esteja relacionada à união dos dois poderes mencionados, não temos dúvidas que o domingo e o sábado bíblico é e será o ponto de controvérsia entre os filhos de Deus e os seguidores da besta.

Em homenagem à primeira besta, o que a segunda besta pede aos habitantes da terra para fazerem? Apocalipse 13:14. As pessoas são levadas a adorar a primeira besta. Esta adoração significa submissão à autoridade daquele a quem se presta reverência. Este é o retrato que a profecia fornece da adoração dedicada ao papado pelos chamados protestantes. No ato de impor uma adoração, este poder se coloca no lugar de Deus, único ser digno, em todo o universo, de ser adorado. Aqui está evidente a adoração a Deus, de acordo com as doutrinas da bíblia, e o sábado é mostrado em evidente contraste com o domingo. Protestantes, evangélicos e espíritas, calvinistas, anglicanos etc..estão em flagrante unidade com o catolicismo na guarda do domingo e na crença da imortalidade da alma.

“Que nação do novo mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte.”  O Grande Conflito, 440.

Mas nenhum dos servos de Deus há de morrer pelas sentenças da “imagem da besta”. Deus os protegerá de modo a não lhes cair um só fio de cabelo. Serão protegidos pelas legiões de santos anjos celestiais, pelo que não será executada contra eles a sentença de morte em razão da lealdade que manifestam à lei de Deus e ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles, diz a profecia, sairão “vitoriosos da besta, e da sua imagem” Apoc 15:2. Esse futuro tempo será para eles a “angústia de Jacó” e não morte de Jacó, pois este não morreu em sua angústia. Deus está conosco. Amém?

QUINTA-FEIRA (28 de fevereiro) A MARCA DA BESTA - O que representa a marca da besta, que todos devem possuir a fim de comprar ou vender, conforme Apocalipse 13:16, 17?. Eis o texto: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16,17

A marca da besta não pode ser interpretada de forma literal. O Apocalipse revela que a marca possui as seguintes características: Ela é concreta e conhecida. É imposta sobre os habitantes do mundo. A marca é identificada facilmente e as pessoas podem aceitá-la ou rejeitá-la. A atitude pessoal diante dessa imposição implica em vida ou morte.

Essa marca faz um contraponto com o selo de Deus, apresentado por Ezequiel no capítulo 20. Enquanto a marca da besta revela desobediência, rebelião contra Deus, adoração ao dragão; a marca de Deus refere-se à obediência, adoração e submissão ao Criador, representado de forma específica pelo quarto mandamento da Lei de Deus, conforme Êxodo 20:8-11. Se o selo ou marca de Deus é representado pelo sábado, e por extensão toda a lei, a besta, numa contrafação à Lei de Deus, exalta a observância do domingo como dia sagrado. Este aspeto na adoração se tornará fundamental e representará um diferencial visível entre dois grupos: os fiéis a Deus, que guardam toda a lei, inclusive o sábado e os infiéis a Deus, aqueles que guardam o domingo.

Qual é o número da besta de acordo com o Apocalipse e qual seu significado? “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18  Da mesma maneira que Nabucodonosor, o rei de Babilônia, exigiu ser adorado por meio de uma imagem de ouro, Satanás tenta levar o mundo a adorá-lo. As bestas do Apocalipse são os instrumentos satânicos para impor esta adoração ao inimigo de Deus.

O número 666 representa um sistema religioso, em vez de um indivíduo apenas. Como é usado num sentido simbólico, ele não pode ser uma marca literal. Os judeus acreditavam que havia uma maldição no número seis, mesmo estando ele sozinho. Multiplique-o por três e ele terá uma potência para o mal impossível de ser superada.

Veja que a estátua, construída por Nabucodonosor em Daniel 3, tinha 60 côvados de altura e 6 côvados de largura. Os deuses em Babilônia eram classificados por números. O deus menor recebia o número 6 e o deus maior, o número 60. Quando se desejava referir-se a todos os deuses, usava-se o número 600. Assim vemos um claro paralelo entre Daniel 3 e Apocalipse 13. Este número está em oposição a Deus e busca ocupar o Seu lugar. É isso! Não adianta querer encontrar alguém para colocar o numero 666, faz parte de um sistema religioso que se opõe a Deus e a tudo o qeu Ele realiza. Se o sistema religioso católico romano tem um líder, o 666 também pode representar o seu líder 

“O sinal da besta é o dia do repouso papal…” Evangelismo, 234

“Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma “o sinal da besta”. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber “o sinal da besta”. O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 449

SEXTA-FEIRA (1º de março) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (1º Trimestre de 2019) SATANÁS E OS SEUS ALIADOS - Diante do estudo de Apocalipse 13 o destaque é que as profecias da segunda besta estão em fase adiantada, em seu cumprimento. Podemos observar hoje, pelos veículos de comunicação, uma forte onda de ecumenismo, uma busca pela união das religiões mundiais. Diversas questões políticas-religiosas estão em discussão, a exaltação do domingo como dia sagrado da família e outras. Por outro lado, os Estados Unidos estão oferecendo todo apoio aos propósitos deste movimento e oferecendo apoio à igreja Romana.

Embora a profecia aponte dias difíceis para os fiéis filhos de Deus, podemos contar com Suas promessas de proteção e vitória, como encontramos no Salmo 91. “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.” Daniel 12:3

A Bíblia diz que “a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”. Naturalmente está se referindo a lideranças espirituais e não a nosso pai sanguíneo. Também declara que o Espírito Santo guiará a igreja a toda a verdade. Ver Mateus 23:9-10, João 16:13. O Papado faz-se chamar de “Santo Pai”, um título que Cristo proibiu a seres humanos e que corresponde unicamente a Deus Pai. “Santo Pai = Santo Papa”. Declara-se o guia da igreja, o mestre da doutrina, tirando a função do Espírito Santo.

"O grande pecado imputado a Babilônia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras. Roma privou o povo da Escritura Sagrada e exigiu que todos os homens aceitassem seus ensinos em lugar da própria Bíblia. Foi obra da Reforma restituir a Palavra de Deus aos homens; não é, porém, sobejamente verdade que nas igrejas modernas os homens são ensinados a depositar fé no credo e dogmas de sua igreja em vez de nas Escrituras"  O Grande Conflito, 388.

Luís Carlos Fonseca

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