segunda-feira, 27 de maio de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (2º trimestre 2019) FAMÍLIAS DE FÉ


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (2º trimestre 2019) FAMÍLIAS DE FÉ

VERSO ÁUREO: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:1,2

INTRODUÇÃO (sábado 8 de junho) – Deus nos diz muitas coisas sobre a fé. Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus. Ver Hebreus 11:6. Sabemos também que até mesmo Jesus foi impedido, devido à falta de fé entre os que o rodeavam. Ver Mateus 13:58. A Bíblia coloca uma importante questão, “…quando vier o filho do homem, achará porventura fé na terra?” Lucas 18:8. Achará Ele fé no casamento e na família?

Durante esta semana vamos estudar sobre a fé em Deus que as famílias cristãs devem desenvolver, no entanto, antes de cada crente exercer a fé em Deus, cada pessoa vem de uma cultura diferente e esta questão torna-se delicada quando a igreja tem que tratar com pessoas de diferentes culturas, e também precisamos levar o evangelho à pessoas.

Muitas pessoas vivem sob uma cultura bem hostil, como alguns povos africanos que mutilam as meninas, aos doze anos. Precisamos estar atentos aos pontos culturais que devemos confirmar como positivos, e que servem de ponto de ligação à cultura bíblica. Precisamos também nos preparar para lidar com os traços culturais que precisam ser abandonados.

O seguinte texto mostra uma família de fé: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” João 1:12,13

Esta é a principal distinção da Família da Fé. A familia de Deus é composta por aqueles que crêem em Jesus e são nascidos de novo, através do batismo. Se somos filhos, isso significa que há um Pai e uma família. Família é um grupo! Somos chamados para andar em comunhão. Não existe família de uma pessoa só, e esta unidade é estabelecida num contexto de aliança e compromisso com o reino de Deus. A fé em comum é o que une a família, e promove a comunhão e um ambiente de amor e transformação.

É muito importante levarmos em conta que o reino de Deus não deve adaptar-se às culturas do mundo, Deus tem a Sua própria cultura e está baseada no amor. São as pessoas que desejam ser salvas que devem adaptar-se a cultura de Deus. É o Espírito Santo que transforma, e, esses processos ocorrem pelo ensino, não por estratégias radicais. E esse ensino tem o seu tempo e o seu ritmo, que devem ser respeitados.

Entre todas as culturas do mundo, a igreja deve estar interessada em pregar o evangelho para alcançar pessoas para Deus onde a cultura do amor, da bondade, do respeito mútuo, da verdade, da justiça, do servir e não ser servido deve predominar. Outro ponto importante é que nós mesmos devemos ser transformados por Deus, sobressaindo o evangelho de Cristo à nossa cultura e tradições. Poderemos ainda pertencer ao mundo, mas não sermos influenciados por suas tradições nocivas para a nossa existência! Amém?

Não podemos continuar falando sobre fé na igreja, desprezando o casamento e a família. Todas as nossas questões de vida têm sua origem no lar. Deus quer que aprendamos o que Ele ensina sobre casamento e família. Temos que primeiro aprender como exercitar a fé no contexto de nossas famílias. Muitas vezes parece muito mais fácil ter fé em outros do que naqueles que nós conhecemos e nos conhecem muito bem. Nossas famílias proporcionam a melhor escola de fé que podemos esperar. A família é o campo onde nossos corações são mais testados e onde podemos ver o que ainda existe em nós. Amém?

DOMINGO (9 de junho) RETENHAM AQUILO QUE É BOM – A lição de hoje propõe que analisemos os traços culturais que são proveitosos e úteis de cada etnia e povo. Com esses traços, podemos enriquecer a cultura que estamos construindo para sermos cada vez melhores cristãos, construindo o estilo de vida adventista ou a norma cristã de um viver exemplar. Também, serve para termos mais elementos comuns com pessoas de outras culturas que precisamos alcançar, estendendo-lhes as novas do evangelho.

É importante apropriar-nos das outras culturas para extrair-lhes o que tem de melhor e positivo, mas não devemos, ao mesmo tempo, assimilar o que tem de negativo. Assim, também não devemos exportar os aspectos negativos da nossa cultura, que devemos evidentemente superar, com a graça de Cristo. Assim como eles tem muito a nos ensinar, nós também temos. Portanto, o amor deve caracterizar-nos, evitando todo o preconceito.

A lição de hoje traz o exemplo de Pedro que teve que aprender sobre a aceitação do evangelho por parte de outras nacionalidades Especialmente a partir da visita de Pedro à casa do centurião romano Cornélio, ver Atos 10, é que, de maneira mais aberta e abundante, o Evangelho da salvação é apresentado aos gentios, e estes começam a receber o pão do Céu com fartura.

Os judeus achavam-se os únicos dignos da salvação oferecida por Deus e, por isso, consideravam todas as demais raças e pessoas como imundas. Entretanto, o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada, embora Israel já tenha tido este privilégio, até a morte de Estêvão, e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, Deus decidiu providenciar um encontro entre um judeu e um gentio, Cornélio e Pedro.

A cultura forma a identidade de um povo. É muito complicado alterar essa identidade, mas é necessário, para formar cidadãos do reino de Deus. Devemos aprender a desenvolver as capacidades de empatia e de persuasão para conseguir mudanças, e, principalmente, a ter o poder do Espírito Santo que é capaz de orientar com absoluta segurança. Uma coisa é certa, não há cultura nesse mundo onde as pessoas não merecem ser salvar, pelas quais Cristo não tenha morrido, até mesmo entre as tribos canibais, que ainda possam existir!

Pedro teve que aprender a lidar com os diferentes, ou com os muito diferentes. Deus enviou-lhe uma visão, em que lhe foi sugerido comer animais imundos. Ali ele entendeu que, seres humanos eram tratados diferentemente que os animais, seres humanos não eram imundos, nem os gentios eram inferiores, como eram aqueles animais. Todos tem garantida a salvação, desde que se arrependam, e que aceitem a Jesus.

A Palavra de Deus mostra a singela verdade de que é repudiada; a discriminação racial, pelo fato de que Jesus morreria até por uma única pessoa. Portanto, não deve haver racismo entre os homens. Deus mostra em Sua Palavra que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça de elite, separada e isenta de pecados. Da mesma maneira, foi por todos, indiscriminadamente, que Jesus morreu para salvar todo o que nele crê.

Todos, de igual maneira, têm a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva, e todos podem tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por qualquer status. A intolerância do judeu contra o gentio foi um deplorável procedimento, e hoje, qualquer intolerância reflete uma atitude fora dos ensinamentos de Jesus Cristo.

“Durante Seu ministério terrestre Cristo deu início à obra de derribar o muro de separação entre judeus e gentios e apregoou a salvação a toda a humanidade.” Atos dos Apóstolos, 19.

“Muitos dos gentios tinham sido ouvintes interessados da pregação de Pedro e dos outros apóstolos, e muitos dos judeus gregos se tinham tornado crentes em Cristo, mas a conversão de Cornélio foi a primeira de importância entre os gentios.” Atos dos Apóstolos, 75

SEGUNDA-FEIRA (10 de junho) O PODER DA CULTURA SOBRE A FAMÍLIA -  Este é o texto principal para hoje: “Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” Gên. 18:19.

Hoje é o dia para meditarmos sobre a influência da cultura na família. Seja qual for a cultura em que nos encontremos, o crente tem a responsabilidade de ser humilde em aprender uma cultura diferente e ensinar a sua cultura aos outros.  Depende do país, da região e das tradições que ali são cultivadas. 

A cultura é como um canal que leva as pessoas para onde todas estão indo. Mas o cristão, às vezes precisa sair da rota e buscar outros para a cultura do evangelho de Cristo. Pode ser que devamos desviar pessoas deste canal, pois pode fazer virar o nosso barco. Para salvar a nossa família devemos cuidar do barquinho que nos está levando, para que não afunde. O rio é esse mundo, cheio de perigos, mas também tem coisas boas, devemos cuidar por onde estamos passando.

Todas as pessoas são afetadas pelas culturas vizinhas em que estamos inseridos, portanto, o crente deve dar prioridade ao reino de Deus e procurar não ser influenciado pelas culturas idólatras. A cultura de cada um influencia na vida familiar, e temos que ver se os valores da nossa cultura estão afetando a nossa relação com Deus e obediência aos mandamentos de Deus. Deus deve estar em primeiro lugar.

Como os seguintes exemplos de cultura teve impacto na vida familiar de cada um e na dos outros? Que lições podemos aprender?

“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.” Gênesis 16:1-3

“Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão. Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado. Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.” Gênesis 35:1-4

“E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias.” I Reis 11:1

Apenas lembramos que a ciência evoluiu de forma assustadora e a cultura humana também, todavia, os princípios básicos de valorização do gênero humano permanecem inalterados. Em termos de família, desde o princípio, a criação do homem e da mulher foi com o objetivo de companheirismo mútuo, gerando filhos e garantindo as gerações futuras e para honrar e engrandecer o nome de Deus. A família sempre foi o princípio básico de sustentação da dignidade humana, honestidade, respeito social e referencia de desenvolvimento de qualquer país, mas Deus e Sua palavra deve vir entes de tudo e de todos! Amém?

TERÇA-FEIRA (11 de junho) APOIAR AS FAMÍLIAS EM ÉPOCAS DE MUDANÇA – Todos estamos sujeitos a mudanças. As mudanças sempre nos afetam, ou nos dando motivos para uma atitude positiva, ou para sentirmos medo e insegurança, gerando em nós sentimentos negativos. Jesus disse claramente que não nos preocupássemos com o futuro. Essa preocupação na realidade é inútil, não resolve o problema, só cria outros. A família pode ser afetada pelas mudanças, e muitas vezes, os laços de união entre seus membros são enfraquecidos, às vezes até se rompem, outras vezes, são fortalecidos.

Mudanças frequentes fazem você se adaptar facilmente à novas situações, novos ambientes e novas pessoas. Como resultado, você fica preparado quando algo muda inesperadamente. Nem todas as mudanças proporcionam períodos agradáveis ​​na vida. Infelizmente nós não vivemos em um conto de fadas e coisas tristes acontecem também. Superar o período difícil fará você mais forte. Nunca se sabe o que cada mudança pode trazer.

Quando você sair da sua zona de conforto, haverá muitas novas oportunidades esperando por você. Mudanças trarão novas escolhas para felicidade e realização pessoal e profissional. A única mudança que nunca vamos aceitar é a perda de alguém por falecimento. Até o divórcio e novo casamento é algo que as pessoas conseguem se adaptar. 

Lidar com mudanças é uma das coisas mais difíceis quando você já estabeleceu sua própria maneira de pensar, agir e viver. Se o seu relacionamento com os familiares é bom, quando alguém decide sair de casa, isto pode provocar um choque, e às vezes, você terá de aceitar esta decisão. E, quando um filho casa, você não só perderá o vínculo chegado do filho ou da filha, como terá que aceitar parentes adquiridos em razão do casamento. Há também mudanças que não são positivas, como a perda de um ente querido, que o fará mergulhar no mesmo desespero, mas com uma dor e um estresse emocional maiores.

Entre muitas mudanças que ocorre na nossa vida como novo emprego ou trabalho diferente, mudança de cidade; uma doença repentina; uma tragédia ou até falência de uma empresa, está a mudança de vida que chamamos de conversão. A maior mudança que pode ocorrer é a conversão de uma pessoa. 

Graças a Deus que a Bíblia está repleta de exemplos de vidas transformadas que nos apontam o caminho para essa mesma realidade em nossas vidas. Vida transformada é fruto de conversão. Mas, o que é conversão? Fala-se tanto disso entre nós, mas temo que poucos saibam o que de fato seja conversão. Wayne Grudem assim define: “Conversão é nossa resposta espontânea ao chamado do evangelho, pela qual sinceramente nos arrependemos dos nossos pecados e colocamos a confiança em Cristo para receber a salvação”.

O evangelho de Cristo produz uma poderosa mudança na vida humana, a sua transformação. Quando falamos em transformação, como resultado do evangelho, estamos falando de mudanças tanto na forma de pensar, de agir e principalmente na intenção do coração humano. "Você pode pensar que tudo o que faz é certo, mas o Senhor julga as suas intenções." Provérbios 16:2

A diferença da reação da família perante as mudanças depende de um único ponto: se ela enfrenta as mudanças com seus membros unidos, e todos unidos com Deus. Foi assim que Jesus venceu. Ele estava só na cruz, e venceu porque não abandonou o Seu Pai e nem o Pai o abandonou. Nós, às vezes, podemos ficar sós, sem nossos familiares, mas ficar sem Deus, essa é uma opção exclusiva do ser humano, pois Deus jamais nos abandona. Amém?

A lição de hoje traz os exemplos de Ester, Abraão e Sara e Daniel e seus companheiros. Veja como as mudanças afetaram a vida de cada um e como eles resolveram estas questões. Leia Genesis, 12:1-5; Ester 2:7-9 e Daniel capítulo 1

QUARTA-FEIRA (12 de junho) EM DIREÇÃO A UMA FÉ DE PRIMEIRA GERAÇÃO – A tendência do ser humano é deteriorar-se de uma geração para outra, isso em todos os aspectos. De forma natural os costumes sempre tendem a degenerar, e as pessoas tendem a se embrutecer, não evoluem para melhor. Naturalmente toda a sociedade tende a deteriorar. À este processo damos o nome de entropia, ou seja, tudo se degenera, nunca melhora por si mesmo. A humanidade sofre o resultado do pecado!

Quando o cristianismo nasceu, era forte, dinâmico e vivia cheio do poder do Espírito Santo! Com o passar dos anos houve um enfraquecimento ou violação dos princípios e doutrinas de Deus. Então, sendo assim, devemos aceitar como um destino que não se pode mudar? Não, não deve haver conformidade com a tendência natural. O problema é o nosso ambiente, que proporciona elementos de deterioração, não de aperfeiçoamento. Vivemos em um ambiente de pecados. Temos que buscar a graça de Deus diariamente para neutralizar o pecado em nós.

Somos influenciados pelo meio em que vivemos. A sociedade é movida por más influências, que vem de alguns lugares da própria sociedade. Devido a atuação do inimigo e do pecado é que existe a tendência de tudo se deteriorar, até que as coisas, ou os seres vivos, terminem de existir como tais; as pessoas, por exemplo, morrem, as sociedades desaparecem, ou são substituídas, ou mudam.

Precisamos manter a disciplina espiritual e quando acontece apostasia é porque faltou a tal força de manutenção do poder espiritual, ou de seu aumento. As pessoas deixaram Deus em segundo plano, afastaram-se do poder da fé. Na prática, passaram a orar menos, a ter menos comunhão, como cultos, reuniões de oração e deixam de evangelizar. Logo, os filhos, sabendo menos sobre Deus do que os pais, conhecendo-O menos, passam a desinteressar-se pelas coisas de Deus.

A igreja de Éfeso tipifica o período apostólico que vai entre os anos 31 a 100 d.C. O cavalo branco e o 1º selo do Apocalipse também se referem a este período. O início da era cristã ficou marcado pela fidelidade e intrepidez dos discípulos, apóstolos e crentes que morriam em favor do evangelho de Cristo. O coliseu de Roma foi construído para servir de palco para uma turba de homens pecadores que assistiam cristãos sendo devorados por feras famintas.

A igreja de Éfeso foi convidada para voltar a praticar as primeiras obras. “Conheço as tuas obras” Apoc 2:2-3. Jesus elogia várias qualidades da igreja em Éfeso: Labor, perseverança e fervor. Deus quer servos dedicados que não desistem: “Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” Tiago 1:4. 

Jesus falou da importância da perseverança diante de perseguição: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” Tiago 1:12.

Somos convidados a testemunhar da nossa fé em qualquer circunstância e em todos os momentos. Cabe-nos deixar a melhor herança espiritual para nossos filhos e futuras gerações. A lição de hoje apresenta a crise de fé que acometeu com o povo de Israel após a morte do líder espiritual forte; Josué! Ver Josué 2:7-13

Somos convidados a perseverar na oração no primeiro amor dos apóstolos após o Pentecostes: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” Atos 1:14. Na doutrina verdadeira: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42. Nas boas obras e na graça de Deus. Ver Romanos 2:7 e Atos 13:43. Na sua perseverança, os efésios suportaram provas e não ficaram desanimados. E como tem sido conosco?

QUINTA-FEIRA (13 de junho) CORREDORES DO SÉCULO XXI – Cada um de nós é chamado para corrermos e anunciarmos o evangelho da salvação aos perdidos. Hoje, temos uma notícia urgente: Jesus está para voltar e nos levar ao céu. Aquele que ressuscitou vai retornar a esta terra, em um evento de descrição impressionante. As mulheres deveriam anunciar às pressas: “Ele ressuscitou”; nós devemos anunciar às pressas: “Ele em breve virá. Amém?

Veja como os versos para hoje descrevem o grande amor de Deus por todas as pessoas e como temos que estar envolvidos na pregação desta salvação: “Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” Mateus 28:5-7. 

Quando Jesus ressuscitou, o anjo disse às mulheres que fossem depressa anunciar o grande fato aos demais discípulos. Aquele que foi morto pelo ódio de Satanás, ressuscitou.  Naquela altura as mulheres falaram da ressurreição, nós temos outra mensagem; "Jesus vai voltar". Esta é uma missão de extrema importância, e precisamos ser ágeis, eficientes e eficazes no seu anúncio. Somos os últimos corredores. Estes são os textos para hoje:

“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” I Coríntios 2:2. Esta é a mensagem! As filosofias não salvam pessoas. Só Jesus restaura e salva! Amém?

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” Romanos 1:16,17

“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” II  Coríntios 5:18-21

Os jornalistas sempre correm atrás de notícias de alto impacto, e cada um deles quer ser o primeiro a divulgá-las. Você quer algo de maior impacto que anunciar um evento que jamais ocorreu? A volta de Cristo; Jesus ressuscitou, Ele está prestes a voltar! Anuncie isto a todos quantos puder. Amém?

SEXTA-FEIRA (14 de junho) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (2º trimestre 2019) FAMÍLIAS DE FÉ – Como igreja devemos zelar para que não sejamos influenciados pelas partes negativas das outras culturas, e também zelar para que a igreja de Jesus, não seja contaminada. No entanto, não devemos dificultar a entrada de pessoas para a igreja. Elas não se salvarão se entendermos que só quando estiverem totalmente prontas poderão ser admitidas como membros.

A família cristã bem organizada faz muito para atrair pessoas ao evangelho: “Se alguém não cuida dos seus e especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um incrédulo”. I Timóteo 5:8

Há uma relação entre a fé e a família. As Sagradas Escrituras nos revelam que se alguém não cuida de sua família nega a sua fé. Muitos cristãos têm separado uma coisa da outra, achando que podem viver bem a sua fé em Deus apesar de estarem maltratando a família; mas um assunto está profundamente ligado ao outro. Existe muita gente hoje em dia nas igrejas que adora ao Senhor nos cultos, mas O negam com seus pecados familiares. Esta dicotomia em relação a fé e família nos tem roubado muito. chegou o tempo de compreender que estes assuntos são inseparáveis. Eles estão tão ligados que uma área acaba afetando a outra.

O apóstolo Pedro advertiu aos maridos que suas orações podem ser atrapalhadas por uma conduta errada no relacionamento com suas esposas: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”.  I Pedro 3:7

Existem várias dimensões de cuidado familiar: espiritual, emocional e físico. Por exemplo, é importante demonstrar apreciação e carinho aos filhos, uma vez que o próprio Jesus ouviu do Pai Celeste a frase: “Tu és meu filho amado, em quem me comprazo” Mat 3:17. Portanto, devemos ler acerca desse ‘cuidado’ do qual Paulo fala a Timóteo, de uma forma mais abrangente do que somente provisão material.

O que torna a família algo tão importante e especial assim? E qual a importância da família para Deus e para você?

O lar deve ser um céu na terra. “O lar deve ser tudo quanto está implícito nessa palavra. Deve ser um pequeno céu na Terra, um lugar onde se cultivem as afeições em vez de serem estudadamente reprimidas. Nossa felicidade depende do cultivo do amor, da simpatia e da verdadeira cortesia de uns para com outros. Testimonies for the Church 3, 539.

“O mais agradável símbolo do Céu é um lar presidido pelo Espírito do Senhor. Se a vontade de Deus é cumprida, o marido e a esposa se respeitarão mutuamente e cultivarão amor e confiança.”  The Signs of the Times, 20 de Junho de 1911. O Lar Adventista, 15.

Luís Carlos Fonseca

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