sexta-feira, 10 de maio de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (2º trimestre de 2019) TEMPOS DE PERDA


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (2º trimestre de 2019) TEMPOS DE PERDA

VERSO ÁUREO: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo.” Filipenses 3:8.

INTRODUÇÃO (sábado 25 de maio) – Todas as pessoas, em algum momento da vida, experimentam algumas perdas: No trabalho, no casamento, nas finanças e na saúde. Trabalhar as perdas e frustrações significa superar as dores da existência e usá-las para amadurecermos, e não para nos destruirmos. Trabalhar as perdas significa repensar as nossas dificuldades, ver por outro ângulo nossas decepções e esculpir a personalidade, mesmo não sendo artesão. É ter coragem para vencer, mas humildade para viver.
A vida é maravilhosa, mas tem obstáculos imprevisíveis. Todo ser humano, seja ele rei ou cidadão comum, intelectual ou analfabeto, atravessa momentos angustiantes. O homem é tão criativo que, se não tivermos problemas, nós os fabricamos. Basta sentir que precisa de alguém que você sofrerá frustrações. Basta amar e ter amigos que as incompreensões virão. Mas, isso não depõe contra a vida, faz dela uma poesia. Para muitos a dor é um problema, para os sábios é a sua escola.

Adão e Eva perderam o privilégio de viver eternamente no paraíso, e foram expulsos do jardim do Éden. A condição de obediência estava em comer ou não da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao comer desta árvore, o homem estaria desobedecendo a Deus, algo que o Senhor não tolera, mesmo sendo amoroso. O amor de Deus e a justiça andam lado a lado. Deus é amor, mas também é justo! Nossos pais tiveram que viver com a perda do seu filho; Abel.

Quando desobedeceram a Deus, comendo o fruto da árvore proibida, veja Genesis 3:1-6, Adão e Eva perderam a chance de comerem da árvore da vida, fazendo com que Deus os expulsassem do jardim do Éden. O motivo da expulsão era impedir que eles se tornassem pecadores eternos. Ao comerem do fruto árvore da vida, teriam a vida eterna, Gên. 3: 22. Quando muitos olham para isso como um castigo de Deus, eu vejo aqui o amor de Deus para conosco. Não é?

Deus nos amou e continua nos amando. As dificuldades que enfrentamos nessa vida são fruto de uma desobediência lá do passado. Mas temos a chance, através de Jesus Cristo, de um dia vivermos eternamente ao Seu lado, longe de todas as dores e lágrimas que hoje nos cercam: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4

Não é pecado sofrer pelas perdas. Nós somos seres providos de sentimentos, Deus nos fez assim. Sentir as perdas, chorar não é pecado. Quando Lázaro morreu e Jesus chegou e viu toda a tristeza da família, é relatado algo que Jesus fez: “Jesus chorou. Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava” João 11:35-36.

Não precisamos saber os motivos das perdas, pois nem sempre os descobrimos. Por que você perdeu sua mãe? Por que Deus a levou neste momento e não mais tarde quando ela estivesse bem velhinha? Quando Jesus certa vez foi questionado do porque fazia determinado ato, Ele respondeu aos seus discípulos: “Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois” João 13:7.

Com as perdas não devemos abandonar a fé. Quando perdemos algo, a atitude humana mais natural é achar alguém que possamos culpar. Quando não achamos ninguém, ou mesmo quando a situação que passamos é muito dolorosa, culpamos a Deus ou as pessoas. Deus deveria ter feito alguma coisa, pensamos!

Quando sofremos perdas, sentimos o desejo de ficar isolados, de nos fechar, e esse sentimento aparece de forma muito acentuada. Abandonar a igreja, não conversar com as pessoas, enfim, sofrer de forma isolada agravará o nosso estado. Podemos nos isolar por umas horas ou poucos dias, para termos o nosso luto, mas logo devemos encarar a vida!Amém? 

DOMINGO (26 de maio) PERDA DE SAÚDE - A lição de hoje traz alguns exemplos de pessoas doentes que receberam a intervenção positiva de Cristo! Em Marcos 5:22-24; 35-43 encontramos o exemplo de Jairo que pediu para Cristo curar a filha. Em Mateus 15:22-28 vemos Cristo libertando uma menina de possessão. Em Lucas 4: 38 e 39 temos a seguinte história de libertação física: “Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe por ela. E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.” Lucas 4:38,39. Finalmente, encontramos a cura do filho de um homem rico em João 4:46-54.

Em todos esses casos era um membro da família pedindo a Cristo para ajudar um outro membro da família. Li um artigo interessante onde quem escreveu colocou alguns pontos que quem pratica dificilmente fica doente: lavar as mãos, beber água suficiente, ter amigos e sair com eles, comer de forma saudável, dormir bem, gerir o stress, ter um animal, serem positivas.  Para além destes fatores destacamos o fator espiritual, que é muito importante para prevenir doenças.

Um estudo recente da Wisconsin School of Medicine and Health concluiu que as pessoas que praticam meditação, complementada com exercício físico moderado, ganham defesas extra contra gripes e constipações. A investigação teve em conta uma amostra de 149 pessoas, dividida entre quem praticava meditação, quem praticava meditação conjugada com exercícios de corrida ou bicicleta e, por fim, também por aqueles sem qualquer tipo de atividade. Os resultados são surpreendentes: As pessoas que não meditavam nem tinham qualquer atividade física, tiveram sintomas gripais maiores do que os outros que tinham um programa de meditação.

Todos estamos sujeitos a ter problema de saúde em algum momento na vida ou a termos que ajudar uma pessoa próxima enferma. Infelizmente esse é um fator que não podemos controlar. Receber o diagnóstico de uma doença grave na família gera uma mistura de sentimentos. ajudar quem você ama e enfrentar esse momento tão delicado da melhor forma possível é algo que precisamos desenvolver com muita sabedoria.

Quando tivermos que auxiliar pessoas doentes devemos prestar atenção para, pelos menos, três pontos importantes:

Devemos evitar desempenhar o papel de médicos - Por melhor que seja a sua intenção evite dar conselhos e orientações médicas ao doente. Quando um ente querido está muito doente, é natural que a família e as pessoas mais próximas queiram se informar sobre a enfermidade, seja conversando com os médicos ou lendo a respeito do problema. Tudo isso pode ser feito, mas cuidado para não diagnosticar aquilo que só os médicos poderão fazer. Sei de histórias tristes sobre isso! Todo cuidado ainda é pouco.

Devemos colaborar para criar um clima de normalidade - É natural que toda a família fique abatida quando um dos seus familiares adoece, mas a atmosfera triste, além de não ajudar o doente, vai abalar a força dos que precisam estar bem para apoiá-lo. É claro que não devemos fingir que nada está acontecendo. É preciso encarar o problema de forma realista, mas é possível fazer isso sem sermos pessimistas, pois para toda doença existe uma possibilidade de cura.

Devemos respeitar as decisões do doente, mesmo que não concordemos - Por mais que você esteja envolvido no caso e seja a pessoa que o seu parente procure, quando precisa de ajuda, uma coisa é fato: as decisões sobre o tratamento são exclusivamente do paciente. Se ele tomou uma decisão, sem consultar você ou outras pessoas da família, respeite! Por mais que discorde, você deve ter em mente que uma pessoa doente continua a ter direito a sua autonomia.

“O Salvador assistia tanto à alma como ao corpo. O evangelho por Ele pregado era uma mensagem de vida espiritual e de restauração física. O libertamento do pecado e a cura da doença estavam ligados entre si. O mesmo ministério é confiado ao médico cristão. Ele deve se unir a Cristo no aliviar tanto as necessidades físicas como as espirituais de seus semelhantes. Cumpre-lhe ser para o enfermo um mensageiro de misericórdia, levando-lhe um remédio ao corpo doente e à alma enferma de pecado.” C.B.V, 134

SEGUNDA-FEIRA (27 de maio) PERDA DE CONFIANÇA – Confiança demora a ser firmada, pois depende do tempo e de como se desenvolvem os relacionamentos; sejam amorosos, trabalhistas ou de amizade. Confiar em alguém nos deixa mais seguros, uma vez que temos, então, ao menos uma pessoa com quem poderemos dividir o nosso melhor e o nosso pior, o que é muito importante em nossas vidas. Infelizmente, enquanto a confiança demora para ser adquirida, podemos perdê-la rapidamente!

Em algum momento da vida, em menor ou em maior grau, todos nós daremos algum motivo para as pessoas desconfiarem de nós. A perda de confiança é mais dolorida quando está envolvido um amigo ou membro da família. A perda da confiança é algo que jamais passará em vão, porque nenhum dos envolvidos voltará a ser igual e nada será como antes. Cada um é que terá de lidar com a própria escolha, tendo consciência de que demora muito voltar a confiar, e nem sempre voltamos.

A perda de confiança no cônjuge gera maior dor. Seja por conta de uma traição, de palavras cortantes ou de atitudes inesperadas, deparar-se com a decepção justo com a pessoa que amamos, com quem nos abrimos em todos os sentidos, retira-nos o ar, o chão, o sonho de uma vida a dois. Neste caso, e certo que muitos aprendem com os erros e não voltam a repeti-los, ou seja, pode valer a pena perdoar e tentar de novo.

O que podemos dizer de pessoas que perdem a confiança em si mesmas? A falta de confiança em si mesmo destrói mais sonhos do que a falta de habilidades profissionais. Ela o convence de que você não é suficientemente bom ou competente. Com o tempo, este convencimento evita que você tente coisas novas. A confiança em si mesmo deixa ver tudo o que é capaz de fazer. Todos nós em algum momento nos sentimos inseguros, mas, as pessoas mentalmente fortes sabem que é preciso avançar em busca dos sonhos.

Um passo importante para recuperar a confiança em si mesmo é aceitar que você tem dúvidas. Quanto mais rápido você fizer isso, mais fácil será mudar sua perspectiva. Outro passo, não menos importante, é questionar a origem de suas dúvidas. Uma vez que você já sabe quais são as coisas que geram as dúvidas, pergunte de onde vieram? A falta de confiança em si mesmo pode levá-lo a ter ideias equivocadas. Você pensará que não tem mais opções ou que tudo sempre dará errado. A chave neste ponto é dar a oportunidade de imaginar o pior cenário possível e avançar, o que vier; será lucro.

Veja os textos de hoje que falam sobre como buscar Deus colabora no processo de restaurar a confiança nas pessoas: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” I Pedro 5:6,7.

“No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.” I João 4:18

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6:14,15

Como encaramos a realidade de Deus ter que trabalhar a Sua confiança em nós por termos cometido tantos erros e pecados contra Ele e as pessoas?

TERÇA-FEIRA (terça-feira 28 de maio) PERDA DE CONFIANÇA II – A lição de hoje fala da perda de confiança na família devido aos abusos e maltratos. A Bíblia traz relatos de violência familiar, mesmo entre o povo de Deus. Veja alguns exemplos:

Em Genesis 37:17-28 traz o exemplo de José que foi maltratado e vendido aos midianitas pelos irmãos

Em II Samuel 13:1-22 encontramos a história de Amnon, filho de Davi, que apaixonou-se por sua irmã; Tamar, violando-o. E, depois Absalão matou Amnon. Quanta tristeza!

O rei Acaz foi perverso: “Porque andou no caminho dos reis de Israel, e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.” Ver também 17:17 e 21:6

A violência doméstica atinge comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para controlar a outra. As pessoas envolvidas podem ser casadas ou não, do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar. Todos podemos ser vítimas de violência doméstica. As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, formação ou estado civil.

Existem alguns tipos de violência do lar: a) Violência emocional é qualquer comportamento que visa fazer o outro membro da família sentir medo ou inutilidade. Usualmente inclui comportamentos como: ameaçar os filhos ou conjugue. b) Violência social é o comportamento que pretende controlar a vida social do outro. Exemplo: impedir que este visite familiares ou amigos, cortar o telefone ou controlar as chamadas e as contas telefónicas, trancar o outro em casa. c) Violência física é aquilo que um inflige contra o outro. Pode traduzir-se em comportamentos como: esmurrar, pontapear, estrangular, queimar, induzir ou impedir que o outro tenha acesso a recursos como medicação ou tratamentos. d) Violência sexual, como foi o caso de Amnon em relação a Tamar. Esse mal comportamento é muito visto entre casais onde um pressiona ou força o outro para ter relações sexuais quando este não quer. e) Violência financeira é aquilo que propõe controlar o dinheiro do outro, contrário a sua vontade.  

A violência doméstica tem um ciclo de funcionamento que apresenta três estágios gerais: Aumento de pressão ou ataque verbal: as tensões acumuladas no dia a dia, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente. Ataque físico: o agressor maltrata física e psicologicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade. Apaziguamento ou lua-de-mel: O agressor envolve agora a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar, mas, um bom número de pessoas termina em suicídio, enquanto que outros são recuperados.

Todos os pecadores têm oportunidades de se arrepender e mudar de comportamento. Deus convida os Seus filhos à manterem uma profunda comunhão com Ele para que sejam transformados e possam manifestar atitudes de amor e respeito, dentro do seio familiar. O relacionamento com Deus vai ajudar pessoas a serem mansas e carinhosas dentro do vínculo familiar. Abigail revela o que as mulheres de Deus podem fazer para evitar conflitos no lar.

A Bíblia traz a história de Nabal que era bruto e que na época da tosquia das ovelhas, Davi enviou dez de seus homens à Nabal buscando alguma gratificação pela proteção prestada aos pastores dele. Davi necessitava de provisões para seus homens de guerra. Apesar de toda cordialidade dos servos de Davi, Nabal se comportou de forma muito rude. Ele alegou que não sabia quem era Davi, e ainda insinuou que ele fosse um escravo que havia fugido de seu senhor. Então Nabal se negou a dar qualquer ajuda a Davi e seus homens.

A esposa de Nabal era prudente e pacificadora. Quando Davi ficou sabendo o que Nabal havia feito, pegou quatrocentos de seus homens armados e partiu para atacá-lo. Foi então que alguns dos empregados de Nabal contaram a Abigail tudo o que estava acontecendo. Abigail era uma mulher bonita e inteligente, ver I Samuel 25:3. Rapidamente Abigail se empenhou em evitar a catástrofe que se aproximava. Ela preparou uma grande quantidade de provisões por conta própria, e encaminhou como uma oferta de paz a Davi. Ela pessoalmente foi ao encontro de Davi, sem avisar seu marido.

Como podemos ser apaziguadores de situações conflituosas que surgem no lar ou em qualquer outro lugar?

QUARTA-FEIRA (29 de maio) PERDA DE LIBERDADE – Muitas pessoas vivem presas com vários vícios e comportamentos doentios; pornografia, tabaco, álcool, maledicência, crítica, jogos, sexo e drogas. Vários são os fatores que podem levar uma pessoa à dependência química. Fácil de entrar, mas difícil de sair. As drogas são capazes de acionar o sistema de recompensa do cérebro e despertar uma área encarregada de receber sensação de prazer, por isso as pessoas gostam, mas, quando envolvidas e dependentes, poucas conseguem a libertação.

O casamento hoje é encarado por muitos como uma prisão, mas deveria ser visto como uma grande bênção de Deus onde duas pessoas, livres como nunca, concordam em dividir suas vidas uma com a outra, não é? No entanto, diferente da época dos nossos avós em que o casamento era algo natural da vida adulta, hoje é algo que os jovens adiam cada vez mais.

A lição de hoje relata algumas coisas que podem levar as pessoas à dependência e salienta que pecado e dependência não são necessariamente a mesma coisa. Veja estes exemplos bíblicos:

A prisão do dinheiro: “Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Lucas 16:13

A prisão do pecado: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Romanos 6:16

A prisão da concupiscência: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tiago 1:13-15

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” I João 2:16

O sacrifício de Jesus Cristo na cruz foi completo e suficiente para nossa libertação do pecado. A Palavra de Deus nos mostra que não somos apenas livres do pecado e pronto. Esta obra tem um objetivo. Deus nos ensina: “pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Efésios 2:10. Portanto, a nossa libertação do pecado tem um propósito. Somos livres para servir a Deus e ao nosso próximo. A partir do momento em que somos ligados a Jesus, na comunhão do seu corpo, Deus nos dá autoridade para servir com poder e graça. Amém?

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:31,32.

“Entregando-nos a Deus, temos necessariamente de renunciar a tudo que dEle nos separe. Por isso diz o Salvador: “Qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser Meu discípulo.” Lucas 14:33.

"Tudo que afaste de Deus o coração, tem de ser renunciado. Mamom é o ídolo de muitos. O amor do dinheiro, a ambição de fortuna, é a cadeia de ouro que os liga a Satanás. Fama e honras mundanas são idolatradas por outros. Uma vida de comodidade egoísta, isenta de responsabilidade, constitui o ídolo de outros. Mas estas cadeias escravizadoras têm de ser partidas. Não podemos pertencer metade ao Senhor e metade ao mundo. Não somos filhos de Deus a menos que o sejamos totalmente.” Caminho a Cristo, 44

“Cristo está pronto para nos libertar do pecado, mas Ele não faz isso contra a nossa vontade. Se, por causa da transgressão persistente, a própria vontade ficar inteiramente inclinada para o mal e passarmos a não ter mais o desejo de ficar livres, se a vontade não aceitar Sua graça, o que mais Ele poderá fazer? Destruímos a nós mesmos pela insistente rejeição ao Seu amor. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação”. 2 Coríntios 6:2. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração”. Hebreus 3:7, 8. “O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” — o coração humano, com suas emoções de alegria e tristeza sempre conflitantes; o coração volúvel e sem rumo, onde reside tanta impureza e tantos enganos. 1 Samuel 16:7. Ele conhece suas razões, intenções e propósitos. Vá até Ele com seu coração manchado, do jeito que se encontra agora. Como o salmista, abra os compartimentos do coração para o olho que tudo vê, e diga: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”. Salmos 139:23, 24. Caminho a Cristo, 23

QUINTA-FEIRA (30 de maio) PERDA DA VIDA – Como o texto para hoje descreve a morte e, como podemos aceitar e sua realidade até que Jesus não volte?  “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” I Coríntios 15:26

O plano original de Deus não incluía a morte. Por isso custa-nos tanto para aceitá-la, se é que a aceitamos em algum momento. A realidade da morte leva-nos à um sentimento de ruptura, de perda, de separação, que são mais profundos do que a simples saudade ou ausência da pessoa querida que se foi. Ficamos contrariados e impotentes diante desta realidade. Mas, e quando chegar a nossa hora, qual será a nossa reação?

Como podemos ajudar as pessoas enlutadas? O luto é a resposta natural de sofrimento diante de uma grande perda. O tempo do luto varia de pessoa para pessoa, mas dura, em média, de 3 meses até 1 ano. Esta variação depende das circunstâncias da perda, da capacidade individual de cada pessoa para a superação do luto, e do apoio familiar e de amigos que a pessoa enlutada pode ou não receber durante o tempo de recuperação emocional.

O luto em si não é uma doença. No entanto, quando o luto não é devidamente elaborado ou experimentado, pode gerar doenças tanto físicas quanto emocionais. De acordo com Katherine Shear, professora de psiquiatria da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, cerca de 15% das pessoas enlutadas desenvolvem um luto prolongado, afetando a qualidade de vida da pessoa por ter extrema dificuldade em funcionar em meio às tarefas e necessidades do dia. O melhor argumento a ser usado para pessoas que sofrem por perdas de pessoas queridas é o silencio e a disponibilidade para ajudar no que for preciso!

É preciso falar sobre a morte? Será que é possível se preparar para a morte? Esse assunto é desconfortável para você? Bem, algumas pessoas não gostam nem de pensar sobre a morte. De fato, é um assunto doloroso. Mas, para pessoas que estão com uma idade muito avançada ou para aquelas que estão enfrentando uma doença em estágio terminal, pode ser bastante benéfico pensar e ter um diálogo aberto sobre este assunto com pessoas mais próximas e queridas.

Como ajudar pessoas que estão em fase terminal? Algumas atitudes podem ajudar a família a se organizar melhor neste momento: Não podemos negar o fato de a doença existir e da possibilidade da morte. A negação da realidade exige mais das pessoas do que o sofrimento que vem com a aceitação. Devemos fazer companhia ao doente. A solidão pode ser bastante dolorosa, principalmente no final da vida. Portanto, mantenha a proximidade a conversa e o encorajamento. Amém?

Todos passamos por problemas e devemos encarar as dificuldades com esperança. Paulo enfatiza aos cristãos de Corinto que eles têm um Salvador e uma esperança de salvação. Ele queria que não restasse nenhuma dúvida na mente deles sobre essa verdade. Também para você e para mim, não pode haver dúvida. Paulo passa a mostrar as implicações de uma fé sem um Salvador ressuscitado:
“E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé … E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” I Cor 15 versículos 13-19).

Ou Jesus Cristo ressuscitou dos mortos ou nada aconteceu. Esta é uma profunda questão de fé para o crente. A perda da vida eterna é outra questão importantíssima que devemos considerar. Temos que recordar que Deus nos dá oportunidades de escolhermos se vamos viver a vida eterna ou se vamos receber a separação eterna, a escolha é nossa, é aqui e agora, nada ficará para ser decidido após nossa morte. Esta escrito: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo." Hebreus 9: 27

A Bíblia deixa claro que existem dois destinos possíveis para cada alma humana após a morte física. somente os justos herdam a vida eterna, e a única maneira de ser declarado justo diante de Deus é pela fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Veja João 3:16–18; Romanos 10:9. A vida eterna será de companheirismo com os salvos e com Deus. Os salvos viverão em eterna felicidade. Já, os que rejeitarem Deus, vão sofrer a morte eterna que será uma eterna separação. Tanto os perdidos como o diabo e seus demónios serão exterminados para sempre.

O julgamento para os incrédulos ainda está por vir. Em II Tessalonicenses 1:8–9 diz: “em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.” O conceito bíblico do inferno consistirá não em tortura física eterna, será uma destruição pelo fogo, onde os perdidos serão exterminados e cortados de qualquer caminho de felicidade. Deixarão de existir. 

Onde passaremos a eternidade?

SEXTA-FEIRA (31 de maio) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (2º trimestre de 2019) TEMPOS DE PERDA – Temos de Jesus esta advertência e promessa: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados. Basta ao dia o seu próprio mal”. Mateus 6:34.

Com certeza, a nossa vida passa muito rápido e “tudo tem seu tempo determinado”, nós não sabemos o que há de suceder no dia de amanhã, nem o que há de acontecer daqui a minutos. “O tempo passa tão rápido e não percebemos, como o vento bem como, nosso espírito, não temos domínio sobre ele, nem para o reter, nem da morte temos domínio” Eclesiastes 8:7-8. Estamos sujeitos à muitas perdas.

Frequentemente as pessoas são deparadas com perdas de coisas e ou pessoas. É claro que existe diferença de perder algo e perder alguém. Existe uma inversão de valores tão grande, que tem pessoas que dão mais valor as perdas materiais do que a perda de alguém mais chegado. Deus mostra o caso de Jó que perdeu coisas e pessoas.  “tudo aconteceu de uma vez só”. Apesar de seu sofrimento aumentar, Jó preferiu não abandonar Deus. E mais, além do sofrimento, teve que ouvir acusações injustas de “seus amigos”. Aliás, quando somos acometidos de perdas e passamos por aflições, não nos faltam conselheiros.

Através de sua vida, Jó calou Satanás, conheceu a Deus mais profundamente, entendeu o propósito de Deus sobre sua vida e de borla recebeu recompensas: uma por ter se tornado fiel para Deus, a outra foi a restituição por Deus em tudo em dobro. Ver Jó 42:10, e ao invés da vergonha, o Senhor deu a Jó, dupla honra, pois assim diz o Senhor: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso, na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria.” Isaías 61:7

Todos passamos por problemas e não importa qual seja sua condição, sua situação nesse momento, saiba somente uma coisa: somente Jesus pode repreender os ventos contrários de sua vida e as ondas de perdas que você foi acometido, pois só Ele tem soberania para isso. Se você foi acometido de perdas, saiba que isso é um ciclo, um vento forte que está passando, mas não durará pra sempre. Nosso Deus não está dormindo. Basta aceitar e confiar em Deus. Amém?

“Quando nos assediam dificuldades e provações, devemos fugir para Deus, e confiantemente esperar auxílio dEle, que é poderoso para salvar e forte para livrar. Temos de pedir as bênçãos de Deus, se é que as queremos receber. A oração é um dever e uma necessidade; não negligenciamos, porém, o louvor? Não deveríamos mais frequentemente render ações de graças ao Doador de todas as nossas bênçãos? Precisamos cultivar a gratidão. Devemos frequentemente contemplar e contar de novo as misericórdias de Deus, e louvar e glorificar o Seu santo nome, mesmo quando passamos por tristeza e aflição.” Mensagens Escolhidas vol 2, 268

Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário