RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 – O DIA DA EXPIAÇÃO
VERSO ÁUREO: “Quem, ó Deus, é semelhante de Ti, que perdoas
a iniquidade e Te esqueces da transgressão do restante da Tua herança? O Senhor
não retém a Sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a
ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará os nossos
pecados nas profundezas do mar”. Malaquias. 7:18 e 19.
INTRODUÇÃO – Durante esta semana vamos estudar a purificação
do santuário que envolvia a eliminação total dos pecados das pessoas.
Um dia por ano, o sumo-sacerdote passava para o lugar santíssimo,
ou santo dos santos, e entrava para fazer expiação; para eliminar os pecados da
nação judaica do juízo de Deus, e o povo recebia o perdão. Era no 10º dia do 7º
mês - Tishri. Pelo nosso calendário, estaria entre o fim de setembro ou o
início de outubro. Era um dia de jejum
no qual nenhum trabalho poderia ser feito como vemos em Levíticos 23:26-32:
"Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Mas aos dez dias desse sétimo mês
será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e
oferecereis oferta queimada ao Senhor. E naquele mesmo dia nenhum trabalho
fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o
Senhor vosso Deus. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir,
será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer
algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum trabalho fareis;
estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações. Sábado
de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à
tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado."
O propósito do dia da expiação era desviar a indignação de Deus em relação as pessoas pelos seus pecados do último ano, e buscar o favor diante d'Ele. Era o
dia no qual o significado do sistema expiatório alcançava seu ponto mais alto.
Apesar de diariamente haver sacrifícios que eram oferecidos, ainda haviam
pecados que não eram reconciliados completamente, e neste dia especial todas as
pessoas buscavam Deus para serem perdoadas. E quem aparecia estado sem preparo era eliminada. Este é o símbolo do juízo que Deus faz hoje no céu.
O juízo de Deus deve ser visto como um ato de amor e nunca de medo; pois toda a
oportunidade para o pecador receber o perdão era-lhe oferecida.
Estudando o ritual do santuário terrestre, podemos entender
o santuário celestial. Em Levítico 16:29-34 é dito que a cada ano, no décimo
dia do sétimo mês, todo o povo deveria comparecer diante do santuário para que
fossem purificados dos seus pecados. Nesse dia, o sumo-sacerdote entrava no
lugar santíssimo, onde estava o propiciatório com a arca da aliança contendo os
dez mandamentos, para fazer a purificação do santuário; era um dia de juízo,
símbolo do juízo de Deus. No capítulo 7 de Daniel, após descrever as ações de poderes
perseguidores do povo de Deus, Daniel descreve nos versos 9 a 13 uma cena incomum,
nunca vista antes; Daniel viu uma cena de juízo, como já analisamos.
Quando Jesus foi para o céu, Ele assumiu a função de
Sacerdote e ficou no lugar santo do santuário. Só depois de 1844 é que Ele
passou para o lugar santíssimo para dar início ao juízo de investigação. Este
juízo se dará antes da volta de Jesus, pois é mais do que justo, Deus já ter
decidido, com antecedência, o destino daqueles que serão salvos, e daqueles que
se perderão. A Palavra menciona: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está
comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apoc. 22:12. Quando Jesus
retornar, tudo já estará definido. Os bodes estarão do lado esquerdo e as
ovelhas do lado direito. Alguém pode dizer que Deus pode realizar o juízo num
estalar de dedos, e não precisa de um julgamento de tantos anos, como sugerido
desde 1844 em diante. É verdade, Deus pode! Mas, se temos as profecias bíblicas
tão bem explicadas para alguma coisa serve, que é para serem estudadas,
compreendidas e obedecidas. Sem contar que Deus gosta de deixar tudo
explicadinho para que ninguém tenha de que O acusar.
DOMINGO (3 de novembro) A PURIFICAÇÃO ANUAL – Estes são os
textos sugerido para hoje: “Assim fará expiação pelo santuário por causa das
imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus
pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio
das suas imundícias.” Levítico 16:16
“Porque naquele dia se fará expiação por vós, para
purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o
Senhor.” Levítico 16:30.
Ao longo do ano todos os pecados eram transferidos
para o santuário e no dia da expiação ou do juízo esses pecados eram apagados e
retirados do santuário. O dia da expiação era o mais solene e sagrado de Israel. Era
o dia do juízo do povo e da purificação do santuário. Ele era celebrado no mês
de Tishri , o sétimo mês do calendário judaico, no décimo dia do mês. Ver Levítico
23:27. Neste dia todos os pecados transferidos para o santuário eram apagados para
sempre. Era uma ocasião tão solene e sagrada que o seu preparo
tinha início dez dias antes, conforme determinação do próprio Senhor. Ver
Levítico 23:24.
Ao chegar o soleníssimo dia da expiação todos deveriam
afligir a sua alma. Ver Levítico 16:31, fazendo profundo exame de consciência,
a ver se porventura algum pecado não tinha sido esquecido ou deixado de ser confessar à Deus, e abandonado. O dia da expiação era o único no ano em que
alguém, no caso o sumo-sacerdote podia entrar no segundo compartimento do
santuário, o santo dos santos ou lugar santíssimo.
O sumo-sacerdote, representando Jesus Cristo, oficiava na
ocasião vestido de linho, deixando de lado as vistosas e imponentes vestimentas
que lhe eram peculiares. Tomava ele dois bodes para expiação do pecado e um
carneiro para holocausto. Eram lançadas sortes sobre os dois bodes. Um dos
bodes, então, representava o Senhor. O bode sobre o qual caísse a sorte pelo
Senhor e que representava a Jesus era oferecido para expiação pelo pecado. Ver
Levítico 16:9, como oferta pelo pecado do povo. O outro, chamado bode
emissário, representava Azazel ou Satanás. O santuário era purificado, e
através do bode Azazel, os pecados eram levados para o deserto. Assim aquele
bode levava sobre si as transgressões deles ao deserto. Lá aquele bode morria
em sofrimento de fome e sede, com ele se consumindo aqueles pecados para sempre.
Desta forma, todos os pecados que haviam sido transferidos para o santuário
durante todo o ano, simbolicamente, contaminando-o, eram então removidos.
SEGUNDA-FEIRA (4 de novembro) ALÉM DO PERDÃO – Qual era a principal tarefa do
sumo-sacerdote no dia da expiação? O seguinte texto explica: “E o sacerdote, que for ungido, e que
for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a
expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; assim fará
expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e
pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da
congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos
filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o
Senhor ordenara a Moisés”. Levítico 16:32-34
Como funcionava a
ceromônia do perdão? Quando ocorria algum pecado, o pecador arrependido
trazia um animal para morrer em seu lugar. Assim foi desde Adão e os patriarcas
quando ofereciam sacrifícios. Então, transferindo o pecado para o animal, este
podia ser morto, como se fosse o verdadeiro culpado. Simbolizava Jesus. O
pecador ia embora perdoado de seu pecado, mas não purificado ainda. O pecador
devia aguardar o dia da expiação para receber a absolvição total dos seus
pecados.
Todos nós enfrentamos provações terríveis na vida, sejam
elas causadas por nossos próprios pecados e erros ou pelas escolhas dos outros.
Outros tipos de provações, como a morte e a perda de entes queridos, atingem-nos,
independentemente das circunstâncias. Nós cremos que Jesus Cristo, através de
Sua expiação, pagou pelos nossos pecados e sofrimentos, se nos arrependermos e
tivermos fé nEle. Portanto, no ritual do tabernáculo; para além do perdão, estava o dia da expiação que eliminava os pecados do santuário. Hoje para além dos
nossos pecados está Jesus que nos garante o poder do Seu sangue para sustentar
a nossa fé e reerguer-nos sempre que dEle necessitarmos. Amém?
TERÇA-FEIRA (5 de novembro) AZAZEL – O que significa Azazel? É uma figura misteriosa, que aparece por 4
vezes na Bíblia, relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur, dia da
expiação, quando um bode era sacrificado para o Criador e outro era ofertado a
Azazel, sendo este último animal encaminhado ao deserto. Esse vocábulo aparece
4 vezes no Antigo Testamento. Todas as passagens se encontram em Levíticos 16
nos versículos 8,10 e 26. Os exegetas propõem 3 interpretações para a palavra
hebraica Azazel: 1. Lugar abandonado. 2. Aquele que se afasta ou é mandado embora. 3.
Caído, o espírito arrogante ou forte, em referência a Satanás ou a um seu anjo.
Veja estas instruções:
“Havendo acabado de expiar o santuário, e a tenda da congregação, e o altar,
então fará chegar o bode vivo.” Levítico 16:20. E continua a Palavra de Deus,
em suas instruções: “E o sumo-sacerdote porá ambas as suas mãos sobre a cabeça
do bode vivo que representava Azazel ou Satanás, e sobre ele confessará todas
as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo
todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao
deserto, pela mão dum homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre
si todas as iniquidades deles à terra solitária; e enviará o bode ao deserto." Levítico 16:21-22.
Este bode não mais retornava ao acampamento de Israel. Era
exigido, da pessoa que o conduzia, que se lavasse e às suas vestes, com água,
antes de voltar ao acampamento. Tudo isto tinha como objetivo impressionar
os israelitas com a santidade de Deus e o Seu horror ao pecado. Ficava claro
que eles não podiam entrar em contato com o pecado sem se poluir.
Assim como todos os sacrifícios que eram oferecidos no
santuário e também o bode que representava Cristo não tinham poder, em si, para
salvar o pecador, o bode Azazel também não tinha nem poder e nem participação
na salvação do pecador. Uma vez que a expiação pelo pecado só ocorria através
do “derramamento de sangue”. Ver Heb 9:22 e Lv 17:11, e que o bode emissário
não era sacrificado, cremos que a função desse bode era simbolicamente punitiva
e não envolvia redenção.
A lição de hoje ensina-nos que não podemos ter qualquer associação
com o mal. Somente purificados com o sangue de Cristo é que encontramos forças
para viver na presença do Senhor. Veja
estes textos:
“Bem-aventurado o
homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Salmos 1:1
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica
de todo o pecado”. I João 1:7
QUARTA-FEIRA (6 de novembro) NO DIA DA EXPIAÇÃO - A ênfase
do estudo de hoje está relacionada ao destino final das pessoas. No dia da
expiação, do Israel passado, as pessoas que porventura tivessem pecados; eram
mortas. Assim será quando Jesus deixar de fazer expiação por nossos pecados. O
caso de todos estará decido; ou para a vida ou para a morte. Haverá um momento
que a porta da graça vai fechar-se, e será um pouco antes da 2ª volta de Jesus.
Veja estes textos: “E o templo
encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar
no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.” Apocalipse
15:8
“E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro;
porque próximo está o tempo. Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo,
seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja
santificado ainda.” Apocalipse 22:10-11
Desde 1844 Jesus entrou no lugar santíssimo do santuário
celestial e está a interceder por nós, mas também está a julgar as pessoas que
já morreram. E depois do fechamento da porta da graça, como vimos acima, começará
a julgar os vivos. Quando Jesus voltar o caso de quem vai ser salvo e vai
perder-se já deverá estar decidido. Veja
estes textos de Ellen White:
“Vivemos hoje no grande dia da expiação. No cerimonial típico,
enquanto o sumo-sacerdote fazia expiação por Israel, exigia-se de todos que
afligissem a alma pelo arrependimento do pecado e pela humilhação, perante o
Senhor, para que não acontecesse serem extirpados dentre o povo. De igual modo,
todos quantos desejem seja seu nome conservado no livro da vida, devem, agora,
nos poucos dias de graça que restam, afligir a alma diante de Deus, em tristeza
pelo pecado e em arrependimento verdadeiro. Deve haver um exame de coração,
profundo e fiel. … Há uma luta intensa diante de todos os que desejam subjugar
as más tendências que insistem no predomínio. A obra de preparação é uma obra
individual. Não somos salvos em grupos. A pureza e devoção de um, não suprirá a
falta dessas qualidades em outro. … Cada um deve ser provado, e achado sem
mancha ou ruga, ou coisa semelhante”. O Grande Conflito, 490.
“No grande dia da paga final, os mortos devem ser “julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. Apoc.
20:12. Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de todo o
verdadeiro arrependido serão eliminados dos livros do Céu. Assim o santuário
estará livre ou purificado, do registro de pecado. No tipo, esta grande obra de
expiação, ou cancelamento de pecados, era representada pelas cerimônias do dia
da expiação, a saber, pela purificação do santuário terrestre, a qual se
realizava pela remoção dos pecados com que ele ficara contaminado, remoção
efetuada pela virtude do sangue da oferta para o pecado. Assim como na expiação
final os pecados dos verdadeiros arrependidos serão apagados dos registros do
Céu, para não mais serem lembrados nem virem à mente, assim no serviço típico
eram levados ao deserto, para sempre separados da congregação.” Patriarcas e
Profetas, 358.
QUINTA-FEIRA (7 de novembro) O YOM KIPPUR PESSOAL DE ISAÍAS
– A lição de hoje menciona o encontro que Isaías teve com o Senhor Deus. Essa
visão está relatada no capítulo 6:1-8. Isaías passou pela purificação dos seus
pecados. Esteve ele em visão diante do trono de Deus, foi tocado por Ele, foi
purificado e só então teve condições de viver com e para Deus.
Quanto mais próximos de Deus estamos, mais pecadores
consideramo-nos. Essa foi a experiência que Isaías teve. Isaías recebeu o
chamado de Deus para profetizar em favor o povo de Israel para que se
arrependesse. Mas ele necessitou primeiro passar por esta experiência, para
depois tornar-se em um vaso purificado e levar a bênçãos aos outros.
“Eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba
de sua veste enchia o templo.” V 5. Isaías teve a visão do templo de Deus que
está no céu. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com
duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E proclamavam
uns aos outros: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra
inteira está cheia da sua glória.”
“Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de
lábios impuros.” V.5. Isto é uma confissão de seus próprios pecados diante de
um Deus Santo. É como se Isaías tivesse uma perfeita noção que se Deus não
usasse de misericórdia para com ele, ele morreria pelos seus próprios pecados.
Aqui está o símbolo do juízo.
“E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto
tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado.” Isaías
6:7. Aqui está o termo do tabernáculo que foi usado: “expiado”
Deus proporcionou a renovação espiritual ao Isaías para que
ele pudesse tornar-se útil na missão de profeta. Somente quanto ele teve os
seus pecados perdoados é que Deus o usou na missão de profeta: “Depois disto
ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6:8.
Assim acontece conosco também; somente depois de uma
renovação espiritual é que Deus pode usar-nos verdadeiramente como vasos de
bênçãos para conduzirmos outros à salvação. E o simbolismo vai mais além; só
seremos aceitos no reino de Deus com um coração totalmente renovado e estando totalmente purificados com o fogo que emana do próprio Senhor Deus.
Já aconteceu o Yom
kippur da sua vida?
SEXTA-FEIRA (8 de novembro) – LEITURA ADICIONAL - O tema desta semana é o dia da expiação, que quer dizer; o dia anual em que o sumo-sacerdote
entrava no lugar santíssimo para realizar a sua purificação. Através do bode Azazel
os pecados eram, simbolicamente, levados para o deserto, e eram apagados dos
registros divinos.
No dia anual da expiação, tanto o povo quanto o santuário
eram purificados. Havia uma solene preparação prévia de dez dias de todo o povo
para aquele dia. Tudo era posto em ordem; todo desentendimento não resolvido
era acertado e toda a vida revisada. Então, na cerimônia do dia da expiação, o povo
se apresentava perante Deus absolutamente livre de pecado. Antes dos serviços
do dia da expiação, eram realizados os dois últimos sacrifícios diários. Nesse
dia, o santuário era totalmente purificado dos pecados que o povo havia
cometido durante o ano. No final da cerimônia, tanto o povo quanto o santuário
estavam puros de pecado.
Tudo isso era símbolo do que ocorreria no santuário do céu.
Desde que Jesus subiu ao céu, lá esteve no lugar santo. Desde 1844 para cá, ele
atua no lugar santíssimo, purificando-o. Esse é o juízo investigativo ou
pré-advento, em que cada nome é investigado. Se houve arrependimento, seus
pecados são apagados dos registros. Se não houve arrependimento, seu nome é
apagado dos registros do livro da vida, mas seus pecados permanecem
registrados. Ficarão ali até o final do milênio, quando então a própria pessoa pagará pelos seus pecados. Então é que naquele santuário não vai mais haver
lembrança das coisas passadas, tudo estará totalmente puro. Após o fechamento
da porta da graça, isto é, concluindo-se o trabalho de purificação, o santuário
do céu estará totalmente puro. As pragas cairão sobre as pessoas que não
tiveram os seus pecados expiados. Os filhos de Deus, embora ainda na terra, não
sofrerão as consequências das pragas.
Veja
esta promessa: “Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que
assola ao meio-dia.Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não
chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos
ímpios. Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua
habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.”
Salmos 91:6-10. Os filhos de Deus aguardarão mais alguns dias e serão levados por Jesus e os Seus anjos para o paraíso. Amém?
Luís Carlos Fonseca
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