segunda-feira, 6 de julho de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (3º trimestre 2015) ESTER E MARDOQUEU

                                                                                                                                                          



COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (3º trimestre 2015) ESTER E MARDOQUEU

VERSO ÁUREO: “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” Ester 4:14

INTRODUÇÃO (sábado 1º de agosto) - Os acontecimentos mencionados no livro de Ester aconteceram quando a maior parte do povo de Israel ainda estava cativo na Pérsia. Apenas 50 mil dos judeus tinham voltado no fim dos 70 anos da profecia, com o decreto de Ciro; mas, a grande maioria, talvez 1 milhão espalhados por todo o império Persa tinha escolhido permanecer na Pérsia. Dario já tinha deixado o reinado e o rei Xerxes I ou Artaxerxes, que era conhecido como Assuero, estava no trono. Susã era a cidade onde o rei da Pérsia, Assuero, vivia. Depois que Assuero mandou sua esposa embora, a rainha Vasti; ele procurou uma nova esposa para se tornar rainha. O palácio organizou um concurso onde as mulheres do reino foram convidadas à irem até Susã com o propósito de que uma delas preenchesse o lugar de Vasti. Ver Ester 2:1-4. Ester, que foi criada por Mardoqueu seu primo, um dos cativos que também foi levado de Jerusalém por Nabucodonosor, ganhou o concurso. Ester 2:5-7. Ester, após obter a graça primeiro; de “Hegai, guarda das mulheres", Ester 2:9, depois a graça "de todos que a viram", Ester 2:15 e por fim, e mais importante, a graça do próprio rei, Ester 2:17, ganhou a competição e tornou-se rainha. Um fato curioso é que Ester não revelou a ninguém que era judia, conforme a ordem dada por Mardoqueu. Então ninguém, nem mesmo o rei sabia qual era a nacionalidade e religião de Ester.

Mas, nem tudo eram maravilhas para Ester e os judeus! Os problemas começaram! Embora tudo parecesse estar bem, em Ester 3 encontramos uma pessoa que levou grandes problemas aos judeus. Veja o texto: "Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com ele. E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava. ...... Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Porém deteve a ideia de seus propósitos de pôr as mãos só em Mardoqueu, porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu; Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero." Ester 3:1-2, 5-6.

Por esta razão, Hamã queria destruir toda a nação de Mardoqueu, os judeus. Embora parecesse evidente loucura, que ele quisesse destruir toda uma nação por causa de um homem que não se curvou diante dele, vemos o diabo atacando seriamente o povo de Deus. O diabo queria destruir todo o povo judeu por um principal motivo: Aniquilar a ascendência de Cristo. Se isto acontecesse como Cristo nasceria? Deus tinha prometido inicialmente ao Abraão, Gênesis 17:7 e Gálatas 3:16, e mais tarde ao Davi que Jesus descenderia de seu povo, mas se as ameaças de Hamã se concretizassem, então a promessa sobre Jesus Cristo poderia não se cumprir e todo o plano de Salvação de Deus falharia. Percebeu como o diabo não dorme? As ameaças de Hamã eram completamente diabólicas. Era o mal que estava atuando na vida de Hamã, tentando cancelar a vinda de Cristo, destruindo toda a nação, exatamente como, em séculos mais tarde o diabo tentou, através de Herodes, matar Cristo antes que Ele cumprisse a Sua missão.

Mardoqueu era o responsável em encontrar uma saída. Certamente Ester era uma ótima possibilidade e foi por isso que Mardoqueu pediu a ela. Mas o fato de ele ter pedido à sua prima, não significa que sua confiança estava nela. Sempre esteve em Deus. Veja sua resposta à relutância de Ester: "Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" Ester 4:13-14. Ester encheu-se de coragem e disse: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4:16.

A história de Ester e Mardoqueu ensina-nos que devemos fazer a nossa parte, pois Deus sempre faz a Sua, mesmo que não vejamos nenhum sinal visível. No fim do livro de Ester sabemos que o povo judeu foi salvo, e eu chego a conclusão de que Deus nunca nos abandona. Os Seus desígnios sempre se cumprem, mesmo que não vejamos o mar se abrir e mesmo que não passemos sobre as águas e nada de extraordinário aconteça conosco. Deus é sempre fiel!

Texto para leitura: “Graças ao favor que lhes fora mostrado por Ciro, aproximadamente cinquenta mil dos filhos do cativeiro tinham tirado vantagem do decreto que lhes permitia voltar. Esses, entretanto, em comparação com as centenas de milhares espalhados através das províncias da Medo-Pérsia, eram apenas um simples remanescente. A grande maioria dos israelitas tinha escolhido permanecer na terra do seu exílio, antes que enfrentar as durezas da jornada de retorno e o restabelecimento de suas desoladas cidades e lares.” Profetas e Reis, 308

DOMINGO (2 de agosto) ESTER NA PÉRSIA – A lição de hoje dá ênfase à maneira com a rainha Vasti recusou participar do banquete de Assuero e a sua saída como rainha. Ver Ester 1: 2-20. 

Assuero, rei persa, durante 20 anos governou 127 províncias desde a Índia até a Etiópia, sucedeu Dario  em 485 a.C. Seu nome verdadeiro era Xerxes ou Artaxexes. “Assuero” era um título que significava: “rei  venerável”. No texto de hoje Assuero é citado em uma grande festa de cento e oitenta dias ofertada aos governadores das províncias. Após esses dias, viriam mais sete dias de festa com a participação popular dos moradores de Susã. Um acontecimento importante e de grande repercussão. Porém, a rainha Vasti, recusou comparecer diante do rei e dos homens já embriagados. 

Assim, temos no livro de Ester um paradoxo: O desprezo e punição a rainha Vasti, que recusou se apresentar perante o rei e a exaltação de uma jovem órfã judia, Ester; que devotou sua vida em favor do rei e do reino. Mas, a presença de Mardoqueu, primo de Ester, foi determinante para os acontecimentos relatados no livro de Ester.

Ester foi um nome colocado por Mardoqueu, significando estrela, pois Mardoqueu sabia que Ester tinha brilho e havia nascido para iluminar, era bela de físico e de coração. O nome verdadeiro de Ester, era Hadassa ou murta; uma planta vistosa, mas com espinhos. Aqui temos uma importante lição de amor revelada na educação familiar, Mardoqueu investiu em Ester acreditando em sua capacidade e sabedoria, acreditando que a vida de Ester poderia ser transformada pelo cumprir da missão que Deus reservara para ela. Sem pai e mãe, contudo acolhida por um primo que temia a Deus e tinha uma vida de obediência e oração.

Ester foi escolhida entre mais de 400 candidatas à rainha e ganhou a confiança e o carinho de todos no palácio. Ela ouvia atentamente os conselheiros a fim de aprender e crescer como ajudadora do rei. As virtudes de Ester iam além da beleza física; ela era sábia e humilde. Ester conseguiu conjugar humildade, mansidão e discrição no meio do luxo. No meio de todas as vantagens humanas ela não se deixou corromper e continuou sendo fiel ao primo Mardoqueu e, a acima de tudo, foi serva de Deus.

A comparação que faço entre a rainha que recusou a presença do Rei, Vasti e da que dedicou a vida ao reino, pode ser comparado a nós em relação a Deus. A vida de Ester é um exemplo de cristianismo e amor a Deus e aos homens. É de uma beleza e profundidade ímpar! Mardoqueu à porta do palácio pode ser comparado também aos homens que buscam incessantemente a face de Deus para mudar não apenas a própria vida, mas a de outros. A revogação do decreto de morte dos judeus é a revogação da morte eterna dos que crêem e confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador! Amém?

Veja este texto: “O grande número, entretanto, dos que deixaram de responder ao decreto de Ciro, permaneceram insusceptíveis a posteriores influências; e mesmo quando Zacarias os advertiu a que fugissem de Babilônia sem mais delongas, eles não deram ouvidos ao convite. Nesse tempo, as condições no reino da Medo-Pérsia estavam rapidamente mudando. Dario Histaspes, sob cujo reinado os judeus tinham recebido mostras de evidente favor, foi sucedido por Xerxes o Grande. Foi durante o seu reinado que aqueles judeus que haviam deixado de atender à mensagem para fugir, foram chamados a enfrentar terrível crise. Tendo recusado tomar vantagem do caminho de escape que Deus havia provido, foram agora postos face a face com a morte.” Profetas e Reis, 308

SEGUNDA-FEIRA (3 de agosto) ESTER NA CORTE DO REIEstes são os textos para hoje: “Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse.” Ester 2:10

“Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara.” Ester 2:20

Por que, neste caso os judeus não declararam a sua nacionalidade e religião e Cristo declarou abertamente à mulher samaritana que era o Messias? Ver João 4: 1-26.

No caso de Ester e Mardoqueu, eles foram muito prudentes em não revelar, de imediato, a sua religião, pois aquele tempo era de domínio dos inimigos de Deus, e dirigidos por Deus eles esperaram o momento certo para confessar que eram judeus. Veja que quando foram abordados, eles não negaram a fé no Deus Jeová. A própria conduta e estilo de vida, adotados no reino persa, já mostravam que eram fiéis a Deus. Eles apenas aguardaram o momento certo. Assim como na história de José em Gênesis 41:34-37, ambas as histórias envolveram monarcas estrangeiros que controlaram o destino dos judeus. Ambas as narrativas mostram o heroísmo de indivíduos israelitas que forneceram os meios para a salvação do seu povo e nação. Ester não tinha as mesmas facilidades que teve José. Mas, ambos foram fiéis a Deus e consequentemente foram usados por Ele.

Agora, no caso de Cristo era diferente, pois os samaritanos que eram; uma mistura de judeus e pagãos que se juntaram como consequência das duas deportações; a da Assíria e de Babilônia, e por mais de 7 séculos esse povo constituía um povo desprezado pelos judeus, e Jesus falou abertamente à samaritana que era o Messias, e como resultado a mulher saiu e pregou aos seus familiares e vizinhos.

Ester tinha discrição e controle, apesar de ser uma menina de origem humilde. Ela também sabia o que queria! Guardava um segredo; era judia, e somente no momento certo revelaria. Ela conseguiu manter a coroa, sem perder a nacionalidade e sem trair sua fé. Não foi fácil para ela! Ela foi autêntica! Um ar de mistério envolvia a beleza de Ester! O prestígio não lhe fez gabar-se ou orgulhar-se. Não era materialista ou interesseira. Ester provou ter um espírito piedoso e manso que também mostrou grande força e obediência. A humildade de Ester foi nitidamente diferente das pessoas ao seu redor, e isso a levou a ser elevada à posição de rainha. Ela nos mostra que permanecermos respeitosos e humildes, mesmo em circunstâncias difíceis, nos posiciona para sermos o vaso de bênção incalculável a nós mesmos e aos outros.

Faríamos bem em imitar as atitudes piedosas de Ester em todas as áreas da vida, mas especialmente nas dificuldades. Nem uma só vez há uma reclamação ou má atitude exposta na narração sobre Ester. Ester ganhou o favor de todos ao seu redor. Esse favor foi o que no fim das contas salvou o seu povo. Em terra estrangeira, Ester enalteceu o reino de Deus. No final das contas, Ester se tornou rainha e Mardoqueu um influente governante, mas não sem antes enfrentarem lutas e adversidades. Assim também acontece conosco: “...o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”. Mateus 11:12

TERÇA-FEIRA (4 de agosto) “PARA TAL TEMPO COMO ESTE” – Ver o tema de hoje no seguinte texto: Ester 2:19-5:8. A crise que Ester enfrentou demandava ação fervorosa e imediata; mas tanto ela como Mardoqueu sentiram que a menos que Deus operasse poderosamente em seu favor, seus próprios esforços seriam em vão. Assim Ester tomou tempo para comunhão com Deus, a fonte de sua força. “Vai”, mandou ela dizer a Mardoqueu, “ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço”. Ester 4:16. Que coragem e comprometimento!

O livro de Ester é um elo importante numa cadeia de acontecimentos que narram o estabelecimento da nação judaica de novo em sua própria terra como preparação para a vinda do Messias. Os judeus tinham escapado do extermínio. O propósito de Deus era que fossem preservados a fim de que por eles viesse o Salvador ao mundo. Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão poderosamente a providência de Deus ao preservar o povo judeu, a despeito do ódio demoníaco dos seus inimigos. Mardoqueu foi usado por Deus quando sinalizou numa frase de efeito a expressão bastante relevante. Eis o texto: “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” Ester 4:14

Você e eu somos vasos de Deus e jamais esperemos que Ele deixe de nos usar como instrumentos vivos em Suas mãos, assim como usou Ester e Mardoqueu! Para um tempo como este e determinado na profecia, Deus escolheu a Igreja Adventista do 7º Dia para para defender as doutrinas bíblicas corretas diante de tanta confusão religiosa e doutrinária! Para um tempo como hoje Deus chamou você para anunciar as verdades contidas na Bíblia. Veja 4 doutrinas que são mal interpretadas e ensinadas por cristãos.

1) A inconsciência na morte - A que a Bíblia compara a morte? Jesus comparou a morte ao sono. No estado do sono ninguém se lembra de nada. Assim aquele que morre não vai nem para o céu e nem para o fogo imediatamente. Ficam a aguardar a ressurreição, e de forma inconsciente. Se estivessem em algum desses lugares, dispensaria a ressurreição. Já estariam a viver a recompensa. Jesus voltará para dar a recompensa dos salvos. A recompensa dos perdidos será dada no final dos mil anos com o fogo que vai destruir para sempre os pecadores, Satanás e seus demônios. Veja alguns textos esclarecedores: “Assim falou e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono...Mas Jesus dizia isso da sua morte.” João 11:11 e 13.

“Sai-lhes o espírito(fôlego), e eles tornam para a sua terra, naquele mesmo dia perecem todos os seus pensamentos.” Salmo 146:4

“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.” Salmo 115:17

“Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará? Salmo 6:5
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma,...mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento.” Eclesiastes 9:5

Os mortos ficam na sepultura inconscientes a aguardar a ressurreição. Ver outros textos: Daniel 12:2; Job 14:14; Atos 2:34; Isaias 26:19; I Cor. 15:16-18; Jo 3:17; Jo 17:13.

2) O fogo do inferno. A Bíblia Sagrada menciona sobre o juízo final; quando os salvos e os perdidos receberão as suas recompensas, mas a Palavra de Deus não diz que haverá um fogo devorador que nunca se apagará onde os perdidos estarão a arder eternamente. A Bíblia menciona sim que haverá um momento em que os perdidos serão destruídos com fogo. Dizer que os perdidos morrerão queimados é uma coisa, e dizer que ficarão ardendo eternamente é outra coisa muito diferente.

Quando será o juízo final para os perdidos? Veja estes textos: “Mandará o Filho do Homem os Seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo.” Mat. 13:41 e 42

“Mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se acabaram.” Apoc. 20:5

“E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou.” Apoc. 20:9

“E a morte e o inferno, sepultura, foram lançados no lago de fogo. Está é a segunda morte.” Apoc. 20:14.

A primeira é a morte natural; ou quando Jesus voltar e destruir os perdidos. A segunda morte será após os mil anos, conforme Apoc. 20:5, e terá lugar com o fogo do inferno. Este fogo devorará todos, isto é: não arderá eternamente.

3) O mandamento do sábado. A Bíblia faz diferença entre os sábados cerimoniais e o sábado do 4º mandamento da lei de Deus. Eis a seguir os sete sábados cerimoniais e seus respectivos dias de celebração que Paulo faz referência em Colossenses: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:16-17

1.º Sábado Cerimonial - Páscoa - 14.º dia do primeiro mês.
2.º Sábado Cerimonial - Festa dos Pães Asmos - 21.º dia do primeiro mês.
3.º Sábado Cerimonial - Festa das Primícias - 6.º dia do terceiro mês.
4.º Sábado Cerimonial - Festa das Trombetas - 1.º dia do sétimo mês.
5.º Sábado Cerimonial - Dia da Expiação - 10.º dia do sétimo mês.
6.º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - 15.º dia do sétimo mês
7.º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - 22.º dia do sétimo mês.

Aqui inclui também todos os serviços do santuário com seus significados apontando para Jesus. Quando Jesus morreu o véu do santuário rasgou-se de alto até abaixo. Esses sábados sim foram abolidos. Agora o sábado do mandamento continua em vigor.

Que dia guardavam Jesus e as santas mulheres? Veja estes textos: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.” Lucas 4:16

“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.” Lucas 23:56.

4) Salvação e intercessão somente através de Jesus Cristo – A Bíblia Sagrada é clara em mencionar que Jesus é o único que pode perdoar pecados, mediar entre o ser humano e Deus e receber homenagens espirituais. Jesus Cristo é a segunda pessoa da Divindade, o Eterno que entrou no tempo, o Infinito e Imenso que Se esvaziou, o Deus que Se fez homem, o Senhor do universo que Se fez servo. Várias religiões nomeiam uma infinidade de mediadores entre Deus e os homens, no propósito fracassado de conseguir o favor divino. As Escrituras, porém, são categóricas em nos dizer que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem. Só há um caminho que leva o homem até Deus e esse Caminho é Jesus. Só há uma porta de acesso ao céu e essa porta é Jesus: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6. Não necessitamos de santos mediadores e sacerdotes, e somos proibidos de manter ídolos e imagens de esculturas.

QUARTA-FEIRA (5 de agosto) MARDOQUEU, HAMÃ E ESTER – Entre Mardoqueu e Hamã, interpôs-se Ester, e o assunto ficou resolvido! Os capítulos para o estudo de hoje são Ester 5-8 que mencionam o livramento do povo judeu.

Mas, antes do livramento é importante conhecermos o plano de destruição de Hamã. O problema todo começou quando Mardoqueu recusou curvar-se diante de Hamã. Hamã, sendo um amalequita, era um inimigo de Deus. Diante da situação Mardoqueu tinha duas escolhas; honrar a Hamã, o inimigo de Deus ou honrar Deus e negar prestar homenagem a Hamã. A única maneira de conhecer Deus é através de Sua Palavra e a única maneira de permanecer em Deus é permanecer em Sua Palavra. Mardoqueu decidiu honrar e obedecer a Palavra de Deus e não prestar homenagens, curvando-se perante homens e inimigo de Deus.

Nos capítulos 3 e 4, após Hamã decidir destruir todos os judeus ele precisava estabelecer uma data para isto, para obter a permissão do Rei. Ele fixou uma data no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, ver Ester 3:13 e que, após ele afirmar que os judeus não cumpriam as leis do rei e depois de oferecer ao rei uma grande quantia de dinheiro, 10.000 talentos de prata, ele finalmente obteve a aprovação de seus planos. Ver Ester 3:8-10. A ordem em relação à destruição dos judeus foi escrita e enviada à todas as províncias do rei causando grande lamentação entre todos os judeus. Ver Ester 3:12-15, 4:3. O próprio Mardoqueu estava tão triste que "rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade" clamando "com grande e amargo clamor". Ester 4:1. Ester, que ainda não sabia sobre o decreto ficou muito triste quando soube que Mardoqueu, seu pai adotivo, estava muito amargurado e enviou um dos seus servos até ele para descobrir qual era o motivo. Ver Ester 4:4-6. Por meio deste servo, Mardoqueu a fez saber tudo o que tinha acontecido, pedindo-lhe também para ir ao rei e rogar por seu povo. Ver Ester 4:7-9. Como você deve lembrar, Ester, sendo rainha, tinha uma grande posição no reino. Contudo, no princípio ela ficou relutante em fazer o que Mardoqueu havia pedido, uma vez que não era permitido a ninguém ir até o rei sem ser convidado. Ver Ester 4:10-12.

Os acontecimentos se seguiram em rápida sucessão; a apresentação de Ester perante o rei, o assinalado favor a ela mostrado, os banquetes do rei e da rainha com Hamã como o início da festa, o sono perturbado do rei, a honra pública mostrada a Mardoqueu, e a humilhação e queda de Hamã, após a descoberta de seu engano. Deus operou maravilhosamente por Seu penitente povo; e um decreto em contrapartida baixado pelo rei, permitindo-lhes lutar por sua vida, foi rapidamente comunicado a toda parte do reino por correios a cavalo, que “apressuradamente saíram, impelidos pela palavra do rei”. E “em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, entre os povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles”. Ester 8:14, 16.

Veja estes textos: “No dia apontado para a sua destruição, “os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e nenhum podia resistir-lhes, porque o seu terror caiu sobre todos aqueles povos”. Anjos magníficos em poder tinham sido comissionados por Deus para proteger Seu povo, enquanto eles se punham “em defesa de sua vida”. Ester 9:2, 16. Profetas e Reis, 308

“O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus. Hoje os inimigos da verdadeira igreja vêem no pequeno grupo de guardadores do sábado, um Mardoqueu à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei, é uma constante repreensão aos que têm deixado o temor do Senhor, e estão pisando o Seu sábado.”  Profetas e Reis, 605.

QUINTA-FEIRA (6 de agosto) QUANDO ALGUNS GENTIOS SE TORNARAM JUDEUSEste é o texto principal para hoje: “Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles.” Ester 8:17.

Após a mirabolante libertação dos judeus e da ordem do rei Assuero para enaltecerem o Deus dos judeus, muitos da terra converteram-se ao judaísmo. Mardoqueu exerceu um importantíssimo papel no reinado de Assuero e na consequente libertação do seu povo. Em Ester 2:21-23 vemos Mardoqueu atuando em favor do rei. Ele ouviu dois eunucos tramando o assassinato do rei. Mardoqueu relatou isso, e os homens foram enforcados. O nome de Mardoqueu foi registrado nas Crônicas do Rei. Aquele episódio valeu a confiança do rei em relação a Mardoqueu e o povo judeu todo foi beneficiado. Vale a pena fazer aquilo que é correto, pois no momento certo somos reconhecidos ainda aqui nesta vida, mas, mais na vida eterna.

Quando o rei deu permissão para os judeus se defenderem, o povo judeu obteve a vitória. A vitória judaica sobre os seus inimigos é encontrada em Ester 9:1-16. O povo judeu lutou e muitos gentios tomaram posição do lado dos judeus e muitos se convertem ao judaísmo. Os inimigos ferrenhos foram todos mortos, incluindo os 10 filhos de Hamã. Quando um segundo dia de combate foi proclamado, Deus, outra vez, cuidou do Seu povo. Deus atuou no calendário das duas festas, pois Ele esteve envolvido na insônia e na leitura dos livros por Assuero. Deus usou a forca de Hamã para o Seu próprio propósito. É muito bom sabermos que Deus usa as circunstâncias para trazer grande bênção para o Seu povo. Em Hebreus 13:5-6 lemos: ".... Não te deixarei, nem te desampararei. De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?"

Nos tempos antigos, o Senhor operou de maneira maravilhosa através de homens e mulheres consagradas, que dedicaram e arriscaram a vida em favor do reino de Deus. Ele usou a história de Ester e Mardoqueu para ensinar-nos lições de confiança e dependência em Deus. Deixemos que Deus nos ensine através dos Seus métodos, pois a maneira de Deus é sempre melhor para nós.

O estudo sobre Ester e Mardoqueu em conexão com a causa de Deus, nos ensinará lições que nos habilitem a enfrentar emergências na Sua obra nos nossos dias. Talvez não sejamos levados a uma situação tão crítica e saliente como o povo de Deus no tempo de Ester; muitas vezes, porém, mulheres convertidas podem desempenhar uma parte importante em posições mais humildes. Isto, muitas tem feito, e ainda estão dispostas a fazer. É dever da mulher unir-se a seu marido para educar e preparar seus filhos e filhas, de modo que se convertam e consagrem suas faculdades ao serviço de Deus. Muitas há que ter habilidades espirituais para permanecer do lado do que é correto ainda que seja para morrer em favor da causa de Deus como foi o caso de Ester. Ela disse: “se perecer, perci” Ester 4:16. Se estas palavras de Ester parecem muito dramáticas, é porque não conhecemos o testemunho e o final da vida de muitos servos de Deus que morreram como mártires. Ester entendeu que Deus, em Sua providência, a levantou para, como rainha, que estava no centro de decisões políticas, para defender o povo eleito.

No fim de tudo, por causa da fidelidade de Ester e Mordecai, o povo da aliança foi preservado. E o que garantiu a sobrevivência dessa grande comunidade no estrangeiro não foi a sua pureza espiritual nem sua piedade moral, mas a graça de Deus. Somos salvos pela graça somente! E da salvação desse povo, um grupo de pagãos converteu-se a Jeová e dos judeus descendeu o Salvador, Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por causa de nossos pecados. E por meio do Salvador a igreja cristã veio a existir.

Como temos glorificado a Deus com nossas vocações e dons espirituais? Entendemos, como Ester e Mardoqueu, que é Deus quem nos chama para sermos o sal e luz do mundo, ver Mat 5.13-16 para influenciar a sociedade que vivemos, e trazer o céu para a terra? Que testemunho temos dado aos perdidos? Quantas pessoas já se uniram a Cristo, pelo batismo, através da sua influência direta?

SEXTA-FEIRA (7 de agosto) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO: ESTER E MARDOQUEU - O livro de Ester pode ser dividido em três secções principais: 1) Capítulos 1:1-2:18 - Ester substituiu Vasti. 2) Ester 2:19 - 7:10 - Mardoqueu derrotou Hamã. 3) Ester 8:1-10:3 - Israel sobreviveu a tentativa de Hamã de os destruir.

Ester arriscou sua própria vida ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de bom grado o que poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o segundo no comando do reino do seu marido, Hamã. Ela provou ser sábia e muito digna adversária, ainda sim permanecendo humilde e respeitosa à posição de seu marido e rei. Em Ester, olhamos por trás das cenas da luta contínua de Satanás contra os propósitos de Deus e sobretudo contra o Seu Messias prometido. A entrada de Cristo na raça humana foi baseada na existência da raça judaica.

Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de destruí-los, dessa mesma forma Satanás se tem colocado contra Cristo e o Seu povo, especialmente nos últimos dias. Tal como Hamã foi derrotado na forca que ele construiu para Mardoqueu, assim também Cristo usou a mesma arma que o seu inimigo planejou para destruir Jesus e Sua semente espiritual. Pois a cruz, instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio meio através do qual Cristo; “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Colossenses 2:14-15. Amém?

Assim como Hamã foi morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi esmagado pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo e será totalmente destruído no fim do período dos mil anos.
O livro de Ester mostra a escolha que fazemos entre ver a mão de Deus nas circunstâncias da vida ou enxergar as coisas como uma mera coincidência. Deus é o Soberano do universo e podemos ter a certeza de que Seus planos não serão movidos por ações de meros homens maus. Embora o nome de Deus não seja diretamente mencionado em palácios, famílias e indivíduos, o Seu cuidado providencial, protecção e controle das situações são evidentes por toda parte. Por exemplo, não podemos deixar de ver a influência do Deus Todo-Poderoso sobre a insônia oportuna do rei Xerxes ou Assuero. Através do exemplo de Mordecai e Ester, a linguagem silenciosa do amor que Deus que muitas vezes usa para comunicar-Se diretamente conosco, é apresentada neste livro.

Veja este texto: “O decreto que num futuro próximo sairá contra o remanescente povo de Deus é em alguns aspectos semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus no tempo de Ester. O edito persa brotou da maldade de Hamã contra Mardoqueu. ... A decisão do rei contra os judeus foi obtida por meios ilegais, mediante uma falsa acusação daquele povo peculiar. Satanás instigou essa trama a fim de eliminar da terra aqueles que preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus…. A História se repete. A mesma mente mestra que tramou contra os fiéis em eras passadas está agora em ação para obter o controle das igrejas caídas, a fim de que por intermédio delas possa condenar e levar à morte todos os que não adorarem o sábado idolátrico, (domingo). Não temos de batalhar com mortais, como pode parecer. Não guerreamos contra a carne e o sangue, mas contra principados, contra potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Mas se o povo de Deus colocar nEle a sua confiança e pela fé descansar em Seu poder, os estratagemas de Satanás serão derrotados em nosso tempo tão assinaladamente como nos dias de Mardoqueu.” Cristo Triunfante, 405

Luís Carlos Fonseca


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