COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (3º trimestre 2015) ESTER E MARDOQUEU
VERSO ÁUREO: “Porque, se de todo te calares neste tempo,
socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de
teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este
reino?” Ester 4:14
INTRODUÇÃO (sábado 1º de agosto) - Os acontecimentos
mencionados no livro de Ester aconteceram quando a maior parte do povo de
Israel ainda estava cativo na Pérsia. Apenas 50 mil dos judeus tinham voltado
no fim dos 70 anos da profecia, com o decreto de Ciro; mas, a grande maioria,
talvez 1 milhão espalhados por todo o império Persa tinha escolhido permanecer na
Pérsia. Dario já tinha deixado o reinado e o rei Xerxes I ou Artaxerxes, que
era conhecido como Assuero, estava no trono. Susã era a cidade onde o rei da
Pérsia, Assuero, vivia. Depois que Assuero mandou sua esposa embora, a rainha
Vasti; ele procurou uma nova esposa para se tornar rainha. O palácio organizou
um concurso onde as mulheres do reino foram convidadas à irem até Susã com o
propósito de que uma delas preenchesse o lugar de Vasti. Ver Ester 2:1-4.
Ester, que foi criada por Mardoqueu seu primo, um dos cativos que também foi
levado de Jerusalém por Nabucodonosor, ganhou o concurso. Ester 2:5-7. Ester, após obter a graça primeiro; de “Hegai, guarda das mulheres", Ester 2:9,
depois a graça "de todos que a viram", Ester 2:15 e por fim, e mais
importante, a graça do próprio rei, Ester 2:17, ganhou a competição e tornou-se
rainha. Um fato curioso é que Ester não revelou a ninguém que era judia,
conforme a ordem dada por Mardoqueu. Então ninguém, nem mesmo o rei sabia qual era
a nacionalidade e religião de Ester.
Mas, nem tudo eram maravilhas para Ester e os judeus! Os
problemas começaram! Embora tudo parecesse estar bem, em Ester 3 encontramos
uma pessoa que levou grandes problemas aos judeus. Veja o texto: "Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu
a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu assento acima de
todos os príncipes que estavam com ele. E todos os servos do rei, que estavam à
porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha
ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.
...... Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante
dele, Hamã se encheu de furor. Porém deteve a ideia de seus propósitos de pôr
as mãos só em Mardoqueu, porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu;
Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia
em todo o reino de Assuero." Ester 3:1-2, 5-6.
Por esta razão, Hamã queria destruir toda a nação de Mardoqueu,
os judeus. Embora parecesse evidente loucura, que ele quisesse destruir
toda uma nação por causa de um homem que não se curvou diante dele, vemos o
diabo atacando seriamente o povo de Deus. O diabo queria destruir todo o povo
judeu por um principal motivo: Aniquilar a ascendência de Cristo. Se isto acontecesse como Cristo nasceria?
Deus tinha prometido inicialmente ao Abraão, Gênesis 17:7 e Gálatas 3:16, e
mais tarde ao Davi que Jesus descenderia de seu povo, mas se as ameaças de Hamã
se concretizassem, então a promessa sobre Jesus Cristo poderia não se cumprir e
todo o plano de Salvação de Deus falharia. Percebeu
como o diabo não dorme? As ameaças de Hamã eram completamente diabólicas. Era
o mal que estava atuando na vida de Hamã, tentando cancelar a vinda de Cristo,
destruindo toda a nação, exatamente como, em séculos mais tarde o diabo tentou,
através de Herodes, matar Cristo antes que Ele cumprisse a Sua missão.
Mardoqueu era o responsável em encontrar uma saída.
Certamente Ester era uma ótima possibilidade e foi por isso que Mardoqueu pediu
a ela. Mas o fato de ele ter pedido à sua prima, não significa que sua
confiança estava nela. Sempre esteve em Deus. Veja sua resposta à relutância de Ester: "Não imagines no teu
íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus.
Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte
sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se
para tal tempo como este chegaste a este reino?" Ester 4:13-14. Ester encheu-se de coragem e disse:
“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não
comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas
servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja
segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4:16.
A história de Ester e Mardoqueu ensina-nos que devemos fazer
a nossa parte, pois Deus sempre faz a Sua, mesmo que não vejamos nenhum sinal
visível. No fim do livro de Ester sabemos que o povo judeu foi salvo, e eu chego
a conclusão de que Deus nunca nos abandona. Os Seus desígnios sempre se
cumprem, mesmo que não vejamos o mar se abrir e mesmo que não passemos sobre as
águas e nada de extraordinário aconteça conosco. Deus é sempre fiel!
Texto para leitura:
“Graças ao favor que lhes fora mostrado por Ciro, aproximadamente cinquenta mil
dos filhos do cativeiro tinham tirado vantagem do decreto que lhes permitia
voltar. Esses, entretanto, em comparação com as centenas de milhares espalhados
através das províncias da Medo-Pérsia, eram apenas um simples remanescente. A
grande maioria dos israelitas tinha escolhido permanecer na terra do seu
exílio, antes que enfrentar as durezas da jornada de retorno e o
restabelecimento de suas desoladas cidades e lares.” Profetas e Reis, 308
DOMINGO (2 de agosto) ESTER NA PÉRSIA – A lição de hoje dá
ênfase à maneira com a rainha Vasti recusou participar do banquete de Assuero e
a sua saída como rainha. Ver Ester 1: 2-20.
Assuero, rei persa, durante 20 anos
governou 127 províncias desde a Índia até a Etiópia, sucedeu Dario em 485 a.C. Seu nome verdadeiro era Xerxes ou
Artaxexes. “Assuero” era um título que significava: “rei venerável”. No texto de hoje Assuero é citado
em uma grande festa de cento e oitenta dias ofertada aos governadores das
províncias. Após esses dias, viriam mais sete dias de festa com a participação
popular dos moradores de Susã. Um acontecimento importante e de grande
repercussão. Porém, a rainha Vasti, recusou comparecer diante do rei e dos
homens já embriagados.
Assim, temos no livro de Ester um paradoxo: O desprezo e
punição a rainha Vasti, que recusou se apresentar perante o rei e a exaltação
de uma jovem órfã judia, Ester; que devotou sua vida em favor do rei e do reino.
Mas, a presença de Mardoqueu, primo de Ester, foi determinante para os
acontecimentos relatados no livro de Ester.
Ester foi um nome colocado por Mardoqueu, significando estrela,
pois Mardoqueu sabia que Ester tinha brilho e havia nascido para iluminar, era
bela de físico e de coração. O nome verdadeiro de Ester, era Hadassa ou murta;
uma planta vistosa, mas com espinhos. Aqui temos uma importante lição de amor
revelada na educação familiar, Mardoqueu investiu em Ester acreditando em sua
capacidade e sabedoria, acreditando que a vida de Ester poderia ser
transformada pelo cumprir da missão que Deus reservara para ela. Sem pai e mãe, contudo acolhida por um primo que temia a Deus e tinha uma vida de
obediência e oração.
Ester foi escolhida entre mais de 400 candidatas à rainha e ganhou a confiança e o carinho de todos no palácio. Ela ouvia atentamente os
conselheiros a fim de aprender e crescer como ajudadora do rei. As virtudes de
Ester iam além da beleza física; ela era sábia e humilde. Ester conseguiu
conjugar humildade, mansidão e discrição no meio do luxo. No meio de todas as
vantagens humanas ela não se deixou corromper e continuou sendo fiel ao primo Mardoqueu
e, a acima de tudo, foi serva de Deus.
A comparação que faço entre a rainha que recusou a presença
do Rei, Vasti e da que dedicou a vida ao reino, pode ser comparado a nós em
relação a Deus. A vida de Ester é um exemplo de cristianismo e amor a Deus e
aos homens. É de uma beleza e profundidade ímpar! Mardoqueu à porta do palácio
pode ser comparado também aos homens que buscam incessantemente a face de Deus
para mudar não apenas a própria vida, mas a de outros. A revogação do decreto
de morte dos judeus é a revogação da morte eterna dos que crêem e confessam
Jesus Cristo como Senhor e Salvador! Amém?
Veja este texto: “O
grande número, entretanto, dos que deixaram de responder ao decreto de Ciro,
permaneceram insusceptíveis a posteriores influências; e mesmo quando Zacarias
os advertiu a que fugissem de Babilônia sem mais delongas, eles não deram
ouvidos ao convite. Nesse tempo, as condições no reino da Medo-Pérsia estavam
rapidamente mudando. Dario Histaspes, sob cujo reinado os judeus tinham
recebido mostras de evidente favor, foi sucedido por Xerxes o Grande. Foi
durante o seu reinado que aqueles judeus que haviam deixado de atender à
mensagem para fugir, foram chamados a enfrentar terrível crise. Tendo recusado
tomar vantagem do caminho de escape que Deus havia provido, foram agora postos
face a face com a morte.” Profetas e Reis, 308
SEGUNDA-FEIRA (3 de agosto) ESTER NA CORTE DO REI – Estes são os textos para hoje: “Ester,
porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha
ordenado que o não declarasse.” Ester 2:10
“Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo,
como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como
quando a criara.” Ester 2:20
Por que, neste caso
os judeus não declararam a sua nacionalidade e religião e Cristo declarou
abertamente à mulher samaritana que era o Messias? Ver João 4: 1-26.
No caso de Ester e
Mardoqueu, eles foram muito prudentes em não revelar, de imediato, a sua
religião, pois aquele tempo era de domínio dos inimigos de Deus, e dirigidos
por Deus eles esperaram o momento certo para confessar que eram judeus. Veja
que quando foram abordados, eles não negaram a fé no Deus Jeová. A própria
conduta e estilo de vida, adotados no reino persa, já mostravam que eram fiéis a
Deus. Eles apenas aguardaram o momento certo. Assim como na história de José em
Gênesis 41:34-37, ambas as histórias envolveram monarcas estrangeiros que controlaram
o destino dos judeus. Ambas as narrativas mostram o heroísmo de indivíduos
israelitas que forneceram os meios para a salvação do seu povo e nação. Ester
não tinha as mesmas facilidades que teve José. Mas, ambos foram fiéis a Deus e
consequentemente foram usados por Ele.
Agora, no caso de Cristo era diferente, pois os
samaritanos que eram; uma mistura de judeus e pagãos que se juntaram como
consequência das duas deportações; a da Assíria e de Babilônia, e por mais de 7
séculos esse povo constituía um povo desprezado pelos judeus, e Jesus falou
abertamente à samaritana que era o Messias, e como resultado a mulher saiu e
pregou aos seus familiares e vizinhos.
Ester tinha discrição e controle, apesar de ser uma menina
de origem humilde. Ela também sabia o que queria! Guardava um segredo; era judia,
e somente no momento certo revelaria. Ela conseguiu manter a coroa, sem perder
a nacionalidade e sem trair sua fé. Não foi fácil para ela! Ela foi autêntica! Um
ar de mistério envolvia a beleza de Ester! O prestígio não lhe fez gabar-se ou
orgulhar-se. Não era materialista ou interesseira. Ester provou ter um espírito
piedoso e manso que também mostrou grande força e obediência. A humildade de
Ester foi nitidamente diferente das pessoas ao seu redor, e isso a levou a ser
elevada à posição de rainha. Ela nos mostra que permanecermos respeitosos e
humildes, mesmo em circunstâncias difíceis, nos posiciona para sermos o vaso de
bênção incalculável a nós mesmos e aos outros.
Faríamos bem em imitar as atitudes piedosas de Ester em todas as
áreas da vida, mas especialmente nas dificuldades. Nem uma só vez há uma
reclamação ou má atitude exposta na narração sobre Ester. Ester ganhou o favor
de todos ao seu redor. Esse favor foi o que no fim das contas salvou o seu
povo. Em terra estrangeira, Ester enalteceu o reino de Deus. No final das
contas, Ester se tornou rainha e Mardoqueu um influente governante, mas não sem
antes enfrentarem lutas e adversidades. Assim também acontece conosco: “...o
reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.
Mateus 11:12
TERÇA-FEIRA (4 de agosto) “PARA TAL TEMPO COMO ESTE” – Ver o
tema de hoje no seguinte texto: Ester 2:19-5:8. A crise que Ester enfrentou
demandava ação fervorosa e imediata; mas tanto ela como Mardoqueu sentiram que
a menos que Deus operasse poderosamente em seu favor, seus próprios esforços
seriam em vão. Assim Ester tomou tempo para comunhão com Deus, a fonte de sua
força. “Vai”, mandou ela dizer a Mardoqueu, “ajunta todos os judeus que se
acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem
de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim
irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço”. Ester
4:16. Que coragem e comprometimento!
O livro de Ester é um elo importante numa cadeia de
acontecimentos que narram o estabelecimento da nação judaica de novo em sua
própria terra como preparação para a vinda do Messias. Os judeus tinham
escapado do extermínio. O propósito de Deus era que fossem preservados a fim de
que por eles viesse o Salvador ao mundo. Nenhum outro livro da Bíblia ilustra
tão poderosamente a providência de Deus ao preservar o povo judeu, a despeito
do ódio demoníaco dos seus inimigos. Mardoqueu foi usado por Deus quando
sinalizou numa frase de efeito a expressão bastante relevante. Eis o texto: “Porque, se de todo te
calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus,
mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este
chegaste a este reino?” Ester 4:14
Você e eu somos vasos de Deus e jamais esperemos que Ele
deixe de nos usar como instrumentos vivos em Suas mãos, assim como usou Ester e
Mardoqueu! Para um tempo como este e determinado na profecia, Deus
escolheu a Igreja Adventista do 7º Dia para para defender as doutrinas bíblicas
corretas diante de tanta confusão religiosa e doutrinária! Para um tempo como hoje Deus chamou você para anunciar as verdades contidas na Bíblia. Veja 4 doutrinas que são mal
interpretadas e ensinadas por cristãos.
1) A inconsciência na
morte - A que a Bíblia compara a morte? Jesus comparou a morte ao sono. No
estado do sono ninguém se lembra de nada. Assim aquele que morre não vai nem
para o céu e nem para o fogo imediatamente. Ficam a aguardar a ressurreição, e
de forma inconsciente. Se estivessem em algum desses lugares, dispensaria a
ressurreição. Já estariam a viver a recompensa. Jesus voltará para dar a
recompensa dos salvos. A recompensa dos perdidos será dada no final dos mil
anos com o fogo que vai destruir para sempre os pecadores, Satanás e seus
demônios. Veja alguns textos
esclarecedores: “Assim falou e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo,
dorme, mas vou despertá-lo do sono...Mas Jesus dizia isso da sua morte.” João
11:11 e 13.
“Sai-lhes o espírito(fôlego), e eles tornam para a sua
terra, naquele mesmo dia perecem todos os seus pensamentos.” Salmo 146:4
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao
silêncio.” Salmo 115:17
“Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te
louvará? Salmo 6:5
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma,...mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento.”
Eclesiastes 9:5
Os mortos ficam na sepultura inconscientes a aguardar a
ressurreição. Ver outros textos: Daniel 12:2; Job 14:14; Atos 2:34; Isaias
26:19; I Cor. 15:16-18; Jo 3:17; Jo 17:13.
2) O fogo do inferno.
A Bíblia Sagrada menciona sobre o juízo final; quando os salvos e os perdidos
receberão as suas recompensas, mas a Palavra de Deus não diz que haverá um fogo
devorador que nunca se apagará onde os perdidos estarão a arder eternamente. A
Bíblia menciona sim que haverá um momento em que os perdidos serão destruídos
com fogo. Dizer que os perdidos morrerão queimados é uma coisa, e dizer que
ficarão ardendo eternamente é outra coisa muito diferente.
Quando será o juízo final para os perdidos? Veja estes
textos: “Mandará o Filho do Homem os Seus anjos, e eles colherão do seu reino
tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade, e lançá-los-ão na
fornalha de fogo.” Mat. 13:41 e 42
“Mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se
acabaram.” Apoc. 20:5
“E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial
dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou.” Apoc. 20:9
“E a morte e o inferno, sepultura, foram lançados no lago de
fogo. Está é a segunda morte.” Apoc. 20:14.
A primeira é a morte natural; ou quando Jesus voltar e
destruir os perdidos. A segunda morte será após os mil anos, conforme Apoc.
20:5, e terá lugar com o fogo do inferno. Este fogo devorará todos, isto é: não
arderá eternamente.
3) O mandamento do
sábado. A Bíblia faz diferença entre os sábados cerimoniais e o sábado do
4º mandamento da lei de Deus. Eis a seguir os sete sábados cerimoniais e seus
respectivos dias de celebração que Paulo faz referência em Colossenses:
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias
de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras,
mas o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:16-17
1.º Sábado Cerimonial - Páscoa - 14.º dia do primeiro
mês.
2.º Sábado Cerimonial - Festa dos Pães Asmos - 21.º dia
do primeiro mês.
3.º Sábado Cerimonial - Festa das Primícias - 6.º dia do
terceiro mês.
4.º Sábado Cerimonial - Festa das Trombetas - 1.º dia do
sétimo mês.
5.º Sábado Cerimonial - Dia da Expiação - 10.º dia do
sétimo mês.
6.º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - 15.º dia
do sétimo mês
7.º Sábado Cerimonial - Festa dos Tabernáculos - 22.º dia
do sétimo mês.
Aqui inclui também todos os serviços do santuário com seus
significados apontando para Jesus. Quando Jesus morreu o véu do santuário
rasgou-se de alto até abaixo. Esses sábados sim foram abolidos. Agora o sábado
do mandamento continua em vigor.
Que dia guardavam
Jesus e as santas mulheres? Veja estes textos: “E, chegando a Nazaré, onde
fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e
levantou-se para ler.” Lucas 4:16
“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no
sábado repousaram, conforme o mandamento.” Lucas 23:56.
4) Salvação e
intercessão somente através de Jesus Cristo – A Bíblia Sagrada é clara em
mencionar que Jesus é o único que pode perdoar pecados, mediar entre o ser
humano e Deus e receber homenagens espirituais. Jesus Cristo é a segunda pessoa
da Divindade, o Eterno que entrou no tempo, o Infinito e Imenso que Se
esvaziou, o Deus que Se fez homem, o Senhor do universo que Se fez servo. Várias
religiões nomeiam uma infinidade de mediadores entre Deus e os homens, no
propósito fracassado de conseguir o favor divino. As Escrituras, porém, são
categóricas em nos dizer que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo, Homem. Só há um caminho que leva o homem até Deus e esse
Caminho é Jesus. Só há uma porta de acesso ao céu e essa porta é Jesus: “Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.” João 14:6. Não necessitamos de santos mediadores e sacerdotes, e somos
proibidos de manter ídolos e imagens de esculturas.
QUARTA-FEIRA (5 de agosto) MARDOQUEU, HAMÃ E ESTER – Entre
Mardoqueu e Hamã, interpôs-se Ester, e o assunto ficou resolvido! Os capítulos
para o estudo de hoje são Ester 5-8 que mencionam o livramento do povo judeu.
Mas, antes do livramento é importante conhecermos o plano de
destruição de Hamã. O problema todo começou quando Mardoqueu recusou curvar-se
diante de Hamã. Hamã, sendo um amalequita, era um inimigo de Deus. Diante da
situação Mardoqueu tinha duas escolhas; honrar a Hamã, o inimigo de Deus ou honrar
Deus e negar prestar homenagem a Hamã. A única maneira de conhecer Deus é
através de Sua Palavra e a única maneira de permanecer em Deus é permanecer em
Sua Palavra. Mardoqueu decidiu honrar e obedecer a Palavra de Deus e não
prestar homenagens, curvando-se perante homens e inimigo de Deus.
Nos capítulos 3 e 4, após Hamã decidir destruir todos os
judeus ele precisava estabelecer uma data para isto, para obter a permissão do
Rei. Ele fixou uma data no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, ver Ester
3:13 e que, após ele afirmar que os judeus não cumpriam as leis do rei e depois
de oferecer ao rei uma grande quantia de dinheiro, 10.000 talentos de prata,
ele finalmente obteve a aprovação de seus planos. Ver Ester 3:8-10. A ordem em
relação à destruição dos judeus foi escrita e enviada à todas as províncias do
rei causando grande lamentação entre todos os judeus. Ver Ester 3:12-15, 4:3. O
próprio Mardoqueu estava tão triste que "rasgou as suas vestes, e
vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade" clamando
"com grande e amargo clamor". Ester 4:1. Ester, que ainda não sabia
sobre o decreto ficou muito triste quando soube que Mardoqueu, seu pai adotivo,
estava muito amargurado e enviou um dos seus servos até ele para descobrir qual
era o motivo. Ver Ester 4:4-6. Por meio deste servo, Mardoqueu a fez saber tudo
o que tinha acontecido, pedindo-lhe também para ir ao rei e rogar por seu povo.
Ver Ester 4:7-9. Como você deve lembrar, Ester, sendo rainha, tinha uma grande
posição no reino. Contudo, no princípio ela ficou relutante em fazer o que
Mardoqueu havia pedido, uma vez que não era permitido a ninguém ir até o rei
sem ser convidado. Ver Ester 4:10-12.
Os acontecimentos se seguiram em rápida sucessão; a
apresentação de Ester perante o rei, o assinalado favor a ela mostrado, os
banquetes do rei e da rainha com Hamã como o início da festa, o sono perturbado
do rei, a honra pública mostrada a Mardoqueu, e a humilhação e queda de Hamã, após a descoberta de seu engano. Deus operou maravilhosamente por Seu penitente
povo; e um decreto em contrapartida baixado pelo rei, permitindo-lhes lutar por
sua vida, foi rapidamente comunicado a toda parte do reino por correios a
cavalo, que “apressuradamente saíram, impelidos pela palavra do rei”. E “em
toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua
ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e
muitos, entre os povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus
tinha caído sobre eles”. Ester 8:14, 16.
Veja estes textos:
“No dia apontado para a sua destruição, “os judeus nas suas cidades, em todas
as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que
procuravam o seu mal; e nenhum podia resistir-lhes, porque o seu terror caiu
sobre todos aqueles povos”. Anjos magníficos em poder tinham sido comissionados
por Deus para proteger Seu povo, enquanto eles se punham “em defesa de sua
vida”. Ester 9:2, 16. Profetas e Reis, 308
“O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo
de Deus será muito semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus. Hoje
os inimigos da verdadeira igreja vêem no pequeno grupo de guardadores do
sábado, um Mardoqueu à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei, é uma
constante repreensão aos que têm deixado o temor do Senhor, e estão pisando o
Seu sábado.” Profetas e Reis, 605.
QUINTA-FEIRA (6 de agosto) QUANDO ALGUNS GENTIOS SE TORNARAM
JUDEUS – Este é o texto principal para
hoje: “Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra
do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de
folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos
judeus tinha caído sobre eles.” Ester 8:17.
Após a mirabolante libertação dos
judeus e da ordem do rei Assuero para enaltecerem o Deus dos judeus, muitos da
terra converteram-se ao judaísmo. Mardoqueu exerceu um importantíssimo papel no reinado de
Assuero e na consequente libertação do seu povo. Em Ester 2:21-23 vemos Mardoqueu
atuando em favor do rei. Ele ouviu dois eunucos tramando o assassinato do rei.
Mardoqueu relatou isso, e os homens foram enforcados. O nome de Mardoqueu foi
registrado nas Crônicas do Rei. Aquele episódio valeu a confiança do rei em
relação a Mardoqueu e o povo judeu todo foi beneficiado. Vale a pena fazer
aquilo que é correto, pois no momento certo somos reconhecidos ainda aqui nesta
vida, mas, mais na vida eterna.
Quando o rei deu permissão para os judeus se defenderem, o povo
judeu obteve a vitória. A vitória judaica sobre os seus inimigos é encontrada em
Ester 9:1-16. O povo judeu lutou e muitos gentios tomaram posição do lado dos
judeus e muitos se convertem ao judaísmo. Os inimigos ferrenhos foram todos mortos,
incluindo os 10 filhos de Hamã. Quando um segundo dia de combate foi
proclamado, Deus, outra vez, cuidou do Seu povo. Deus atuou no calendário das
duas festas, pois Ele esteve envolvido na insônia e na leitura dos livros por
Assuero. Deus usou a forca de Hamã para o Seu próprio propósito. É muito bom
sabermos que Deus usa as circunstâncias para trazer grande bênção para o Seu
povo. Em Hebreus 13:5-6 lemos:
".... Não te deixarei, nem te desampararei. De modo que com plena
confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o
homem?"
Nos tempos antigos, o Senhor operou de maneira maravilhosa
através de homens e mulheres consagradas, que dedicaram e arriscaram a vida em
favor do reino de Deus. Ele usou a história de Ester e Mardoqueu para
ensinar-nos lições de confiança e dependência em Deus. Deixemos que Deus nos
ensine através dos Seus métodos, pois a maneira de Deus é sempre melhor para
nós.
O estudo sobre Ester e Mardoqueu em conexão com a causa de
Deus, nos ensinará lições que nos habilitem a enfrentar emergências na Sua obra nos nossos dias. Talvez não sejamos levados a uma situação tão crítica e
saliente como o povo de Deus no tempo de Ester; muitas vezes, porém, mulheres
convertidas podem desempenhar uma parte importante em posições mais humildes. Isto,
muitas tem feito, e ainda estão dispostas a fazer. É dever da mulher unir-se a
seu marido para educar e preparar seus filhos e filhas, de modo que se
convertam e consagrem suas faculdades ao serviço de Deus. Muitas há que ter habilidades
espirituais para permanecer do lado do que é correto ainda que seja para morrer
em favor da causa de Deus como foi o caso de Ester. Ela disse: “se perecer,
perci” Ester 4:16. Se estas palavras de Ester parecem muito dramáticas, é
porque não conhecemos o testemunho e o final da vida de muitos servos de Deus
que morreram como mártires. Ester entendeu que Deus, em Sua providência, a
levantou para, como rainha, que estava no centro de decisões políticas, para defender o povo eleito.
No fim de tudo, por causa da fidelidade de Ester e Mordecai,
o povo da aliança foi preservado. E o que garantiu a sobrevivência dessa grande comunidade no estrangeiro não foi a sua pureza espiritual nem sua piedade
moral, mas a graça de Deus. Somos salvos pela graça somente! E da salvação
desse povo, um grupo de pagãos converteu-se a Jeová e dos judeus descendeu o Salvador, Jesus
Cristo, que morreu e ressuscitou por causa de nossos pecados. E por meio do
Salvador a igreja cristã veio a existir.
Como temos
glorificado a Deus com nossas vocações e dons espirituais? Entendemos, como
Ester e Mardoqueu, que é Deus quem nos chama para sermos o sal e luz do mundo,
ver Mat 5.13-16 para influenciar a sociedade que vivemos, e trazer o céu para a
terra? Que testemunho temos dado aos perdidos? Quantas pessoas já se uniram a
Cristo, pelo batismo, através da sua influência direta?
SEXTA-FEIRA (7 de agosto) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO: ESTER
E MARDOQUEU - O livro de Ester pode ser dividido em três secções principais: 1) Capítulos
1:1-2:18 - Ester substituiu Vasti. 2) Ester 2:19 - 7:10 - Mardoqueu derrotou
Hamã. 3) Ester 8:1-10:3 - Israel sobreviveu a tentativa de Hamã de os destruir.
Ester arriscou sua
própria vida ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de bom grado o que
poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o segundo no comando do reino
do seu marido, Hamã. Ela provou ser sábia e muito digna adversária, ainda sim
permanecendo humilde e respeitosa à posição de seu marido e rei. Em Ester,
olhamos por trás das cenas da luta contínua de Satanás contra os propósitos de
Deus e sobretudo contra o Seu Messias prometido. A entrada de Cristo na raça
humana foi baseada na existência da raça judaica.
Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de
destruí-los, dessa mesma forma Satanás se tem colocado contra Cristo e o Seu povo, especialmente nos últimos dias. Tal como Hamã foi derrotado na forca
que ele construiu para Mardoqueu, assim também Cristo usou a mesma arma que o
seu inimigo planejou para destruir Jesus e Sua semente espiritual. Pois a cruz,
instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio meio
através do qual Cristo; “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra
nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu
inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as
potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”.
Colossenses 2:14-15. Amém?
Assim
como Hamã foi morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi
esmagado pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo e será totalmente destruído
no fim do período dos mil anos.
O livro de Ester mostra a escolha que fazemos entre ver a mão
de Deus nas circunstâncias da vida ou enxergar as coisas como uma mera
coincidência. Deus é o Soberano do universo e podemos ter a certeza de que Seus
planos não serão movidos por ações de meros homens maus. Embora o nome de Deus não
seja diretamente mencionado em palácios, famílias e indivíduos, o Seu cuidado
providencial, protecção e controle das situações são evidentes por toda parte.
Por exemplo, não podemos deixar de ver a influência do Deus Todo-Poderoso sobre
a insônia oportuna do rei Xerxes ou Assuero. Através do exemplo de Mordecai e
Ester, a linguagem silenciosa do amor que Deus que muitas vezes usa para
comunicar-Se diretamente conosco, é apresentada neste livro.
Veja este texto: “O
decreto que num futuro próximo sairá contra o remanescente povo de Deus é em
alguns aspectos semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus no tempo
de Ester. O edito persa brotou da maldade de Hamã contra Mardoqueu. ... A
decisão do rei contra os judeus foi obtida por meios ilegais, mediante uma falsa
acusação daquele povo peculiar. Satanás instigou essa trama a fim de eliminar
da terra aqueles que preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus…. A História
se repete. A mesma mente mestra que tramou contra os fiéis em eras passadas
está agora em ação para obter o controle das igrejas caídas, a fim de que por
intermédio delas possa condenar e levar à morte todos os que não adorarem o
sábado idolátrico, (domingo). Não temos de batalhar com mortais, como pode
parecer. Não guerreamos contra a carne e o sangue, mas contra principados,
contra potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as
forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Mas se o povo de Deus colocar
nEle a sua confiança e pela fé descansar em Seu poder, os estratagemas de
Satanás serão derrotados em nosso tempo tão assinaladamente como nos dias de
Mardoqueu.” Cristo Triunfante, 405
Sem comentários:
Enviar um comentário