COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (3º trimestre 2015) MISSIONÁRIOS
EXILADOS
VERSO ÁUREO: “E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o
reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é
um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.”
Daniel 7:14
INTRODUÇÃO (sábado 25 de julho) – Embora a lição desta
semana mencione, de relance, alguns missionários exilados, a ênfase está mesmo
em Daniel. Daniel foi levado prisioneiro à Babilônia, como escravo, no primeiro
cativeiro dos judeus, no ano 605 a.C.
Na primeira deportação de Nabucodonosor,
Daniel e outros príncipes judeus foram escolhidos, por sua excelente formação,
para o serviço do governo de Babilônia. Os 19 anos iniciais do cativeiro de
Daniel também foram os últimos do reino de Judá, sob domínio da Babilônia. A
resistência dos judeus ao jugo babilônico causou muitas represálias por parte
do reino de Babilônia. O rei de Judá na ocasião, Jeoaquim, foi forçado a
permanecer fiel à Babilônia. Alguns anos depois, rebelou-se. Os babilônicos
invadiram seu reino, o mataram e levaram parte do povo cativo. O sucessor no
trono judaico, Joaquim, governou por apenas 3 meses, pois o exército inimigo
voltou para mais castigo e destruição, levando-o prisioneiro com parte da
nobreza local em 597 a.C.. Joaquim foi sucedido por Zedequias, também fiel à
Babilônia. Daniel que tinha chegado primeiro em Babilônia via cada vez mais
judeus, tanto membros da realeza quanto da nobreza e das forças armadas,
chegarem desmoralizados como escravos e prisioneiros. A última campanha de Nabucodonozor
foi no ano 587. a.C.
Zedequias foi capturado e torturado e chegaram a matar sua
família diante dele e arrancaram-lhe os olhos. Ver II Reis 25:7. Os principais
instigadores à rebelião eram queimados vivos, publicamente. Enquanto isso,
Daniel, seus três companheiros e outros judeus fiéis a Deus em Babilônia, acompanhavam
a tudo em silêncio e oração, cientes de suas posições perante o reino inimigo,
onde podiam ser úteis a Deus.
Veja o seguinte texto
que relata parte da triste história: “Também veio Nabucodonosor, rei de
Babilônia, contra a cidade, quando já os seus servos a estavam sitiando. Então
saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, sua mãe, seus servos, seus
príncipes e seus oficiais; e o rei de Babilônia o tomou preso, no ano oitavo do
seu reinado. E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor e os tesouros da
casa do rei; e partiu todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de
Israel, no templo do Senhor, como o Senhor tinha falado. E transportou a toda a
Jerusalém como também a todos os príncipes, e a todos os homens valorosos, dez
mil presos, e a todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo
pobre da terra. Assim transportou Joaquim à Babilônia; como também a mãe do
rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da terra levou presos
de Jerusalém à Babilônia. E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices
e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra, a estes o rei de
Babilônia levou presos para Babilônia. E o rei de Babilônia estabeleceu a
Matanias, seu tio, rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.” II
Reis 24:11-17
Daniel e seus amigos receberam uma educação babilônica, para
poderem melhor servir ao governo. Eles formaram o grupo de elite, servindo ao
rei como conselheiros. Daniel teve a chance de interpretar os sonhos de
Nabucodonosor. Daniel ficou no cargo por décadas, o que lhe permitiu fazer com
que os reis babilônicos conhecessem o poder do verdadeiro Deus e O temessem.
Daniel passou por vários reis no trono da Babilônia e chegou a ver o fim
daquele império em 539 a.C. Tomado pelo Império Medo-Persa, através de Ciro,
que, influenciado pelo conselheiro judeu, libertou seu povo judeu e o devolveu
à terra de origem. Ciro foi chamado de "ungido", uma comparação a Cristo por
libertar o povo no final dos 70 anos proféticos. Ver Isaías 45:1-3.
Veja este texto
inspirado: “Deus deu a Daniel e seus companheiros “o conhecimento e a
inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de
todas as visões e sonhos”. Daniel 1:17. Babilônia era naquela época o maior
reino do mundo. Deus permitiu que Daniel e seus companheiros fossem levados
cativos para que conduzissem o rei e nobres de Babilônia ao conhecimento a Seu
respeito, o único Deus verdadeiro, o Criador dos céus e da Terra. Deus fez
Daniel cair nas boas graças do príncipe dos eunucos porque ele portou-se bem.
Ele manteve diante de si o temor do Senhor. Seus companheiros nunca viram em
sua vida qualquer coisa que os levasse a se desviarem. Aqueles que tinham a
responsabilidade sobre ele o amavam, porque ele levava consigo a fragrância de
uma disposição semelhante a Cristo. Deus coopera com o esforço humano. Daniel
poderia ter alegado: “logicamente eu devo comer o que o rei ordena.” Em vez
disso, contudo, ele decidiu obedecer a Deus, e Deus começou imediatamente a
ajudá-lo. Assim, quando estiverdes determinados de que obedecereis ao
mandamento divino, Deus cooperará convosco”. Ellen White, Olhando para o Alto, 39
DOMINGO (26 de julho) O EXÍLIO – Estes são os principais textos sugeridos para hoje: “Então disse
Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor dos Exércitos: Eis que virão dias
em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia
de hoje, será levado para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor. E
até de teus filhos, que procederem de ti, e tu gerares, tomarão, para que sejam
eunucos no palácio do rei de Babilônia.” Isaías 39:5-7
“No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio
Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou. E o Senhor entregou
nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da casa de
Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios
na casa do tesouro do seu deus.” Daniel 1:1,2
Os textos acima mencionam a profecia do cativeiro e o cumprimento da
profecia. Assim como a profecia predisse, Daniel foi levado prisioneiro à
Babilônia no primeiro cativeiro dos judeus, no ano 605 a.C. Na
primeira deportação de Nabucodonosor, Daniel e outros príncipes judeus foram
escolhidos, por sua excelente formação, para o serviço do governo de Babilônia.
Daniel, que tinha chegado primeiro em Babilônia, via cada vez mais judeus, tanto
membros da realeza quanto da nobreza e das forças armadas, chegarem
desmoralizados como escravos e prisioneiros. A última campanha de Nabucodonosor
foi no ano 587. a.C.
Deus permitiu a escravidão de Israel a fim de que Seu povo
pudesse experimentar a diferença entre servir o Deus verdadeiro e servir ao
paganismo e também como punição pelas constantes apostasias de Israel. Na época
o povo de Deus vivia em total desobediência. Ver Deut.28-30.
Veja a lista de
pecados do povo de Israel: Jeremias 9:14; 17:19-27; 22:1-5; 28. Eis os pecados: desonestidade,
injustiça com os pobres, homicídios, transgressão do sábado, perseguição aos
verdadeiros profetas, manifestação de favores para com os profetas que
prometiam prosperidade sem condenar os seus pecados e a adoração a Baal. A
adoração a Baal envolvia uma série de preferências sexuais, antes e fora do
matrimônio. Havia até sexo com animais.
Mas Deus prometeu através de Jeremias uma nova oportunidade ao povo. Prometeu
que depois de 70 anos de cativeiro, Ele tomaria providências para tornar
possível o regresso deles à sua terra natal. Ver Jer. 25:11-12; 29:1.
Assim que os cativos chegaram em Babilônia tiveram os seus
nomes trocados para nomes que representavam divindades pagãs. Daniel significava: “Deus é o meu juiz”; Ananias:
“Dom do Senhor”; Misael: “Aquele que pertence a Deus” e Azarias: “Quem Jeová
ajuda”. O rei não forçou os jovens hebreus a renunciarem sua fé em favor da
idolatria, mas esperava alcançar isso gradualmente. Dando-lhes nomes
significativos de idolatria, levando-os diariamente a íntima associação com
costumes idólatras e sob a influência de sedutores ritos do culto pagão, ele
esperava induzi-los a renunciar à religião ao Deus Jeová e a unirem-se ao culto dos
babilônios. Esse é o método do diabo!
Os jovens hebreus descobriram que não deveriam comer o alimento
e nem beber o vinho que se servia na mesa do rei. A maior parte daquela comida era
oferecida aos ídolos de Babilônia. O ato de comer constituía uma espécie de
comunhão com os falsos deuses. Ver Êxodo 34:15; I Cor 8:7 e 10:14-22. Ingerir
aquela comida era como oferecer homenagens aos deuses de Babilônia. Participar
dos alimentos do rei significava estar ao lado do paganismo e desonrar os
princípios da lei de Deus. Por outro lado, Daniel e seus amigos sabiam que suas
faculdades físicas, mentais e espirituais seriam afetadas pelo uso do vinho e alimentos
imundos. Ver Lev. 10:1-11 e capitulo 11.
Qual foi a decisão de
Daniel? “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas
iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos
eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” Daniel 1:8. Daniel podia ter
encontrado diversas desculpas para violar os princípios divinos, mas não
hesitou! A aprovação de Deus é mais importante do que os favores do rei. Ele
decidiu permanecer firme em sua integridade, apesar das consequências!
Vamos seguir o
exemplo de Daniel? Assim como Deus chamou Daniel para testemunhar em
Babilônia, Ele nos chama hoje para sermos Suas testemunhas no mundo. Tanto nos
menores como nos maiores negócios da vida, Deus deseja que revelemos aos homens
os princípios do Seu reino. Muitos ficam a aguardar que uma grande obra lhes
seja dada, mas ao mesmo tempo que perdem diariamente oportunidades para revelar
fidelidade a Deus nas pequenas coisas. Daniel foi fiel em tudo, e Deus o
abençoou. Por meio dos jovens hebreus, Deus pôde cumprir Seu propósito. A vida
de Daniel e seus companheiros é uma demonstração do que o Senhor fará pelos que O buscam de todo o coração, obedecem os Seus mandamentos e realizam o Seu propósito. Você está disposto?
SEGUNDA-FEIRA (27 de julho) TESTEMUNHAS (Daniel 2-5) – A
lição de hoje aborda os acontecimentos relatados nos capítulos 2-5 de Daniel, como os 4 missionários exilados estiveram envolvidos e como protagonizaram
muito bem o papel de verdadeiros filhos de Deus em terras estrangeiras. Não poucas
vezes os filhos de Deus, que emigram para outras terras, quando chegam no novo país são fortemente atraídos pelas luzes e pecados, se deixam levar pelo embalo do pecado e deixam de viver com
Deus. Não foi isso que aconteceu com Daniel e seus companheiros!Eles foram verdadeiras testemunhas e "luz" a brilhar em meio as trevas da idolatria!
1) Em Daniel capítulo 2 é-nos relatado que Nabucodonosor teve
um sonho perturbador, não conseguiu lembrar o sonho e decretou que todos os
sábios deviam morrer por não conseguirem lembrar e interpretar o sonho. Foi
quando Daniel e os amigos entraram em ação, rogando a Deus misericórdia: “Então
Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias,
seus companheiros; para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este
mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente
com o restante dos sábios da Babilônia.” Daniel 2:17,18
Depois da vigília de oração que os hebreus tiveram, Deus
revelou o sonho a Daniel, e ele foi na presença do rei, e, naturalmente diminuiu
os deuses idolátricos e enalteceu o Deus Criador dos Ceús, da terra e dos
oceanos. Eis o texto: “Respondeu
Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem
astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei; mas há um Deus no
céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o
que há-de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que
tiveste na tua cama são estes”. Daniel 2:27,28. Daniel deu a interpretação do sonho e os hebreus enalteceram o nome
de Deus!
2) Em Daniel capítulo 3 menciona que Nabucodonosor fez uma
estátua enorme e exigiu que todos os suditos do reino se encurvassem perante a
imagem e a adorassem, e quem não obedecesse seria lançado dentro da fornalha
ardente: “E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora
lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Daniel 3:6. Ananias, Misael e
Azarias que tiveram os seus nomes trocados para Sadraque, Mesaque e
Abdnego foram até o local mas não
adoraram a estátua e foi ordenado que fossem lançados na fornalha ardente: “E
ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a
Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Então
estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus
chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.”
Daniel 3:20, 21. Aqui os três hebreus, além de não serem devorados pelas chamas, puderam testemunhar do verdadeiro Deus
3) Em Daniel capítulo 4 menciona outro sonho que
Nabucodonosor teve. Neste sonho ele lembrou o que havia sonhado. Primeiramente
ele solicitou aos magos do reino para interpretarem o sonho e como não puderam,
ele pediu para Daniel dar a interpretação. Eis
o sonho: “Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama:
Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era
grande; crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura
chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. A sua folhagem era
formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo
dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos
seus ramos, e toda a carne se mantinha dela. Estava vendo isso nas visões da
minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do
céu, clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os
ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de
debaixo dela, e as aves dos seus ramos. Mas deixai na terra o tronco com as
suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja
molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da
terra.” Daniel 4:10-15.
Daniel deu a
interpretação: “A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja
altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; Cujas folhas eram
formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo
da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
és tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e
chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra….Esta é a
interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei,
meu senhor…Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado
dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do
orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas
unhas como as das aves.” Daniel 4:20-33. Sete anos depois o reino lhe foi
devolvido. Outra vez Daniel esteve envolvido como testemunha, agora na
interpretação do sonho sobre a loucura do rei.
4) No capítulo 5 de Daniel ele foi testemunha da escrita
misteriosa na parede do palácio. Decorria o ano de 538 a.C.; vinte e quatro
anos depois da morte de Nabucodonosor. E Belsazar deu um grande banquete para
mil líderes nacionais. Em Daniel 5:2, 11, 18 e 22, Nabucodonosor é mencionado
como sendo o pai de Belsazar, e Belsazar como filho de Nabucodonosor. A ruína
de Babilônia estava prestes a acontecer e a profecia de Daniel 2 começava a se
cumprir. O destacamento militar persa, comandado por Ciro, deslocou-se
rapidamente para o sul, estacionando junto aos enormes muros de Babilônia. Os muros eram
grandes e fortes e seus armazéns achavam-se repletos de alimentos. O rio
Eufrates trazia água à vontade para dentro da cidade. Para os líderes
nacionais, Babilônia era invencível a qualquer inimigo. No entanto,
deliberadamente o rei Belsazar decidiu desafiar o Deus Altíssimo, e, por isso, teve que enfrentar as consequências finais das escolhas que livremente tomou.
O
banquete tinha como objetivo afrontar o Deus Criador. De modo blasfemo, quando o
vinho começou a surtir efeito, Belsazar ordenou a seus mordomos que trouxessem
os utensílios sagrados que Nabucodonosor havia removido do templo de Jerusalém.
No momento que Daniel decifrava as escritas na parede, o reino foi tomado pelos
persas. Esta era a mensagem do Céu escrita na parede: MENE, MENE, TEQUEL,
UFARSIM. Ver Daniel 5:25. A mensagem era clara e específica. Deus havia feito
justiça e o período de supremacia política de Babilônia havia terminado,
conforme a profecia.
Hoje; homens, nações e reinos estão sendo observados por Deus, o Criador. Todos estão por sua própria escolha decidindo seu destino e Deus cumprirá
os Seus propósitos. Deus não se deixa escarnecer. E Daniel, mais uma vez, foi
testemunha daquele terrível episódio.
TERÇA-FEIRA (28 de julho) DANIEL NA PÉRSIA - A lição de hoje
menciona Daniel na cova dos leões. Tudo indica que Daniel tinha 87 anos quando
foi lançado na cova dos leões. Essa era a época que Dario reinava. “E Dario, o
medo, ocupou o reino, sendo da idade de sessenta e dois anos.” Dan. 5:31 - “E
pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que
estivessem sobre todo o reino.“ Dan. 6:1. Daniel foi colocado como presidente com outros dois, e cada
presidente administrava 40 províncias: "e sobre eles, três presidentes,
dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei
não sofresse dano." Daniel 6:2.
Daniel era abençoado por Deus e o rei Dario pensava em o colocar acima de todos, e isso causou ciúmes e inveja nos
demais: "Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e
sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em
estabelecê-lo sobre todo o reino." Daniel 6:3. Tentaram encontrar alguma
culpa em Daniel, mas não conseguiram: "Então, os presidentes e os sátrapas
procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam
achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum
erro nem culpa." Daniel 6:4. Todos se reuniram e foram falar com o rei
enaltecendo-o dizendo que as leis dos medos e persas deviam ser irrevogáveis. Eis o texto bíblico: "Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes,
conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar
a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a
qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos
leões. Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não
seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. Por
esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição.” Daniel 6:7-9.
O rei Dario, sem
saber, tinha se metido em grande encrenca e caído em sua própria armadilha. Daniel não ia deixar de orar e a
escritura dos medos e persas não podia ser revogada. No império medo-persa,
quando uma lei era aprovada, nem mesmo o rei tinha poderes para a
anular.Conclusão: pena de morte para Daniel, na cova dos leões!: “Então o rei
ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o
rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te
livrará.” Dan. 6:16.
As janelas do seu quarto eram abertas para a direção de
Jerusalém e, ao ajoelhar-se, Daniel virava o rosto naquela direção. Os inimigos
conheciam bem os hábitos de Daniel e não tiveram dificuldades em o ver orando a Deus,
em atitude de direta violação à ordem do rei. Daniel orava três vezes ao dia. Esse é um importante testemunho para cada um de nós que necessitamos de Deus na nossa
vida diária, e a oração é a maneira que temos de falarmos com Deus e pedirmos a
Sua ajuda. Daniel jamais permitiria que a fidelidade a Dario interrompesse o seu
relacionamento com Deus. Daniel sabia que Deus tinha estado com ele durante 70
anos no Império babilônico. Tinha consciência e certeza de que Deus lhe tinha
dado capacidades para O servir, quando ainda adolescente e durante a sua vida. Ele sabia que tinha
sido Deus quem lhe dera a interpretação dos sonhos do rei. Tinha conhecimento do
livramento de seus amigos Sadraque, Mesaque e Abedenego da fornalha ardente. Sabia
também que foi Deus que o ajudou a manter o reino unido por sete anos, enquanto
Nabucodonosor estava sob a ação da terrível insanidade, comendo erva como um
animal.
A história termina com a vitória de Daniel sobre os leões,
mas, a parte mais importante nesta história não é o livramento da boca dos
leões. Mesmo se os leões tivessem comido Daniel, ainda assim ele teria
triunfado. Deus não livrou, Paulo, Pedro, Tiago, João Batista, Estevão e tantos
outros do martírio. Nem sempre a vitória é completa nesta vida, mas a promessa
de Deus é de vitória para a vida eterna. Amém? Como Daniel foi fiel e Deus o
livrou, Dario decretou que todos deviam dar glórias ao Deus Criador. Ver em
Daniel 6: 26,27. Que grande testemunho e vitória de Daniel!
A Palavra de Deus diz-nos que somos estrangeiros neste
mundo. “Amados, exorto-vos como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais
das concupiscências da carne, as quais combatem contra a alma” I Pedro 2:11.
Não é suposto que nos conformemos e nos moldemos a este mundo, que partilhemos os
mesmos interesses do mundo, que nos portemos da mesma maneira que o mundo se
comporta, vimos o que eles vêem, tenhamos a mesma visão e os mesmos interesses
que o mundo tem. Somos estrangeiros aqui e não estamos aqui para
nos conformar, ajustar, condizer, resignar ou integrar neste mundo. A nossa casa é com Deus: “Mas a nossa
pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus
Cristo” Filipenses 3:20. Onde está o seu coração, nas coisas do mundo ou no reino dos céus?
QUARTA-FEIRA (29 de julho) DANIEL E O ETERNO REINO DE DEUS –
Este é o texto principal para hoje:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do
céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram
chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos
os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que
não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Daniel 7:13,14
Em Daniel 2:44 encontramos a referência ao mesmo reino eterno: “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu
suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste
reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá
para sempre.”
Em Lucas o anjo disse
a Maria: “Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça
diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome
de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe
dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o
seu reino não terá fim.” Lucas 1:31-33.
Os judeus rejeitaram Jesus como o Messias porque ansiavam um
rei e um reino físico. Os saduceus, em Mateus 22, cometiam o erro de compreensão
da ressurreição, porque eles só pensavam em termos físicos. Nicodemos teve
problemas com a declaração de Jesus de que para entrar no reino de Deus era
preciso nascer de novo. Nicodemos pensava apenas em termos físicos, mas Jesus
indicou que se tratava de um renascimento espiritual. Jesus disse ao Nicodemos
que o renascimento é uma obrigação para entrar no reino eterno de Deus.
Enquanto o homem só pensar em termos físicos, ele não pode compreender a
natureza do reino eterno e sempre vai debater com os seus problemas sem encontrar
nenhuma solução. O reino Cristo é
espiritual, então a primeiro pensamento do filho do reino deve ser espiritual. Veja a resposta que Jesus deu a Pilatos:
“O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os
meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino
não é daqui. Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu
dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de
dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” João
18:36-37.
O Reino de Deus é um conceito fundamental nas três
principais religiões abraâmicas existentes: Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Nesta última religião monoteísta, o Reino de Deus constitui o
tema principal pregado por Jesus, através de parábolas. Qualquer pessoa que faz
a vontade de Deus e obedece os Seus mandamentos pode ser súdito de Seu Reino,
não importa sua raça ou nacionalidade: “E, abrindo Pedro a boca, disse:
Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas, mas que lhe é
agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” Atos
10:34,35.
A porta de entrada para o reino de Deus é o arrependimento e
a fé: “E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo.
Arrependei-vos, e crede no evangelho.” Marcos 1:15. E, só entra no reino os que
nascem de novo: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus…Jesus
respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e
do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” João 3: 3 e 5
Em Apocalipse 11:15 diz: “O reino do mundo se tornou do
nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”. Esta é
uma referência clara daquilo que vai acontecer depois da volta de Cristo. até
lá temos duas responsabilidades salientes; o nosso preparo e o preparo das
outras pessoas. Devemos estar envolvidos com a pregação do evangelho. Como
posso ser uma testemunha eficaz para Cristo entre os meus amigos, familiares e
para um mundo perdido? Uma testemunha é alguém que atesta um fato, por isso,
para ser uma testemunha eficaz para Cristo, é preciso ter um conhecimento de
primeira mão dele. O Apóstolo João fala isso em I João 1:1-3, quando diz:
"O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com
respeito ao Verbo da vida e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela
damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e
nos foi manifestada."
Hoje, nós que temos experimentado a vida nova em Cristo,
narramos do Seu amor e perdão tanto verbalmente, quanto do testemunho de vida
que damos. Isto é testemunhar. Para sermos eficazes em nosso testemunho,
devemos receber o batismo diário do Espírito Santo. O poder do nosso testemunho vem do Espírito Santo. É o Espírito que transforma a vida. Ver Tito 3:5. Uma vida
transformada, torna-se evidente para todos. À medida que testemunhamos, devemos
passar muito tempo em oração, apropriando-nos do poder do Espírito Santo para que
sejamos capazes de deixar nossa luz brilhar, de tal forma que os outros vão
reconhecer o poder de Deus em nós. Ver Mateus 5:16. Você está preparado para o reino dos Céus e já preparou seus filhos, familiares e pessoas para a volta de Cristo?
QUINTA-FEIRA (30 de julho) MAIS EXILADOS COMO MISSIONÁRIOS –
A lição de hoje traz o exemplo de José e Moisés que foram missionários no Egito
e Neemias e Ester, na Pérsia. Estes personagens, longe de casa, puderam dar
testemunho positivo em favor do Senhor Jeová.
José. José foi o
11º filho de Jacó. Nasceu em torno de de 1700 a.C. Com 17 anos de idade foi
vendido pelos irmãos como escravo para o Egito e com 30 anos de idade já era o
segundo homem mais poderoso do maior país do mundo. José é conhecido como sendo
fiel a Deus e o texto clássico é este: “Como, pois, posso cometer este tão grande
mal, e pecar contra Deus?” Gên. 39:9. José é um exemplo de como podemos ser
fiéis a Deus em nosso país e também como imigrantes, fugindo da imoralidade e não se
deixando cair na tentação. Em Gên 41:46 a Bíblia menciona: “Era José da idade
de 30 anos, quando esteve diante de faraó, rei do Egito”. Em 13 anos a vida de
José deu uma grande virada. Tudo parecia concorrer para sua infelicidade, mas
ele colocou os princípios infalíveis e imutáveis de Deus em primeiro lugar e
tornou-se vitorioso em terras estrangeiras. Deus foi enaltecido entre os pagãos! Os mesmos princípios praticados por José funcionam em nossa vida!
Moisés. A vida de
Moisés pode ser dividida em três etapas. Nos primeiros 40 anos de sua vida
Moisés aprendeu a ser um estadista e legislador, no deserto do Horebe aprendeu
a ser pastor de ovelhas, e, posteriormente desenvolveu o ministério de profeta e
educador. Foi assim que Deus preparou, chamou e enviou Moisés para libertar o
povo da escravidão egípcia. A expressão “vem agora”, mostra que Deus tinha
pressa em libertar o Seu povo da escravidão, pois já havia muito tempo que eles
estavam sofrendo no exílio, e Deus tinha urgência, pois o tempo da liberdade
tinha chegado. Ver Êxodo 3:1-10 e Salmo 107:6. O mesmo Deus que tinha urgência
em libertar o Seu povo do Egito, ainda hoje tem a mesma urgência em libertar-nos
dos nossos pecados e os pecados do mundo inteiro!
Ester. A lição da
próxima semana vai falar só sobre o livro de Ester, mas aqui vai um gostinho. O êxito de
Ester, ainda adolescente, no império persa deve-se ao fato do seu primo
Mardoqueu a ter ensinado os caminhos de Jeová, pois Ester era órfã de pai e
mãe. Mardoqueu, não era tio de Ester e sim primo. Eis o que diz a Bíblia: “Este criara a Hadassa, que é Ester, filha
do seu tio, porque não tinha pai nem mãe, e era moça bela de parecer, e formosa
à vista. e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.”
Ester 2:7. Ester foi a única mulher hebréia a se tornar rainha numa nação
dominadora. Ela concorreu a um concurso público e foi escolhida entre as melhores e
mais lindas. O ponto alto desta história foi quando ela arriscou a própria vida
para interceder por seu povo: Eis o
texto: “Pois como poderei ver a calamidade que sobrevirá ao meu povo? Ou
como poderei ver a destruição da minha parentela?” Ester poderia, depois de se
tornar rainha, negar sua raça e deixar o seu povo perecer. Sua fidelidade
evitou que ela própria viesse perecer. Deus diz em em Sal. 101:6 “os meus olhos
procurarão os fieis da terra e Apoc. 2:10 menciona: “se fiel até a morte e dar-te-ei
a coroa da vida.”
Neemias. Quem foi
Neemias? Foi copeiro do rei Artaxerxes e governador de Jerusalém. Enquanto
esteve na Pérsia, Neemias foi sempre fiel a Deus e com isso ganhou a confiança dos
governantes. Neemias foi o reconstrutor de Jerusalém quando findou o período de
escravidão em Babilônia. Neemias reconstruiu os muros da cidade em apenas 52 dias, apesar da escassez de recursos, do desânimo do povo e dos
constantes ataques do inimigo.
Qual foi o segredo do
sucesso de Neemias? Entre alguns, destaco três: a) Neemias foi um homem de oração. Ele orou ao saber do problema de
Jerusalém. Ele orou ao falar com o rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques
do inimigo. A oração era a atmosfera em que realizava sua obra. b) Neemias foi um líder de ação. As várias
atividades exigidas de Neemias não o deixaram desanimado, ao contrário; ele foi
um homem de muita iniciativa e trabalho. Ele trabalhou muito, pois reconstruiram os muros da
cidade em 52 dias. c) Neemias valorizava a Palavra de Deus. Ele foi um líder
fiel às Escrituras. Ele convocou o povo para voltar-se para à Lei de Deus e fez
não apenas uma reforma estrutural e política em sua cidade, mas também uma
reforma espiritual. O primeiro passo para vencermos na vida, em todos os aspectos, é ser fiel a Deus,
custe o que custar. Deus é fiel e ele busca os fiéis na terra.
SEXTA-FEIRA (31 de julho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 5:
MISSIONÁRIOS EXILADOS – A razão final por que o povo de Judá foi escravizado em
Babilônia está descrito em II Reis 23:36–37; 24. Depois de séculos de rebeldia e
de rejeição aos mandamentos de Deus, os três últimos reis de Judá; Jeoaquim,
Joaquim e Zedequias, contribuíram para a apostasia do povo e sua consequente
escravidão. As ações erradas dos três reis foi a gota
d’água contra o reino de Judá: “Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na
terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas
com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas
chegarem ao seu fim?” Jer. 5:30-31.
Deus anunciou a destruição de Jerusalém. Jeremias narra o
momento final e as últimas horas de Judá: “Os caldeus queimaram a casa do rei e
as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém. O mais do povo que havia
ficado na cidade, os desertores que se entregaram a ele e o sobrevivente do
povo, Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os cativos para a Babilônia” Jer.
39:8-9. A destruição atingiu também os objetos sagrados: “Os caldeus cortaram em
pedaços as colunas de bronze que estavam na casa do Senhor, como também os
suportes e o mar de bronze que estavam na casa do Senhor; e levaram todo o
bronze para a Babilônia”. Jer. 52:17.
O exílio foi um período de trevas. Em Jeremias capítulo 25 encontramos o cenário desse tempo e descreve o que Deus faria com Judá: Ele usaria
Nabucodonosor, rei da Babilônia, a quem chamou de “Meu servo”. Jer 25:9. E
Daniel e seus companheiros brilharam como jóias preciosas em terras pagãs!
A oferta do reino de Deus é para todos, mas nem todos estão
dispostos a aceitar. O arrependimento que é a porta de entrada do reino, diz:
“Arrependei-vos, porque o reino dos céus está próximo”. Mateus 3:2. O filho do
reino é perdoador: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” Mateus
6:14,15. Esta realidade leva-nos a acão, pois o Cristianismo foi o maior braço
da misericórdia de Deus na história onde; hospitais, creches, escolas e
leprosários são construídos para atender as necessidades das pessoas. Jesus
veio para quebrar o jugo do pecado e para soltar as ligaduras e algemas do mal,
onde pessoas são escravas do vício, do pecado, do mundo, da carne e do diabo.
Quando o reino de Deus chega, a nova vida acontece. Não podemos viver no reino
de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas, pois somos livres,
santos e novas criaturas.
Assim como os personagens estudados nesta semana deram um bom
testemunho em terras estrangeiras, devemos lembrar que, por enquanto, vivemos
em terra estrangeira. Somos estrangeiros e peregrinos aqui. Aqui há crimes,
violência, prostituição, vícios, bebedeiras, catástrofes, idolatria, desastres
naturais; em terra, no ar e no mar, doenças e mortes. A nossa “pátria é a
celestial, onde habita a justiça” e onde “Deus limpará de seus olhos toda a
lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as
primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4
Luís Carlos Fonseca
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