COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (1º Trimestre de 2016) PAULO E A
REBELIÃO
VERSO ÁUREO: “E, quando isto que é corruptível se revestir
da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” I
Coríntios 15:54
INTRODUÇÃO (sábado 27 de fevereiro) – Na minha opinião, o
apóstolo Paulo foi o que mais sofreu perseguições por causa de Cristo. Deus mesmo lhe disse: “E eu lhe
mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” Atos 9:16. Leia II Cor. 11:23-27
e verá alguns dos sofrimentos do apóstolo. Ele foi perseguido em Damasco, foi
rejeitado em Jerusalém, foi esquecido em Tarso, Foi apedrejado em Listra, foi
açoitado e preso em Filipos, Foi expulso de Tessalônica e Beréia, foi chamado
de tagarela em Atenas, foi chamado de impostor em Corinto, Foi duramente
atacado em Éfeso, Foi preso em Jerusalém, Foi acusado em Cesaréia, foi vítima
de naufrágio indo para Roma, foi picado por uma serpente em Malta e foi preso e
degolado em Roma.
Paulo também teve que tratar com pecados e heresias que
surgiram na igreja Cristã. Ele foi um grande baluarte em favor do evangelho de
Cristo!
E com base na II carta à Timóteo vemos que: Paulo sofreu a dor da
solidão. Pessoas necessitam de Deus, mas gente também precisa de gente. O
que Paulo pediu para Timóteo foi: “Procura vir ter comigo depressa”, “Toma
contigo a Marcos e traze-o contigo”,
“Apressa-te a vir antes do inverno”.
Paulo sofreu a dor do abandono. Na hora que Paulo mais precisou de
ajuda, foi abandonado e esquecido na prisão. Caminhou sozinho para o Getsêmani
do seu martírio e foi assistido apenas pela graça de Deus. Diz ele: “Demas, tendo
amado o presente século me abandonou...”. Na hora que estamos sofrendo,
precisamos de amigos por perto, não é
mesmo?
Paulo sofreu a dor da ingratidão. Ele disse: “Na minha primeira
defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram”. Paulo deu sua
vida pelos outros; agora, que precisava de ajuda, ninguém se arriscou por ele.
Paulo sofreu a dor da perseguição.
Paulo disse: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará
a paga segundo as suas obras.” Este homem foi quem delatou Paulo, culminando na
sua segunda prisão e consequente martírio.
Paulo disse para a igreja da Galácia: “Eu trago no corpo as marcas
de Jesus”. Gálatas 6:17. O nosso sofrimento não é sinal de que estamos longe de
Deus, ou de que estamos longe da Sua vontade. Quando passamos por dificuldades,
temos o dever de orar a Deus pedindo discernimento sobre o momento em que nos
encontramos. Paulo disse: “Eu tenho
por certo que os sofrimentos do tempo presente, não podem ser comparados com as
glórias do por vir a serem reveladas em nós.” Diz ainda: “A nossa leve e
momentânea tribulação, produz para nós eterno peso de glória”.
Os escritos de Paulo são
importantes para nos informar sobre a luta espiritual que cada crente, em
Cristo, deve travar no conflito entre Deus e o diabo.
Durante essa semana vamos
analisar algumas das metáforas que Paulo usa para explicar a realidade do
conflito entre o bem e o mal. Paulo compara Cristo com Adão, compara-nos com um
templo e a igreja com um corpo físico, fala da armadura do cristão e do último
inimigo a ser vencido, que é a morte.
Sobre Paulo: “Paulo fazia muitas coisas. Era professor sábio. Suas
muitas cartas estão repletas de instrutivas lições, expondo princípios
corretos. Ele trabalhava com as mãos, pois era fazedor de tendas, e desta maneira
ganhava seu pão de cada dia. Sentia pesada responsabilidade pelas igrejas.
Esforçava-se muito fervorosamente para apresentar aos membros os seus erros, a
fim de que os pudessem corrigir, e não fossem enganados e desviados de Deus.
Estava sempre procurando ajudá-los em suas dificuldades; e no entanto declarou:
“Uma coisa faço.” Filipenses 3:13. ... Muitas eram as responsabilidades de sua
vida, no entanto sempre tinha presente essa “uma coisa”. A constante intuição
da presença de Deus constrangia-o a manter os olhos fixos em Jesus, Autor e
Consumador de sua fé…
“O grande propósito que constrangia
Paulo a prosseguir em face das durezas e dificuldades, deveria levar cada
obreiro cristão a consagrar-se inteiramente ao serviço de Deus. Atrações
mundanas se apresentarão para afastar sua atenção do Salvador, mas ele deve
prosseguir em direção ao alvo, mostrando ao mundo, aos anjos e aos homens que a
esperança de ver a face de Deus compensa todos os esforços e sacrifícios que a
concretização dessa esperança requer.” Atos dos Apóstolos, 484.
“Não podemos senão esperar novas
perplexidades na luta que está para vir, mas podemos fixar a vista no passado,
da mesma maneira que no futuro, e dizer: “Até aqui nos ajudou o Senhor.” 1
Samuel 7:12. “E a tua força será como os teus dias.” Deuteronômio 33:25. As
provações não excederão às forças que nos serão dadas para as suportar. Empreendamos,
pois, nossa tarefa onde quer que a encontremos, crendo que, seja o que for que
sobrevier, ser-nos-á concedida a força proporcional à provação.” Caminho a
Cristo, 125.
DOMINGO (28 de fevereiro) ADÃO E
JESUS – O texto de hoje reflete o grande conflito que envolve cada filho de
Deus, e vemos como Paulo tratou este tema. Eis
o texto de hoje: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é
imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés,
até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o
qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a
ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de
Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre
muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o
juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito
veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a
morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do
dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por
uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também
por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação
de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos
pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém,
a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a
graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse
pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.” Romanos
5:12-21.
O foco da lição de hoje está no pecado
extraordinário do primeiro homem, Adão, e como esse pecado preparou o cenário
mais extraordinário: a solução que Jesus Cristo deu ao pecado. A vitória e
glória de Cristo foi o principal propósito que Deus teve em mente quando
planejou e permitiu o pecado de Adão e com ele a queda de toda a humanidade no
pecado. Deus não tinha obrigação de permitir que a queda ocorresse. Ele poderia
ter impedido, assim como poderia ter evitado a queda de Satanás. O fato de
que Deus não a impediu significa que Ele tem uma razão para isso. Ele sabe todas as coisas e sempre sabe que é sábio. Portanto, o pecado de Adão e a queda da raça
humana ,com ele no pecado e miséria, não encontraram Deus desprevenido e é parte
de Seu plano abrangente para manifestar a plenitude da glória de Jesus Cristo.
Uma
das formas mais claras de demonstrar isso na Bíblia é examinar aquelas
passagens onde o sacrifício de Cristo, que vence o pecado, é exposto como estando
na mente de Deus antes da criação do mundo. Veja Apocalipse 13:8: “aqueles cujos nomes não foram escritos no
livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.
Já havia um livro, antes da
fundação do mundo, chamado o livro da vida do Cordeiro que foi morto. Antes que
o mundo fosse criado, Deus já havia planejado que Seu Filho seria morto como um
Cordeiro para salvar todos aqueles que estão escritos no livro. Incrível não é? Leia Efésios 1:4-5; II
Timóteo 1:9; Tito1:1-2 e I Pedro 1:20 para ver a visão bíblica de que os
sofrimentos e a morte de Cristo, em favor do pecador, não são planejados depois do pecado
de Adão, mas antes. Assim, examinamos Romanos 5:12-21, texto de hoje, desta vez
tendo em mente que o pecado extraordinário de Adão não frustrou os propósitos
de Deus de exaltar a Cristo, mas, pelo contrário, os serviu.
O versículo 14 apresenta o modo
como Paulo reflete o restante da passagem. Adão é chamado um tipo daquele que
viria, isto é, um tipo de Cristo. Note o fato mais óbvio primeiramente: Cristo viria. Desde o princípio, Cristo era Aquele que viria. Paulo mostra que
Cristo não é uma ideia tardia. Paulo não diz que Cristo foi concebido como uma
cópia de Adão. Ele afirma que Adão foi um tipo de Cristo. No verso 15
encontramos que a graça de Deus é mais poderosa do que a ofensa de Adão. É isso
que as palavras “muito mais” significam: “muito mais a graça de Deus… foram
abundantes sobre muitos”. Se a ofensa do homem trouxe morte, muito mais a graça
de Deus trará vida àqueles que O aceitarem. Amém?
Paulo celebra não apenas a graça
abundante de Cristo e a obediência perfeita de Jesus, mas finalmente, o reino
da vida. A graça conduz à obediência de Cristo rumo ao triunfo da vida eterna.
O versículo 21 afirma: “A fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim
também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo,
nosso Senhor.”
Os dois jardins, o Éden e o
Getsemani, nos convidam a contemplar, em espírito de oração, o preço de nossa
salvação. Neles vemos não só o quanto Cristo sofreu por nós, mas também quão
grande é a graça de nosso maravilhoso Deus. Ellen G. White nos convida a
estudar cuidadosamente e comparar “o jardim do Éden com sua mancha imunda de
desobediência …com o jardim do Getsêmani, onde o Redentor do mundo sofreu a
agonia sobre-humana quando os pecados de todo o mundo foram postos sobre Ele.” Manuscrito
I, 1892.
Somos filhos de Adão ou de Cristo?
SEGUNDA-FEIRA (29 de fevereiro) O
“EDIFÍCIO” DA IGREJA – O que é a igreja?
Muitas pessoas entendem a igreja como um prédio. Esta não é a compreensão Bíblica da igreja. A palavra igreja vem da palavra grega; Ecclesia, que é
definida como; uma assembléia, ou os que foram chamados. O significado primário
de igreja não é de um prédio, mas de pessoas. É curioso que quando você
pergunta às pessoas que igreja frequentam, geralmente dizem Adventista,
Católica, Batista, Metodista e etc.... Geralmente eles se referem
à denominação ou ao prédio. Veja este
texto: “...Saudai também a igreja que está em sua casa.” Romanos 16:5. Paulo
se refere à igreja em sua casa, não à igreja prédio, mas a um corpo de crentes. É claro que hoje existe a necessidade de ter prédios onde os crentes congregam.
Estes
são os textos principais para o estudo de hoje: “E, se alguém sobre este
fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno,
palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque
pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a
obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a
obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia
como pelo fogo. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de
Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque
o templo de Deus, que sois vós, é santo." I Coríntios 3:12-17
“Todo aquele, pois, que escuta
estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que
edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava
edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as
cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a
areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” Mateus 7:24-27.
A lição de hoje está falando
especialmente da edificação da igreja. A igreja edificada sobre a Rocha, que é
Cristo e Seus ensinamentos. O edifício espiritual do crente verdadeiro deve ter
como base as doutrinas de Jesus Cristo e não sobre tradições e filosofias
humanas. A igreja é o corpo de Cristo. Em Efésios 1:22-23 encontramos: “E
sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como
cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em
todos.”
O corpo de Cristo é feito de todos os crentes desde o tempo de
Pentecoste até a volta de Cristo.
O corpo de Cristo consiste em dois
aspectos: 1) A igreja Mundial que é
a igreja que consiste de todos aqueles que têm um relacionamento pessoal com
Jesus Cristo e são batizadas. Em I
Coríntios 12:13-14 lemos: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito,
formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos
temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas
muitos.”. 2) A igreja local que é descrita
em Gálatas 1:1-2: “Paulo, apóstolo ... E todos os irmãos que estão comigo, às
igrejas da Galácia.” A igreja local é constituída primeiramente do crente,
depois da sua família e finalmente do grupo de fiéis que se reúnem semanalmente
para adoração e trabalho missionário.
Quais são as colunas da verdade que sustentam o edifício da igreja? 1ª
Coluna: Deus o Pai: "Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus
vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar
a sua indignação." Jeremias 10:10. Aqui vemos que Deus, o Pai, é a primeira
coluna da verdade. 2ª Coluna: Jesus o
Filho: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6. Aqui vemos que o Deus
Filho, ou seja, Jesus Cristo, é a segunda coluna da verdade. Jesus é Deus e
também criou o mundo. 3ª Coluna: O
Espírito Santo é a Verdade: "Este é aquele que veio por água e sangue,
isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito
é o que testifica, porque o Espírito é a verdade." I João 5:6. Vemos aqui
que o Espírito Santo é a terceira coluna da Verdade. O Espírito Santo é uma
pessoa da Divindade e também participou da criação do mundo. 4ª Coluna: A Bíblia é a verdade: "Santifica-os
na tua verdade; a tua palavra é a verdade." João 17:17. Aqui encontramos que a Palavra de
Deus, a Bíblia Sagrada, é a quarta coluna da Verdade. 5ª Coluna da verdade: a lei de Deus: "A tua justiça é uma
justiça eterna, e a tua lei é a verdade." e "Tu estás perto, ó Senhor,
e todos os teus mandamentos são a verdade." Salmos 119:142 e 151. Aqui
vemos que a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, são a quinta coluna da verdade e o 4º
mandamento que pede a obediência ao sábado, continua em vigor.
Veja estes textos: “Vós sois lavoura de Deus e
edifício de Deus.” 1 Coríntios 3:9. Essa figura representa o caráter humano, no
qual devemos trabalhar, ponto a ponto. Cada dia, Deus trabalha em Seu edifício,
martelada sobre martelada, para aperfeiçoar a estrutura, a fim de que se torne
um templo santo para Ele. O homem deve cooperar com Deus. Todo obreiro deve
tornar-se justamente aquilo que Deus designa ele seja, construindo sua vida
mediante atos puros e nobres, para que no fim o seu caráter seja uma estrutura
simétrica, um belo templo, honrado por Deus e pelo homem. Não deve haver
defeitos no edifício, pois é do Senhor. Cada pedra deve estar colocada com
perfeição, para que suporte a pressão que sobre ela é imposta. Uma só pedra mal
colocada, afetará o edifício inteiro. A vocês e a todos os outros obreiros Deus
dá a advertência: “Tome cuidado para que seu edifício resista à prova da
tormenta e tempestade, por estar fundado sobre a Rocha eterna. Coloque a pedra
sobre o firme alicerce, para que possa preparar-se para o dia da prova, quando
todos serão vistos exatamente tais quais são….”
“Sua igreja na Terra deve assumir proporções
divinas perante o mundo, como templo construído de pedras vivas, cada uma
refletindo luz. Deve ser a luz do mundo, como cidade colocada sobre uma colina,
a qual não pode ser escondida. É construída de pedras colocadas lado a lado,
bem juntas, uma pedra se adaptando à outra, perfazendo um edifício firme e
sólido. Nem todas as pedras são da mesma forma ou tamanho. Algumas são grandes,
outras pequenas, mas cada qual tem seu lugar a preencher. E o valor de cada
pedra é determinado pela luz que ela reflete.” TESTEMUNHOS PARA A IGREJA 8,
PAGINA 173
TERÇA-FEIRA (1º de março) A
IGREJA COMO UM CORPO – A lição de ontem tratou sobre as doutrinas em que a
igreja deve estar edificada, e hoje fala-nos dos dons espirituais que cada
crente deve exercer no corpo da igreja.
Este é o texto para hoje: “Porque também o corpo não é um só
membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não
será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do
corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o
ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas agora Deus colocou os
membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro,
onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho
não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés:
Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os
mais fracos são necessários; e os que reputamos serem menos honrosos no corpo,
a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito
mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas
Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela; para
que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns
dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com
ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.” I
Coríntios 12:14-26.
Embora a lição de hoje trate da
cooperação que deve existir entre os membros da igreja para que o corpo de
Cristo funcione bem, é importante analisarmos os vários dons do Espírito que a Bíblia menciona.
Existe uma lista bíblica dos dons espirituais? Na verdade, existem
três listas dos dons do Espírito, que também são conhecidos como dons
espirituais. As três principais passagens que descrevem os dons espirituais são
Romanos 12:6-8, I Coríntios 12:4-11 e I Coríntios 12:28. Os dons espirituais
identificados em Romanos 12 são: profetizar, servir, ensinar, incentivar, dar,
liderança e misericórdia. A lista em I Coríntios 12:4-11 inclui a palavra de
sabedoria, a palavra de conhecimento, fé, cura, poderes miraculosos, profecia,
discernimento dos espíritos, falar em línguas estrangeiras e a interpretação de
línguas. A lista em I Coríntios 12:28 inclui curar, ajuda, governos e variedade
de línguas.
Eu gosto muito de comparar a lista
dos dons espirituais com a parábola dos talentos. O uso dos talentos ou dons
espirituais vai depender do tipo de relacionamento que o crente tem com Jesus. Em Mateus 25:14-18 encontramos: “Pois
como será o homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes
confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a
cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu. O que recebera cinco
talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo
modo o que recebera dois, ganhou dois. Mas o que um, saindo abriu uma cova e
escondeu o dinheiro do seu senhor.”
A lição básica da parábola dos talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa,
de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim,
a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem
com o seu Senhor. Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de
amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles O
amavam, respeitavam e admiravam. Então, quando o Senhor foi embora, eles
trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles
tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Já o caso do terceiro
servo é completamente diferente.
Veja este texto: “Ninguém que possa viver de egoísmo, e então,
tendo servido aos próprios interesses pode entrar no reino do Senhor. Não se
adaptariam às cortes celestes. Não poderiam apreciar a pura atmosfera de amor
que impregna o Céu. As vozes dos anjos e as músicas de suas harpas não Ihes
agradaria...”
“No grande dia do juízo, aqueles
que não trabalharam para Cristo, que vagaram sem ter responsabilidade alguma,
pensando em si próprios, e agradando-se a si mesmos, serão postos pelo juiz de
toda a Terra com aqueles que obraram mal. Receberão a mesma recompensa.”
Parábolas de Jesus, 364 e 365
O que você está fazendo com os talentos que lhes foram confiados por Deus? Todos
temos talentos, habilidades e dons espirituais e devemos usar para glória de
Deus.
QUARTA-FEIRA (2 de março) A ARMADURA DE DEUS – Leia abaixo o texto principal para o estudo de hoje: “Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir
no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo
cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e
calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo
da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai
também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de
Deus.” Efésios 6:11-17.
Cada crente fiel está em uma luta
constante e renhida contra Satanás, e necessitamos de estar revestidos das
armaduras de Deus.
O que é a armadura de Deus? Efésios 6:12 indica claramente que o
conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhuma arma física pode ser
usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas
específicas que ele vai usar. Mas a passagem é bem clara ao dizer que quando
seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e
ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa.
No versículo 14 somos encorajados
a nos trajarmos com a couraça da justiça. Uma couraça protegia um guerreiro contra
um golpe fatal ao coração ou outros órgãos vitais. Essa justiça não são
obras de justiça feitas pelos homens, ao invés disso,
essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda
os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser
interior contra seus ataques.
O verso 15 fala da preparação dos
pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da
antiguidade, precisa prestar bastante atenção nos seus pés. Às vezes o inimigo
da antiguidade colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que
estavam avançando. Isso é bem parecido com os campos minados de hoje. Doenças
também podem danificar os pés de um soldado que não tem seus pés protegidos. A ideia
de ter o evangelho da paz como calçado sugere o que precisamos para poder
avançar no território de Satanás; precisamos da mensagem da graça, a qual é tão
essencial para ganhar almas para Cristo. Satanás tem colocado muitos obstáculos
no caminho da propagação do evangelho.
O escudo da fé, ao qual o versículo
16 se refere, torna ineficaz o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação
à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé, da qual Cristo é o autor e
consumador, ver Hebreus 12:2, é como um escudo de ouro, precioso, sólido e
importante. Esse escudo é como um escudo de guerreiros fortes, pelo qual coisas
importantes são alcançadas, e pelo qual um crente não só repele, mas também vence o inimigo.
O capacete da salvação do versículo
17 protege a cabeça e serve para proteger uma parte do corpo que é tão
importante. Podemos dizer que o jeito que pensamos precisa de preservação. A
cabeça de um soldado era uma das partes principais a ser defendida, pois ela
podia sofrer um dos ataques mais mortais, e é a cabeça que comanda todo o
corpo. A cabeça é o centro da nossa mente, e quando ela possui a esperança certa do Evangelho de vida eterna, não vai receber doutrina falsa, ou deixar-se
influenciar pelas tentações de Satanás.
O versículo 17 interpreta a si
mesmo em relação ao que quer dizer com a espada do Espírito. Enquanto o resto
da armadura é, em sua natureza, armas de defesa aqui se encontra a única arma de
ataque na armadura de Deus. Ela se refere à santidade e poder da Palavra de
Deus. Uma arma espiritual maior não existe. Nas tentações de Jesus no deserto,
a Palavra de Deus sempre predominou em Suas respostas à Satanás. Que benção
saber que a mesma Palavra também está disponível à nós!
Orar no Espírito, quer dizer, com a
mente de Cristo, com Seu coração e Suas prioridades, como vemos no versículo 18
é o ponto auge do que está envolvido em nos preparar e utilizar todas as armas
de Deus anteriormente mencionadas. É significante que essa passagem das
Escrituras é tão fiel às prioridades de ministério destacadas por todas as
epístolas de Paulo; ele acreditava que oração é o elemento mais importante para a
vitória e maturidade espirituais. Ele desejava ardentemente esse tipo de oração
em sua vida também. Leia os versículos 19-20.
Eis um texto inspirado: “Conservemos o coração cheio das
preciosas promessas de Deus, de maneira que possamos dirigir aos outros
palavras de conforto e fortaleza. Assim poderemos aprender a linguagem dos
anjos celestes que, se formos fiéis, serão nossos companheiros pelos séculos
eternos. Dia a dia devemos progredir no aperfeiçoamento do caráter, e isso
faremos certamente, uma vez que avancemos para o alvo ao prêmio da nossa
soberana vocação em Cristo Jesus. Não falemos no grande poder de Satanás, mas
no imenso poder de Deus.” Filhos e Filhas de Deus, 328
QUINTA-FEIRA (3 de março) O ÚLTIMO
INIMIGO – Todos temos curiosidades para saber o que acontece depois da morte.
Como fomos criados para viver e não morrer, ficamos alarmados quando alguém,
muito próximo de nós, falece e temos que acompanhar todos os detalhes de um
funeral. Não é mesmo?
O Jornal de
Notícias(DN) publicou o seguinte tema: “O menino que afinal não foi ao céu: a
história de uma mentira que é um "bestseller". Alex Malarkey que
disse ter ido ao céu e voltado e, com seu pai, escreveu o seu livro, admitiu
ter inventado essa história toda. Ele divulgou através de uma carta a sua
invenção e mentira. Os túmulos dos Faraós é um exemplo de que as pessoas
desejam viver para sempre. E desejar viver para sempre não é mal, pois fomos
criados para a imortalidade. Os seus túmulos foram elaborados, desde o início
da I Dinastia, de 2920 à 2770 a.C. Eram formados por câmaras funerárias
subterrâneas sobrepostas por grandes estruturas retangulares e recheadas de
muito ouro. A ideia era para que na outra vida eles vivessem com muito luxo,
requinte e riquezas.
Este é o texto para hoje: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou
dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de
mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E,
se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa
fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois
testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não
ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos
não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é
vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram
em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos,
e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um
homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como
todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada
um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua
vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e
quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque
convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora,
o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” I Coríntios 15:12-26
A morte traz uma realidade difícil
de aceitar. E é tão forte e definitiva que vem com muita força. Mas em Cristo
encontramos as respostas, o propósito, o consolo e a direção para a vida. Todo
cristão não pode ignorar o que a Palavra diz sobre o medo da morte e a ressurreição,
para que não pense como os que não têm Esperança. Ver I Tessal. 4:13. Nossa
esperança está num poder que é mais forte do que a morte. É um poder de vida e
uma vida que é mais que natural; é eterna! Jesus é a garantia de uma nova vida,
num sentido amplo, profundo, misterioso e eterno! Vida que é eterna, mas que
nos influencia desde já, por causa da força que ela tem. E o mesmo poder que
ressuscitou a Cristo também ressuscitará aqueles que estão em Cristo. Amém? Porque Cristo ressuscitou, o
cristão crê plenamente que aquele que nele morre, na verdade não está acabado.
Sua vida não acabou. Pelo contrário, ressuscitará e será eterno.
A Palavra de Deus menciona que a
morte é obra de Satanás, através do pecado e fim merecido de todos os
pecadores. Pois, em Adão todos morremos. Por isso, Cristo Se compadeceu de nós e
nos veio salvar da morte. A Bíblia menciona que a morte é inimiga de Deus e do
homem e será destruída para sempre no próprio lago que arde com fogo em
enxofre. Veja Apoc 20:7-10. Vem chegando o dia em que os mistérios da vida e da
morte serão revelados diante de todos os seres humanos e todos se apresentarão
perante o Rei para receber segundo o bem ou mal que tiverem feito por meio do
corpo. Portanto amigo, é necessário tomarmos a nossa decisão do lado de Cristo
pra que a morte não reine sobre nós. Amém?
Leia estes textos inspirados: “Vem a hora”, disse Cristo, “em que
todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E… sairão.” João 5:28 e 29.
Aquela voz há-de ressoar por todas as moradas dos mortos; e todo santo que
dorme em Jesus despertará e sairá de sua prisão. Então à virtude de caráter que
recebemos da justiça de Cristo nos unirá à verdadeira grandeza da mais elevada
ordem.” Review and Herald, 20 de setembro de 1898.
“A vitória dos santos mortos será
gloriosa na manhã da ressurreição. … O Doador da vida coroará de imortalidade a
todos quantos saem dos sepulcros.” The Youth’s Instructor, 11 de agosto de
1898.
“Ali está a multidão ressuscitada.
O último pensamento foi da morte e suas angústias. Os últimos pensamentos que
eles tiveram foi em torno da cova e do sepulcro, mas agora proclamam: “Onde
está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Cor.
15:55. … Ei-los aí estão, e o toque final da imortalidade lhes é dado, e
ascendem para encontrarem-se com Seu Senhor nos ares. … Há colunas de anjos de
ambos os lados; … então o coro angélico faz soar a nota da vitória, e os anjos
que se acham em ambas as colunas irrompem no canto, e o exército dos remidos se
une como se houvessem estado a cantar aquele cântico na Terra, e de fato
estiveram. Oh, que música! Não há uma nota desarmoniosa. Toda voz proclama:
“Digno é o Cordeiro, que foi morto.” Apoc. 5:12. Ele vê o trabalho de Sua alma,
e fica satisfeito.” Manuscrito 18, 1894. Meditação Matinal de Ellen White – Filhos
e Filhas de Deus, 1956 e 2005.
SEXTA-FEIRA (4 de março) LEITURA
COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 10 (1º trimestre de 2016) PAULO E A REBELIÃO – Paulo conhecia
o mal e o bem, e nesta semana estudamos sobre o grande conflito que envolveu
Paulo e que envolve todos nós. Paulo sabia que Satanás era real e que Jesus é o
Messias. Sabia do conflito e da rebelião inicial. Ele mesmo foi um rebelde
perseguidor, portanto, conhecia o lado dos rebeldes, e depois, aprendeu a viver
como um verdadeiro crente.
Todo crente fiel está sujeito aos
ataques do inimigo. Veja este texto
inspirado: “Aqueles que estão em harmonia com Deus, e que através da fé nele
recebem forças para resistir ao que é errado e permanecer em defesa do que é
correto, sempre terão severos conflitos e muitas vezes terão de permanecer
quase sozinhos. Mas preciosas vitórias serão deles enquanto fizerem de Deus sua
dependência. Sua graça será a força deles. A sensibilidade moral destes será
clara e aguçada, e suas faculdades morais serão capazes de resistir a
influências errôneas. A integridade deles, como a de Moisés, será da mais pura
qualidade.” Testemunhos Seletos, vol 2, 31
Sabemos que Adão, ao ceder a Satanás, perdeu seu poder sobre a terra, que ficou nas mãos do inimigo até a
vinda de Cristo. Jesus veio à terra e restaurou o poder perdido. É Ele agora
que está com esse poder. O inimigo não tem mais poder algum, a não ser que lhe
demos poder para nos influenciar para o mal. Cabe-nos, portanto, estar
revestidos da armadura de Deus para que Satanás não nos ataque. A Palavra de
Deus, a Bíblia, é a base de todas as outras armas descritas em Efésios. É
utilizando o que nela está escrito que utilizaremos todas as outras armas.
Por enquanto todos nós estamos sujeitos a morte. Quem nos tornou mortais foi Satanás,
por meio da tentação e queda. Foi quando Adão e Eva caíram, sucumbindo à tentação,
que se tornaram mortais e nós também. Mas, Cristo nos prometeu a imortalidade. Em Jesus, que morreu e ressuscitou da morte eterna, há esperança à todos, desde
que aceitem o perdão oferecido por Cristo.
Sabemos que os ímpios e
desobedientes serão destruídos, pois; Deus
planejou tudo sobre o tema da morte, e Ele sabe o faz; pois até a destruição
dos pecadores, do diabo e seus anjos será de modo que desapareçam para sempre.
Colocar na Palavra de Deus aquilo que Ele não disse; não lhe convém fazer, pois
seria muito mal imaginar Deus sendo mais cruel do que os maiores ditadores e
torturadores humanos da história! Imagine! Você no paraíso e tendo que ver os
outros se queimando no fogo interminável do inferno! Deus sabe o que faz! Ele
colocará fim ao mal e Se dedicará em promover a felicidade eterna dos salvos!
A crise espiritual não teve lugar
somente no céu, aconteceu com toda a humanidade, no decorrer dos séculos e
milênios, mas Cristo ganhou a guerra com a Sua morte na Cruz: “E cantavam um
novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos;
porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo,
e língua, e povo, e nação.” Apocalipse 5:9.
"A rebelião de Satanás deveria
ser uma lição para o Universo, durante todas as eras vindouras; perpétuo
testemunho da natureza do pecado e de seus terríveis resultados. A atuação do
governo de Satanás, seus efeitos tanto sobre os homens como sobre os anjos,
mostrariam qual seria o fruto de se pôr de parte a autoridade divina.
Testificariam que, ligado à existência do governo de Deus, está o bem-estar de
todas as criaturas que Ele fez. Assim, a história desta terrível experiência
com a rebelião seria uma salvaguarda perpétua para todos os seres santos, para
impedir que fossem enganados quanto à natureza da transgressão, para salvá-los
de cometer pecado, e de sofrerem sua pena." Patriarcas e Profetas, 42 e
43.
“O grande conflito terminou. Pecado
e pecadores não mais existem. O universo inteiro está purificado. Uma única
palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. Daquele que
tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito.
Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e
inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” O
Grande Conflito, 678
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário