NÃO ANDE COM ELES
Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os teus pés.
Prov. 1:15
Prov. 1:15
A notícia me surpreendeu. Conhecia bem aquela pessoa, e sabia que ela não seria capaz de fazer aquilo do que estava sendo acusada. E assim foi. O tempo provou a sua inocência. Meses depois me encontrei com ela acidentalmente e chorando me disse: “Deus fez justiça comigo, mas com tudo isto aprendi uma grande lição: Nunca deveria ter andado com as pessoas que realmente cometeram aquele delito.”
O conselho divino de hoje, é justamente esse: “Não te ponhas a caminho com eles.” Quem são eles? O sábio Salomão os chama de pecadores e adverte: “...se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas ... porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue” Vs. 10, 11 e 16.
A expressão “pôr-se a caminho” no original hebraico é halak que significa andar, não apenas no sentido de movimentar-se, mas também de comportar-se.
As pessoas que não temem a Deus andam desnorteadas. A bíblia chama a esse tipo de pessoas de “pecadores”, originalmente quer dizer “aqueles que erraram o alvo”. Não sabem para onde vão porque na realidade nem sequer sabem o que querem, seguem a lei do menor esforço, deixando-se levar pela correnteza dos seus instintos. E se alguém faz somente o que sua natureza pede, vai acabar andando no caminho do mal.
Andar constantemente com pessoas que não edificam, envolve dois perigos. O primeiro é acabar fazendo o que eles fazem e perder o rumo da vida. O segundo é ser confundido como eles.
Enquanto você viver neste mundo, será impossível isolar-se. Não é esse o tipo de vida que Deus quer para você. O cristão deve ser uma pessoa aberta para relacionar-se com todo tipo de gente, mas uma coisa é relacionar-se por força das circunstâncias e outra é juntar-se deliberadamente com pessoas que mais tarde ou mais cedo acabarão destruindo sua vida.
Por isso, hoje, antes de sair de casa, lembre-se do conselho de Salomão: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os teus pés.” Alejandro Bullón
Luís Carlos Fonseca
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