COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 3 (2º trimestre de 2016) O SERMÃO DA
MONTANHA
VERSO ÁUREO: “E aconteceu que, concluindo Jesus este
discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os ensinava como
tendo autoridade; e não como os escribas.” Mateus 7:28,29
INTRODUÇÃO (sábado 9 de abril) - O Sermão da Montanha, ou Sermão do Monte é a mensagem que Jesus proferiu e que está em Mateus capítulos
5-7. Em Mateus 5:1-2 encontramos a razão pela qual esse texto é conhecido como
o Sermão da Montanha: "Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e,
como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los…."
Este é o mais famoso Sermão que Jesus pregou. É muitíssimo difícil seguir as
exigências deste sermão. O Sermão da Montanha abrange vários temas diferentes.
O resumo do Sermão é: “viver uma vida dedicada e agradável a Deus, livre de
hipocrisia, cheia de amor e graça, de sabedoria e discernimento.”
5: 3-12 - As bem-aventuranças
5: 13-16 – Sal da terra e luz do mundo
5: 17-20 - Jesus cumpriu a Lei
5: 21-26 – Ódio e assassinato
5: 27-30 - Luxúria e adultério
5: 31-32 - Divórcio e novo casamento
5: 33-37 - Os juramentos
5: 38-42 - Olho por olho
5: 43-48 - Amar os inimigos
6: 1-4 - Dê aos necessitados
6: 5-15 - Como orar
6: 16-18 - Como Jejuar
6: 19-24 - Tesouros no céu
6: 25-34 - Não se preocupar com o amanhã
7: 1-6 - Não julgar
7: 7-12 – Pedi, buscar e bater
7: 13-14 - A Porta estreita
7: 15-23 - Falsos profetas
7: 24-27 - O Sábio construtor
Esta é a regra de
ouro: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim
fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas." Mateus
7:12. Jesus conhecia o coração humano e seu egoísmo. No versículo anterior, Ele
descreveu os seres humanos como "vocês que são maus". Apesar da regra
de ouro ser tão boa em seu comando de como tratar os outros, ela também nos
lembra quão egoístas realmente somos! A regra de ouro bíblica é um comando
positivo para mostrar o amor ativo, ao contrário das formas passivas e
negativas de algumas religiões. As religiões e filosofias orientais expõem esta inversão
comum, chamada por vezes como a "regra de prata" devido ao seu
comando invertido. Veja os seguintes exemplos:
Confucionismo:
"Não faça aos outros o que você não quer que façam com você" Analectos
15:23.
Hinduísmo:
"Este é o supremo dever: não faças aos outros o que poderia causar dor se
te fosse feito a ti" Mahabharata 5:1517.
Budismo:
"Não trates os outros de maneira que tu próprio achas que te feriria."
Udana-Varga 5:18
Jesus foi tão radical nos Seus ensinos que os cristãos
são orientados a amar até mesmo os seus inimigos. Isso não é visto, de forma
clara, nas outras religiões. Veja Mateus 5:43-44 e Êxodo 23:4-5.
Quem eram os ouvintes do Sermão? “O sermão da montanha, conquanto dirigido especialmente para os
discípulos, foi proferido aos ouvidos da multidão. Após a ordenação dos
apóstolos, Jesus foi com eles para a praia do mar. Ali, de manhã cedo, começara
o povo a se reunir. Além das costumadas multidões das cidades da Galiléia,
havia gente da Judéia e da própria Jerusalém; da Peréia, de Decápolis, da
Iduméia, para o sul da Judéia; e de Tiro, e Sidom, as cidades fenícias da costa
do Mediterrâneo. “Ouvindo quão grandes coisas fazia” (Marcos 3:8), “tinham
vindo para O ouvir, e serem curados das suas enfermidades. [...] Porque saía
dEle virtude, e curava a todos”. Lucas 6:17-19. Desejado de Todas as Nações, 204
Corações humildes:
“As primeiras palavras de Cristo ao povo, no monte, foram de bênção.
Bem-aventurados, disse, são os que reconhecem sua pobreza espiritual, e sentem
sua necessidade de redenção. O evangelho deve ser pregado ao pobre. Não ao
espiritualmente orgulhoso, o que pretende ser rico e de nada necessitar, é ele
revelado, mas aos humildes e contritos. Uma única fonte fora aberta para o
pecado, uma fonte para os pobres de espírito. O coração orgulhoso esforça-se por alcançar a salvação;
mas tanto o nosso título ao Céu, como nossa adequação para ele, encontram-se na
justiça de Cristo. O Senhor nada pode fazer para a restauração do homem
enquanto ele, convicto de sua própria fraqueza e despido de toda presunção, não
se entrega à guia divina.” O Desejado de Todas as Nações, 205
DOMINGO (10 de abril) PRINCÍPIOS E PADRÕES – Qual a diferença entre princípios e
padrões? Princípios são preceitos e leis que são considerados universais e que
definem as regras pela qual uma sociedade civilizada deve se orientar. Em
qualquer lugar do mundo, princípios são incontestáveis, pois, quando adotados
não oferecem resistência alguma. No caso em estudo nos referimos a Lei e a Palavra de Deus.
Padrões são comportamentos adotados por homens e civilizações que podem ou não
estar de acordo com a Palavra de Deus. Os valores são pessoais, subjetivos e,
acima de tudo, contestáveis. Foi o aconteceu com os judeus, que defendiam
valores e padrões estabelecidos por eles, e quando Jesus estabeleceu os
princípios do Céu, eles foram desmascarados. Uma pessoa pode ter valores e não
ter princípios. Hitler, por exemplo, conhecia os princípios, mas preferiu os ignorar e adotar padrões negativos.
O que mais me chama
a atenção no Sermão do Monte são os textos abaixo com a transgressão de dois
mandamentos: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer
que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo,
se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu
irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno.” Mateus 5:21,22. Este é um mandamento contra ter relações
sexuais com qualquer pessoa que não seja o seu esposo ou esposa, mas Jesus
ampliou o mandamento dizendo que ter pensamentos impuros já implica em ter
relações sexuais com outra pessoa.
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás
adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a
cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mateus 5:27,28. Este é
um mandamento contra o assassinato premeditado de outro ser humano, mas Jesus
disse que aquele que alimenta ódio contra alguém é comos se tivesse matado
alguém.
Na verdade o Sermão do Monte é muito exigente e vem cheio
de princípios que, a primeira vista, é impossível de serem obedecidos
e alcançados. Mas, quando mantemos um relacionamento sério com Cristo, o
Espírito Santo nos ajuda a conseguirmos esses padrões espirituais exigidos. Os ouvintes de Jesus
pensavam que iam ouvir de Jesus a respeito de coisas materiais. Os pobres
camponeses e pescadores esperavam ouvir a certeza de que suas míseras casas, o escasso
alimento, a vida de árduo labutar e o temor da necessidade iam acabar. Os escribas
e fariseus que esperavam o dia em que lhes seria dado domínio sobre os odiados
romanos, e possuíssem as riquezas do grande império do mundo. Os soldados
romanos aguardavam ouvir de Cristo que não mais necessitariam ser usados pelos
governantes para explorar os cidadãos.
Veja este texto: “No sermão do monte,
procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes conceito
exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. Não atacou, todavia,
diretamente os erros do povo. Via as misérias do mundo em razão do pecado, mas
não lhes apresentou um quadro vivo de sua desgraça. Ensinou-lhes alguma coisa infinitamente
melhor do que haviam conhecido. Sem lhes combater as ideias acerca do reino de
Deus, disse-lhes as condições de entrada ali, deixando-os tirar suas próprias
conclusões quanto à natureza do mesmo. As verdades que ensinou não são menos
importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos
nós de aprender os princípios fundamentais do reino de Deus.” O Desejado de
Todas as Nações, 205
Outra parte do
sermão do monte que me chama a atenção são as bem-aventuranças. As
bem-aventuranças são as oito declarações de bênçãos pronunciadas por Jesus no
início do Sermão da Montanha, ver Mateus 5:3-12, cada uma começando com as
palavras: "Bem-aventurados.."
As bem-aventuranças descrevem o discípulo ideal e sua recompensa tanto no
presente quanto no futuro. A pessoa que Jesus descreve neste texto tem uma
qualidade diferente em seu caráter e estilo de vida daqueles que ainda estão
fora do reino de Deus.
Sobre as
bem-aventuranças: “Como um ensino estranho e novo, estas palavras caem nos
ouvidos da multidão admirada. Semelhante doutrina é contrária a tudo que
ouviram dos sacerdotes e rabinos. Nela não vêem coisa alguma que lisonjeie seu
orgulho ou lhes alimente as ambiciosas esperanças. Irradia, porém, deste novo
Mestre um poder que os conserva como que presos. Dir-se-ia que a doçura do amor
divino transcendesse de Sua presença, como da flor o perfume. Suas palavras
caem “como chuva que desce sobre o prado. Como chuveiros que regam a terra”.
Salmos 72:6. Todos sentem instintivamente que existe um Ser capaz de ler os
segredos da alma, e não obstante, deles Se aproxima com terna compaixão. Os
corações a Ele se abrem e, à medida que O escutam, o Espírito Santo lhes
desdobra alguma coisa do significado daquela lição de que a humanidade de todas
as épocas carece.” O Maior Discurso de Cristo, 6
“Jesus apresentara a taça de bênçãos aos que se julgavam
ricos e de nada carecidos (Apocalipse 3:17), e eles, com escárnio, volveram
costas à dádiva misericordiosa. Aquele que se julga são, que pensa ser
razoavelmente bom e se satisfaz com o seu estado, não procura tornar-se
participante da graça e justiça de Cristo. O orgulho não sente necessidade,
fechando, pois, o coração a Cristo e às bênçãos infinitas que Ele veio dar. Não
há lugar para Jesus no coração dessa pessoa. Os que são ricos e honrados aos
próprios olhos, não oram com fé, para receberem a bênção de Deus. Presumem
estar cheios, por isso se retiram vazios. Os que sabem que não se podem salvar
a si mesmos, nem de si praticar qualquer ação de justiça, são os que apreciam o
auxílio que Cristo pode conceder. São eles os pobres de espírito, aos quais Ele
declara bem-aventurados.” O Maior Discurso de Cristo, 7
SEGUNDA-FEIRA (11 de abril) O SERMÃO VERSUS A LEI – A lição de hoje pretende mostrar a unidade entre a lei e a graça, a partir do Sermão do Monte.
No Sermão do Monte Jesus traz toda a mensagem do evangelho e resume o que é indispensável para a prática da vida cristã, e o Sermão dá ênfase à graça salvadora de Jesus. O Sermão não anula a lei de Deus, ao contrário; a amplia. A lei mencionada por Jesus no Sermão do Monte não é nenhum código de regras exteriores que possa ser seguido ao pé da letra, mas sim uma série de princípios, ideais e motivos para conduta do crente. Por exemplo: Jesus quando pede o perdão àqueles que nos ofenderam e proíbe a vingança, não está ensinando que não devemos nos opor ao mal, ele nos proíbe de vingar nossas ofensas pessoais. Aqui Ele está ampliando a lei do 6º mandamento “não matarás”.
Quando Cristo disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”, Mateus 5:27,28, Ele estava ampliando a lei e dizendo que a lei só pode ser guardada de verdade através da graça de Deus atuando na vida do crente. Jesus quis mostrar que a salvação sempre é conseguida pela fé do crente e pela graça de Deus. Veja que a graça sempre esteve presente no Velho Testamento. Falando de Abraão: “E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça.” Gênesis 15:6. Os filhos de Deus foram salvos pela graça de Deus diante Mar Vermelho, antes da lei ser dada no Sinai: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” Êxodo 20:2.
No sermão do monte Jesus pretendeu que a Lei de Deus fosse escrita no coração de cada crente, pois a Lei sempre continua em vigor. Veja estes textos: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mateus 5:17-19
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.” Mateus 5:21,22. Ver também os vs 27 e 28, romanos 7:7 e Tiago 2:10-12.
Quando uma pessoa é salva por Jesus, os frutos da sua vida logo são vistos em boas obras. O verdadeiro cristão tem prazer em guardar os mandamentos de Deus: “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” João 14:15. O cristão genuíno se valoriza e ao próximo como a si mesmo. Cumprir a lei de Cristo envolve amar o próximo. “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Rom. 13:8-10.
Há cristãos que preferem manter a tradição em que foram criados, e com isso desobedecem alguns mandamentos. Por exemplo; o católico desobedece o segundo e o quarto mandamentos abertamente; e a maioria dos evangélicos não santificam o sábado como Deus pede. E, infelizmente a maioria dos cristãos preferem se esconder atrás das supostas boas obras como: esmolas, ajuda às instituições carenciadas, devolução de dízimos e ofertas, esmolas e outras coisas, mas não obedecem a Deus naquilo que envolve princípios. Que Deus nos dê forças para sermos servos obedientes dispostos para “obedecermos mais a Deus do que a homens”, pois é isso o que Jesus ensina no Sermão do Monte.
Veja estes textos: “Os dez preceitos proferidos por Cristo no monte Sinai foram a revelação do caráter de Deus, e deram a conhecer ao mundo que Ele exerce jurisdição sobre toda a herança humana. Essa lei dos 10 preceitos do máximo amor que se pode apresentar ao homem é a voz de Deus falando do céu às almas, em promessa. “ Fazei isto, e não ficareis sobre o domínio e controle de Satanás...O Senhor deu os Seus santos mandamentos para serem um muro de proteção para os Seus filhos.” Ellen White. Meditações Matinais de 1956, 53.
“Os homens precisam saber que só podem fruir as bênçãos da obediência, em sua plenitude, à medida que receberem a graça de Cristo. É Sua graça que dá ao homem poder para obedecer às leis de Deus. É isso que o habilita a quebrar as cadeias do mau hábito. Esse é o único poder que pode colocá-lo e conservá-lo firme no caminho do direito.” Meditações Matinais; Jesus Meu Modelo, 47
TERÇA-FEIRA (12 de Abril) A JUSTIÇA DOS ESCRIBAS E FARISEUS – Este é o texto principal para hoje: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:20
Deus é perfeito e o homem é imperfeito. O judaísmo foi usado por Deus por mais de dois mil anos como a religião que devia levar os povos, de outras religiões e crenças, ao conhecimento do Deus Criador dos céus e da terra. Como vimos na lição de ontem, Abraão foi justificado por meio da fé que exerceu em Deus: “E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça.” Gênesis 15:6. O próprio sistema de sacrifícios adotado por Deus e que apontava para Cristo é uma mensagem da graça. O que aconteceu é que o povo judeu caiu em apostasia e criou suas próprias tradições, e Deus rejeitou o povo judeu e adotou você para O representar: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” I Pedro 2:9. Os escribas e fariseu se colocaram acima da graça de Deus, foi por isso que Jesus mencionou o verso de hoje que está acima.
A maioria dos Judeus vivia distante da graça de Deus. Eles praticavam a religião apenas de forma legalista. Os sacrifícios do Velho Testamento eram um meio para alcançar o fim, que era a chegada de Cristo. O Messias chegou, já está no céu e o povo judeu ainda espera a chegada do Messias. Veja este texto: “Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” Miquéias 6:6-8.
Paulo, após ter um encontro com Cristo, compreendeu que, qualquer que busque estabelecer uma justiça com base em suas ações, por mais nobres que sejam, rejeita a justiça de Deus. Veja este texto: "Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.” Rm 10:3. O povo de Israel procurava servir a Deus, porém, sem entendimento, ver Rom 10:2, e por mais que os profetas protestavam, não percebiam que estabelecer uma justiça com base em preceitos de homens é rejeitar a justiça de Deus. Os fariseus eram referência moral, ética e religiosa para o povo de Israel na época de Jesus. Aos olhos do povo os fariseus eram tidos por justos. Veja o que Jesus disse: "Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.” Mat 23:28. Em nossos dias a palavra fariseu é utilizada de modo pejorativo, sinônimo de hipocrisia, mas na época de Cristo nomeava um grupo específico de seguidores do judaísmo e de uma religião idônea a vista dos homens.
Jesus ensinou que fazer o que os judeus faziam não era suficiente para entrar no reino dos Ceús. Por exemplo: Como seguidor da lei, Nicodemos não matava, ver Mat 5:21, não roubava, não dizia falso testemunho, ver João 3:11, não adulterava, ver Mat 5:27 e se necessário fosse, daria até a carta de divórcio, ver Mat 5:31, não perjurava, ver Mat 5:33 e amava o próximo. Ver Mat 5:43. Da mesma maneira que Nicodemos, a multidão tinha como meta fazer tudo conforme os seus mestres ensinavam, mas Jesus mostrou que, mesmo que fizessem conforme os escribas e fariseus ensinavam, jamais entrariam no reino dos céus!
Qual é o segredo para nossa justiça exceder a dos escribas e fariseus? É morrer para o pecado. Para estabelecer a justiça, que excede a dos escribas e fariseus, é necessário a morte do transgressor para o pecado. Somente é justificado entre os descendentes de Adão aquele que morre com Cristo, visto que “...aquele que está morto está justificado do pecado”. Rom 6:7. Somente quando o homem morre com Cristo é que a justiça de Deus entra em ação. Somente após o velho homem ser crucificado com Cristo, Deus trás à existência o novo homem, gerado em verdadeira justiça e santidade. Após o corpo do pecado ser desfeito, ver Col 2:11 e sepultado com Cristo, ver Col 2:12 , o homem é vivificado com Cristo. Ver Col 2:13. Através de Jesus recebemos um novo coração e um novo espírito. Ver Sal 51:10; Ezeq. 18:31 e Ezeq.36:25-27. A justiça que ultrapassa a dos escribas e fariseus decorre do novo nascimento. Ver João 3:1-10
“Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. A dura, rígida ortodoxia dos fariseus, destituída de contrição, ternura ou amor, era apenas uma pedra de tropeço aos pecadores. Eles eram como o sal que se tornara insípido; pois sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção. A única fé verdadeira é aquela que “opera por amor” (Gálatas 5:6), para purificar a alma. É como o fermento que transforma o caráter.” O Maior Discurso de Cristo, 53
QUARTA-FEIRA (13 de abril) OS PRINCÍPIOS DO REINO – Este é o texto principal para o estudo de hoje: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:48. Só lembrando que o contexto, que é apresentado esse texto, é sermos perfeito em amor ao próximo, mas que certamente serve para todos os aspectos da vida.
O princípio do céu é a perfeição. Mas é possível ser perfeito aqui na terra? A verdade é que Deus nunca propõe a Seus filhos padrão baixo. Só Deus é perfeito em sabedoria e amor, isso não quer dizer que vamos ser perfeitos em sabedoria e amor como Deus o é, pois a Sua esfera é infinitamente mais alta que a nossa. Quer, porém, dizer que devemos amá-Lo perfeitamente, de todo o coração, entendimento, alma e forças. Isto é o que Deus deseja, pois Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”. Em algumas traduções encontramos: “cujo coração é perfeito para com Ele”. II Crôn. 16:9. Percebeu?
A palavra grega que aparece em Mateus 5:48 é teleios, literalmente significando, maduro, completo, que atingiu o alvo. Em I Cor. 14:20 Paulo emprega teleioi denotando física e intelectualmente homens amadurecidos. O sentido de perfeito em Mateus 5:48 é que Deus exige de nós perfeição em nossa esfera como Deus o é na Sua. Deus deseja de nós o serviço mais perfeito que nos é possível prestar a Ele.
De onde vem a perfeição? De Deus: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17. Então é de Deus que devemos buscar a perfeição. Mas mesmo a comunhão pode ser traiçoeira se não for saudável e equilibrada. Na vida espiritual, não podemos cometer os mesmos erros da geração israelita do êxodo. Veja este verso: “Aquele pois que cuida estar em pé, olhe, não caia.” I Cor.10:12. Alguns se acham “escolhidos” ou “chamados”, entendendo que são superiores aos demais seres humanos, porque alcançaram a salvação em Cristo Jesus. Isso é enganoso!. Tal sentimento não provém do Espírito Santo, mas dos nossos corações e devemos tomar cuidado pois o coração do homem é enganoso. Ver Jer. 17:9. Deus nos salvou porque quer que todos os homens se salvem e isto se deu única e exclusivamente por Sua graça. Ver Atos 15:11 e Efésios.2:8. Você não tem nada de bom inerente em você que o possa tornar santo. A santidade deve vir 100% de Deus e não é porque já foi salvo por Cristo agora pode arrotar alguma santidade. É Deus e as pessoas que percebem a pureza nos crentes. Eles não precisam anunciar santidade! Aliás, isso denota falta de cultura religiosa!
O inimigo é poderoso e está ativo: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em redor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” I Pedro 5:8. Mas Deus é mais poderoso e está disponível: “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês.” Tiago 4:7 Submeter-nos a Deus, significa vestir “toda a armadura de Deus”. A armadura que Deus oferece, para aquele que Cristo liberta da escravidão de Satanás, é a Sua Palavra, a verdade; é a fé na vitória obtida por Cristo sobre a cruz; é a submissão à Sua justiça expressa nos Seus princípios de conduta; é a liderança do Espírito Santo em todas as nossas decisões; é o poder da oração que nos mantém unidos a Ele como a nossa fortaleza contra o inimigo. A vitória de Cristo é a certeza de nossa vitória. Veja este verso: “Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus em quem confio.” Sal 91:1 e 2
Até quando o crente pode desenvolver-se espiritualmente? Em Filipenses 1:6 lemos assim: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Deus está trabalhando em nossa vida.” Tornamo-nos responsáveis pela luz do evangelho que recebemos. Deus não leva em conta o tempo de ignorância, mas depois que conhecemos, Ele cobra-nos responsabilidades. É fácil desviar-se da vida cristã. Temos que manter nossos olhos firmes no prêmio do céu para sermos recompensados na terra e no céu por Jesus Cristo. Devemos nos esforçar para evitar tanto a falsa doutrina quanto as práticas ímpias. Isso só pode ser realizado quando nos firmamos em nosso conhecimento da Palavra de Deus e quando recusamos aceitar qualquer coisa que não seja bíblica. A oração particular também é outro recurso importante para a manutenção da nossa fé.
Sempre houve e haverá três tipos de cristãos que puxam para pólos diferentes, divergindo sobre este assunto, tão simples de ser compreendido. 1) Em primeiro lugar há aqueles que não querem deixar a sua velha vida cheia de pecados, e alegam que nunca ninguém vai conseguir eliminar o pecado da vida e com isso continuam com os pecados da vida antiga. Alegam ser impossível qualquer tentativa de viver uma vida separada do mundo. Com isso crucificam novamente o próprio Cristo praticando pecados. Ver Hebreus 6: 4-6. Estes são os tais cristãos da graça barata. Não fazem esforços pessoais no sentido de abandonar os seus pecados e manter uma vida de comunhão regular com Deus. Geralmente tais cristãos não têm uma vida de comunhão pessoal com Deus e já não tem motivação para confessar os seus pecados, pois logo irão repetir o mesmo pecado.
2) O outro grupo de crentes encaixa-se entre os conhecidos como perfeccionistas, que também estão fora de foco quanto ao significado bíblico de perfeição. Esse grupo chega ao ponto de dizer que podemos desenvolver um nível de absoluto estado de santidade, como Jesus, e que nunca mais vamos ou precisamos cometer pecados. Esse grupo de crentes, que felizmente é pequeno, desenvolve teorias pessoais e procura convencer outras pessoas de que já são santas, pois realizam algo mais do que a média dos crentes. Geralmente esse grupo acha que é salvo por passar uma hora, duas horas ou mais em comunhão com Deus. Outros tornam-se vegetarianos absolutos e acham que, com essa conquista, são superiores aos outros e já tem um lugar garantido no céu. Realizar essas coisas é muito importante, pois orar é vital para a vida cristã e cuidar da saúde é dever dos cristãos, pois o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Outros julgam-se tão santos que já não vão a igreja para não serem contaminados com os pecadores. A perfeição, à qual Deus nos convida, não é alcançada com ações meritórias, mas apenas por uma atitude de amor e misericórdia em relação a todos e obediência a todos os mandamentos de Deus, e, é claro, a perfeição só é alcançada pelo sangue de Cristo. Alguns que pertencem a este grupo exageram nas obras que realizam e esquecem de outras coisas como; trabalhar e levar dinheiro para casa, não ficar devendo dinheiro para ninguém, não ser crítico, cuidar da família, passar tempo de qualidade com ela e também não tentar salvar outros com as suas próprias virtudes. Eu tenho uma grande admiração por pessoas que são vegetarianas, que passam momentos maravilhosos em comunhão com Deus e que estão dispostas a auxiliar o próximo, em suas necessidades, mas que não arrotam santidade nenhuma. O que é pior é que alguns deste grupo acham-se tão santos que já podem reprovar e julgar as pessoas.
3) Depois existem aqueles que, com humildade, procuram compreender o verdadeiro significado da perfeição bíblica. O termo “perfeito” não significa impecavelmente perfeito, porque isso, queiramos ou não, só será alcançado na glorificação, embora esse ideal seja desejável e mereça nossos esforços. É claro que a pretensão de obter perfeição moral, com base em normas e regulamentos, é muito mais fácil do que exercer misericórdia e amor, como Deus: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6
QUINTA-FEIRA (14 de abril) RECEBENDO AS PALAVRAS DO REINO – A lição de hoje dá ênfase à maneira como as pessoas recebem o Reino de Deus no coração conforme ensinado no Sermão do Monte e trata de 3 parábolas. Eis o texto: “Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.” Mateus 13:44-52
Nas duas primeiras parábolas há a ideia de despojarmos de algo velho e adotarmos algo novo. Na primeira, o homem encontrou um tesouro e escondeu, foi; vendeu tudo o que tinha para comprar o campo com o tesouro. Na segunda, o homem negociante encontrou uma pérola de grande valor, foi e vendeu tudo e comprou a pérola. Aqui está a ideia de valorizarmos o Reino de Deus acima das coisas deste mundo. A terceira parábola apresenta uma cena de juízo, sendo; os perdidos representados pelos peixes ruins e os salvos pelos peixes bons. A questão toda está entre escolher ou rejeitar o reino de Deus.
“As trevas espirituais não resultam da retirada arbitrária da graça divina por parte de Deus, mas sim da rejeição da luz por parte dos homens. O povo judeu, pelo apego ao mundo e esquecimento de Deus, ficou em ignorância quanto ao primeiro advento do Messias. Em sua descrença, rejeitou o Redentor. Deus não privou a nação judaica das bênçãos da salvação. Aqueles que rejeitaram a verdade, fizeram “da escuridade luz, e da luz escuridade”. Isaías 5:20….Aquele que abafa as convicções do dever pelo fato de este se achar em conflito com as tendências pessoais perderá finalmente a capacidade de discernir a verdade do erro. A pessoa se separa de Deus. Onde a verdade divina for desdenhada, a igreja será deixada em trevas, a fé e o amor esfriarão, e surgirá a dissensão. Os membros da igreja centralizam seus interesses nos empreendimentos mundanos, e os pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência. Grande Conflito, edição condensada, 169
Um dia, alguém levou crianças até Jesus para serem abençoadas por Ele. Os discípulos opuseram-se. Jesus Se indignou e lhes disse para que deixarem as crianças chegar até Ele. Depois disse-lhes: “Quem não receber o Reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.” Marcos 10:13-16. Uma criança confia sem refletir. Não pode viver sem confiar nos que estão à sua volta. A sua confiança não é uma virtude, é uma realidade vital. Para você aceitar o reino de Deus, o melhor que dispõe é o seu coração de criança, que está aberto espontaneamente. Ouse pedir com simplicidade e humildade e o reino de Deus crescerá em seu coração. Uma criança cresce e se desenvolve, assim também o reino de Deus nunca é na terra uma realidade acabada, mas sim uma promessa, uma dinâmica e um crescimento diário: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6
“Não podemos ganhar a salvação; devemos, porém, procurá-la com tanto interesse e perseverança, como se por ela quiséssemos abandonar tudo no mundo. Devemos buscar a pérola de grande preço, mas não nos mercados mundanos, ou por meios mundanos. O preço de nós exigido não é ouro nem prata, pois isto pertence a Deus. Abandonai a ideia de que privilégios temporais ou espirituais adquirir-vos-ão a salvação. Deus requer vossa obediência voluntária. Pede-vos renunciar a vossos pecados. “Ao que vencer”, diz Cristo, “lhe concederei que se assente comigo no Meu trono, assim como Eu venci e Me assentei com Meu Pai no Seu trono.” Apocalipse 3:21. Alguns há, que parece sempre buscarem a pérola celestial. Não renunciam, porém, completamente a seus maus hábitos. Não morrem para o próprio eu, para que Cristo viva neles. Por este motivo, não acham a pérola valiosa. Não venceram sua ambição profana e seu amor às atrações do mundo. Não tomam a cruz e não seguem a Cristo no caminho da abnegação e sacrifício. Quase cristãos mas não plenamente, parecem estar perto do reino do Céu, mas não podem ali entrar. Quase, mas não completamente salvos, significa estar não quase, porém completamente perdidos.” Parábolas de Jesus, 57
SEXTA-FEIRA (15 de abril) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 3 (2º trimestre de 2016) O SERMÃO DA MONTANHA - Compreendendo o conceito de perfeição: Somos perfeitos enquanto estamos em plena comunhão com Deus e quando temos confessado o último pecado cometido. Mas quando desviamos os olhos de Deus, voltamos a ser considerados pecadores e inaptos para o reino de Deus. Depois de salvo não necessitamos mais de viver na prática dos velhos pecados. Deus não ensina que há alguma virtude, inerente no homem, no ato de orar, cantar, ser vegetariano ou praticar o bem; tudo isso faz parte do processo, mas a virtude está apenas em Jesus, o único que pode salvar. Medite também neste verso: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” I João 2:1
Como podemos manter a santidade em Deus, sendo pecadores? Veja estes esclarecedores textos: “Contemplando o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, ela encontra a paz de Cristo; pois o perdão é aposto a seu nome, e ela aceita a Palavra de Deus: “NEle, estais aperfeiçoados.” Col. 2:10. Quão difícil é para a humanidade, por muito tempo acostumada a acalentar a dúvida, aceitar essa grandiosa verdade! Todavia, que paz ela traz à pessoa, e que vitalidade! Olhando para nós mesmos em busca de justiça, para encontrar a aceitação diante de Deus, olhamos para o lugar errado, “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Rom. 3:23. Devemos olhar para Jesus, porque “todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem”. II Cor. 3:18. Deveis encontrar vossa inteireza contemplando o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Fé e Obras, 108.
“A onipotente força do Espírito Santo é a defesa de toda alma contrita. A ninguém que, em arrependimento e fé, haja invocado Sua proteção, permitirá Cristo que caia sob o poder do inimigo. O Salvador Se acha ao lado de Suas criaturas tentadas e provadas. Com Ele não pode haver coisa como fracasso, perda, impossibilidade ou derrota; podemos fazer todas as coisas por meio dAquele que nos fortalece. Ao sobrevirem as tentações e provas, não espereis até haverdes ajustado todas as dificuldades, mas olhai a Jesus, vosso ajudador. Há cristãos que falam demais sobre o poder de Satanás. Pensam em seu adversário, oram a seu respeito, falam nele, e ele avulta mais e mais em sua imaginação. É certo que Satanás é um ser poderoso; mas, graças a Deus, temos um forte Salvador, que expulsou do Céu o maligno. Satanás regozija-se quando lhe engrandecemos a força. Por que não falar em Jesus? Por que não exaltar Seu poder e Seu amor?” Desejado de Todas as Nações, 347
Como seria viver em um mundo em que todos os princípios do Sermão da Montanha fossem praticados e todas as tradições (padrões) humanas abandonadas?
Luís Carlos Fonseca
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