COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 ( 2º trimestre de 2016) A GUERRA
VISÍVEL E INVISÍVEL
VERSO ÁUREO: “E, desde os dias de João o Batista até agora,
se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” Mateus
11:12
INTRODUÇÃO (sábado 23 de abril) – O verso áureo desta semana
dá a entender que a salvação é conseguida através de obras que venhamos
realizar. Mas o uso de Mat 11:12 para defender o esforço humano na obtenção da
salvação é impróprio, e na lição de amanhã vamos estudar este texto.
Na verdade
a salvação é gratuita, mas devemos fazer a nossa parte. E a nossa parte é lutar
contra os poderes das trevas, mantendo uma ligação íntima com Jesus, o nosso
General. Estamos em uma guerra espiritual onde vemos inimigos por toda parte.
As pessoas próximas de nós podem, mesmo sem saber, podem estar a guerrear contra nós e a desviar-nos dos caminhos do
Senhor Deus. Sem contar as forças invisíveis que guerreiam contra nós: “Porquanto,
nossa luta não é contra seres humanos, e sim contra principados e potestades,
contra os dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças
espirituais do mal nas regiões celestiais.” Efésios 6:12
Ao longo de toda a história conhecida, as pessoas têm
sentido que a humanidade está envolvida num tipo qualquer de batalha, uma
guerra, um confronto entre forças antagônicas. Por muito vulgar que seja esta
ideia, as pessoas têm opiniões radicalmente diferentes a respeito do teor do
conflito, quem está nele envolvido, o que está em jogo e como vai terminar. No
entanto, nós, como Adventistas do Sétimo Dia, temos uma perspectiva
decididamente espiritual a respeito desta batalha, uma perspectiva que resulta
da compreensão que temos da Bíblia e da forma como a Bíblia retrata aquilo a
que chamamos “O Grande Conflito Entre Cristo e Satanás”. E os filhos de Deus
vivem nessa espécie de fogo cruzado. A Bíblia ensina que o diabo e seus
demônios existem e que são entidades reais envolvidas num conflito real. É assim
que nós Adventistas do Sétimo Dia compreendemos.
A vida é feita de escolhas, pois Deus nos dotou da liberdade de
escolha. Lúcifer e seus anjos escolheram a rebelião no céu, Adão e Eva
escolheram pecar no paraíso da terra, no Éden. E a Bíblia explica-se a si
mesma. Textos devem ser comparados com textos para vermos as boas escolhas que
devemos fazer no meio do conflito que estamos envolvidos. Falando das nossas escolhas veja este texto: “O estudante da Bíblia
deve obter conhecimento do seu grandioso tema central, do propósito original de
Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito e da obra da
redenção. Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela
supremacia, e aprender a delinear a sua operação através dos relatos da história e da profecia, até à grande consumação. Deve ver como este conflito
penetra em todos os aspectos da experiência humana, como em cada ato da sua
vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e
como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do
conflito estará.” Ellen G. White, Educação, 189 e 190.
Para a humanidade caída em pecados, Cristo tomou as
providências para salvar-nos. Após a Sua morte e ressurreição, Jesus estabeleceu
a Sua igreja na terra para proclamar à humanidade perdida as boas novas da
salvação. Satanás, desde o início da igreja, decidiu enfraquece-la e destruí-la.
As passagens seguintes demonstram algumas das táticas de Satanás contra a
Igreja. Ver Atos 5:17 e 18, 7:54-60; II Tes. 2:1-4; I Tim. 4:1; II Ped. 2:1
e Apoc. 12:13-17. O livro de Hebreus
fala-nos de um verdadeiro santuário no céu, onde Cristo entrou após a Sua
ascensão, ver Heb 4:14-16 e 9:24, desempenhando uma função sacerdotal em favor
da humanidade pecadora, ver Heb. 7:27. Em Daniel 8:11-14, podemos ver a
atividade de Satanás em relação com o ministério sacerdotal de Cristo no
santuário celestial e a sua tentativa de usurpação desse ministério. Nesse
contexto, devemos estar atentos para percebermos quais doutrinas estamos
seguindo; se as verdadeiras ou se as falsas. A vida é uma luta constante entre
o bem e o mal, entre Cristo e Satanás. Ao estudarmos este conflito e as
maneiras como ele influencia a nossa vida e o nosso destino, a questão central
a considerar deve ser: De que lado escolhemos nós estar; no de Cristo ou no de
Satanás?
Nesta guerra Cristo é
o vencedor: “Quando Jesus foi posto no sepulcro, Satanás triunfou. Teve a
ousadia de esperar que o Salvador não retomaria de novo a Sua vida. Reclamava o
corpo do Senhor e pôs a sua guarda à volta do túmulo, procurando manter Jesus
preso. … Quando viu Jesus sair em triunfo, compreendeu que o seu reino chegaria
ao fim e que ele devia finalmente morrer.” O Desejado de Todas as Nações, 670.
DOMINGO (24 de abril de 2016) MATEUS 11:11e12 – Eis o texto: “Em verdade vos digo que,
entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o
Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E,
desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus,
e pela força se apoderam dele.” Mateus 11:11,12
Não é difícil
entendermos este texto. Jesus aqui está Se referindo à violência e aos
homens violentos que queriam um reino segundo a vontade humana, queriam destruir
os romanos e reinar no mundo, e até os discípulos pensavam como os outros. As
palavras de Jesus já estavam se cumprindo na vida de João Batista, em pouco
tempo se cumpririam na vida de Jesus e mais adiante na vida dos próprios
discípulos. Jesus já havia experimentado essa violência na Sua infância, pois o
pai do mesmo Herodes que aprisionou João, matou todos os meninos com menos de
dois anos na região de Belém, tentando destruir o futuro Rei. Ver Mat 2:16. A
injustiça e o sofrimento pelo qual João passava, e que o levaram a questionar
se o reino havia chegado, foram o resultado dos ataques que o reino dos céus
sofreria e sofre até hoje. Apesar de ser o reino do céu, ele ainda está sendo
estabelecido aqui na terra, onde o príncipe das trevas e suas hostes militam
contra ele. Hoje vivemos no reino da graça e depois da volta de Cristo os salvos vão viver no
reino da glória.
Uma outra explicação ao texto é que a leitura mais natural
do texto diz que desde o tempo de João o reino de Deus e Seus
discípulos sofrem violência da parte de seus inimigos, que tentam evitar ou
usurpar o governo divino. A raiz grega indica que o reino está sendo atacado e
que homens violentos estão tratando de impedir que outros entrem. A prisão de
João e a rejeição e execução de Jesus, a acontecer logo em seguida confirmam
essa interpretação. Sendo assim, os "biastai", termo grego para violentos, são os líderes
religiosos dos dias de Jesus, que reclamavam por conta própria um direito sobre
o reino ou os grupos revolucionários que pretendiam um reino terreno, como os
zelotes e outros ativistas, mas não os discípulos de Jesus. Herodes pode ser
incluído nessa lista pois prendeu e iria executar João. Percebeu?
Hoje vemos forças religiosas, mas inimigas de Deus, tentando
usurpar o reino de Deus. Veja este
texto: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do
Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão,
por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” Daniel 7:25. O contexto parece
reforçar a ideia de que o reino é atacado por inimigos e que seus súditos são
perseguidos. Os violentos, então, não seriam discípulos determinados, mas
inimigos que tentam arrebatar o reino pela força. A Igreja Romana se enquadra
perfeitamente nessa profecia e foi responsável por martirizar milhões de
cristãos fiéis durante a Idade Média, por estes não seguirem os ensinos da igreja. Essa igreja declara que seu líder tem poder de Deus de perdoar os
pecados e que é o representante de Deus na terra. O papa Leão XIII disse:
“Temos nesta terra o lugar do Deus Todo-Poderoso.” (The Great Encyclical
Letters of Leo, XIII, pág. 304 ´As Grandes Cartas Encíclicas de Leão XIII´)..
“O padre ora meramente para que os seus pecados sejam perdoados? Não, atuando
como instrumento de Deus e ministro ordenado, ele perdoa verdadeiramente os
pecados” (Reverendo William J.Cogan, Catecismo para Adultos, Chicago, IL: Adult
Catechetical Teaching Aids Foundation, 1975, p. 78). Percebeu? Sem contar outras coisas como a mudança do sábado para o
domingo, como dia de guarda, e a compreensão equivocada do estado do homem na
morte, que outras igrejas cristãs, suas filhas seguem os seus ensinos equivocados e distorcidos Ver
Apoc. 18
Um outro aspecto a considerar aqui é que estamos numa guerra
espiritual e nunca podemos esquecer disso. Se você sofre oposição, conflito ou
até perseguição por causa do reino de Deus, você está em boa companhia com
outros servos de Deus e o próprio Senhor. Peça a Jesus forças, pois ninguém
entende melhor deste assunto do que Jesus. Se você conhece pessoas que estejam
sofrendo por causa do reino, ore por elas, e encoraje-as a permanecerem fiéis
como Jesus fez com João Batista.
SEGUNDA-FEIRA (25 de abril) AS FRONTEIRAS DAS TREVAS – O que
os versos sugeridos para o estudo de hoje falam sobre a maneira que devemos
receber e viver o reino de Deus? Eis os
textos: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas
espada.” Mateus 10:34
“E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da
tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus
sete selos.” Apocalipse 5:5
“Subirá diante deles o que abrirá o caminho; eles romperão,
e entrarão pela porta, e sairão por ela; e o rei irá adiante deles, e o Senhor
à testa deles.” Miquéias 2:13.
A lição de hoje pede que analisemos as perseguições que os
filhos de Deus sofrem por receber o reino no coração e a certeza que terão da
libertação que Jesus lhes dará. Na verdade, desde Gênesis 3:15 até Apoc.
12:7-10, a Bíblia revela a existência de um grande conflito continuado entre
Jesus e Satanás, entre o reino da justiça e o reino do pecado. A Bíblia nunca
subestima a existência e a atuação de Satanás para prejudicar a humanidade. E cada
um de nós é convidado à avaliar esse conflito e tomar uma posição do lado de
Cristo.
Neste conflito, do
que Satanás acusa Deus? Ele acusa que Deus é injusto, parcial, mentiroso e
que Suas leis são impossíveis de serem obedecidas. Ele acusa Deus de ser arbitrário
e severo. E foi para desfazer essas acusações e para salvar a humanidade que
Jesus veio ao mundo para morrer por nós. A propósito do estudo da lição de
hoje, alguns crentes são tentados pelo inimigo a duvidarem do amor de Deus por
eles, e com isso, caem nas armadilhas do inimigo. Foi por isso que Cristo disse
em Lucas 11:35 “Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas.” Quando
Jesus Cristo Se manifestou em nossa vida e nos fez ouvir a Palavra da
verdade, o Evangelho da nossa salvação, algo marcante, como uma fronteira entre
dois países, aconteceu na nossa vida. O Senhor nos tirou das trevas para a Luz,
do domínio de Satanás para o reino de Jesus. Este é um grande acontecimento:
passamos da morte à vida, das trevas à luz.
Em Efésios 5:8 lemos:
“Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como
filhos da luz”. Aqui Jesus pede que façamos um auto-exame, isso significa que é
possível uma pessoa aceitar Jesus e , de repente, começar a ser vulnerável e
cair em apostasia. Todas as áreas da nossa vida devem ser submetidas a Deus,
porque, se existe alguma área fraca ou pecados alimentados, o inimigo vai
aproveitar essa brecha para instalar
fortalezas na nossa vida. Paulo escreveu
aos Coríntios assim: “Porque, embora andando na carne, não militamos
segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim
poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas”. II Coríntios
10:3-4.
O maior inimigo que temos é a nossa natureza carnal e pecaminosa herdada.
Por isso ela deve ser identificada e submetida todos os dias aos olhos do
Espírito Santo. É hora de submetermos cada área da nossa vida a Jesus para que Ele nos liberte dos nossos pecados. Veja este texto: “Fazei, pois, morrer a
vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno
e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre
os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também,
noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de
tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso
falar.” Colossenses 3:5-8.
Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios
problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal:
o pecado. Dependemos de Deus e de Sua graça. Ver Efésios 2:8-9. Paulo disse assim: "Tudo posso
naquele que me fortalece.” Filipenses 4:13.
Veja este outro texto inspirado: “Justamente aqueles que Deus Se propõe usar como Seus
instrumentos para uma obra especial, Satanás, empregando seu máximo poder
procura transviar. Ele nos ataca em nossos pontos fracos, procurando, pelos
defeitos do caráter, obter domínio sobre o homem todo; e sabe que, se tais
defeitos são acalentados, terá bom êxito. Mas ninguém precisa ser vencido. O
homem não é deixado só a vencer o poder do mal pelos seus fracos esforços. O
auxílio está às mãos, e será dado a toda alma que realmente o desejar. Anjos de
Deus, que sobem e descem pela escada que Jacó viu em visão, auxiliarão a toda
alma, que o deseje, a subir mesmo aos mais altos Céus.” Patriarcas e Profetas,
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TERÇA-FEIRA (26 de abril) A “MUNDIVIDÊNCIA/COSMOVISÃO DA GUERRA” –
Mundividência é a visão que as pessoas têm do mundo em geral. No caso em
estudo, é a visão que temos da guerra espiritual entre o bem e o mal. Qual é a
sua visão da guerra? O diabo existe mesmo ou é uma criação da mente humana? Devemos ficar surpreso por muitos não
acreditarem na existência do diabo? De forma alguma, a própria Bíblia diz
que Satanás usa métodos enganosos para alcançar seus objetivos. Ver
Tessalonicenses 2:9, 10. Uma de suas maiores artimanhas tem sido cegar muitas
pessoas, fazendo com que não acreditem em sua existência. Ver II Coríntios 4:4.
Para alguns, Satanás é apenas um princípio do mal que existe dentro de nós. No
entanto, a Bíblia mostra muitas evidências de que o diabo existe mesmo. Ver Jó
2:1-6 e Mateus 4:8-10 Assim, a Bíblia mostra que o diabo é uma pessoa real, e
não apenas uma personificação do mal.
Quais são as formas
modernas do diabo enganar as pessoas? 1) Satanás diz que ele mesmo não
existe. E, se ele não existe, Deus não existe, a Bíblia não existe e nem a
eternidade, e com isso, Jesus não morreu, nem ressuscitou e não vai voltar e nada do que os cristãos aceitam
e praticam é verdadeiro. 2) O diabo furta a palavra que Deus planta no coração
humano. Jesus contou a parábola do semeador que saiu a semear, ver Mateus
13:1-23. A semente que caiu à beira do caminho foi pisada pelos homens e comida
pelas aves do céu, ver Luc 8:5, e Jesus, interpretando a parábola, disse que
essas aves simbolizam o diabo, que vem e arrebata a palavra do coração para que
a pessoa não creia nem seja salva. Lucas 8:12. Aquela mensagem que fere o
coração, que revela ao homem sua indignidade e a hediondez do seu pecado, que
mostra a necessidade urgente de seu arrependimento e a inevitabilidade do
juízo, essa é a mensagem que o homem pisa, pois ela golpeia o seu orgulho e o
humilha até o pó. Dessa mensagem o diabo tem medo e faz de tudo para furtá-la
do coração do homem. 3) Ele semeia o joio no coração humano. Jesus falou que,
enquanto os filhos do reino estavam dormindo, veio o diabo e semeou o joio,
filhos do maligno, no meio do trigal de Deus, a igreja. Ver Mt 13:24-30, 36-43.
O diabo coloca os seus agentes dentro da igreja. Pessoas com aparência de
crentes, com o nome de crentes, usando palavras de crentes, mas na verdade são
filhos do maligno. 4) O diabo oprime pessoas com enfermidades e diz que Deus Se
esqueceu delas. 5) O diabo inventa falsas religiões e filosofias. Paulo fala
que nos últimos dias muitos obedeceriam a ensinos de demônios. Ver I Tim. 4:1.
O diabo é um grande inventor de religiões. É o pai de muitas doutrinas geradas
nas filiais do inferno e da mentira, para desviar as pessoas da verdade. É o
pai da mentira, que não suporta a verdade. Ele trabalha incansavelmente para
criar novas doutrinas, novos credos, novas religiões. Temos de gritar como
Isaías: “ à lei e ao testemunho! Se eles não falarem assim jamais verão a alva.
’’Isaías 8:20.
A guerra entre o bem e o mal teve uma repercussão universal.
Veja estes textos inspirados: “Lúcifer semeou dúvidas entre os seres celestiais.
Lúcifer no céu antes da semana da criação começou a insinuar dúvidas com
respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que,
conquanto pudessem as leis ser necessárias para os habitantes dos mundos, não
necessitavam de tais restrições os anjos, mais elevados por natureza." Patriarcas
e Profetas, 37.
“O governo de Deus incluiu não apenas os habitantes do Céu,
mas de todos os mundos que Ele tinha criado; e Lúcifer concluiu que, se ele
pudesse levar os anjos do Céu consigo em rebelião, poderia levar também todos
os mundos. Patriarcas e Profetas, 41.
Ver também G. Conflito, 497.
“Os habitantes do Céu e dos mundos, despreparados para
compreender a natureza ou consequência do pecado, não poderiam ver a justiça de
Deus na destruição de Satanás. Patriarcas e profetas, 42. Ver também G. Conflito, 499.
Deus criou o plano de
salvação para beneficio de todos os mundos. “Antes da criação do mundo
determinou-se, conforme relato de Deus, que o homem deveria ser criado e dotado
de poder para fazer a vontade divina. A queda do homem, com todas as suas
consequências, não foi desconsiderada pela Onipotência e o plano da redenção
foi um pensamento anterior, formulado antes da queda de Adão, com um propósito
eterno, foi elaborado para remir pela graça, não apenas este mundo minúsculo,
mas para o bem de todos os mundos que Deus criou.” ST, 13 de fev. de 1893.
“O Senhor me proporcionou uma visão de outros mundos. Asas
foram dadas a mim, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar magnífico e
glorioso … Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres,
majestosos e formosos … Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali
o bom e velho Enoque, que tinha sido transladado … Pedi ao meu anjo assistente
que me deixasse ficar ali … Disse então o anjo: “Deves voltar e, se fores fiel,
juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a
obra das mãos de Deus”. Primeiros Escritos, 39-40.
"Seres não caídos assistem à controvérsia neste mundo. “Cada
olho no universo não caído está voltado para aqueles que manifestam ser
seguidores de Cristo. Em nosso minúsculo mundo trava-se uma guerra intensa.”
RH, 29 de set. de 1891.
Quando Jesus voltar, e especificamente após os mil anos, Ele
irá restabelecer a ordem e harmonia no
universo. Tendo em vista que foi só o
nosso mundo que experimentou o pecado, já aceitamos a salvação oferecida por
Cristo?
QUARTA-FEIRA (27 de abril) QUANDO A BATALHA FICA FEIA – A
lição de hoje tem como base o texto de Mateus 11: 1-12. Eis o texto: “E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos
seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. E
João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus
discípulos, a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? E
Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e
vedes: Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos
ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E
bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim. E, partindo eles,
começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto?
Uma cana agitada pelo vento? Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido?
Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis. Mas, então que fostes ver? Um
profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; porque é este de quem
está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante
de ti o teu caminho. Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm
nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o
menor no reino dos céus é maior do que ele. E, desde os dias de João o Batista
até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.”
Mateus 11:1-12
Por que João Batista
foi preso? Foi porque ele denunciou, de forma pública, o pecado de Herodes, que
era estar envolvido com a sua cunhada, Herodias, esposa do seu irmão Filipe. Ver
Marcos 6:17-19 e Lucas 3:19-20. João Batista é o tipo de cristão muito sincero
que não esconde pecados declarados. É certo que Deus tinha propósitos quando
permitiu João ficar preso e ser decapitado, sem mesmo receber uma visita de
Cristo quando na cadeia.
João Batista perguntou à Jesus: “És tu aquele que estava
para vir ou havemos de esperar outro?” Por que João estava agora questionando o
próprio testemunho que ele anteriormente tinha dado? Eu creio que podemos
identificar alguns mal-entendidos por trás dessa pergunta. Devemos observar em
Mateus 11:2-4 que essa questão se originou no próprio João e que Jesus dirigiu Sua resposta diretamente a ele. João tinha visto o Espírito Santo descer sobre Jesus no Batismo e testificou a respeito dele, “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!” e, “Ele é o Filho de Deus” João 1:29-36.
A prisão foi um castigo para João! Imagine o desconforto
daquela antiga prisão e a frustração de estar limitado, sem mencionar a ameaça
constante de morte feita por Herodias e Herodes. Circunstâncias tão horríveis
têm feito muitos duvidarem. João estava querendo saber por que o Messias não o
estava libertando da prisão, tendo ele feito tanto pelo reino. João teria que
aprender o significado total de sua declaração sobre Jesus, “Convém que ele
cresça e que eu diminua.” João 3:30. A vontade de Deus para João Batista não
era o resgate físico, mas o martírio. Como um galardão espiritual, ele foi
reconhecido por Cristo como “mais que profeta” e “entre os nascidos de mulher,
ninguém apareceu maior do que João Batista”.
Podemos extrair uma lição no meio do engano muito pregado hoje, no meio cristão, que o sucesso do reino de Cristo é medido pela prosperidade física e que o
propósito do reino é o lucro mundano. Ver I Timóteo 6:5. Hoje em dia evangelistas de certas denominações bem conhecidas têm usado habilmente os meios de comunicação para propagar tal
erro, ensinando a teologia da prosperidade, desacreditando a mensagem do
evangelho. Precisamos aprender a submeter nossas vidas a Deus como servos de
Cristo independente das circunstâncias físicas em que estejamos. Paulo viu sua
salvação em manifestar Cristo seja pela vida, seja pela morte. Ver Filipenses
1:19-20.
Jesus quando respondeu a João em Mateus 11:5-6, ressaltou
que Ele estava seguindo o plano de Deus. Sua referência à ressurreição dos
mortos, a cura dos cegos, dos coxos, dos leprosos, dos surdos e a pregação do
evangelho aos pobres continha uma dupla prova dele ser o Messias. Não somente
provou seu poder divino, mas também cumpriu as profecias de Isaías 35: 4-6;
61:1-3 Muitos crentes hoje em dia se deixam levar pela impaciência e buscam
sucesso mundano desviando-se da conversão genuína. O evangelho se dirige ao homem
exterior, mas a sua preocupação principal é com a salvação eterna do homem
interior, e no caso de João Deus escolheu que ele fosse um mártir, mesmo antes
de Estevão.
Veja estes textos:
“Como os discípulos do Salvador, João Batista não compreendia a natureza do
reino de Cristo. Esperava que Jesus tomasse o trono de Davi, e, ao passar o
tempo, e o Salvador não reclamar nenhuma autoridade real, João ficou perplexo e
turbado. Declarara ao povo que, a fim de o caminho ser preparado diante do
Senhor, a profecia de Isaías devia ser cumprida, os montes e os outeiros se
deviam abaixar, endireitar os caminhos tortuosos, e os lugares ásperos ser
aplainados. Esperava que as elevações do orgulho e do poder humanos fossem
derribadas. Apresentara o Messias como Aquele cuja pá estava em Sua mão, e que
limparia inteiramente Sua eira, ajuntaria o trigo no celeiro, e queimaria a
palha com fogo que não se apagaria. Como o profeta Elias, em cujo espírito e
poder ele próprio viera a Israel, esperava que o Senhor Se revelasse como um
Deus que responde por fogo.” Desejado Todas as Nações, 144.
“João sentiu-se perturbado por ver que, pelo amor que lhe
tinham, seus discípulos estavam nutrindo incredulidade a respeito de Jesus.
Teria acaso sido infrutífero seu trabalho em favor deles? Teria sido infiel em
sua missão, para ser agora excluído do labor? Se o Libertador tinha aparecido,
e João se provara fiel a sua vocação, não havia Jesus de derribar agora o poder
do opressor e libertar Seu arauto? Mas o Batista não abandonou sua fé em
Cristo. A lembrança da voz do Céu e da pomba que descera, da imaculada pureza
de Jesus, do poder do Espírito Santo que sobre ele próprio repousara ao
encontrar-se em presença do Salvador, e do testemunho das escrituras
proféticas, tudo testificava de que Jesus de Nazaré era o Prometido.” Desejado
Todas as Nações, 145
QUINTA-FEIRA (28 de abril) UMA CAUSA PERDIDA – A lição de
hoje menciona que Satanás perdeu a guerra contra Cristo. Amém? Mas, até a volta de Cristo, estamos em um campo de batalha
aberto. O conflito envolve dois poderes espirituais; Cristo e Satanás, e os
combates são travados na mente de cada ser humano em torno de ideias que trazem
características do certo ou de errado, de bom ou de mau, de justiça ou de
pecado. Neste contexto, as armas também são espirituais com características de
verdade, justiça, obediência, da parte de Cristo; ou engano, injustiça,
desobediência, da parte de Satanás.
Cristo é mais poderoso e já venceu Satanás. Veja este texto: “É expressamente
declarado que Satanás trabalha nos filhos da desobediência, não somente tendo
acesso à mente deles, mas operando por meio de sua influência, consciente e
inconsciente, para atrair outros à mesma desobediência. Se os anjos maus têm
tal poder sobre os filhos dos homens em sua desobediência, quão maior poder têm
os anjos bons sobre aqueles que estão se esforçando para serem obedientes!
Quando pomos em Jesus Cristo a confiança, operando a obediência para a justiça,
anjos de Deus operam em nosso coração para a justiça.” Mensagens Escolhidas
vol.1, 94.
Satanás foi derrotado
na cruz. Quando Jesus morreu, Satanás teve a sua sentença de morte
decretada. Veja este texto: “E
ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e
o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos
irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E
eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não
amaram as suas vidas até à morte. Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles
habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e
tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apocalipse 12:10-12.
Algumas pessoas crêem que o tempo da graça para Satanás só
se esgotou na cruz. Ver João 19:30, pois ainda nos dias de Jó ele participou
com “os filhos de Deus” de uma reunião “perante o Senhor.” Ver Jó 1:6-8. Mas a
descrição desse episódio não sugere que a reunião haja ocorrido necessariamente
nas cortes celestiais, e muito menos que Satanás, depois de expulso do céu. Ver
Apoc. 12:7-9, ainda tivesse acesso à salvação. Satanás foi àquela reunião como representante da terra, depois de Adão. Depois que foi lançado do céu já
deixou de ter oportunidade de se salvar. Veja
este texto: “Satanás estava disposto a ocupar o seu próprio lugar, ou
qualquer posição que lhe fosse designada. Mas não; o Céu não devia ser posto em
risco. Todo o Céu poderia vir a ser maculado se ele fosse recebido de volta.”
Primeiros Escritos, 146.
Já estudamos que nenhum pecado pode ser tolerado na presença
de Deus. Satanás foi expulso porque Deus não tolera o pecado em nenhuma das
suas formas. Veja estes textos: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu.” Mateus 6:10. A crise espiritual não teve lugar
somente no céu, aconteceu com toda a humanidade, no decorrer dos séculos e
milênios, mas Cristo ganhou a guerra com a Sua morte na Cruz: “E cantavam um
novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos;
porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo,
e língua, e povo, e nação.” Apocalipse 5:9
Como sabemos que no
céu não haverá a possibilidade do pecado entrar outras vezes? Temos as
promessas de Deus de que, depois dos milênios de pecados, todo o mal será
erradicado e em vista do grande amor de Deus, demostrado na maneira como
efeuará o juízo nas suas várias fazes, os salvos serão eternamente atraídos
pelo grande amor de Deus e não ousarão cometer pecados. Saberão que o pecado
não compensa. A liberdade de escolha com que somos criados dará aos salvos a
liberdade de permanecerem próximos de Deus, e sem cometer pecados. Veja estes textos: “E ali nunca mais
haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e
os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu
nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do
sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.”
Apocalipse 22:3-5.
“Que pensais vós contra o Senhor? Ele mesmo vos consumirá de
todo; não se levantará por duas vezes a angústia.” Naum 1:9
É bom lembrarmos que quanto mais próximos estamos do fim da história do pecado e
da 2ª volta de Jesus, o inimigo intensifica os seus ataques e sugestões para o
pecado. Veja este texto: “Por isso
alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no
mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco
tempo.” Apocalipse 12:12. Aqui está o princípio da intensificação. Quanto mais
perto está o fim, o diabo intensifica mais os seus ataques. O cristão deve
estar atento para não ser levado pelo vento impetuoso das tentações. Alguns
filhos de Deus abandonam a Bíblia, a igreja e Jesus para viverem nos pecados de
sua preferência e seu estilo de vida. Entre aqueles que caem em apostasia
alguns acabam por voltar, depois de muita dor e sofrimento, outros; no entanto,
perdem-se para sempre.
Estudar a Bíblia e fazer orações particulares requer algum
esforço para planejar e executar essa ação. Não é tão simples dizer: “vou orar
e ler a bíblia agora”. Isso requer vigilância, decisão, planejamento e algum
esforço. É nesse sentido que devemos envidar os nossos esforços. Quando o
verdadeiro crente mantém esse excelente nível de relacionamento com Jesus,
nota-se uma transformação na sua vida. Seus olhares e sorrisos tornam-se
serenos e sua vida transmite grande paz. Ele não é crítico e nem expõe os erro
dos outros ou da igreja, sua vida motiva as pessoas para o seguir e produz ele frutos dignos de
arrependimento.
“Sobretudo não devemos negligenciar a oração secreta, pois
ela é a vida da alma… Orai em vosso aposento particular; e enquanto seguis
vossos afazeres diários elevai muitas vezes o coração a Deus. Era assim que
Enoque andava com Deus. Essas orações silenciosas sobem para o trono da graça
qual precioso incenso. Satanás não pode vencer aquele cujo coração deste modo
se firma em Deus.” Caminho a Cristo, 95 e 96.
SEXTA-FEIRA (29 de abril) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 5 (
2º trimestre de 2016) A GUERRA VISÍVEL E INVISÍVEL - Nesta guerra visível e invisível, ao longo da história
cristã, nenhuma outra igreja compreendeu, como a igreja Adventista
do Sétimo Dia, a importância do tema do grande conflito no estudo do problema
do pecado e da sua destruição final. A série em cinco volumes de Ellen White, “O Conflito dos Séculos”, começa com as palavras “Deus é amor” e termina
com as palavras “Deus é amor”. Entre estes dois momentos, as mais de 3000
páginas de narrativa traçam a história do grande conflito entre Cristo e
Satanás, proporcionando um comentário alargado sobre a história da redenção,
desde a origem do pecado até à restauração final da justiça, conforme é
apresentada na Bíblia. A lição desta semana viu um pouco da origem, a natureza
e a conclusão do grande conflito.
Um pensamento solene:
cada ato da vida revela de que lado do grande conflito estamos; no de Cristo ou
no de Satanás. Procure verdadeiramente compreender todas as implicações deste
pensamento. Por que razão é um engano fatal acreditar noutra coisa qualquer que
não nesta realidade? Por que razão não é possível haver nenhum terreno neutro
neste conflito, e o que é que esta verdade diz sobre todos; quer pequenos quer
grandes, ricos ou pobres, livres ou escravos, estarem envolvidos?
O conflito cósmico tem a sua origem na acusação feita por
Satanás de que Deus é arbitrário, que o Seu amor é falso e que a Sua Lei não
pode ser cumprida. Embora o conflito no Céu fosse resolvido quando Cristo
esmagou as suas raízes e Satanás foi expulso para a terra, o arqui-inimigo de
Deus continua o conflito aqui na terra, onde espera enganar toda a raça humana
e tornar-se o governante deste mundo. Decidiu ele que se não pudesse ser senhor
da terra, obtendo o poder de criação, ele sê-lo-ia enganando os habitantes da terra
e voltando-os contra Deus. Deus, no entanto, não deixou o planeta desprotegido
e, na verdade, tinha um plano para enfrentar essa contingência do inimigo:
Cristo “o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da
fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; e por
ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos, e lhe deu glória, para que a
vossa fé e esperança estivessem em Deus.” I Pedro 1:20 e 2). Mediante a cruz e
a ressurreição, Cristo alcançou a vitória final sobre o pecado e Satanás. O
conflito, porém, aguarda a sua consumação no final do milênio, quando pecado e
pecadores deixarem de existir e o próprio diabo for lançado “no lago de fogo”.
Ver Apoc 20:7-10.
O que é livre
arbítrio? É a capacidade que Deus deu aos humanos para fazer escolhas que
realmente afetam o seu destino, ou para o bem ou para o mal. O estado de pecado
no mundo está diretamente associado com as escolhas que Lúcifer, seu anjos e Adão
e Eva fizeram. Deus criou o homem à Sua própria imagem, e isso inclui a
capacidade de escolher. É bom lembrar que o livre-arbítrio não significa que a
humanidade possa fazer tudo o que lhe agrade. Nossas escolhas são limitadas ao
que esteja em sintonia com a nossa natureza. Um exemplo: Um homem pode escolher atravessar ou não uma ponte, o
que ele não pode escolher é voar sobre a ponte, pois a sua natureza o impede de
voar, até pode voar, mas vai se quebrar todo. De forma semelhante, um homem não
pode escolher tornar-se justo, sua natureza pecaminosa o impede de cancelar a
sua culpa perante Deus, ver Romanos 3:23, mas o homem pode escolher ir à Cristo
e ser purificado por Ele. Amém? Que Deus nos capacite a fazermos apenas boas escolhas.
Luís Carlos Fonseca
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