COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (2º trimestre de 2016) REPOUSANDO EM
CRISTO
VERSO ÁUREO: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28
INTRODUÇÃO (sábado 30 de abril) – Jesus Cristo é o único
líder religioso que pode oferecer pleno descanso às pessoas. Se você está atribulado,
cansado e exausto com os fardos da vida, Jesus veio para dar-lhe descanso! Você
não descansará quando seus filhos crescerem, ou quando se casar, ou quando sua
conta bancária estiver positiva. Você descansará apenas quando tiver um
encontro real com Jesus e colocar seus fardos e confiança na Cruz de Cristo. A Palavra nos diz: "Não estejais
inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” Filipenses 4:6-7
Somos convidados a descansarmos em Deus: No Salmo 37:7 encontramos: "Descansa no Senhor, e espera nele." Devemos esperar pacientemente no Senhor e descansar nele. Não permitamos que sementes estranhas como “os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas", Marcos 4:19, brote em nosso jardim e nos torne infrutíferos.
A dúvida e a falta de confiança são impedimentos para o desenvolvimento humano. A incerteza leva a pessoa a não tomar algumas decisões importantes na vida. A confiança em Deus é fundamental para a nossa vida de cristãos. Sem confiança em Deus nossa vida fica destituída de amor e motivação para viver. Quantas vezes passamos por problemas, os quais vem geralmente da nossa falta de confiança em Deus. Ficamos preocupados, porque não confiamos que Deus cuida de nós. Enfrentamos dificuldades, porque não confiamos o suficiente em Deus para pedir todos os dias em oração para Ele nos livrar dos males. Temos mágoas ou até ódio, porque não confiamos o suficiente em Deus para perdoar os que nos ofenderam. Ficamos com problemas de consciência, porque não confiamos em Deus o suficiente para colocá-lo sempre em primeiro lugar.
A esperança em Deus, ver Rom 8:24,25, não é um simples anseio por algo, mas uma certeza da alma. A esperança está vinculada a fé e não deve haver dúvidas no crente, ver Rom 15:13 e Heb 11:1. A esperança do cristão, no Senhor, é de tal forma que não há confusão. Ver Rom 5:5; Sal 22:4,5 e Isaías 49:23. A esperança é uma âncora para o crente, ver Heb 6:19-20 e são tidos por bem-aventurados aqueles cuja esperança é o Senhor. Ver Sal 146: 3,5 e Jer 17:7.
A confiança em Deus não acontece por aquilo que Deus pode nos oferecer, mas por aquilo que Ele é. A oração nos leva a entender melhor os propósitos de Deus, por isso depositamos toda a nossa confiança nele, mesmo que não alcançamos a bênção que necessitamos. Muitas vezes queremos usar uma confiança em Deus, de maneira que só ficaremos satisfeitos se Ele fizer o que desejamos. Habacuque desviou o seu foco das coisas materiais mostrando que a sua confiança em Deus estava acima de tudo “...todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” Hab 3:18
“Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Mateus 11:28. Muitos dos que ouvem este convite, enquanto suspiram por alívio, avançam ainda pelo caminho acidentado apertando seus fardos de encontro ao coração. Jesus nos ama e anseia carregar os fardos que colocamos em Seus ombros. Ele quer afastar de nós os temores e incertezas que nos roubam o descanso e a paz; precisamos, porém, chegar-nos a Ele e contar-Lhe os secretos pesares do nosso coração.” Ellen White. Nossa Alta Vocação, 92
DOMINGO (1º de maio) O JUGO SUAVE DE CRISTO – O jugo era um
instrumento de madeira que juntava dois animais que eram obrigados a trabalhar
juntos. A mesma palavra descreve o jugo que um homem pode colocar sobre seus
ombros para distribuir por igual o peso de um fardo. No caso da lição de hoje,
Jesus oferece-Se para cuidar de nós. Nos dias de Cristo, as pessoas que
procuravam Jesus, com fé e sinceridade, eram beneficiadas com o Seu perdão e
cura física. Hoje não é diferente conosco; embora, passando pelo grande
conflito que trava-se dentro de cada um, pelas escolhas que temos que fazer a
cada dia, temos a promessa e a certeza de que não precisamos enfrentar os
problemas sozinhos, pois Jesus está conosco para nos aliviar e conceder-nos o
repouso que necessitamos.
Deus nunca deixa o ser humano desamparado. No processo da salvação e santificação do homem Deus sempre toma a iniciativa. Adão e Eva pecaram e separam-se de Deus. Deus revelou-lhes o plano da salvação por meio de Sua graça, e para ensinar-lhes o processo da graça; Deus usou um método simples, mas dramático; que foi matar o primeiro cordeiro diante dos seus olhos. Deus não deixaria o planeta terra à mercê da sorte ou abandonado: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3. O que me impressiona, no plano da salvação, é que é Deus que vai atrás do pecador. Isso está inerente no carácter da Divindade. A reconciliação do homem com Deus não acontece por que o homem vai a Deus e suplica perdão e uma segunda oportunidade, mas porque “quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com Ele mediante a morte de seu Filho.”
Veja o texto sugerido para hoje: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30
Antes de Cristo proferir estas palavas, Ele havia condenado pessoas e cidade inteiras por terem rejeitado o Seu ministério. Ele contrasta os Seus milagres e bênçãos às pessoas com a sua rejeição. Depois, Ele insistiu ainda mais dizendo que o Seu jugo, que é leve e suave, não implica ausência de dificuldades ou tribulações, mas, sim, na restauração do poder de decisão do homem segundo a Palavra de Deus. A leveza está no convite que Jesus faz ao homem para deixá-lo entrar em seu coração. O jugo de Cristo liberta o homem do que o escraviza, destrói e perturba, e o restaura para a vida eterna.
Os rabis da época de Jesus também usaram a palavra jugo para referir-se ao total de “obrigações que uma pessoa deve tomar sobre si” Hendriksen, Matthew, 504. Falaram sobre o jugo do Torá para representar as obrigações da lei de Moisés. Foi este “jugo” que Pedro disse que ninguém podia suportar. Todos aqueles que viveram sob a Lei de Moisés e não a guardavam perfeitamente achavam que era um “jugo” opressivo que, longe da graça de Jesus Cristo, resultava num fardo insuportável. Em contraste com as leis dos rabinos, Jesus descreveu Seu jugo como suave. Ele convidou as multidões: “Vinde a mim…”
Veja estes textos: “A verdadeira felicidade se pode encontrar, não na condescendência consigo mesmo e no agradar-se a si mesmo, mas no aprender de Cristo, tomando-Lhe o jugo, e levando-Lhe o fardo. Os que confiam na própria sabedoria, e seguem seus próprios caminhos, andam se queixando a cada passo, porque o fardo que o egoísmo ata sobre eles é tão pesado, e seu jugo machuca tanto! Eles mudariam tudo isso se tão-somente fossem ter com Jesus e, por Sua graça, removessem o jugo que os liga a Satanás, ... tomassem a carga que Cristo lhes dá, e deixassem Seu jugo ligá-los a Ele em serviço voluntário e feliz. Jesus ama os jovens, e anela vê-los possuir aquela paz que Ele unicamente pode comunicar. ... Se nos tornamos discípulos de Cristo, estaremos aprendendo dEle — aprendendo dia a dia a maneira de vencer algum desagradável traço de caráter, copiando cada dia Seu exemplo, e chegando um pouco mais para perto do Modelo. Se havemos de herdar um dia aquelas mansões que Ele foi preparar para nós, precisamos estar formando aqui caracteres tais como devem possuir os habitantes dali.” The Youth’s Instructor, 21 de Novembro de 1883. Para Conhecê-lo, 117
“A vida cristã é mais importante do que muitos crêem. Não consiste somente em delicadeza, paciência, doçura e bondade. São essenciais estas graças; mas há também necessidade de coragem, força, energia e perseverança. O caminho que Cristo nos traça é um caminho estreito e exige abnegação. Para entrar nesse caminho, e passar pelas dificuldades e desânimos, requerem-se homens fortes. Precisam-se de homens de fibra, homens que não estejam à espera de ver seu caminho aplanado e removidos todos os obstáculos; homem que alentem com zelo novo os desfalecidos esforços dos trabalhadores desanimados, e cujo coração esteja inflamado de amor cristão e cujas mãos sejam fortes para a obra do Senhor.” Filhos e filhas de Deus, 203.
SEGUNDA-FEIRA (2 de maio) INQUIETAÇÃO SOBRE UM DIA DE
REPOUSO – Os rabinos atribuíam importância de vida ou morte à regras frívolas,
arbitrárias, que regulamentavam todos os aspectos da vida do judeu, muitas
vezes com fria desconsideração para com os sentimentos humanos. Certa regra sabática judia decretava:
“Se um prédio cair sobre um homem e houver dúvida de ele estar ali ou não, ou
de estar vivo ou morto, ou ser gentio ou israelita, poderão remover os
escombros de cima dele. Se o encontrarem vivo, poderão removê-los ainda mais de
cima dele; mas, se ele estiver morto, eles o deixam.” Tratado Yoma 8:7, The
Mishnah (Míxena), traduzido por Herbert Danby. Os judeus criaram 1523 leis
sobre a observância do sábado. A lição de hoje traz o exemplo de uma galinha;
se colocar o ovo no sábado pode-se comer
ou não o ovo? A opinião dos fariseus era que se a galinha era poedeira, não
se podia comer. Podemos olhar no espelho
no sábado? Na opinião dos judeus não pode, pois, se enxergar um cabelo
branco ia ser tentado a arranca-lo. Pode-se
cuspir no sábado? Não pode cuspir na terra, pois o cuspe faria lodo, só
podia cuspir sobre a rocha. Etc.. Absurdo
não é?
Como encarava Jesus essas excessivas minúcias legalistas? Quando foi criticado por curar alguém no sábado, Ele disse: “Meu Pai tem estado trabalhando até agora e eu estou trabalhando.” João 5:17. No Texto para hoje Ele disse: “ É por consequência lícito fazer o bem nos sábados.” Mateus 12:12. Veja que fazer o bem é diferente de trabalhar.
Qual é o trabalho de Deus? “Deveria Deus impedir o sol de cumprir a missão no sábado, obstar a que os seus fecundos raios aquecessem a terra e nutrissem a vegetação? Deveriam os sistemas planetários ficar imóveis nesse santo dia? Deveria Deus ordenar aos ribeiros que se abstivessem de regar os campos e as florestas, e mandar às ondas do mar que detivessem o seu incessante fluir e refluir? Deveriam o trigo e o milho deixar de crescer, e o cacho em crescimento adiar o seu belo colorido? Não hão da as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado? Se assim fosse os homens deixariam de ter os frutos da terra e as bênçãos que tornam desejável a vida...o Homem também tem uma obra a fazer neste dia. Deve atender-se às necessidades da vida, cuidar dos doentes e suprir as faltas os necessitados...Deus não deseja que as Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro qualquer dia.” D.T.N, 162.
Deus criou o sábado não para Ele descansar, pois Deus não Se cansa, mas para os homens descansarem neste dia. Na criação do sábado podemos perceber o quanto Deus ama os homens ao ponto de proporcionar-lhes um dia de descanso. Em seis dias literais de vinte e quatro horas, Deus criou os céus e a terra. Mas, no sétimo dia, descansou. Ele também abençoou o sétimo dia, o sábado, e o santificou. O sábado não foi criado somente para os judeus. Jesus, em Marcos 2:27 disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem”. Ele é um presente maravilhoso concedido à toda a humanidade na criação do mundo. Lembremos que o sábado foi estabelecido na criação e, no decorrer de todos os tempos, houve na terra um povo que obedeceu este dia. Jesus, Maria e os apóstolos guardaram este dia, e no céu os salvos também irão guardar o sábado.
Deus abençoou o sábado. Isto significa que Deus conferiu ao sétimo dia uma marca especial de bondade. Ele Criou um tipo de bênção para o sétimo dia, não concedida a nenhum outro dia da semana. Repare que nenhum outro dia da semana foi abençoado, somente o sétimo dia. E é curioso que com as mudanças de calendários que houve, o ciclo semanal manteve-se intacto. Isto é; o sábado é sábado desde o primeiro sábado. O sábado é muito mais do que um mandamento ou uma obrigação de cumprir algo estabelecido por Deus. No sábado vemos o amor de Deus em tentar nos proteger num mundo cheio de stress e depressão. O que nós vemos acima de tudo é um Deus tão amoroso e que proporciona para nós 24 horas libertação do stresse.
O sábado deve ser um dia de grande alegria. Porque o sábado deve ser um dia de alegria? Pelo menos por dois motivos: 1) Porque é um dia de comemorar a criação. É um dia de festa! Todos gostam de festa. Quando chega o sábado, o recebemos com hinos na hora do pôr-do-sol, ficamos reunidos em família, estudamos a Palavra, vamos à igreja e adoramos Deus de forma despreocupada. 2) Porque é um dia de fazer o bem ao próximo. Jesus disse: “No sábado é lícito fazer o bem” Mat. 12:12. Quem faz o bem sente-se melhor do que a pessoa que recebeu o benefício: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos 20:35.
“Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras. Na mente infantil, o próprio pensamento do sábado deve estar ligado à beleza das coisas naturais. Feliz é a família que pode ir ao lugar de culto, aos sábados, como iam Jesus e Seus discípulos à sinagoga, através de campos, ao longo das praias do lago, ou por entre bosques. Felizes são o pai e a mãe que podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustrações tiradas das páginas abertas do livro da natureza; que podem com eles reunir-se sob as verdes árvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os louvores do Pai celestial. Por meio de tais associações, os pais poderão ligar os filhos a seu coração, e assim a Deus, mediante laços que jamais se hão-de romper”. Educação, 251.
“Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar”(Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse também: “E ser-Me-eis homens santos”. Êxodo 22:31. Só assim poderia o sábado distinguir Israel como os adoradores de Deus”. D.T. N, 234.
TERÇA-FEIRA (3 de maio) A RESPOSTA DE JESUS – Em Mateus
12:3-8 encontramos a resposta que Jesus dá aos Seus opositores: Eis o texto: “Ele, porém, lhes disse:
Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era
lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes
lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam
sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se
vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não
condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Mateus
12:3-8.
Este texto mostra o diabo tentando atrapalhar o ministério de Cristo através dos tais chamados líderes religiosos daquele tempo. Coitados dos judeus, incluindo as classes de elite como; fariseus, escribas e saduceus! Eles aguardavam a chegada do Messias, no entanto, Jesus estava debaixo dos seus narizes e eles não O reconheceram! É curioso que pessoas humildes como José, Maria e Simeão reconheceram a chegado do Messias! Segundo a Bíblia, Simeão era um homem que vivia em Israel e morava em Jerusalém. A Bíblia registra que ele era um homem temente a Deus. Ser temente a Deus, significa acreditar que Deus existe, seguir Seus ensinamentos bíblicos e obedecer os Seus mandamentos.
Em Mateus 12 os judeus rejeitaram o ministério de Cristo abertamente. Em um dia de sábado Cristo e Seus discípulos passaram em uma seara e começaram a comer algumas espigas e alguns fariseus abordaram Jesus dizendo: “Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.” Mateus 12:2. Colher espigas para saciar a fome era permitido, mas os fariseus quiseram fazer uma armadilha contra Cristo. Jesus respondeu dizendo que até aos sacerdotes era lícito saciar a fome com as coisas do templo no dia de sábado. Depois desse episódio Jesus foi para uma sinagoga e lá curou um homem com a mão seca. E Cristo foi censurado. Jesus respondeu que é lícito curar no dia de Sábado, pois na lei dos judeus podiam e deviam cuidar até dos animais no dia de sábado. Novamente quiseram prejudicar Jesus. Hoje, há pessoas cristãs de várias confissões religiosas que usam este texto para dizerem que o sábado foi abolido. Mas uma leitura simples mostra, claramente, que no sábado é permitido fazer o bem apenas e não trabalhar profissionalmente.
Porque o sábado é um dia santo nos é requerido preparativos especiais para o sábado e para não nos atrasarmos na sexta-feira. Veja este texto: "durante toda a semana nos cumpre ter em mente o sábado e fazer a preparação indispensável, a fim de observado conforme o mandamento….Embora a preparação para o sábado deve prosseguir durante toda a semana, a sexta-feira é o dia por excelência da preparação….Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tende o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho. É possível deixar tudo preparado, se se tomar isto como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar roupas, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras, ocupações mundanas. Antes do pôr-do-sol, ponde de parte todo trabalho secular, e fazei desaparecer os jornais profanos. Explicai aos filhos esse vosso procedimento e induzi-os a ajudarem na preparação, a fim de observar o sábado segundo o mandamento." Testemunhos Seletos, vol. 3, 20, 21 e 22.
Como você responde às pessoas que dizem que o sábado foi abolido? A maioria das igrejas cristãs faz confusão em relação ao 4º mandamento da Lei de Deus, que requer a santificação do dia de sábado. O sábado foi estabelecido por causa do ser humano. Isto quer dizer que não foi criado somente para os judeus. Quer também dizer que não tem prazo de validade, isto é; não deve ser observado somente até a morte ou ressurreição de Jesus, mas sim eternamente, inclusive nos novos céus e nova terra: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei-de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há-de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66:22-23
O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado a maioria dos cristãos observa, com sinceridade, o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. Do outro lado, um grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor. Bem, então em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda. Mas, Deus e Jesus que dia santificaram? Quando Deus deu os Dez Mandamentos ao Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria mudar suas ordens: “Nada acrescentem às palavras que eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
Os discípulos e apóstolos continuaram guardando o sábado, mesmo depois da ressurreição Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos: “Pois quem obedece a toda Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de todos. Pois aquele que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás”. Tiago 2:10, 11
QUARTA-FEIRA (4 de
maio) CURAR AO SÁBADO - Deus deixou-nos o sábado para aprendermos a confiar
nele. O sábado é uma proteção espiritual contra a apostasia. Quando
santificamos este dia estamos dando provas de que confiamos nas promessas de
Deus e em Suas ricas bênçãos. O sábado serve para lembrar-nos de que a salvação
é pela fé e graça, e que dependemos totalmente de Deus. O sábado ensina que
devemos confiar no descanso de Deus. Deus mostra claramente que ainda resta um
repouso para o filho de Deus, o repouso espiritual vinculado com a guarda do
sábado. A Palavra é clara em afirmar que ainda resta um repouso sabático para
nós. Existe uma relação muito forte entre a salvação pela fé e a necessidade
que temos de continuar obedecendo o mandamento do sábado: Veja estes textos:
“Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim
jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras
estivessem acabadas desde a fundação do mundo. Porque em certo lugar disse
assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia”.
Hebreus 4:3-4
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” Hebreus 4:9-11.
O sábado é também o dia da libertação. Jesus perguntou aos doutores da lei: “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?” Marcos 3:4. A questão aqui é; o que se pode e o que não se pode fazer em dia de sábado. O sábado é um dia de libertação e alegria e cada milagre que Jesus fez no dia de sábado serve para mostrar o verdadeiro significado desse dia. Realmente, Jesus curou muitas pessoas no sábado. O pastor trabalha no sábado, mas é um trabalho secular? Ou seja, um trabalho do dia a dia, ou é um trabalho de evangelização, louvor e a adoração a Deus ? Claro, é um trabalho para Deus. Se seu trabalho é para ajudar alguém. Todo o trabalho secular deve ser abandonado neste dia, pois é um dia de lembrar do Criador do céu, da terra, no mar e tudo o que neles há. Pois o Senhor Deus, após concluir sua obra, neste dia descansou.
Encontramos sete curas realizadas por Cristo no sábado, estando cinco relatadas em Lucas e duas em João. Ver os milagres em Lucas 4:33, 38-39; 6:6-10; 13:10-17, 14:2-4; João 5:5-10 e 9:1-14. Alguns pontos estão claros ao examinarmos tais relatos. Vejamos: 1) Sempre que Jesus curava no dia de sábado, mas por fazer isso Ele era acusado de ser um transgressor do quarto mandamento. Ver o mandamento em Êxodo 20:8-11. 2) A defesa de Jesus era realizada de maneira enfática. Ele se defendia das acusações; como se Ele estivesse querendo provar aos fariseus que Ele não estava transgredindo o Sábado, e o que Ele estava fazendo era lícito fazer aos Sábados; o bem. E de fato Ele os convencia de que não estava transgredindo, tanto é que os Seus acusadores ficavam em silêncio. 3) Jesus não Se considerava um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário, Ele colocava a guarda do sábado em um nível superior ao dos judeus. Ele Se declarava Senhor do Sábado. Marcos 2:27 e 28. Ver também Mateus 12:12.
Lembremos que o sábado é apenas um mandamento que está abaixo de Cristo e do homem, mas não é porque o homem e Cristo são superiores ao sábado, ele pode ser transgredido. O mandamento “honrar pai e mãe" está abaixo do pai e da mãe, mas nem por isso pode ser desobedecido. Percebeu?
Por que os judeus questionavam as curas no dia do sábado sendo que eram defensores dos cuidados dos animais neste dia? Porque para eles curar era uma espécie de trabalho, mas para Deus curar é fazer o bem. Os judeus legalistas eram mesquinhos, desumanos e desprovidos de qualquer misericórdia. É até irônico! Eles eram capazes de tirar uma ovelha que caísse num precipício, para evitar prejuízo material, mas não queriam que Jesus estendesse a mão para curar doentes e pecadores no dia de sábado. Incrível, não é?
O sábado é um belo símbolo da redenção; por isso quando Deus criar os Novos Céus e Nova Terra, depois do milênio, fará questão de também manter o dia de sábado, do 4º mandamento. Veja estes textos: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.” Isaías 65:17
“Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu argumento, declarando-Se “Senhor do sábado” — Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação são acusados. D.T.N, 195
QUINTA-FEIRA (5 de maio) GUARDAR O SÁBADO – Guardar o sábado
é uma questão de obediência a Deus e não é legalismo. Lucas era um gentio que
se converteu ao Cristianismo, e é curioso que ele mencionou 26 vezes sobre o
sábado, sendo 17 vezes em Atos e 9 em Lucas. Mateus, Marcos e João juntos, mencionaram
o sábado 28 vezes. Lucas deu uma grande importância ao mandamento do sábado,
pois o sábado não foi dado aos judeus mas sim à humanidade. De acordo com o
verso áureo, Jesus é o Senhor do sábado porque Ele criou este dia, ver Gênesis
2:2, e deu-o como mandamento escrito no Sinai. Ver Êxodo 20, e o ratificou com
Sua vida aqui neste mundo.
O sábado não foi dado apenas ao povo Judeu, foi dado à toda a humanidade como um incentivo à gratidão e a união entre a criatura e o Criador. Os judeus existiram somente após Abraão, que viveu em torno do ano 2000 antes de Cristo, e o sábado foi dado na criação: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Gênesis 2:2-3. Quando os judeus surgiram, eles receberam os 10 mandamentos, e não só o sábado, de forma verbal. Foi só na época de Moisés, 500 anos depois de Abraão, que Deus resolveu escrever os mandamentos em tábuas de pedras, pois o povo estava se esquecendo deles e caindo em apostasia.
O sábado não foi dado apenas ao povo Judeu, foi dado à toda a humanidade como um incentivo à gratidão e a união entre a criatura e o Criador. Os judeus existiram somente após Abraão, que viveu em torno do ano 2000 antes de Cristo, e o sábado foi dado na criação: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Gênesis 2:2-3. Quando os judeus surgiram, eles receberam os 10 mandamentos, e não só o sábado, de forma verbal. Foi só na época de Moisés, 500 anos depois de Abraão, que Deus resolveu escrever os mandamentos em tábuas de pedras, pois o povo estava se esquecendo deles e caindo em apostasia.
Jesus santificava o sábado não apenas porque era um judeu, mas porque foi Ele mesmo que criou o sábado, conforme Gênesis 2:2 e 3. O termo usado por Lucas 4:16 mostra que Jesus tinha o hábito constante de ir à igreja no dia de sábado. Ele guardava os mandamentos da lei de Deus e o sábado não podia ser transgredido por Ele. Ele é coerente, e todos os que se dizem verdadeiros cristãos devem seguir os Seus passos. Veja este texto: “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” I Pedro 2:21
A grande confusão sobre a validade do sábado, por parte de católicos e evangélicos, se deve ao pouco conhecimento da diferença existente entre as leis cerimoniais, as quais eram uma “sombra” das coisas vindouras, e a lei moral que é o fundamento do governo de Deus. As leis cerimoniais apontavam para o sacrifício do “Cordeiro de Deus”, ver João 1:29 e foram abolidas quando Cristo morreu na cruz. A lei moral, entretanto, não foi abolida, e jamais será, pois ela representa o caráter de Deus.
Mas será que é importante adorar Deus na igreja no sábado e santificar este dia ou pode ser em qualquer outro dia da semana? Bem, se o dia não fosse importante, porque Deus seria tão específico em determinar o sábado, ver Êxodo 31:17; a hora de começar e terminar, ver Levíticos 23:32 e colocar como um dos Dez Mandamentos? Ver Êxodo 20:8 a 11. Os verdadeiros cristãos seguem os passos de Cristo e dos apóstolos, que também guardaram o sábado, e não o domingo ou outro dia da semana. É tão simples quanto isso! Não adianta muito dizer que é cristão e não guardar os mandamentos de Deus. O verdadeiro cristão é convidado à seguir os passos de Cristo, inclusive na guarda do sábado. Gosto de citar o exemplo das santas mulheres e dos santos apóstolos que também tinham o costume de santificar o sábado. Era uma questão de obediência. Todos sabemos que somos salvos pela fé e graça, mas uma fé sem obediência é uma fé morta. Portanto, guardar o sábado como qualquer outro mandamento da lei de Deus hoje, envolve comprometimento com Cristo e comunhão íntima com Ele, como resultado da salvação.
A lição de hoje dá ênfase no bem que devemos fazer no dia de sábado. As curas de Cristo, também realizadas no sábado, tinham o objetivo de aliviar o sofrimento humano, tanto é que Jesus disse após a cura da mão do homem: “Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.” Mateus 12:12. Preste muita atenção; fazer o bem não é trabalhar para ganhar o pão diário! Todos devemos imitar Jesus. Devemos não só ir à igreja no dia de sábado, mas devemos também estar envolvidos em atividades de misericórdia no dia de sábado! Portanto, aceite os convites para participar em ações de amor neste dia!
“De acordo com o quarto mandamento, o sábado foi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não deviam ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus….Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer.” Beneficência Social, 76 e 77
“O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado.” O Desejado de Todas as Nações, 207.
SEXTA-FEIRA (6 de maio) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 6 (2º
trimestre de 2016) REPOUSANDO EM CRISTO – A lição desta semana menciona o
descanso que Cristo pode nos oferecer. Este descanso é espiritual, mas que
acaba por auxiliar-nos grandemente nos aspectos físico e material. Jesus perdoa
os nossos pecados e nos concede um dia de repouso; o sábado, para lembrarmos,
com maior intensidade, dele e de Sua salvação. Gosto muito de I João 1:7: "Se,
porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." Isso
significa que Deus nos purifica quando confessamos os nossos pecados e os
abandonamos. Ele faz isso através do sangue de Jesus, o sangue que nos salvou.
O sábado foi instituído como símbolo do perdão e amor de Deus. Deus usou o exemplo do seu descanso no sétimo dia da Criação para estabelecer o princípio do descanso sabático para o seu povo. Este mandamento ensina que devemos confiar no descanso de Deus. Deus mostra claramente que ainda resta um repouso para o filho de Deus, o repouso espiritual vinculado com a guarda do sábado.
A Palavra é clara em afirmar que ainda resta um repouso sabático para nós. Existe uma relação muito forte entre a salvação pela fé e a necessidade que temos de continuar obedecendo o mandamento do sábado: Veja estes textos: “Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia”. Hebreus 4:3-4
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” Hebreus 4:9-11.
Só Jesus satisfaz os requisitos da lei e oferece o sacrifício que expia o pecado. Ele é a provisão de Deus para nós, permitindo-nos cessar o trabalho de nossas próprias obras no dia de sábado e mantermos uma eterna ligação com Deus.
“Há uma condição para o descanso e a paz aqui a nós oferecidos por Cristo. E esta é a de nos pormos juntamente com Ele no jugo. Todos quantos aceitam a condição hão-de verificar que o jugo de Cristo os ajudará a levar todo fardo que for necessário. Sem Cristo a nosso lado para suportar o maior peso, teremos de admitir que o fardo é pesado demais. Mas com a ajuda dEle os fardos da vida podem ser todos tornados leves. E justo na proporção em que o homem procede em voluntária obediência às exigências divinas, virá descanso de espírito.” Meditações Matinais, Para Conhecê-lo, 116
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário