COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (2º trimestre de 2016) SENHOR DOS JUDEUS
E DOS GENTIOS
VERSO ÁUREO: “Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te
tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz
dos gentios.” Isaías 42:6
INTRODUÇÃO (sábado 7 de maio) – A lição desta semana
preocupa-se em mostrar o ministério de Cristo para tentar salvar o povo de
Israel espiritual de suas tradições e apostasia que caiu, e também mostra a
grande preocupação de Cristo pelos gentios.
Quem eram os gentios? A palavra gentil, significa; generoso,
amável, cortês, e da qual deriva a
palavra gentileza. Mas, gentio, no contexto
religioso, gentios são todas as pessoas que não eram do povo judeu. A Bíblia
identifica os judeus como hebreus, povo de Deus, israelitas, povo de Israel. E
todas estas designações indicam o mesmo povo, os judeus. Temos alguns
personagens muito famosos que eram deste povo; Abraão, Moisés, Davi, Salomão,
Jesus Cristo, Paulo, Pedro, etc… o ponto mais lindo que acho é que Jesus veio para
salvar todas as pessoas independentemente da sua religião ou preferências
nacionais e pessoais. “Deus amou ao mundo…”, isto é; Deus amou todas as pessoas.
Deus nunca faz separação entre os bons e os maus, pois Ele ama a todos. Como
Jesus mesmo disse; “…o Pai faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir a chuva
sobre justos e injustos.” Mateus 5:45. Ele quer que o perverso e o iníquo se
convertam e se voltem para ele, porque ele é rico em perdoar, Isaías 55:7 diz:
“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos.
Converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e torne para o nosso Deus, pois
grandioso é em perdoar”. Deus ama o mundo inteiro, de modo geral, sem distinção
de pessoas, e Jesus Cristo agiu do mesmo modo.
Jesus deu início à queda do muro que causava a separação
entre judeus e gentios, mas foi com Pedro que os preconceitos começaram a ruir,
especialmente com a visão clara e inconfundível que Pedro teve daquele grande
lençol com animais, relatada em Atos 10, mas Paulo foi considerado o apóstolo
aos gentios. Ele disse: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta
graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo”, Efésios
3: 8, ele está querendo dizer que lhe foi dada a graça de levar a Palavra de
Deus aos gentios, ou seja, aos que não são judeus. Em Lucas 15 menciona sobre a
parábola da ovelha perdida que é uma referência clara do povo de Israel. O
Senhor começa por responder aos seus críticos perguntando-lhes: “Que homem
dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as
noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?” Lucas 15:4.
As ovelhas nesta parábola representam o povo de Israel.
Qualquer judeu instruído sabe perfeitamente isso. Muitos dos Salmos apresentavam
Israel como ovelhas do pasto de Deus. Ver Salmos 78:52, 79:13, 95:7 e 100:3,
entre outros, e os profetas há muito descreviam o Messias como o futuro Pastor
de Israel. Ver Isaías 40:11 e Jeremias 31:10. Isto explica a razão pela qual
todas as cem ovelhas na parábola, independentemente do seu estado, são vistas
como Suas ovelhas. O fato de que as ovelhas perdidas são ovelhas perdidas de
Israel, e não gentilicas, é provado pelas palavras do próprio Senhor. Quando lhe
foi pedido auxílio pela mulher sirofenícia, Jesus disse: “Eu não fui enviado
senão às ovelhas perdidas da casa de Israel… Não é bom pegar o pão dos filhos e
deitá-lo aos cachorrinhos.” Mateus 15:24,26.
Embora Deus tenha tido uma preferência pelo povo de Israel
no passado, depois do desprezo que tiveram para com as coisas de Deus, o povo foi substituído por todos os crentes que aceitam Jesus e são
batizados. Havia um grande preconceito
entre os judeus e os gentios. No Templo de Jerusalém havia um limite para os
gentios. Uma placa dizia: “Nenhum
estrangeiro pode passar além da cerca e da parede que envolvem o lugar santo.
Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável por sua
morte, que se seguirá.”
Os judeus achavam-se os únicos dignos da salvação oferecida
por Deus e, por isso, consideravam todas as demais raças e pessoas como
imundas. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou
nação isolada, embora Israel já tenha tido este privilégio, até a morte de
Estêvão, e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as
pessoas, Deus decidiu providenciar um encontro entre um judeu e um gentio,
Cornélio e Pedro.
A Palavra de Deus mostra a singela verdade de que é
repudiada; a discriminação racial, pelo fato de que Jesus morreria até por uma
única pessoa. Portanto, não deve haver racismo entre os homens. Deus mostra em
Sua Palavra que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça de elite,
separada e isenta de pecados. Da mesma maneira, foi por todos,
indiscriminadamente, que Jesus morreu para salvar todo o que nele
crê. Todos, de igual maneira, têm a oportunidade de conhecer e viver o
evangelho que restaura e salva, e todos podem tornar-se cidadãos da família
celestial. Nesta família não pode haver homens separados por qualquer status. A
intolerância do judeu contra o gentio foi um deplorável procedimento, e hoje,
qualquer intolerância reflete uma atitude fora dos ensinamentos de Jesus
Cristo.
“Durante Seu ministério terrestre Cristo deu início à obra
de derribar o muro de separação entre judeus e gentios e apregoou a salvação a
toda a humanidade.” Atos dos Apóstolos, 19.
“Muitos dos gentios tinham sido ouvintes interessados da
pregação de Pedro e dos outros apóstolos, e muitos dos judeus gregos se tinham
tornado crentes em Cristo, mas a conversão de Cornélio foi a primeira de
importância entre os gentios.” Atos dos Apóstolos, 75
DOMINGO ( 8 de maio) ALIMENTAR OS FAMINTOS – O texto de hoje
está relatado em Mateus 14:1-21 e trata da 1ª multiplicação dos pães, que foi dirigida aos judeus. Mas,
antes desse milagre, Mateus aborda a morte de João Batista que teve uma
repercussão muito forte na vida dos apóstolos.
Eis o milagre: “E,
Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com
ela, curou os seus enfermos. E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos
aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada;
despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus,
porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. Então eles lhe
disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele disse:
Trazei-mos aqui. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva,
tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou,
e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. E
comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze
alcofas cheias. E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das
mulheres e crianças.” Mateus 14:14-21
Os ouvintes de Cristo eram pessoas oriundas de todas as
partes de Israel. O evangelista Mateus nos informa que o lugar era deserto e a
hora avançada. Mat 14:15. Aquela gente toda estava em um lugar sem recursos,
era deserto, e já era noite. Momento difícil para socorrer toda aquela gente
cansada e faminta, pois no deserto não existem mercados, feiras ou padarias. Em
meio aquela momentânea crise, alguém se apresentou para resolver o assunto: Um
menino com cinco pães e dois peixes. Ver João 6:9
A multiplicação dos pães e peixes, para além de nos levar a
entender a missão que temos utilizando os dons e talentos que dispomos
colocando-os nas mãos de Deus, nos leva a perceber os três personagens do
texto: Jesus, multiplicando os pães e peixes, os discípulos sendo usados para
levar estes pães e peixes para satisfazer a fome da multidão e aquelas, aproximadamente 5 mil pessoas, além das mulheres e crianças, sendo alimentadas
e satisfeitas por este milagre de Cristo. O texto não fala sobre a reação da
multidão, mas creio que partilhavam uns com os outros dizendo: Que homem é este
que alimentou esta multidão com apenas cinco pães e dois peixes? É um milagre
de Deus e Ele teve a autoridade de Deus para isto! Certamente muitos que
estavam ali, impactados com o que presenciaram, passaram a seguir Jesus e
reconhecê-lo como o Messias enviado de Deus. Você já parou para perceber os milagres que Deus tem realizado na sua
vida? E isto tem levado você para um relacionamento mais íntimo e produtivo com
Jesus?
Fica claro para o estudioso da Bíblia que a multidão seguiu e
Jesus porque esperava receber alguma coisa. Talvez pensasse: vamos seguir este
profeta, porque Ele nos alimentará e acabará com todas as nossas dificuldades!
Mas Jesus simplesmente fugia, para evitar tais interpretações de sua pessoa.
Jesus não queria que a fé das pessoas estivesse baseada somente nos milagres que Ele fazia.
Ele sonhava que aquele povo entendesse a beleza de Deus, que não estava somente
nos fatos milagrosos.
Há uma tristeza no coração de Jesus, quando queriam fazê-lo rei, pois a população aspirava a uma vida mais tranquila, quase
sobrenatural, sob o reinado de tal homem poderoso. E hoje? Será que nós seguimos Jesus porque queremos ser agraciados
com curas e milagres? Será que a nossa fé é suficientemente firme ao ponto de
continuarmos crendo no projeto de Cristo, de nos salvar, mesmo se tudo
concorrer contra nós?
Esse milagre motiva-nos à distribuirmos a palavra de Deus, através dos vários métodos que podemos utulizar os nossos talentos e dons espirituais, que é o pão da vida às multidões. Veja
este texto: “No milagre de alimentação da multidão com uns poucos pães e
peixes, o alimento foi multiplicado ao passar de Cristo aos que o recebiam.
Assim será na distribuição de nossas publicações. A verdade de Deus, ao ser
transmitida, multiplicar-se-á grandemente. E como os discípulos, pela direção
de Cristo, juntaram o que sobejou para que nada se perdesse, devemos nós
entesourar cada fragmento de literatura que contenha a verdade para este tempo.
Testemunhos selectos, 2, 532
SEGUNDA-FEIRA (9 de maio) SENHOR DE TODA A CRIAÇÃO – A lição
de hoje menciona sobre o milagre que Jesus realizou no mar permitindo que Pedro
caminhasse sobre as águas.
Eis o texto: “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à
parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do
mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; Mas, à quarta vigília
da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos,
vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram
com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não
temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter
contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou
sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e,
começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus,
estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os que
estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” Mateus
14:23-33
O milagre acontece quando deixamos a nossa zona de conforto
e agimos pela fé. Podemos dizer que nossa vida é uma alternância constante
entre a zona do conforto e a zona do milagre. A zona do milagre é sempre turbulenta,
mas permite que nós, ao passarmos pela aflição, aprendamos lições maravilhosas e
aperfeiçoemos nossa comunhão com o Senhor. Muitas vezes ficamos literalmente
presos na zona de conforto, e não ousamos dar um passo além que nos permita
alcançar a zona do milagre. Eu gosto muito do texto de Mateus 14:22 onde Jesus ordena aos Seus discípulos para entrarem no barco e atravessarem o
Mar da Galiléia, sem Ele. Geralmente os problemas acontecem quando estamos sem
Jesus e os milagres ocorrem somente com a participação de Cristo.
Pedro ousou: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por
sobre as águas”. Jesus não conversou, Ele apenas disse: “Vem!” - “E Pedro,
descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus”. Mateus 14:
28-29. O barco era um lugar seguro e confortável. Mas, diferente dos seus
companheiros, Pedro decidiu ousar e sair da zona de conforto para testemunhar
mais um milagre do Senhor em sua vida. Quando ousamos ir além da posição onde
nos encontramos, Deus nos permite vislumbrar coisas maravilhosas que não
teríamos acesso se não tivéssemos saído do barco.
Jesus é o Criador e pôde desafiar a lei da gravidade.
Qualquer peso submerge na água, e Pedro não afundou porque Cristo é o Criador!
A esperança tirou Pedro do barco, a confiança o sustentou e o medo o afundou. O
medo e a dúvida é o curto-circuito que corta a ligação do poder de andar nas
águas. Pedro começou a afundar quando começou a reparar na força do vento.
Quando os ventos soprarem forte em sua vida, olhe para Jesus e não para os
ventos, que são os problemas. Todos podem afundar em meio às tempestades da
vida, todos correm esse risco. Se não quisermos que isso aconteça, precisamos
entregar nossa vida a Jesus e confiar no Seu cuidado, precisamos olhar mais
para o que Jesus diz e menos para os problemas. Jesus nos desafia para maiores
alvos que estamos acostumados alcanças e promete estar conosco.
Veja este comentário inspirado: “Olhando para Jesus, Pedro caminha
firmemente; como satisfeito consigo mesmo, porém, volta-se para os companheiros
no barco, desviando os olhos do Salvador. O vento ruge. As ondas encapelam-se,
alterosas, e interpõem-se exatamente entre ele e o Mestre; e ele teme. Por um
momento, Cristo fica-lhe oculto, e sua fé desfalece. Começa a afundar. Mas ao
passo que as ondas prenunciam morte, Pedro ergue os olhos para Jesus e brada:
“Senhor, salva-me!” Jesus segura imediatamente a estendida mão, dizendo: “Homem
de pequena fé, por que duvidaste?” Andando lado a lado, a mão de Pedro na do
Mestre, entraram juntos no barco. Mas Pedro estava agora rendido e silencioso.
Nenhuma razão tinha de se vangloriar sobre os companheiros, pois por causa da
incredulidade e da exaltação quase perdera a vida. Ao desviar de Cristo o
olhar, foi-se-lhe o pé, e ei-lo a submergir-se. Quantas vezes, ao sobrevir-nos
aflição, fazemos como Pedro! Olhamos para as ondas, em lugar de manter os olhos
fixos no Salvador. Os pés vacilam, e as orgulhosas águas passam por sobre nossa
alma. Jesus não disse a Pedro que fosse ter com Ele para que perecesse; não nos
chama a segui-Lo, para depois nos abandonar. “Não temas”, diz-nos; “porque Eu
te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Quando passares pelas águas, estarei
contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo
fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque Eu sou o Senhor teu
Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador”. Isaías 43:1-3. O Desejado de Todas as
Nações, 363 e 364
TERÇA-FEIRA (10 de maio) O CORAÇÃO DO HIPÓCRITA – Hipócrita,
no meio religioso, é alguém que finge e exibe uma religião, sem servir a Deus
de verdade. Deus espera de você:
"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa
consciência, e de uma fé não fingida." I Timóteo 1:5
O texto principal para o estudo de hoje está em Mateus 15:
1-20 onde aborda a tradição dos judeus que tinha suplantado a Palavra de Deus.
O texto começa com os escribas e fariseus enaltecendo a tradição legal em que
todos os judeus deviam lavar as mãos em forma de um cerimonial, e não por
questões de higiene, No caso, os discípulos foram criticados por não seguirem a tradição de lavar as mãos, onde
Jesus respondeu: “Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus
pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe;
e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis: Qualquer
que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de
mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, e assim invalidastes,
pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” Mateus 15:3-6
Jesus foi mesmo duro com aqueles homens dizendo-lhes: “Hipócritas,
bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim
com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de
mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mateus
15:7-9.
Depois de Jesus discursar sobre uma religião destituída de amor e
misericórdia, que os escribas e fariseus levavam, Ele disse: “Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca
desce para o ventre, e é lançado fora? Mas, o que sai da boca, procede do coração,
e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos,
mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São
estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não
contamina o homem.” Mateus 15:17-20
O fato de você ter fé em Deus e na salvação oferecida por
Jesus e estar a caminho da santificação não o torna isento da hipocrisia.
Homens aparentemente espirituais, e até com dons espirituais, por vezes têm
dado grandes demonstrações de hipocrisia em seus atos e palavras. Talvez você
conheça alguns assim. Talvez tenha sido prejudicado ou presenciado injustiças
por parte de cristãos que se enquadram neste perfil.
Deus nos fala dando-nos
uma luz sobre a origem da hipocrisia: “Enganoso é o coração, mais do que todas
as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jeremias 17:9. Mais adiante vemos uma
dura exortação com relação à motivação de certos profetas: “Até quando sucederá
isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do
engano do seu coração?” Jeremias 23:26.
Como evitar a
hipocrisia? O salmista aprendeu isso
e pôde dizer ao Senhor: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não
pecar contra ti. Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.”
Salmo 119:11, 36. A Palavra deve estar sempre no nosso coração. Além disso,
devemos sempre nos avaliar sinceramente diante de Deus, pois a bússola do nosso
coração pode estar avariada. Precisamos constantemente pedir a Deus que avalie
e corrija nosso coração. No Salmo 139 lemos: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.” Salmo 139:23. Quando os
escribas e fariseus desprezaram a Palavra de Deus, mesmo sem perceber, enalteceram as tradições.
Sobre o lavar as mãos
dos judeus: O Talmude (Sotah 4b) coloca alguém que come sem lavar as mãos
no mesmo nível daquele que tem relações sexuais com uma prostituta, e diz que
quem menosprezar a lavagem das mãos será “desarraigado do mundo”. Os escribas e
os fariseus do primeiro século davam grande importância à lavagem das mãos, e
criaram caso com Jesus porque os Seus discípulos desconsideravam as tradições
dos homens. Não se tratava de uma lavagem comum das mãos, por razões de
higiene, mas sim de um ritual cerimonial. “Os fariseus e todos os judeus não
comem sem lavar as mãos até os cotovelos.” Ver Mar 7:2-5
Corbã - “E
dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa
tradição. Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser,
ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser
ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta
ao Senhor.” Marcos 7:9-11. Neste caso a situação era muito séria, pois eles
criaram uma lei dentro do 5º mandamento que; para se libertarem dos cuidados
dos pais idosos e inválidos eles davam uma boa oferta para os sacerdotes e
estes cuidavam deles até a morte. Era uma maneira dos filhos se livrarem dos
cuidados e responsabilidades dos pais de forma autorizada, religiosa e
civilmente. Quanta hipocrisia!
Leia este texto inspirado
com atenção: “Entre as observâncias mais tenazmente acentuadas, achava-se a
da purificação cerimonial. A negligência das formalidades observadas antes de
comer, era considerada odioso pecado, que devia ser punido tanto neste mundo
como no futuro; e julgava-se também uma virtude destruir o transgressor. As
regras concernentes à purificação eram inúmeras. Os anos da existência mal
dariam para uma pessoa as aprender todas. A vida dos que procuravam observar as
exigências dos rabinos era uma longa luta contra a contaminação cerimonial, uma
interminável série de abluções e purificações. Enquanto o povo se ocupava de
insignificantes distinções e observâncias não exigidas por Deus, sua atenção se
afastava dos grandes princípios de Sua lei. Cristo e os discípulos não
observavam essas abluções cerimoniais, e os espias tomaram essa negligência
como pretexto para acusá-los. Não atacaram, entretanto, a Cristo diretamente,
mas a Ele se dirigiram criticando os discípulos. Em presença da multidão,
disseram: “Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? pois
não lavam as mãos quando comem pão. Sempre que a mensagem de verdade se
apresenta às almas com especial poder, Satanás suscita seus instrumentos para
disputarem sobre qualquer ponto de somenos importância. Procura assim desviar a
atenção do verdadeiro assunto. Quando quer que se comece uma boa obra, há
pessoas prontas a suscitar discussões sobre formas e detalhes de técnica, para
desviar as mentes das realidades vivas. Quando parece que Deus está prestes a
operar de maneira especial em benefício de Seu povo, não se empenhe este em
disputas que só trarão ruína de almas. Os pontos que mais nos interessam, são:
Creio eu com salvadora fé no Filho de Deus? Está minha vida em harmonia com a
lei divina? “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê
no Filho não verá a vida.” “E nisto sabemos que O conhecemos: se guardamos os
Seus mandamentos”. João 3:36; 1 João 2:3. O Desejado de Todas as Nações, 275 e
276
Você já agiu como de
um hipócrita alguma vez? A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças,
virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra
deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis; ambos significando a
representação de um ator, atuação, fingimento, no sentido artístico. Essa
palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam e
fingem comportamentos. Um exemplo clássico de um ato hipócrita é denunciar
alguém por realizar alguma ação, enquanto quem denuncia pratica a mesma coisa.
QUARTA-FEIRA (11 de maio) MIGALHAS CAÍDAS DA MESA – A lição
de hoje mostra o trabalho de Cristo além-fronteiras de Israel. Mostra o Seu ministério
que não era só em favor dos judeus, mas de todas as pessoas do mundo.
Esse é o texto para hoje: “ Partindo Jesus dali, retirou-se para os
lados de Tiro e Sidom. E eis que uma mulher cananeia, que viera daquelas
regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está
horrivelmente endemoninhada!. Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus
discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de
nós. Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de
Israel. Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Então, ele,
respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos
cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem
das migalhas que caem da mesa das crianças. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher,
grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua
filha ficou sã.” Mateus 15:21-28.
Por que Siro-fenícia?
Porque a nação de Canaã teve inicio com o filho de Noé; Cam, o que foi
amaldiçoado por ter zombado da nudez do pai. Os cananeus são chamados também de
Sirio-fenícios porque esse povo dominou a costa da Fenícia, especificamente a cidade
litorânea chamada Sidom, que leva o nome do primogênito de Canaã.
Seriam os cananeus
indignos e impuros, a ponto de não merecerem pão, mas migalhas? Os restos da
Palavra de Deus? O milagre realizado na filha da mulher cananeia, é registrado
em Marcos, como sendo o primeiro destinado a um gentio. A lição de Cristo aqui
é clara: Não atendendo prontamente aquela mulher, Jesus estava ensinando não
somente os discípulos, mas a própria cananeia. Os judeus julgavam-se superiores
e os discípulos aprenderiam a não fazer acepção entre "ovelhas e cachorros"
entre judeus e gentios, pois "Deus não faz acepção de pessoas" Atos
10:34.
Jesus sempre responde.
A atitude de Jesus para com a mulher cananeia também já havia sido tomada, Ele
jamais a rejeitaria, Ele nunca abandona um clamor vindo de um coração sedento.
Aquela mãe estava desesperada, porém precisava aprender. Fazer o milagre e
despedi-la logo, seria consentir que ela continuasse na mesma prática de idolatria. A
mulher precisou se humilhar para ser exaltada . Precisou reconhecer suas
falhas, experimentar o silêncio de Deus para perceber que o encontro com Jesus
tinha o objetivo de transformar não apenas a vida de sua filha, mas dela
própria e de seu lar.
Enquanto os judeus eram cheios de si a mulher foi humilde e
soube esperar a resposta de Deus. A mulher cananeia não questionou a agenda de
Jesus e Sua aparente negativa. Mas, continuou a olhar para Aquele único que
poderia lhe dar resposta. Ainda que, não no momento. Era isso que a movia. Ela
não duvidou do caráter e do amor de Jesus, do qual sempre deve ter ouvido
falar. Ela aguardou a migalha, soube esperar e recebeu a plena libertação e cura
da filha.
Veja este comentário inspirado: “O Salvador demonstrou divina compaixão para com a mulher
siro-fenícia. Comoveu-Se-Lhe o coração ao ver sua aflição. Anelava dar-lhe
imediata segurança de que sua oração fora atendida; porém desejava dar aos
discípulos uma lição, e por um tempo pareceu desprezar o clamor daquele coração
torturado. Depois de ser manifesta a Sua fé, falou-lhe palavras de louvor e
enviou-a com a preciosa bênção pela qual orava. Os discípulos jamais esqueceram
essa lição; e foi registrada para mostrar o resultado da oração perseverante. Cristo
mesmo colocou no coração daquela mãe a persistência que não se deixa repelir.
Cristo foi quem deu àquela suplicante viúva, ânimo e resolução perante o juiz.
Cristo foi quem, séculos atrás, no misterioso conflito junto ao Jaboque,
inspirou a Jacó a mesma perseverante fé; e não deixou de recompensar a
confiança que Ele mesmo implantara. Ele, que mora no santuário celeste, julga
justamente. Tem mais prazer em Seus filhos” Parábolas de Jesus, 89
QUINTA-FEIRA (12 de maio) SENHOR DOS GENTIOS – A lição de
hoje menciona as duas histórias da multiplicação dos pães. Uma com 5 mil
pessoas e outra com 4 mil. Estão
relatadas em Mateus 15:29-39 e Mateus 14:13-21, respectivamente.
Na primeira multiplicação o público-alvo eram os judeus na
Galiléia. Ver também Marcos 6:31,32 e o local eram os arredores de Betsaida, a
nordeste do lago de Genesaré. Ver Lucas 9:10. Era primavera e o povo estava
assentado sobre a relva verde, Marcos 6:39. Na segunda multiplicação Jesus
tinha um público de gentios em Decápolis. Ver Marcos 7: 31 e o local era um
monte a beira do Mar da Galiléia, na região sudeste. Ver Marcos 7:31 e Mateus
15:29. O alimento multiplicado foi sete pães e alguns peixinhos. Ver Mateus 15:34.
E a quantidade de pessoas: quatro mil homens, além de mulheres e crianças. Ver
Mateus 15:38. A época era verão ou outono, assentaram-se no chão, não havia
relva verde. Ver Marcos 8:6. Jesus estava trabalhando junto aos gentios. A
parada seguinte foi em Magadala, Mateus 15:39, ou Dalmanuta. Ver Marcos 8:10.
Jesus curou várias pessoas pagãs em território pagão como; os endemoniados de Gadara, a filha da mulher sirofenícia e o servo do centurião
romano, mostrando o Seu amor e salvação à todas as pessoas e não somente aos
judeus.
Veja esta citação inspirada sobre a fé do centurião: “Os judeus haviam sido instruídos desde a
infância, quanto à obra do Messias. Pertenciam-lhes as inspiradas declarações
dos patriarcas e profetas, bem como o simbólico ensino do serviço sacrifical.
Haviam, porém, desprezado a luz; e agora nada via em Jesus de desejável. Mas o
centurião, nascido no paganismo, educado na idolatria de Roma imperial,
instruído como soldado, aparentemente separado da vida espiritual pela educação
e o ambiente, e ainda mais excluído pelo fanatismo dos judeus, e pelo desprezo de
seus patrícios pelo povo de Israel — esse homem distinguiu a verdade a que eram
cegos os filhos de Abraão. Não esperou para ver se os próprios judeus
receberiam Aquele que Se dizia o seu Messias. Ao brilhar sobre ele “a luz
verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo” (João 1:9), havia,
embora afastado, discernido a glória do Filho de Deus." Desejado de Todas as Nações, 218
Tanto Jesus como os apóstolos deviam ter começado por pregar
só aos Judeus, primeiro para mostrar que, pelo Seu advento, se cumpriram as
promessas anteriormente feitas aos judeus e não aos gentios. Segundo, para
provar que o Seu advento procedia de Deus; pois, as coisas de Deus são ordenadas,
como diz o Apóstolo. Ora, a ordem devida exigia que a doutrina de Cristo fosse
proposta primeiro aos judeus, mais próximos de Deus pela fé e pelo culto
monoteísta, para ser depois, por meio deles, transmitida aos gentios. Depois
porque Cristo, pela vitória da cruz, mereceu o poder e o domínio sobre as
gentes. Por isso diz a Escritura: “Aquele que vencer eu lhe darei poder sobre
as nações, assim como também eu a recebi de meu Pai."
Depois de Cristo, Pedro foi o primeiro apóstolo a pregar o evangelho aos gentios. Durante alguns anos, ele continuou a manter a liderança
na Igreja depois da sua fundação, mesmo após Paulo se ter tornado no
missionário por excelência para os gentios. Pedro, lado a lado com Paulo,
ajudou a igreja primitiva e a sua liderança, maioritariamente composta por
Judeus, a compreenderem a universalidade da grande comissão.
Veja este exemplo:
“Foi enquanto Pedro ainda se encontrava em Jope, que ele foi chamado por Deus
para levar o evangelho a Cornélio, em Cesaréia…. Posto que Cornélio cresse nas
profecias e estivesse a esperar pela vinda do Messias, não tinha conhecimento
do evangelho como foi revelado na vida e morte de Cristo. Não era membro da
igreja judaica e teria sido considerado pelos rabinos como um gentio e imundo.
Mas o mesmo santo Vigia que dissera de Abraão: "Eu o tenho conhecido"
(Gên. 18:19), conhecia também Cornélio, e lhe enviou uma mensagem direta do
Céu.” Atos dos Apóstolos, 133
SEXTA-FEIRA (13 de maio) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 7 (2º
trimestre de 2016) SENHOR DOS JUDEUS E DOS GENTIOS – O Apóstolo Pedro menciona
aos que alcançaram a fé, a necessidade de firmar a nossa vocação e eleição aos
que estão ao nosso redor, tanto crentes como incrédulos. Ver II Pedro 1:10.
Firmar a nossa fé aos outros faz com que alcancemos a confiança em Cristo ao ponto
de sermos confortados e fortalecidos a fim de não sermos hipócritas. É certo
que nem todo aquele que diz "Senhor Senhor! entrará no reino dos céus”, Mat. 7:21 e que nem todos os que são cristãos têm entendimento e são
verdadeiros. Ver Rom 10:1-3. Por isso, existe a necessidade de determinar a
diferença se sou hipócrita ou verdadeiro filho de Deus.
Há muitos religiosos hipócritas, homens que tentam
impressionar os outros com uma fina camada externa de santidade, mas se o
interior for visto, ali há pensamentos e motivos impróprios. A religião
hipócrita não alcança favor diante de Deus. Por outro lado, alguns crêem que
evitar a hipocrisia justifica o pecado. Eles serão abertamente irreligiosos e
pecaminosos, dizendo que não são hipócritas quanto a isso, e que não vão
afirmar ser o que não são. De algum modo enganam a si mesmos ao pensarem que há
algum mérito especial no pecado aberto. Certamente, não se deve louvar alguém
quando não se tem desejo de agradar a Deus. É errado ser pecador por dentro
enquanto se reveste de uma aparência externa de retidão. Mas também não é nada
melhor ter um exterior pecaminoso. O homem tem que limpar o interior e o
exterior, tanto um como outro. Com a graça de Cristo, é claro!
A hipocrisia dos fariseus era o produto do egoísmo. A
glorificação deles próprios, eis o objetivo de sua vida. Era isso que os levava
a perverter e aplicar mal as Escrituras, e os cegava ao desígnio da missão de
Cristo. Esse mal sutil, os próprios discípulos de Cristo se achavam em risco de
alimentar. Os que se haviam contado como seguidores de Jesus, mas não tinham
deixado tudo a fim de se tornar Seus discípulos, eram em grande parte
influenciados pelos raciocínios dos fariseus. Achavam-se muitas vezes
vacilantes entre a fé e a incredulidade, e não discerniam os tesouros de
sabedoria ocultos em Cristo.
Os próprios discípulos, conquanto exteriormente a
tudo houvessem renunciado por amor de Jesus, não tinham, no coração, deixado de
buscar grandes coisas para si mesmos. Era esse espírito que motivava a disputa
de quem seria o maior. Era isso que se interpunha entre eles e Cristo,
fazendo-os tão apáticos para com Sua missão de sacrifício, tão tardios em
compreender o mistério da redenção. Como o fermento, se deixado a completar sua
obra, produzirá corrupção e ruína, assim o espírito de egoísmo, sendo nutrido,
opera a ruína da alma. Devemos ter cuidado!
“Deus não escolhe como Seus representantes entre os homens
anjos que jamais caíram, mas seres humanos, homens de paixões idênticas às
daqueles a quem buscam salvar. Cristo Se revestiu da forma humana para que
pudesse alcançar a humanidade. Um Salvador divino humano era necessário para
trazer a salvação ao mundo. E a homens e mulheres foi entregue a sagrada tarefa
de tornar conhecidas "as riquezas incompreensíveis de Cristo". Efés.
3:8. Em Sua sabedoria o Senhor põe os que estão à procura da verdade em contato
com seus semelhantes que a conhecem. É plano do Céu que os que receberam a luz
a comuniquem aos que se acham em trevas. A humanidade, tirando sua eficiência
da grande Fonte da sabedoria, torna-se o instrumento, a agência operadora por
meio da qual o evangelho exerce seu poder transformador sobre o espírito e o
coração.” Atos dos Apóstolos, 134
“Entre os seguidores de nosso Senhor em nossos dias, como
outrora, quão disseminado se acha esse pecado sutil e enganador! Quantas vezes
nosso serviço a Cristo, nossa comunhão uns com os outros, não são manchadas
pelo oculto desejo de exaltar o próprio eu! Quão pronto o pensamento de se
congratular consigo mesmo, e o anelo da aprovação humana! É o amor do próprio
eu, o desejo de um caminho mais fácil do que o que nos é designado por Deus,
que leva à substituição dos divinos preceitos por teorias e tradições humanas.
Aos Seus próprios discípulos, dirige-se a advertência de Cristo: "Adverti
e acautelai-vos do fermento dos fariseus." Mat. 16:6. Desejado de Todas as
Nações, 409
Luís Carlos Fonseca
Muito legal, Deus o abençoe, Luiz.
ResponderEliminarObrigado. Abraço!
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